Questões de Concurso Público COREN-CE 2021 para Enfermeiro Fiscal, Edital nº 1

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Q1896283 Português

Texto CG1A1-I


  Era o jogo da decisão final do Campeonato Mineiro: Atlético contra América. Torcíamos apaixonadamente pelo América, não só por ser o time de nossa predileção, mas porque meu irmão Gérson ia jogar de goleiro, em substituição ao famoso Princesa, que estava contundido.

  Gérson me reservou a primeira surpresa: tinha me arranjado um uniforme completo do time do América, para que eu entrasse no campo como mascote.

   Só o fato de sair do vestiário em meio aos jogadores de verdade já me enchia de emoção. Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência. Depois os jogadores se espalharam, fazendo exercícios de aquecimento. Fiquei por ali, ciscando entre um e outro, a viver a minha grande emoção.

   Mas o meu maior momento de glória ainda estava para chegar.

   Aos cinco minutos do término da partida, Jico Leite se choca violentamente com Nariz e rola no chão, contundido.

   Pânico nas hostes americanas: todos os reservas já haviam entrado em campo, não sobrara ninguém para substituições. Que fazer? Segundo as regras daquele tempo, time nenhum podia jogar desfalcado.

   Gérson vem correndo até o banco dos reservas, fala qualquer coisa ao ouvido do treinador, me apontando, e este se volta para mim, com ar grave:

   — Você vai ter de entrar, Fernando.

    Não vacilei. Pois, se o América precisava de mim, contassem comigo.

   E aconteceu. Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir. Chico Preto aliviou, pondo para fora num chutão.

   Chafir fez a cobrança da lateral, dando de presente para Negrão, que, sem perda de tempo, acionou Bezerra. Quando eu, estrategicamente colocado no setor direito, já pensava que não daria tempo sequer de intervir numa só jogada, eis que Bezerra faz com que a bola venha rolando até mim.

   Depois de dominá-la, driblei Nariz e tabelei com meu companheiro. Este passou ao Jorivê, enquanto eu me deslocava para recebê-la de volta. Então disparei num pique, sob o delírio da assistência, e lá fui eu com minhas perninhas curtas, driblei um, outro, deixei para trás a defesa adversária. Kafunga abria os braços gigantescos, achei que queria me pegar, e não a bola. Fiz que chutava, como se fosse encobri-lo, ele pulou. Então passei com bola e tudo por entre as pernas dele e marquei o gol da vitória.

   Foi aquela ovação, a torcida delirava. Logo em seguida soou o apito final, e meus companheiros de equipe correram para me abraçar e carregar em triunfo.


Fernando Sabino. O menino no espelho. Rio de Janeiro: Record, 1991 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos sentidos do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.
I As regras exigiam que todos os jogadores entrassem no jogo.
II Fernando dispôs-se a jogar no time do seu coração, quando foi convocado.
III Gérson conseguiu um uniforme do América para Fernando entrar em campo como mascote.
IV Enquanto o time adversário ovacionava, a torcida do América delirava.
Estão certos apenas os itens 
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Q1896284 Português

Texto CG1A1-I


  Era o jogo da decisão final do Campeonato Mineiro: Atlético contra América. Torcíamos apaixonadamente pelo América, não só por ser o time de nossa predileção, mas porque meu irmão Gérson ia jogar de goleiro, em substituição ao famoso Princesa, que estava contundido.

  Gérson me reservou a primeira surpresa: tinha me arranjado um uniforme completo do time do América, para que eu entrasse no campo como mascote.

   Só o fato de sair do vestiário em meio aos jogadores de verdade já me enchia de emoção. Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência. Depois os jogadores se espalharam, fazendo exercícios de aquecimento. Fiquei por ali, ciscando entre um e outro, a viver a minha grande emoção.

   Mas o meu maior momento de glória ainda estava para chegar.

   Aos cinco minutos do término da partida, Jico Leite se choca violentamente com Nariz e rola no chão, contundido.

   Pânico nas hostes americanas: todos os reservas já haviam entrado em campo, não sobrara ninguém para substituições. Que fazer? Segundo as regras daquele tempo, time nenhum podia jogar desfalcado.

   Gérson vem correndo até o banco dos reservas, fala qualquer coisa ao ouvido do treinador, me apontando, e este se volta para mim, com ar grave:

   — Você vai ter de entrar, Fernando.

    Não vacilei. Pois, se o América precisava de mim, contassem comigo.

   E aconteceu. Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir. Chico Preto aliviou, pondo para fora num chutão.

   Chafir fez a cobrança da lateral, dando de presente para Negrão, que, sem perda de tempo, acionou Bezerra. Quando eu, estrategicamente colocado no setor direito, já pensava que não daria tempo sequer de intervir numa só jogada, eis que Bezerra faz com que a bola venha rolando até mim.

   Depois de dominá-la, driblei Nariz e tabelei com meu companheiro. Este passou ao Jorivê, enquanto eu me deslocava para recebê-la de volta. Então disparei num pique, sob o delírio da assistência, e lá fui eu com minhas perninhas curtas, driblei um, outro, deixei para trás a defesa adversária. Kafunga abria os braços gigantescos, achei que queria me pegar, e não a bola. Fiz que chutava, como se fosse encobri-lo, ele pulou. Então passei com bola e tudo por entre as pernas dele e marquei o gol da vitória.

   Foi aquela ovação, a torcida delirava. Logo em seguida soou o apito final, e meus companheiros de equipe correram para me abraçar e carregar em triunfo.


Fernando Sabino. O menino no espelho. Rio de Janeiro: Record, 1991 (com adaptações).

Infere-se do período “Kafunga abria os braços gigantescos, achei que queria me pegar, e não a bola”, do penúltimo parágrafo do texto CG1A1-I, que, no trecho “e não a bola”, está elíptico o verbo
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Q1896285 Português

Texto CG1A1-I


  Era o jogo da decisão final do Campeonato Mineiro: Atlético contra América. Torcíamos apaixonadamente pelo América, não só por ser o time de nossa predileção, mas porque meu irmão Gérson ia jogar de goleiro, em substituição ao famoso Princesa, que estava contundido.

  Gérson me reservou a primeira surpresa: tinha me arranjado um uniforme completo do time do América, para que eu entrasse no campo como mascote.

   Só o fato de sair do vestiário em meio aos jogadores de verdade já me enchia de emoção. Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência. Depois os jogadores se espalharam, fazendo exercícios de aquecimento. Fiquei por ali, ciscando entre um e outro, a viver a minha grande emoção.

   Mas o meu maior momento de glória ainda estava para chegar.

   Aos cinco minutos do término da partida, Jico Leite se choca violentamente com Nariz e rola no chão, contundido.

   Pânico nas hostes americanas: todos os reservas já haviam entrado em campo, não sobrara ninguém para substituições. Que fazer? Segundo as regras daquele tempo, time nenhum podia jogar desfalcado.

   Gérson vem correndo até o banco dos reservas, fala qualquer coisa ao ouvido do treinador, me apontando, e este se volta para mim, com ar grave:

   — Você vai ter de entrar, Fernando.

    Não vacilei. Pois, se o América precisava de mim, contassem comigo.

   E aconteceu. Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir. Chico Preto aliviou, pondo para fora num chutão.

   Chafir fez a cobrança da lateral, dando de presente para Negrão, que, sem perda de tempo, acionou Bezerra. Quando eu, estrategicamente colocado no setor direito, já pensava que não daria tempo sequer de intervir numa só jogada, eis que Bezerra faz com que a bola venha rolando até mim.

   Depois de dominá-la, driblei Nariz e tabelei com meu companheiro. Este passou ao Jorivê, enquanto eu me deslocava para recebê-la de volta. Então disparei num pique, sob o delírio da assistência, e lá fui eu com minhas perninhas curtas, driblei um, outro, deixei para trás a defesa adversária. Kafunga abria os braços gigantescos, achei que queria me pegar, e não a bola. Fiz que chutava, como se fosse encobri-lo, ele pulou. Então passei com bola e tudo por entre as pernas dele e marquei o gol da vitória.

   Foi aquela ovação, a torcida delirava. Logo em seguida soou o apito final, e meus companheiros de equipe correram para me abraçar e carregar em triunfo.


Fernando Sabino. O menino no espelho. Rio de Janeiro: Record, 1991 (com adaptações).

No trecho “Fiquei por ali, ciscando entre um e outro, a viver a minha grande emoção”, do terceiro parágrafo do texto CG1A1-I, a expressão “a viver” poderia ser substituída, sem alteração dos sentidos originais do texto, por
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Q1896286 Português

Texto CG1A1-I


  Era o jogo da decisão final do Campeonato Mineiro: Atlético contra América. Torcíamos apaixonadamente pelo América, não só por ser o time de nossa predileção, mas porque meu irmão Gérson ia jogar de goleiro, em substituição ao famoso Princesa, que estava contundido.

  Gérson me reservou a primeira surpresa: tinha me arranjado um uniforme completo do time do América, para que eu entrasse no campo como mascote.

   Só o fato de sair do vestiário em meio aos jogadores de verdade já me enchia de emoção. Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência. Depois os jogadores se espalharam, fazendo exercícios de aquecimento. Fiquei por ali, ciscando entre um e outro, a viver a minha grande emoção.

   Mas o meu maior momento de glória ainda estava para chegar.

   Aos cinco minutos do término da partida, Jico Leite se choca violentamente com Nariz e rola no chão, contundido.

   Pânico nas hostes americanas: todos os reservas já haviam entrado em campo, não sobrara ninguém para substituições. Que fazer? Segundo as regras daquele tempo, time nenhum podia jogar desfalcado.

   Gérson vem correndo até o banco dos reservas, fala qualquer coisa ao ouvido do treinador, me apontando, e este se volta para mim, com ar grave:

   — Você vai ter de entrar, Fernando.

    Não vacilei. Pois, se o América precisava de mim, contassem comigo.

   E aconteceu. Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir. Chico Preto aliviou, pondo para fora num chutão.

   Chafir fez a cobrança da lateral, dando de presente para Negrão, que, sem perda de tempo, acionou Bezerra. Quando eu, estrategicamente colocado no setor direito, já pensava que não daria tempo sequer de intervir numa só jogada, eis que Bezerra faz com que a bola venha rolando até mim.

   Depois de dominá-la, driblei Nariz e tabelei com meu companheiro. Este passou ao Jorivê, enquanto eu me deslocava para recebê-la de volta. Então disparei num pique, sob o delírio da assistência, e lá fui eu com minhas perninhas curtas, driblei um, outro, deixei para trás a defesa adversária. Kafunga abria os braços gigantescos, achei que queria me pegar, e não a bola. Fiz que chutava, como se fosse encobri-lo, ele pulou. Então passei com bola e tudo por entre as pernas dele e marquei o gol da vitória.

   Foi aquela ovação, a torcida delirava. Logo em seguida soou o apito final, e meus companheiros de equipe correram para me abraçar e carregar em triunfo.


Fernando Sabino. O menino no espelho. Rio de Janeiro: Record, 1991 (com adaptações).

No trecho “Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir”, do décimo parágrafo do texto CG1A1-I, os sujeitos das formas verbais “atrasou” e “adiantou” e a forma pronominal “lhe” têm como referentes, respectivamente,
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Q1896287 Português

Texto CG1A1-I


  Era o jogo da decisão final do Campeonato Mineiro: Atlético contra América. Torcíamos apaixonadamente pelo América, não só por ser o time de nossa predileção, mas porque meu irmão Gérson ia jogar de goleiro, em substituição ao famoso Princesa, que estava contundido.

  Gérson me reservou a primeira surpresa: tinha me arranjado um uniforme completo do time do América, para que eu entrasse no campo como mascote.

   Só o fato de sair do vestiário em meio aos jogadores de verdade já me enchia de emoção. Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência. Depois os jogadores se espalharam, fazendo exercícios de aquecimento. Fiquei por ali, ciscando entre um e outro, a viver a minha grande emoção.

   Mas o meu maior momento de glória ainda estava para chegar.

   Aos cinco minutos do término da partida, Jico Leite se choca violentamente com Nariz e rola no chão, contundido.

   Pânico nas hostes americanas: todos os reservas já haviam entrado em campo, não sobrara ninguém para substituições. Que fazer? Segundo as regras daquele tempo, time nenhum podia jogar desfalcado.

   Gérson vem correndo até o banco dos reservas, fala qualquer coisa ao ouvido do treinador, me apontando, e este se volta para mim, com ar grave:

   — Você vai ter de entrar, Fernando.

    Não vacilei. Pois, se o América precisava de mim, contassem comigo.

   E aconteceu. Jorivê deu a saída do meio de campo, atrasou para Pimentão, que adiantou para Jacy. Caieira rouba-lhe a bola, passando para Chafir. Chico Preto aliviou, pondo para fora num chutão.

   Chafir fez a cobrança da lateral, dando de presente para Negrão, que, sem perda de tempo, acionou Bezerra. Quando eu, estrategicamente colocado no setor direito, já pensava que não daria tempo sequer de intervir numa só jogada, eis que Bezerra faz com que a bola venha rolando até mim.

   Depois de dominá-la, driblei Nariz e tabelei com meu companheiro. Este passou ao Jorivê, enquanto eu me deslocava para recebê-la de volta. Então disparei num pique, sob o delírio da assistência, e lá fui eu com minhas perninhas curtas, driblei um, outro, deixei para trás a defesa adversária. Kafunga abria os braços gigantescos, achei que queria me pegar, e não a bola. Fiz que chutava, como se fosse encobri-lo, ele pulou. Então passei com bola e tudo por entre as pernas dele e marquei o gol da vitória.

   Foi aquela ovação, a torcida delirava. Logo em seguida soou o apito final, e meus companheiros de equipe correram para me abraçar e carregar em triunfo.


Fernando Sabino. O menino no espelho. Rio de Janeiro: Record, 1991 (com adaptações).

Assinale a opção que apresenta uma proposta de reescrita que, além de gramaticalmente correta, mantém os sentidos do trecho “Gérson me conduzia pela mão, quando nos alinhamos para fazer o cumprimento de praxe à assistência.”, no terceiro parágrafo do texto CG1A1-I.
Alternativas
Q1896288 Português
Texto CG1A1-II


   A grande disparidade no padrão de saúde e doença no mundo é um chamado urgente para ações que visem à melhoria das condições e da qualidade de vida das populações vulneráveis. Essa diferença inaceitável está associada a determinantes sociais e ambientais, insegurança alimentar e baixa educação, além do acesso limitado aos serviços de saúde e da sua qualidade precária.
  A área de trabalho e pesquisa denominada saúde global visa reduzir a desigualdade em saúde para as populações em todo o mundo. A atividade científica se insere nesse contexto buscando o desenvolvimento e a aplicação de novos métodos e produtos mais eficientes para prevenção, diagnóstico e tratamento dos principais problemas de saúde.
   Destacam-se as estratégias de uso profilático de medicamentos em massa para as filarioses e geohelmintíases (doenças causadas por parasitas); o reposicionamento e a combinação de fármacos para o tratamento da malária resistente à cloroquina; a terapia multidroga para encurtar o tratamento e evitar resistência medicamentosa na tuberculose, na hanseníase e na AIDS; os testes rápidos de diagnóstico de leishmaniose, HIV e sífilis, para uso em unidades de atenção primária; além do desenvolvimento de mosquitos modificados geneticamente para controle de transmissão da malária e dengue.
    As epidemias, em tempos de globalização, Internet e redes sociais, desnudam as iniquidades e o despreparo das estruturas políticas e de serviços públicos para enfrentar a ameaça biológica. O mundo espera por um despertar social de maior compromisso com o coletivo e com o bem-estar da humanidade no imprevisível período pós-pandemia.

Fabio Zicker. Ciência em prol da saúde global. In: Ciência Hoje,edição 372, dez./2020, p. 53 (com adaptações). 
Assinale a opção correta, considerando as ideias do texto CG1A1-II.
Alternativas
Q1896289 Português
Texto CG1A1-II


   A grande disparidade no padrão de saúde e doença no mundo é um chamado urgente para ações que visem à melhoria das condições e da qualidade de vida das populações vulneráveis. Essa diferença inaceitável está associada a determinantes sociais e ambientais, insegurança alimentar e baixa educação, além do acesso limitado aos serviços de saúde e da sua qualidade precária.
  A área de trabalho e pesquisa denominada saúde global visa reduzir a desigualdade em saúde para as populações em todo o mundo. A atividade científica se insere nesse contexto buscando o desenvolvimento e a aplicação de novos métodos e produtos mais eficientes para prevenção, diagnóstico e tratamento dos principais problemas de saúde.
   Destacam-se as estratégias de uso profilático de medicamentos em massa para as filarioses e geohelmintíases (doenças causadas por parasitas); o reposicionamento e a combinação de fármacos para o tratamento da malária resistente à cloroquina; a terapia multidroga para encurtar o tratamento e evitar resistência medicamentosa na tuberculose, na hanseníase e na AIDS; os testes rápidos de diagnóstico de leishmaniose, HIV e sífilis, para uso em unidades de atenção primária; além do desenvolvimento de mosquitos modificados geneticamente para controle de transmissão da malária e dengue.
    As epidemias, em tempos de globalização, Internet e redes sociais, desnudam as iniquidades e o despreparo das estruturas políticas e de serviços públicos para enfrentar a ameaça biológica. O mundo espera por um despertar social de maior compromisso com o coletivo e com o bem-estar da humanidade no imprevisível período pós-pandemia.

Fabio Zicker. Ciência em prol da saúde global. In: Ciência Hoje,edição 372, dez./2020, p. 53 (com adaptações). 
No terceiro parágrafo do texto CG1A1-II, a forma verbal “Destacam-se” poderia ser corretamente substituída por
Alternativas
Q1896290 Português
Texto CG1A1-II


   A grande disparidade no padrão de saúde e doença no mundo é um chamado urgente para ações que visem à melhoria das condições e da qualidade de vida das populações vulneráveis. Essa diferença inaceitável está associada a determinantes sociais e ambientais, insegurança alimentar e baixa educação, além do acesso limitado aos serviços de saúde e da sua qualidade precária.
  A área de trabalho e pesquisa denominada saúde global visa reduzir a desigualdade em saúde para as populações em todo o mundo. A atividade científica se insere nesse contexto buscando o desenvolvimento e a aplicação de novos métodos e produtos mais eficientes para prevenção, diagnóstico e tratamento dos principais problemas de saúde.
   Destacam-se as estratégias de uso profilático de medicamentos em massa para as filarioses e geohelmintíases (doenças causadas por parasitas); o reposicionamento e a combinação de fármacos para o tratamento da malária resistente à cloroquina; a terapia multidroga para encurtar o tratamento e evitar resistência medicamentosa na tuberculose, na hanseníase e na AIDS; os testes rápidos de diagnóstico de leishmaniose, HIV e sífilis, para uso em unidades de atenção primária; além do desenvolvimento de mosquitos modificados geneticamente para controle de transmissão da malária e dengue.
    As epidemias, em tempos de globalização, Internet e redes sociais, desnudam as iniquidades e o despreparo das estruturas políticas e de serviços públicos para enfrentar a ameaça biológica. O mundo espera por um despertar social de maior compromisso com o coletivo e com o bem-estar da humanidade no imprevisível período pós-pandemia.

Fabio Zicker. Ciência em prol da saúde global. In: Ciência Hoje,edição 372, dez./2020, p. 53 (com adaptações). 
Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do primeiro parágrafo do texto CG1A1-II: “ações que visem à melhoria das condições e da qualidade de vida das populações vulneráveis”. Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada é gramaticalmente correta com relação ao emprego do sinal indicativo de crase.
Alternativas
Q1896291 Português
Texto CG1A1-II


   A grande disparidade no padrão de saúde e doença no mundo é um chamado urgente para ações que visem à melhoria das condições e da qualidade de vida das populações vulneráveis. Essa diferença inaceitável está associada a determinantes sociais e ambientais, insegurança alimentar e baixa educação, além do acesso limitado aos serviços de saúde e da sua qualidade precária.
  A área de trabalho e pesquisa denominada saúde global visa reduzir a desigualdade em saúde para as populações em todo o mundo. A atividade científica se insere nesse contexto buscando o desenvolvimento e a aplicação de novos métodos e produtos mais eficientes para prevenção, diagnóstico e tratamento dos principais problemas de saúde.
   Destacam-se as estratégias de uso profilático de medicamentos em massa para as filarioses e geohelmintíases (doenças causadas por parasitas); o reposicionamento e a combinação de fármacos para o tratamento da malária resistente à cloroquina; a terapia multidroga para encurtar o tratamento e evitar resistência medicamentosa na tuberculose, na hanseníase e na AIDS; os testes rápidos de diagnóstico de leishmaniose, HIV e sífilis, para uso em unidades de atenção primária; além do desenvolvimento de mosquitos modificados geneticamente para controle de transmissão da malária e dengue.
    As epidemias, em tempos de globalização, Internet e redes sociais, desnudam as iniquidades e o despreparo das estruturas políticas e de serviços públicos para enfrentar a ameaça biológica. O mundo espera por um despertar social de maior compromisso com o coletivo e com o bem-estar da humanidade no imprevisível período pós-pandemia.

Fabio Zicker. Ciência em prol da saúde global. In: Ciência Hoje,edição 372, dez./2020, p. 53 (com adaptações). 
Cada uma das próximas opções apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte trecho do último parágrafo do texto CG1A1-II: “As epidemias, em tempos de globalização, Internet e redes sociais, desnudam as iniquidades e o despreparo das estruturas políticas e de serviços públicos para enfrentar a ameaça biológica”. Assinale a opção em que a proposta de reescrita mantém a correção gramatical e a coerência do texto.
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Q1896292 Português
Texto CG1A1-II


   A grande disparidade no padrão de saúde e doença no mundo é um chamado urgente para ações que visem à melhoria das condições e da qualidade de vida das populações vulneráveis. Essa diferença inaceitável está associada a determinantes sociais e ambientais, insegurança alimentar e baixa educação, além do acesso limitado aos serviços de saúde e da sua qualidade precária.
  A área de trabalho e pesquisa denominada saúde global visa reduzir a desigualdade em saúde para as populações em todo o mundo. A atividade científica se insere nesse contexto buscando o desenvolvimento e a aplicação de novos métodos e produtos mais eficientes para prevenção, diagnóstico e tratamento dos principais problemas de saúde.
   Destacam-se as estratégias de uso profilático de medicamentos em massa para as filarioses e geohelmintíases (doenças causadas por parasitas); o reposicionamento e a combinação de fármacos para o tratamento da malária resistente à cloroquina; a terapia multidroga para encurtar o tratamento e evitar resistência medicamentosa na tuberculose, na hanseníase e na AIDS; os testes rápidos de diagnóstico de leishmaniose, HIV e sífilis, para uso em unidades de atenção primária; além do desenvolvimento de mosquitos modificados geneticamente para controle de transmissão da malária e dengue.
    As epidemias, em tempos de globalização, Internet e redes sociais, desnudam as iniquidades e o despreparo das estruturas políticas e de serviços públicos para enfrentar a ameaça biológica. O mundo espera por um despertar social de maior compromisso com o coletivo e com o bem-estar da humanidade no imprevisível período pós-pandemia.

Fabio Zicker. Ciência em prol da saúde global. In: Ciência Hoje,edição 372, dez./2020, p. 53 (com adaptações). 
No último parágrafo do texto CG1A1-II, o vocábulo “iniquidades” foi empregado com o mesmo sentido de
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Q1896293 Direito Administrativo
O Ministério Público propôs ação de improbidade administrativa contra um enfermeiro suspeito de ter agido para que algumas pessoas furassem a ordem de vacinação contra a covid-19 estabelecida pelas normas e orientações normativas dos órgãos de saúde pública. A denúncia descreveu a conduta desse profissional de saúde como ato de improbidade previsto no inciso I do artigo 11 da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), com base no entendimento de que ele praticou o ato visando a fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na regra de competência.
Nessa situação hipotética, conforme a Lei de Improbidade Administrativa, a referida denúncia enquadrou a conduta do enfermeiro como
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Q1896294 Direito Administrativo
Com base na Lei de Improbidade Administrativa, assinale a opção correta.
Alternativas
Q1896295 Legislação Federal
Segundo a Lei n.º 12.527/2011, o direito fundamental de acesso à informação deve ser exercido em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com determinadas diretrizes, entre as quais se inclui
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Q1896296 Direito Administrativo
Suponha que Sílvio, agente público, no exercício da função, em momentos distintos, por motivos diversos, tenha sofrido pressões, com o objetivo de obter vantagens indevidas, das seguintes pessoas: Raimundo, seu superior hierárquico; Valter, contratante do órgão; Anderson, dirigente de entidade de classe; e Yuri, representante de grupo de interesse. Considerando-se essas informações, espera-se que Sílvio, como agente público, denuncie a conduta de
Alternativas
Q1896297 Direito Administrativo
Assinale a opção que indica o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou sua execução, dado que os atos que consubstanciam um provimento ou uma ordem administrativa (atos normativos, ordinatórios, punitivos) surgem com força impositiva própria do poder público, obrigando o particular ao seu fiel atendimento, sob pena de ele se sujeitar à execução forçada.
Alternativas
Q1896298 Direito Administrativo
Quanto aos atos administrativos em espécie, assinale a opção que fornece um exemplo de ato administrativo pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade formal de outro ato jurídico, de forma unilateral.
Alternativas
Q1896299 Direito Administrativo
No que se refere à organização administrativa, a administração indireta fundamenta-se na
Alternativas
Q1896300 Direito Administrativo
De acordo com a Lei n.º 14.133/2021, que dispõe acerca de licitações e contratos administrativos, caso seja necessária certa liberdade para os contratados inovarem em soluções metodológicas ou tecnológicas, em termos de modificação das soluções previamente delineadas no anteprojeto ou no projeto básico, deverá ser incluída a cláusula contratual denominada
Alternativas
Q1896301 Administração Pública
Assinale a opção que apresenta uma prerrogativa própria das sociedades de economia mista.
Alternativas
Q1896302 Direito Administrativo
Para a configuração de ilícito civil de ordem patrimonial praticado pelo Estado, é necessário que haja
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: B
4: C
5: D
6: A
7: A
8: A
9: B
10: D
11: A
12: D
13: C
14: D
15: B
16: C
17: D
18: C
19: D
20: A