Questões de Concurso Público Prefeitura de Aroeiras - PB 2019 para Psicólogo
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2019
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Aroeiras - PB
Prova:
CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Aroeiras - PB - Psicólogo |
Q1289435
Psicologia
Na visão Neurocientífica compreende-se que
os sonhos sejam experiências que, geralmente,
acontecem durante o sono, porém, só passamos
a tomar conhecimento quando acordamos (Lent,
2004). No entanto, um dos autores da psicologia
estudou o sonho considerando uma reação
inconsciente frente a uma situação consciente. Uma determinada situação
consciente é seguida por uma reação do
inconsciente na forma de um sonho, trazendo
conteúdos que – de modo complementar ou
compensatório – apontam claramente para uma
impressão que se obteve durante o dia. É
evidente que o sonho jamais teria se formado na
ausência de determinada impressão obtida no dia
anterior, cuja interpretação permeia o mundo
simbólico do cliente (Feist & Feist, 2008).
Ano: 2019
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Aroeiras - PB
Prova:
CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Aroeiras - PB - Psicólogo |
Q1289436
Psicologia
A afirmativa de que o positivismo, na procura da
objetividade dos fatos, perdera o ser humano
decorreu de uma análise crítica de um conhecimento
minucioso enquanto descrição de comportamentos
que, no entanto, não dava conta do ser humano
agente de mudança, sujeito da história. O homem ou
era socialmente determinado ou era causa de si
mesmo: socio-logismo vs biologismo? Se por um
lado a psicanálise enfatizava a história do indivíduo,
a sociologia recuperava, através do materialismo
histórico, a especificidade de uma totalidade histórica
concreta na análise de cada sociedade. Portanto,
caberia à Psicologia Social recuperar o indivíduo na
intersecção de sua história com a história de sua
sociedade apenas este conhecimento nos permitiria
compreender o homem como produtor da história.
(Lane, 1984, p. 13).
Segundo a afirmativa, pode-se verificar que as abordagens críticas ao modelo dominante de Psicologia Social no Brasil até a década de 1970:
Segundo a afirmativa, pode-se verificar que as abordagens críticas ao modelo dominante de Psicologia Social no Brasil até a década de 1970:
Ano: 2019
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Aroeiras - PB
Prova:
CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Aroeiras - PB - Psicólogo |
Q1289437
Psicologia
O ser humano é simultaneamente um ser
sociável e um ser socializado,
sendo assim, entendemos com isso que ele é, ao
mesmo tempo, um sujeito que aspira se comunicar
com os seus pares e, também, membro de uma
sociedade que o forma e o controla, quer ele queira
ou não (Rodrigues, Assmar & Jablonski, 2000).
Pensando nisso, analise a seguinte situação: João
ocupa a liderança formal de um grupo de trabalho
em uma petrolífera e precisa indicar qual funcionário
passará os próximos 15 dias embarcado em uma
plataforma. Dentre todos os funcionários, o mais
indicado, no momento em questão, para esta tarefa
específica é Pedro, seu sogro. O período do
embarque, no entanto, abrange o aniversário de seu
filho, neto de Pedro, e sua família está organizando
uma festa. A situação está produzindo muita
ansiedade em João. Em termos de estrutura dos
grupos, o que está acontecendo no ambiente de
trabalho, nessa situação, é:
Ano: 2019
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Aroeiras - PB
Prova:
CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Aroeiras - PB - Psicólogo |
Q1289438
Psicologia
As Teorias da Aprendizagem são modelos
teóricos desenvolvidos cientificamente para explicar
como ocorrem os processos de ensino-aprendizagem no transcorrer da história da
Psicologia do Desenvolvimento Humano e da
Psicologia da Educação, buscando dar respostas às
perguntas e indagações surgidas nas instituições de
ensino (Bock, Furtado & Teixeira, 2000). Diante do
exposto analise as afirmativas em verdadeiras ou
falsas:
I. Para Wallon, a aprendizagem está relacionada com o desenvolvimento da individualidade como unidade afetiva e cognitiva dos sujeitos. O estudo do desenvolvimento humano deve ser feito na sucessão das etapas e dos conflitos no decorrer da vida, sendo a linguagem e a cultura que fornecem ao pensamento as ferramentas para a sua evolução; a sua interação com o mundo biológico não depende apenas do seu amadurecimento intelectual, mas de habilidades mais complexas para interagir com a cultura existente entre o sujeito e seu meio.
II. Segundo Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Ele defende a ideia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se atualizando com passar do tempo. O desenvolvimento é pensado como um processo em que estão presentes a maturação do organismo, o contato com a cultura produzida pela humanidade e as relações sociais que permitem a aprendizagem.
III. Para Rogers o professor tem a função de facilitador e deverá contar com o desejo de participação do aluno. Ele não exigirá a participação do grupo, que poderá aceitar ou recusar sua intervenção. O docente deve colocar recursos à disposição da turma, em interação grupal, num clima de liberdade, ficando atento às ideias e aos variados sentimentos dos alunos.
Dentre as afirmativas são verdadeiras:
I. Para Wallon, a aprendizagem está relacionada com o desenvolvimento da individualidade como unidade afetiva e cognitiva dos sujeitos. O estudo do desenvolvimento humano deve ser feito na sucessão das etapas e dos conflitos no decorrer da vida, sendo a linguagem e a cultura que fornecem ao pensamento as ferramentas para a sua evolução; a sua interação com o mundo biológico não depende apenas do seu amadurecimento intelectual, mas de habilidades mais complexas para interagir com a cultura existente entre o sujeito e seu meio.
II. Segundo Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Ele defende a ideia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se atualizando com passar do tempo. O desenvolvimento é pensado como um processo em que estão presentes a maturação do organismo, o contato com a cultura produzida pela humanidade e as relações sociais que permitem a aprendizagem.
III. Para Rogers o professor tem a função de facilitador e deverá contar com o desejo de participação do aluno. Ele não exigirá a participação do grupo, que poderá aceitar ou recusar sua intervenção. O docente deve colocar recursos à disposição da turma, em interação grupal, num clima de liberdade, ficando atento às ideias e aos variados sentimentos dos alunos.
Dentre as afirmativas são verdadeiras:
Ano: 2019
Banca:
CONTEMAX
Órgão:
Prefeitura de Aroeiras - PB
Prova:
CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Aroeiras - PB - Psicólogo |
Q1289439
Psicologia
Texto associado
Estudo de caso (Brito & Duarte, 2004):
O nome adotado no Estudo de caso é
fictício. Helena, uma mulher de 53 anos de idade,
era casada com um administrador de empresa
desempregado e tinha três filhos, sendo duas
mulheres e um homem. Era a filha mais velha de
cinco irmãos. Descreveu o pai como uma pessoa
rígida, verbalmente abusiva, perfeccionista. Já a
mãe, descreveu como sendo uma pessoa dócil,
dependente, passiva, prestativa e sem ambições.
Relatou que se casou aos dezesseis anos
para sair de casa, pois até então, não tivera
liberdade. Só quando colocou uma aliança no
dedo” pôde sair só com o noivo, e, mesmo
assim, com longas admoestações do pai que
temia que ela se perdesse na vida. Depois que
concluiu o primeiro grau, empregou-se numa
empresa pública que estava para ser privatizada.
Esta questão deixou Helena indecisa se deveria
aposentar proporcionalmente ou não. Adiou a
decisão, pois gostava do trabalho e dos colegas.
Helena e a família estavam passando por
dificuldades financeiras devido à demissão do
marido. Esta situação a incomodava bastante,
pois o filho queria se casar e na sua avaliação o
momento não era propício. Recentemente Helena
experimentara uma ligeira tontura. Com o passar
do tempo sua tontura piorou e ela começou a
sentir o aumento de sua freqüência cardíaca,
juntamente com tremores e transpiração
excessiva. Sua respiração estava cada vez mais
ofegante, sentia a boca seca e dores e pressão
no peito.
Com o agravamento dessas
manifestações, ela deixara de sair de casa. Não ia
a bancos e supermercados, não fazia compras e
não ia à casa das filhas visitar os netos. Quando
um deles se machucou, ela correu, tirou o carro
da garagem, mas quando se viu na rua, teve a
sensação de que ia morrer. Voltou com o carro
para a garagem e solicitou ao esposo que a
levasse até o neto. Ainda assim, experimentou
um intenso pavor durante o trajeto, pavor esse
que se repetia a cada dia quando saía de casa
para o trabalho na companhia do marido. Helena
deixou de dirigir.
Após realizar exames médicos de rotina,
foi diagnosticada como sofrendo de distúrbio
neurovegetativo. A qual foi orientada a tomar a
medicação prescrita e não levar as coisas da vida
tão sério. Não satisfeita com o diagnóstico,
procurou um cardiologista e a seguir um
psiquiatra com o qual se tratou
farmacologicamente por seis meses sem
sucesso.
Procurou uma psicóloga, onde na ocasião
nas duas primeiras sessões do processo
terapêutico foram usadas para reunir
informações. A queixa inicial incluía descrições
de taquicardia, sudorese, tonturas, tremores,
perda de controle, sensações de morte iminente,
pavor e sufoco. Também relatou problemas no
sono, dificuldades de concentração, receio de
ficar só, e comportamentos de evitação que
incluíam a recusa em dirigir. Como parte da
avaliação, Helena respondeu ao Questionário de
História Vital (Lazarus, 1980) que confirmou os
eventos relatados na entrevista inicial.
Em seguida, Helena foi orientada a
praticar o relaxamento em casa pelo menos três
vezes ao dia. A hiperventilação foi usada na
presença da terapeuta para evocar os sinais característicos dos respondentes fisiológicos,
tais como palpitações, tremores, tonteiras,
sensações de falta de ar, vertigens e sudorese. A
aplicação desta técnica pode ser compreendida
através do fragmento de sessão abaixo:
T = Helena, gostaria de fazer uma
demonstração para ajudá-la a compreender os
sinais de ansiedade que tanto te incomodam.
C = Ah, não! Só de pensar nisso tudo,
tenho medo.
T =Isso poderia ajudá-la a controlar
aquelas sensações desagradáveis...
C = Ah, meu Deus! Eu não vou
conseguir...(começa a chorar)
Após várias considerações e hesitações, Helena
concordou.
Antes de realizar a técnica de hiperventilação, a
terapeuta aproximou-se de Helena, tomou-lhe a
mão e perguntou: Vamos começar?”.
T = Agora, gostaria que você respirasse
muito rápido, inalando o ar através da boca como
se estivesse realmente sem fôlego. Observe
como eu estou fazendo (a terapeuta começa,
então, a respirar pela boca demonstrando a
Helena como ela deveria proceder).
T = Está pronta?
C = Sim.
T = Então comece a respirar da maneira
que lhe demonstrei. Vamos iniciar juntas. Está
bem?
A terapeuta acompanhou Helena no
princípio do exercício de hiperventilação e a
encorajou a concluí-lo sozinha por um minuto e
meio a dois minutos. Ao final do exercício, soltou
sua mão e retornou ao seu lugar.
T = Muito bem. Agora, levante-se.
C = Oh, meu Deus? Estou ofegante.
Parece que vou desmaiar.
C = Meu coração bate muito forte, estou
tonta... Acho que se não estivesse sentada, iria
desmaiar aqui mesmo.
T = Penso que realmente é muito
desagradável para você sentir-se assim. Agora,
feche os olhos e comece a respirar lentamente,
suavemente... Isso... Muito bem! Continue assim,
respirando lenta e suavemente da maneira que
você aprendeu no relaxamento. Pausa... Você se
sentirá bem melhor. Pausa... Continue a respirar
assim: inalando o ar pelo nariz e exalando-o pela
boca... Pausa...
T = E, então? Como está se sentindo
agora?
C = Acho que se você não estivesse aqui
comigo, eu teria desmaiado.
T = Você não desmaiou. Isso já ocorreu
durante estes momentos em que experimentou
tais sensações?
C = Não, nunca desmaiei.
As sessões prosseguiram e Helena
começou a obter resultados verificando que os
pensamentos disfuncionais acerca do medo de
sair de caso estavam diminuindo e já conseguia
ir na padaria e em outros locais.
Qual a hipótese diagnóstica para o problema de
Helena?