Questões de Concurso Público SEED-PR 2021 para Professor - História

Foram encontradas 32 questões

Q1704852 História
No final do século XVII, foi encontrado ouro em Minas Gerais e, a partir disso, formou-se uma sociedade colonial um pouco diferente da existente até então. Quanto a esse assunto, é correto afirmar que a formação das sociedades mineradoras em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso
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Q1704853 História
A sociedade colonial brasileira assentou-se, entre outras instituições, no latifúndio e na escravidão. No que tange a esse assunto, assinale a opção correta.
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Q1704854 Geografia
A exportação de alimentos marcou a sociedade brasileira do período colonial ao fim da República Velha. Tais bens eram produzidos em grandes propriedades que empregavam trabalhadores escravizados antes da abolição. A historiografia denominou tal estrutura de produção de plantations. Essa estrutura de produção
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Q1704855 História
O termo República Velha foi cunhado ao longo da década de 30 do século XX para designar o período anterior e marcar novos tempos, pretensamente melhores. A República Velha
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Q1704856 História e Geografia de Estados e Municípios
Em 1896, indígenas brasileiros mataram 19 austro-cranianos recém-imigrados em um aldeamento em linha Moema, no estado do Paraná. As vítimas foram três homens, nove mulheres e sete crianças. Antes do massacre, os indígenas já haviam alertado os colonos europeus de que, naquele local, estavam sepultados seus antepassados. No entanto, o diretor da colônia subestimou o gesto de ameaça e tratou de acalmar os recém-chegados. Enquanto alguns artigos na imprensa noticiavam “botocudos antropófagos” que teriam esquartejado suas vítimas, outros artigos tentavam entender os motivos que teriam levado o grupo indígena a cometer tais atos.
Ursula Prutsch. Migrantes na periferia: indígenas, europeus e japoneses no Paraná durante as primeiras décadas do século XX. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos (online), Rio de Janeiro, v. 21, n.º 1, 2014 (com adaptações). 

Imagem associada para resolução da questão Jayme A. Cardoso e Cecília M. Westphalen. Atlas Histórico do Paraná. 2.ª edição (revista e ampliada). Curitiba: Livraria do Chain, 1986.

A partir do texto anterior e dos mapas do estado do Paraná apresentados, julgue os itens a seguir, a respeito do processo de colonização do território paranaense. 
I Como é possível verificar no mapa que faz referência a meados do século XVI, o território onde hoje se localiza o estado do Paraná foi um local de disputa entre colonizadores. II Pela comparação dos dois mapas, pode-se perceber o uso de antigos caminhos indígenas para o deslocamento de conquistadores no território, o que mostra a influência ameríndia no processo de colonização brasileiro. III Houve trágicos confrontos entre indígenas e colonizadores europeus no território onde se encontra o atual estado do Paraná. IV Mesmo monarquias que não possuíam colônias na América — como é o caso da austro-húngara — tiveram alguma participação na colonização das Américas. V Nem sempre os indígenas foram passivos ao processo de colonização dos territórios em que viviam.
Assinale a opção correta. 
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Q1704857 História e Geografia de Estados e Municípios
A importância dada aos tropeiros que interligavam o Sul do Brasil a Sorocaba e aos centros mineradores tem apagado o comércio de tropas realizado a curta distância que envolvia colônias de imigração e a própria movimentação de mercadorias em locais que se encontravam fora dessas rotas. Ignora-se o fato de que muitos armazéns do interior foram abastecidos por tropeiros e carroceiros a curta distância. Do mesmo modo, desconhece-se a importância dos carroceiros para o desenvolvimento do mercado interno. Esses sujeitos introduziram a carroça no Brasil e se constituíram em peçaschave para o desenvolvimento do comércio paranaense. Com suas carroças e muares, esses agentes do comércio penetravam mata adentro e interligavam as esparsas colônias de imigração a centros consumidores maiores, tais como Curitiba e Ponta Grossa. O comércio de tropas a curta distância foi tão importante para o desenvolvimento do mercado interno quanto os tropeiros que ligaram o Brasil de Norte a Sul.
Lucimara Koss. Carroceiros tropeiros e a moeda ambulante: trajetórias de imigrantes e suas contribuições para o desenvolvimento do comércio paranaense. In: Hilton Costa, Jonas W. Pegoraro e Milton Stanczyk Filho. O Paraná pelo Caminho: histórias, trajetórias e perspectivas. v. 3. Curitiba: Máquina de Escrever, 2017 (com adaptações).
Imagem associada para resolução da questão
                                      Jayme A. Cardoso e Cecília M. Westphalen. Atlas Histórico do Paraná. 2.ª edição (revista e ampliada). Curitiba: Livraria do Chain, 1986.
Considerando o texto anterior e os mapas do estado do Paraná apresentados, julgue os itens a seguir, a respeito do processo imigratório oitocentista e do comércio no Paraná.
I Não houve nenhum incentivo econômico ou de acesso a compra de terras pelo Império brasileiro e pela Província do Paraná com o objetivo de estimular a imigração de europeus para a região Sul do Brasil. II Parte do desenvolvimento do mercado interno paranaense, em meados do século XIX e no início do século XX, deu-se por meio do comércio de curta distância, que ligava as colônias de imigrantes aos centros urbanos. III Os mapas mostram a grande influência da imigração para o desenvolvimento de cidades no interior do Paraná no século XIX. IV A imigração de japoneses para a região paranaense, em fins do século XIX, foi numericamente mais expressiva que a imigração europeia para essa mesma região.
Estão certos apenas os itens
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Q1704858 História e Geografia de Estados e Municípios
Durante o período regencial no Brasil, surgiram rebeliões em várias partes do Império. Uma das revoltas mais intensas aconteceu no Rio Grande Sul, conhecida como Revolta Farroupilha, desencadeada pelo descaso das autoridades imperiais em relação à economia de criação de gado e de produção de charque na região Sul. Temendo que as forças revolucionárias encontrassem adesão no Paraná, a província de São Paulo buscou apoio em Curitiba, prometendo, em troca, a emancipação dessa comarca. Com essa promessa, Curitiba passou a cooperar com o Governo Central, lutando contra os revolucionários. O apoio eficaz de Curitiba agradou o presidente da província de São Paulo, Barão de Monte Alegre, que solicitou ao governo imperial, em 1842, a emancipação da comarca, indicando Curitiba para capital da nova Província, por sua localização geográfica. Essa situação incomodou a Câmara de Paranaguá, que requeria para si o papel de capital, justamente por sua importância histórica. Essa disputa entre Paranaguá e Curitiba adiou a emancipação.                                                                  Angelo Priori et al. História do Paraná: séculos XIX e XX. Maringá: Eduem, 2012 (com adaptações).
Acerca da emancipação política da Província do Paraná, é correto afirmar que
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Q1704859 História e Geografia de Estados e Municípios
Na metade do século passado, o contato dos brancos com os Xetá, grupo indígena de língua tupi-guarani, fragilizado demograficamente e violentado de diferentes maneiras, consolidou-se na Serra dos Dourados, no noroeste do estado do Paraná. Por meio de envenenamentos, remoção forçada, raptos de crianças e mortes, os brancos, a partir da frente cafeeira que adentrou o território do grupo, fizeram os Xetá sucumbirem nos primeiros anos de contato efetivo. Consolidava-se, assim, o pretendido “vazio demográfico” que permitiria a colonização do noroeste paranaense. Não tardou para que os Xetá acabassem declarados oficialmente extintos.  Edilene Coffaci de Lima. De documentos etnográficos a documentos históricos: a segunda vida dos registros sobre os Xetá (Paraná, Brasil). In: Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 8, n.º 2, ago./2018 (com adaptações).

Nas décadas de 20 e de 30 do século XX, a expansão cafeeira atingiu a região denominada de Norte Novo (longo território do norte do Paraná, localizado à margem esquerda do rio Tibagi). Nessa região, a colonização das terras e a divisão dos lotes contou com ampla participação da Companhia de Terras Norte do Paraná. A princípio, essa empresa, de origem britânica, ocuparia a região e estimularia a produção de algodão, para que essa matéria-prima se tornasse predominante na Inglaterra. Porém, isso não ocorreu, já que as primeiras plantações de algodão na região não obtiveram resultados satisfatórios. A empresa mudou o seu foco e começou a revender as suas terras em pequenas parcelas territoriais. Além dessa companhia, uma dezena de outras companhias de terras se instalou ao longo do norte do Paraná, atuando na colonização e fixação de famílias em pequenas propriedades. Essa política atraiu para a região milhares de imigrantes, que vinham com o sonho de conquistar o seu pedaço de terra e produzir café e outros produtos alimentícios. O imigrante passou a ser considerado o fator de estabilidade para o desenvolvimento das cidades e o aumento da produção. Nessa época, o Paraná tornou-se a principal fronteira agrária e agrícola do país, atraindo tanto imigrantes europeus quanto migrantes nacionais. 
                                                                         Angelo Priori et al. História do Paraná: séculos XIX e XX. Maringá: Eduem, 2012 (com adaptações). 
Considerando os textos precedentes, assinale a opção correta, acerca do avanço agrícola no Paraná. 
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Q1704860 História e Geografia de Estados e Municípios
Falar em símbolos no Paraná é falar em pinheiro, principalmente em Curitiba, cujo nome é derivado de curii, que significa pinheiro, pinha, pinhão, acrescido do sufixo tiba, que indica abundância. Ou seja, a própria significação de Curitiba possui ligação com o pinheiro. O pinheiro foi o símbolo que melhor refletiu o ideal paranista: o paranaense do futuro seria pujante, de porte gigantesco, assim como o pinheiro; seria fruto das raças que ali se encontram e que se integram sob o comando harmônico dos pinheirais; teria uma identidade cultural própria que o tornaria especial, diferente dos demais, que o tornaria o rei da floresta, o que não o faria deixar de ser, de maneira alguma, bem brasileiro.
                                       Luis F. L Pereira. Paranismo: cultura e imaginário no Paraná da I República. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 1996 (com adaptações).
Considerando o assunto de que trata o texto apresentado, assinale a opção correta.
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Q1704861 História
O estudo das memórias dos sobreviventes dos redutos rebeldes e seus descendentes envolvidos no movimento do Contestado (1912-1916) leva à reflexão sobre alguns aspectos marcantes e dolorosos das experiências dessas pessoas. É evidente que, devido à envergadura do movimento, não há um só tipo predominante de memória das experiências da guerra. As pessoas foram atraídas aos redutos rebeldes, as chamadas cidades santas, por diferentes razões e dentro de distintos contextos regionais e de diferentes fases do conflito. Entre os que se dirigiram a Taquaruçu, Caraguatá, Bom Sossego, Santa Maria, Perdizes, Pedra Branca, São Pedro e outros redutos e vilas dos seguidores do monge José Maria, havia um grupo inicial de seus devotos. Eles reelaboraram sua trajetória anterior, de práticas de curas até o combate do Irani, quando uma importante expedição do Regimento de Segurança do Paraná entrou em confronto com os caboclos, o que resultou na derrota da força policial e, entre os sertanejos, na morte de José Maria. Um ano após esse combate, os seguidores de José Maria voltaram a reunir-se em Taquaruçu, em torno da menina Teodora, que relatava seus sonhos, afirmando que José Maria ordenava a seus seguidores que retornassem a Taquaruçu para seguir sua santa religião. O estudo das memórias dos sobreviventes dos redutos rebeldes e seus descendentes envolvidos no movimento do Contestado (1912-1916) leva à reflexão sobre alguns aspectos marcantes e dolorosos das experiências dessas pessoas. É evidente que, devido à envergadura do movimento, não há um só tipo predominante de memória das experiências da guerra. As pessoas foram atraídas aos redutos rebeldes, as chamadas cidades santas, por diferentes razões e dentro de distintos contextos regionais e de diferentes fases do conflito. Entre os que se dirigiram a Taquaruçu, Caraguatá, Bom Sossego, Santa Maria, Perdizes, Pedra Branca, São Pedro e outros redutos e vilas dos seguidores do monge José Maria, havia um grupo inicial de seus devotos. Eles reelaboraram sua trajetória anterior, de práticas de curas até o combate do Irani, quando uma importante expedição do Regimento de Segurança do Paraná entrou em confronto com os caboclos, o que resultou na derrota da força policial e, entre os sertanejos, na morte de José Maria. Um ano após esse combate, os seguidores de José Maria voltaram a reunir-se em Taquaruçu, em torno da menina Teodora, que relatava seus sonhos, afirmando que José Maria ordenava a seus seguidores que retornassem a Taquaruçu para seguir sua santa religião.  
                                  Paulo Pinheiro Machado. Guerra, cerco, fome e epidemias: memórias e experiências dos sertanejos do Contestado. Topoi, v. 12, n.º 22, jan.-jun./2011 (com adaptações).
Acerca da Guerra do Contestado, assinale a opção correta. 
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Q1704862 História e Geografia de Estados e Municípios

Imagem associada para resolução da questão

                                             Jayme A. Cardoso e Cecília M. Westphalen. Atlas Histórico do Paraná.                                                            2.ª edição (revista e ampliada). Curitiba: Livraria do Chain, 1986.


Tendo como referência esse mapa, relativo ao território do atual estado do Paraná, assinale a opção correta.

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Q1704863 História
Esta Capitania [São Paulo], no século XVIII, era marcada pela convivência entre homens e mulheres brancos, pobres e ricos, indígenas escravizados e administrados, africanos e afrodescendentes cativos, e também por bastardos, filhos resultantes da miscigenação.
Bruna Portela. Gentio da Terra ou da Guiné? A trajetória da família de Aleixo dos Reis Pinto em busca de liberdade. Comarca de Paranaguá, século XVIII. In: Hilton Costa, Jonas W. Pegoraro e Milton Stanczyk Filho. O Paraná pelo Caminho: histórias, trajetórias e perspectivas. v. 2. Curitiba: Máquina de Escrever, 2017 (com adaptações). 

A respeito da escravização de pessoas e da economia na parte sul da Capitania de São Paulo entre os séculos XVIII e XIX, assinale a opção correta. 
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Respostas
13: C
14: A
15: C
16: E
17: E
18: B
19: C
20: E
21: E
22: C
23: C
24: C