Questões de Concurso Público HUB 2020 para Residência Multiprofissional - Enfermagem
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Dano é um evento ou circunstância que resultou, ou poderia ter resultado, em prejuízo desnecessário ao paciente.
Evento adverso é um incidente que resulta em dano ao paciente.
Segurança do paciente consiste na redução total do risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde.
Uma das características da cultura de segurança de organizações é a resolução dos problemas relacionados à segurança, seguida da punição dos responsáveis por esses problemas.
Informar um paciente dos riscos de danos que ele poderia sofrer em determinado cuidado de saúde contribui para que as medidas de segurança sejam cumpridas, apesar da ansiedade que esse tipo de informação possa gerar.
A segurança na prescrição, no uso e na administração de hemocomponentes é uma das seis metas internacionais de segurança do paciente, devendo estar prevista no plano de segurança do paciente em serviços de saúde (PSP).
A quarta meta de segurança internacional da OMS prevê que seja assegurada cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos.
Como medida primária preventiva, a higienização das mãos é uma das diretrizes atuais para reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde.
Competem ao núcleo de segurança do paciente (NSP) o monitoramento dos incidentes e dos eventos adversos na instituição de saúde e a notificação dos eventos adversos para a ANVISA; em geral, a notificação deve ser feita mensalmente, exceto no caso de eventos adversos que evoluírem para óbito, que devem ser notificados em até 48 horas a partir do ocorrido.
A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo, sendo um dos principais problemas de saúde pública e figurando entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países.
Os tipos de câncer com maior incidência no Brasil, excluindo-se os de pele não melanoma, são os seguintes, nessa ordem: cânceres de mama, colo do útero e cólon e reto, no caso de mulheres; e cânceres de próstata, cólon e reto e pulmão, no caso de homens.
O câncer infantojuvenil consiste em um conjunto de doenças que apresentam características próprias, tais como origem epitelial e crescimento lento e muitas vezes passível de prevenção primária, visto que esse tipo de câncer é causado por fatores de risco relacionados ao estilo de vida.
Os tipos de câncer predominantes na população pediátrica (de faixa etária entre 0 e 19 anos de idade) são leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfoma.
A linha de cuidado de pacientes oncológicos deve contemplar os níveis de atenção (atenção básica e atenção especializada de média e alta complexidades) e de atendimento (promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos).
Os determinantes básicos para a escolha do plano terapêutico são: diagnóstico histológico; localização da neoplasia; estádio da doença e seus padrões de disseminação regionais e a distância; toxicidades potenciais de uso; duração das toxicidades presumidas; e condições clínicas do paciente.
A trombocitopenia é a causa mais comum de sangramentos em pacientes com câncer após determinados tipos de quimioterapia e radioterapia; são indicadores iniciais desse quadro petéquias e equimoses.
A supressão medular constitui sério efeito colateral da terapêutica, pois aumenta o risco do paciente para infecções graves e sistêmicas, e o tempo transcorrido entre a aplicação do quimioterápico e a ocorrência do menor valor de contagem hematológica é denominado nadir.
A neutropenia febril é uma emergência oncológica que requer intervenção imediata para evitar morte ou dano severo permanente, caracterizando-se pela contagem absoluta de neutrófilos ≤ 1.500 células/mm3 associada a febre.
Entre as toxicidades gastrointestinais incluem-se náuseas, vômitos, mucosite, diarreia, constipação e anorexia, sendo a mucosite a inflamação da mucosa localizada na cavidade oral, em resposta à ação da terapia antineoplásica.
Os quimioterápicos irritantes causam irritação, hiperemia, dor, edema local e evoluem para necrose tecidual, ao passo que os quimioterápicos vesicantes causam irritação severa, dor, hiperemia, edema e formação de vesículas, sem necrose tecidual.