Questões de Concurso Público UFF 2017 para Pedagogo
Foram encontradas 65 questões
Em relação à estrutura de participação (padrão dominante das atuações) proposta por Colomina, Onrubia e Rochera nos segmentos de interatividade, estruturas de participação e mensagens de uma sequência didática:
I O professor explica a informação nova no quadro-negro / Os alunos seguem a explicação e tomam nota.
II Os alunos fazem individualmente exercícios do livro-texto selecionados pelo professor / O professor passeia pela sala e oferece ajuda espontaneamente ou a pedido dos alunos.
III O professor designa um aluno para ir ao quadro-negro / O aluno vai e escreve a resposta do exercício / O professor avalia a resposta do aluno / Os outros alunos acompanham e copiam a resposta correta.
IV O professor faz perguntas a alunos individuais ou ao conjunto da turma / Os alunos respondem por designação do professor ou espontaneamente / O professor avalia as respostas dos alunos e anota as respostas corretas no quadro em forma de lista de “conteúdos essenciais” do tema / Os alunos copiam a lista elaborada pelo professor.
Estão corretos os itens:
Os termos que completam corretamente o trecho acima são, respectivamente:
O Método Montessori parte do concreto rumo ao abstrato. Para tornar esse processo o mais rico possível, a educadora italiana desenvolveu materiais didáticos que constituem um dos aspectos mais conhecidos de seu trabalho. São objetos simples, mas muito atraentes, e projetados para provocar o raciocínio. Há materiais pensados para auxiliar todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem.
Esse material tem, ainda, o caráter peculiar de ser:
Para Freinet, a atividade é o que orienta a prática escolar, e o objetivo final da educação é formar cidadãos para o trabalho livre e criativo, capaz de dominar e transformar o meio e emancipar quem o exerce. Um dos deveres do professor, segundo o autor, é criar uma atmosfera laboriosa na escola, de modo a estimular as crianças a fazer experiências, procurar respostas para suas necessidades e inquietações, ajudando e sendo ajudadas por seus colegas e buscando no professor alguém que organize as tarefas.
Freinet apresentou um confronto entre a escola tradicional e a escola proposta por ele, em que:
O educador e a educadora devem ter consciência de que sua ação como alfabetizador e alfabetizadora é uma ação política. (Paulo Freire)
Assim, é dever da educadora e do educador:
A Pedagogia da Virtualidade está apoiada na apropriação tecnológica em razão dos princípios da educação popular, que tem por objetivo o encaminhamento para a conformação de uma sociedade aberta e democrática que, por sua vez, deve sustentar-se na ética e na vontade política dos sujeitos. No contexto da natureza política da educação aliada ao uso criativo da Internet, fica demonstrada a possibilidade de uma ação transformadora, por meio de um sistema que facilite o espaço de intervenção, a partir de uma ótica sócio-histórica com a qual sejam potencializados os recursos pedagógicos, sobretudo com um suporte em rede que esteja apoiado, na sua programação, em situações reais.
Um dos desafios da Pedagogia da Virtualidade é:
Laurinda Ramalho de Almeida, em seu livro “As relações interpessoais na formação de professores”, faz uma reflexão buscando superar a barreira que existe entre as diferentes áreas do conhecimento. A autora considera que valores da vida devem estar presentes e articulados na formação dos professores que estejam dispostos a educar a pessoa integral.
Para tanto, a autora enfatiza a necessidade da presença de três fatores fundamentais:
Paulo Freire ressalta, na obra Pedagogia da Tolerância, algumas dicotomias presentes no processo educativo.
A primeira dicotomia é a maneira mecanicista de pensar o aprender e o ensinar. A relação entre aprender e ensinar é dialética, quer dizer, ensinar não é uma mera transferência de informações. A segunda dicotomia que Freire apresenta é a separação entre aprender e ensinar. Para ele ensinar e aprender se constituem numa relação que produz conhecimento. Não há separação entre teoria e prática. Quem aprende também ensina, e quem ensina aprende a ensinar. A terceira dicotomia que Freire nos mostra é a separação entre ensinar os conhecimentos existentes, e produzir novos conhecimentos. Não há como ensinar sem pesquisar. A pesquisa é parte fundamental do ato de ensinar.
Dessa maneira, o ato de ensinar é um(a):
Vivemos hoje em uma destas épocas limítrofes na qual toda a antiga ordem das representações e dos saberes oscila para dar lugar a imaginários modos de conhecimento e estilos de regulação social ainda pouco estabilizados. Vivemos um destes raros momentos em que, a partir de uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmos, um novo estilo de humanidade é inventado. (…) Palavras, frases, letras, sinais ou caretas interpretam, cada um à sua maneira, a rede das mensagens anteriores e tentam influir sobre o significado das mensagens futuras. O sentido emerge e se constrói no contexto. É sempre local, datado, transitório. A cada instante, um novo comentário, uma nova interpretação, um novo desenvolvimento podem modificar o sentido que havíamos dado a uma proposição quando ela foi emitida inicialmente.
Pierre Lévy chama esse processo de:
Em uma aula tradicional, reprodutiva, o professor ensina e o aluno aprende, cada um no seu lugar.
Pedro Demo diz que se deve trabalhar não apenas a abordagem instrucionista do conhecimento e da aprendizagem, mas ir mais além, extrapolando a fronteira do que é ensinado e buscando, de forma proativa, uma maior riqueza na abordagem de fenômenos que necessitam gerar conhecimento e aprendizagem que vão além das fronteiras das disciplinas. O autor sugere que o ideal seria adotar uma postura não linear e complexa para a aprendizagem. Nesse sentido: