Questões de Concurso Público SESAU-AL 2021 para Médico - Especialidade: Endoscopia
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Uma senhora com oitenta e quatro anos de idade,
traqueostomizada, portadora de disfagia orofaríngea grave
decorrente de episódio prévio de acidente vascular cerebral
ocorrido há 6 meses, vem utilizando sonda nasoenteral para
alimentação. Ela encontra-se internada em hospital para
tratamento de broncopneumonia decorrente de broncoaspiração,
tendo ficado sob assistência ventilatória por 10 dias. Avaliação
fonoaudiológica identificou disfagia orofaríngea grave, com risco
de broncoaspiração de repetição, tendo sido indicada via
alternativa alimentar definitiva. No momento, está
hemodinamicamente estável, sem sinais de infecção ativa em
curso, com PCR normal e sem leucocitose. Em uso de
clopidogrel 10 mg/dia e AAS 100 mg/dia. Foi solicitada
avaliação para realização de gastrostomia endoscópica
percutânea.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
A gastrostomia endoscópica percutânea é um
procedimento classificado como de alto risco de
sangramento no pós-operatório, razão por que se deve
suspender o uso tanto do AAS quanto do clopidogrel 5 dias
antes do procedimento.
Uma senhora com oitenta e quatro anos de idade,
traqueostomizada, portadora de disfagia orofaríngea grave
decorrente de episódio prévio de acidente vascular cerebral
ocorrido há 6 meses, vem utilizando sonda nasoenteral para
alimentação. Ela encontra-se internada em hospital para
tratamento de broncopneumonia decorrente de broncoaspiração,
tendo ficado sob assistência ventilatória por 10 dias. Avaliação
fonoaudiológica identificou disfagia orofaríngea grave, com risco
de broncoaspiração de repetição, tendo sido indicada via
alternativa alimentar definitiva. No momento, está
hemodinamicamente estável, sem sinais de infecção ativa em
curso, com PCR normal e sem leucocitose. Em uso de
clopidogrel 10 mg/dia e AAS 100 mg/dia. Foi solicitada
avaliação para realização de gastrostomia endoscópica
percutânea.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
A antibioticoprofilaxia deve ser administrada após a
identificação da área de transluminação positiva durante a
endoscopia, caracterizando a possibilidade de realização do
procedimento por via endoscópica.
Uma senhora com oitenta e quatro anos de idade,
traqueostomizada, portadora de disfagia orofaríngea grave
decorrente de episódio prévio de acidente vascular cerebral
ocorrido há 6 meses, vem utilizando sonda nasoenteral para
alimentação. Ela encontra-se internada em hospital para
tratamento de broncopneumonia decorrente de broncoaspiração,
tendo ficado sob assistência ventilatória por 10 dias. Avaliação
fonoaudiológica identificou disfagia orofaríngea grave, com risco
de broncoaspiração de repetição, tendo sido indicada via
alternativa alimentar definitiva. No momento, está
hemodinamicamente estável, sem sinais de infecção ativa em
curso, com PCR normal e sem leucocitose. Em uso de
clopidogrel 10 mg/dia e AAS 100 mg/dia. Foi solicitada
avaliação para realização de gastrostomia endoscópica
percutânea.
Acerca desse caso clínico, julgue o item a seguir.
Caso estejam disponíveis tanto a abordagem por via
endoscópica com a técnica de punção (push gastrostomy)
quanto a abordagem por via radiológica, a técnica
endoscópica deve ser escolhida por apresentar, no
pós-operatório, menor índice de infecção e de hemorragia
que a abordagem por via radiológica.
Um senhor com sessenta e oito anos de idade, paciente
renal crônico, diabético insulinodependente, hipertenso, não
dialítico, fez uso de anti-inflamatório não hormonal por 5 dias,
em virtude de lombalgia. Apresentou episódio de sangramento
vivo nas fezes durante evacuação, tendo sido encontrado
inconsciente no banheiro. Foi trazido para o serviço de
emergência, onde foram constatadas: pressão arterial de
85 mmHg × 65 mmHg, frequência cardíaca do 100 bpm,
confusão mental e sudorese profusa. Exames laboratoriais
revelaram: Hemoglobina 8,5 g/dL, Ureia 100 mg/dL, leucócitos
1.400. Foi iniciada reposição volêmica, com resposta positiva, e o
paciente foi transferido para unidade de terapia intensiva, tendo
sido submetido a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame
revelou úlcera de 12 mm de diâmetro, na incisura angularis,
fibrina no centro, bordos elevados e sangramento em jato.
Com relação ao tratamento endoscópico nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
Entre as variáveis que compõem o escore de prognóstico de
Rockall, o paciente apresenta risco de ressangramento
elevado, idade > 60 anos, hemoglobina < 10 g/dL, FC >
100 bpm, comorbidades e achados endoscópicos de
sangramento ativo.
Um senhor com sessenta e oito anos de idade, paciente
renal crônico, diabético insulinodependente, hipertenso, não
dialítico, fez uso de anti-inflamatório não hormonal por 5 dias,
em virtude de lombalgia. Apresentou episódio de sangramento
vivo nas fezes durante evacuação, tendo sido encontrado
inconsciente no banheiro. Foi trazido para o serviço de
emergência, onde foram constatadas: pressão arterial de
85 mmHg × 65 mmHg, frequência cardíaca do 100 bpm,
confusão mental e sudorese profusa. Exames laboratoriais
revelaram: Hemoglobina 8,5 g/dL, Ureia 100 mg/dL, leucócitos
1.400. Foi iniciada reposição volêmica, com resposta positiva, e o
paciente foi transferido para unidade de terapia intensiva, tendo
sido submetido a videoendoscopia digestiva alta. Esse exame
revelou úlcera de 12 mm de diâmetro, na incisura angularis,
fibrina no centro, bordos elevados e sangramento em jato.
Com relação ao tratamento endoscópico nesse caso clínico, julgue o item que se segue.
O tratamento endoscópico mais efetivo seria a administração
de solução adrenalina 1:10000 UI associada à aplicação de
clipes endoscópicos, possibilitando a aplicação de um
segundo método hemostático de forma mais eficiente.