Questões de Concurso Público FUB 2023 para Psicólogo - Área: Clínica
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A automutilação é mais frequente em adolescentes e adultos jovens que em indivíduos da terceira idade.
A ideação suicida entre adolescentes está associada, entre outros fatores, à falta de perspectivas de futuro e à baixa tolerância à frustração.
Na grande maioria dos casos, quem pratica a violência contra o idoso são pessoas da família ou muito próximas, como filhos, netos, cônjuges, genros.
A violência contra o idoso está raramente relacionada a questões financeiras, como posse de bens, recebimento de pensões, administração dos rendimentos.
Uma vez caracterizada a violência física contra o idoso, a pena se restringe ao pagamento de multa, o que eleva a reincidência nesse tipo de crime.
No Brasil, a violência física contra os idosos é mais comum que a violência psicológica contra esse público.
Perdas de pessoas queridas, limitações físicas relacionadas ao envelhecimento e maus-tratos, são fatores de risco para suicídio na terceira idade.
O psicólogo que intervém nas questões de violência contra o idoso deve se abster de tentar compreender a dinâmica da família, uma vez que seu papel deve ser apenas de escuta individual da vítima.
Um grupo é normalmente fechado à influência externa e possui intensa faculdade crítica.
Do ponto de vista da psicanálise, o mecanismo de identificação é essencial para a compreensão do processo de constituição dos grupos.
O grupo tem sentimento de onipotência: assim como as crianças pequenas, seus membros acreditam ser capazes de qualquer realização juntos.
Um dos resultados mais importantes da formação de um grupo é a exaltação da emoção produzida em cada componente.
O que torna o grupo detentor da norma para o indivíduo que a ele pertence é o fato de que o grupo substitui, momentaneamente, toda a sociedade humana.
O indivíduo não se encontra atado aos demais membros do grupo por laços emocionais, o que o torna totalmente livre dentro do grupo a que pertence.
Para que haja maior alcance em sua intervenção, o psicólogo deve focar não só na promoção da saúde mental, mas também em sua prevenção.
As dificuldades socioeconômicas representam importante fator de adoecimento, tanto físico quanto mental, na comunidade acadêmica, e o psicólogo não deve ficar alheio a essa realidade.
É importante que a atuação do psicólogo na universidade seja realizada, sempre que possível, junto a uma equipe multidisciplinar.
Os conflitos nas relações dos estudantes com seus pares, bem como com os docentes, dizem respeito à intervenção do psicólogo escolar, mas não da abordagem do psicólogo clínico na Universidade.
Na proposta de trabalho do psicólogo com grupos na universidade, é possível que os grupos operativos adquiram o caráter de grupo terapêutico para os participantes.
No trabalho em equipe multidisciplinar, o psicólogo não precisa manter o sigilo relativo à escuta, devendo compartilhar em equipe o que foi dito pelo estudante durante a sessão, para efeitos de encaminhamento do caso.