Questões de Concurso Público Prefeitura de Japonvar - MG 2024 para Farmacêutico

Foram encontradas 30 questões

Q3098831 Farmácia

Leia o texto do quadro a seguir para responder a esta questão. 




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Considerando o tema “Intercambialidade entre medicamentos”, abordado no Alerta da ANVISA, acima, leia as afirmativas a seguir:


I- Medicamentos de formas farmacêuticas diferentes, inclusive quanto à forma de liberação do produto, não são equivalentes terapêuticos.


II- Comprimidos revestidos de liberação retardada não são intercambiáveis por comprimidos de liberação imediata, pois envolvem tecnologias diferentes na liberação do fármaco.


III- Medicamentos que apresentam entre si duas formas farmacêuticas diferentes, desde que contenham o mesmo princípio ativo, e posologias diferentes, são intercambiáveis.


Está CORRETO o que se afirma apenas em

Alternativas
Q3098832 Farmácia
RESPOSTA MEDICAMENTOSA, UMA CARACTERÍSTICA INDIVIDUAL?



Se os pacientes tomam o medicamento da forma como são prescritos, isto é, possuem adesão à farmacoterapia, a maneira como respondem aos medicamentos pode ser afetada. Vários fatores podem afetar a resposta medicamentosa ou a forma como o corpo absorve, metaboliza e elimina o medicamento.


Visto que muitos fatores podem alterar a resposta medicamentosa, a escolha de um medicamento e a dose apropriada para cada pessoa devem ser cuidadosamente ajustados. Se o indivíduo toma outros medicamentos para outras patologias existentes e haverá associação entre os fármacos, esse processo se torna mais complexo. É possível que haja interações entre os medicamentos prescritos.



Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Considerações do autor sobre resposta medicamentosa. Acesso em: 20 set. 2024.



Dados clínicos de um paciente hipotético G.T.N., 72 anos, etilista crônico, em uso de polifarmácia, com histórico familiar de doença cardiovascular e renal, em tratamento de hipertensão e artrite reumatoide.
Diante do exposto, em análise restrita aos dados clínicos apresentados, verifica-se que o paciente G.T.N. pode responder aos medicamentos de uma maneira diferente. A resposta individual dele pode ser afetada por muitos fatores explicitados no enunciado, incluindo:
Alternativas
Q3098833 Farmácia
RESPOSTA MEDICAMENTOSA, UMA CARACTERÍSTICA INDIVIDUAL?



Se os pacientes tomam o medicamento da forma como são prescritos, isto é, possuem adesão à farmacoterapia, a maneira como respondem aos medicamentos pode ser afetada. Vários fatores podem afetar a resposta medicamentosa ou a forma como o corpo absorve, metaboliza e elimina o medicamento.


Visto que muitos fatores podem alterar a resposta medicamentosa, a escolha de um medicamento e a dose apropriada para cada pessoa devem ser cuidadosamente ajustados. Se o indivíduo toma outros medicamentos para outras patologias existentes e haverá associação entre os fármacos, esse processo se torna mais complexo. É possível que haja interações entre os medicamentos prescritos.



Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Considerações do autor sobre resposta medicamentosa. Acesso em: 20 set. 2024.



Dados clínicos de um paciente hipotético G.T.N., 72 anos, etilista crônico, em uso de polifarmácia, com histórico familiar de doença cardiovascular e renal, em tratamento de hipertensão e artrite reumatoide.
O paciente G.T.N. apresenta quadro de hipercreatininemia - 2,5 mg/dL (VR 0,5 a 1,4 mg/dL) com baixa taxa de filtração glomerular. Nesse contexto, deve-se cuidadosamente ajustar a dose dos medicamentos em uso, com risco, especialmente, de desenvolvimento de:

I- Exacerbação da ação farmacológica por aumento do “clearance renal” dos medicamentos.
II- Resposta aumentada aos medicamentos por aumento da biodisponibilidade do fármaco.
III- Intoxicação medicamentosa por diminuição da excreção de medicamentos pelos rins.

Está CORRETO o que se afirma em
Alternativas
Q3098834 Farmácia
Leia as informações contidas no caso clínico a seguir para responder a esta questão. 


Imagem associada para resolução da questão


Paciente pediátrico, 7 anos, em atendimento de urgência, apresentou quadro clínico de desconforto respiratório, náuseas, dor abdominal, diarreia e manchas avermelhadas pelo corpo após ingestão acidental de hipoclorito de sódio. O hemograma do paciente apresentava discreta leucocitose com significativa eosinofilia – 30% (VR < 5%). Demais parâmetros sem alterações. Diante dos dados apresentados, foram prescritos cloridrato de prometazina intramuscular e hidrocortisona endovenosa.


Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Casos clínicos em unidade de pronto atendimento: intoxicação exógena. Adaptado. São João Del Rei – MG. Elaborado em 21 set. 2024. 


Considerando os dados clínico-laboratoriais do paciente e a farmacoterapia prescrita, julgue as asserções abaixo.

I. A prescrição de um anti-histamínico justifica-se para o tratamento dos sintomas alérgicos evidenciados pelos sinais clínico-dermatológicos e pela importante eosinofilia. O uso do medicamento, além de tratar os sintomas alérgicos e as reações anafiláticas, também pode proporcionar alívio de náuseas e vômitos, graças à sua ação antiemética.


PORQUE

II. O uso do anti-inflamatório endovenoso justifica-se pela necessidade do tratamento das condições alérgicas manifestadas na pele e para obter melhora do desconforto respiratório. Ele atua como bloqueador adrenérgico sobre a microcirculação, antagonizando a vasoconstrição produzida pela adrenalina e noradrenalina, as quais podem levar ao choque anafilático.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3098835 Farmácia
Há diversas possibilidades para a administração de um medicamento. A forma farmacêutica é especialmente escolhida para se adequar: 

• às condições orgânicas do paciente; • ao tempo desejado da resposta farmacológica; • ao quadro clínico do paciente, dentre outras. 



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A escolha correta da via de administração de um fármaco constitui importante ação da equipe multiprofissional para proporcionar melhor resposta farmacológica, conforto, economicidade e, especialmente, garantir a segurança do paciente.

Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Considerações farmacêuticas sobre via de administração de fármacos. São João Del Rei – MG. Elaborado em 21 set. 2024. Imagem disponível em: http://gg.gg/1c6urg. Acesso em 22 set. 2024.

Diante do exposto, considere três tipos de situações para a administração de medicamentos em pacientes: A) paciente com disfagia grave; B) paciente pediátrico sem dificuldade para deglutição; e C) paciente sedado em Unidade de Terapia Intensiva.

As vias que melhor seriam indicadas para a administração de uma dose única de um antimicrobiano em A; para a administração de fármaco antigases em B; e para a administração de fármaco anticoagulante em C estão descritas respectivamente em: 
Alternativas
Q3098836 Farmácia
Leia o trecho a seguir de um diálogo entre um paciente e um profissional farmacêutico para responder a esta questão:

Em uma consulta farmacêutica, o paciente entrega uma receita de medicamentos ao farmacêutico e pergunta:


Imagem associada para resolução da questão


• Doutor, como eu faço para usar certinho este medicamento que o médico passou?

O farmacêutico lê a prescrição, que constava: “Clonazepam 2,5 mg/mL – Gotas. Administrar 1,0 mg à noite – uso contínuo” e responde:

• A senhora tem que tomar 10 gotas do medicamento, diluídas em pouco de água cerca de 30 min a 1 h antes de dormir, no mesmo horário, todos os dias.

Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Farmácia clínica: estudo de casos clínicos. São João Del Rei – MG. Elaborado em 21 set. 2024. Imagem disponível em: http://gg.gg/1c6v9y. Adaptada. Acesso em: 22 set. 2024.


Considere que cada mL da solução oral do medicamento prescrito equivale a cerca de 26 gotas, e que cada gota corresponde a aproximadamente 0,1 mg de clonazepam. Desta forma, Fonte: Clonazepam. Bula de medicamentos.

Disponível em: http://gg.gg/1c6v6h. Acesso em 22 set. 202
Alternativas
Q3098837 Farmácia
Observe a tabela a seguir sobre alguns medicamentos prescritos pelo farmacêutico em atendimento aos pacientes em uma farmácia. 


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Considere

• a relação entre sintomas/queixas do paciente e a prescrição medicamentosa.
• a correta prescrição farmacêutica, que só poderá conter medicamentos isentos de prescrição (MIPs), constantes na Instrução Normativa - IN n° 285, de 7 de março de 2024, que define a Lista de Medicamentos Isentos de Prescrição (LMIP).

Diante do exposto, marque a alternativa que relaciona os pacientes supracitados que possuem: prescrições corretas baseadas nas queixas apresentadas; classificação dos subgrupos terapêuticos corretos; e, simultaneamente, pertencentes ao grupo dos MIP:
Alternativas
Q3098838 Farmácia
Um paciente hipotético, 56 anos, homem, apresentou perda de peso significativa nos últimos 90 dias, quadro de hiperglicemia em jejum evidenciada por exames laboratoriais realizados em dias alternados: Dia 1: 180 mg/dL; Dia 2: 204 mg/dL. (VR: < 100 mg/dL) e hemoglobina glicada de 9,8% (VR <7%).


Diante dos dados clínico-laboratoriais apresentados, o médico recomendou medidas não farmacológicas como a prática de exercícios físicos, cessação tabágica, diminuição do uso de etanol, manejo do estresse e intervenção nutricional para dietoterapia. O clínico também prescreveu, como primeira escolha da farmacoterapia: Metformina 500 mg, duas vezes ao dia, por três meses e marcou o retorno para 90 dias.

Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Caso clínico em Diabetes. São João Del Rei – MG. Set. 2024.; Sociedade Brasileira de Diabetes. Manejo da terapia antidiabética no DM2. Atualizado em 12 set. 2024. Disponível em: http://gg.gg/1c6ymf. Acesso em: 22 set. 2024. Adaptado.

Tendo em vista a farmacoterapia prescrita, responda: a qual classe medicamentosa pertence o fármaco em questão? E qual é o seu respectivo mecanismo de ação? 
Alternativas
Q3098839 Farmácia
Considere a prescrição de medicamentos de uso contínuo para um paciente hipotético de 56 anos, portador de doenças crônicas não transmissíveis. 


Imagem associada para resolução da questão
Fonte: ALVARENGA, Felipe Queiroz. Análise de prescrição. São João Del Rei-MG. 22 set. 2024.


À luz da análise da prescrição acima, foram realizadas algumas afirmativas. Leia-as atentamente:

I- A redação da prescrição contém informações obrigatórias como via, nome genérico do medicamento, dose, posologia, identificação do paciente e prescritor.

II- A prescrição da candersatana é indicada para tratar hipertensão, antagonizando os receptores da angiotensina II, provocando a diminuição da resistência vascular periférica.

III- A prescrição de medicamentos possui pelo menos um fármaco controlado sujeito ao controle especial, conforme a Portaria SVS/MS nº344/1998, que possui efeito no sistema nervoso central e tem o potencial de causar dependência física ou psicológica.

IV- A prescrição contém fármacos anti-hipertensivos e antidiabético, sendo que, o hipoglicemiante prescrito atua aumentando a secreção de insulina dependente de glicose, reduz a secreção de glucagon e controla o apetite produzindo saciedade por desaceleração do esvaziamento gástrico.

V- A hidroclorotiazida é um diurético que atua na porção inicial do túbulo contorcido distal dos rins e é prescrito como adjuvante no tratamento da hipertensão.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas  
Alternativas
Q3098840 Farmácia
O “cuidado centrado no paciente”, de acordo com a Resolução n.º 585/2013 do Conselho Federal de Farmácia (CFF), é definida como:

“Relação humanizada que envolve o respeito às crenças, expectativas, experiências, atitudes e preocupações do paciente ou cuidadores quanto às suas condições de saúde e ao uso de medicamentos, na qual farmacêutico e paciente compartilham a tomada de decisão e a responsabilidade pelos resultados em saúde alcançados”.


Imagem associada para resolução da questão


O farmacêutico clínico é um profissional que deve estar inserido no cuidado ao paciente, participando ativamente da terapia medicamentosa, da promoção e/ou recuperação da saúde, exercendo suas atividades com autonomia para a tomada de decisões baseadas nos princípios éticos da profissão.


Fonte: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de Apoio Técnico e Educação Permanente. Comissão Assessora de Farmácia Clínica. Farmácia Clínica. / CRFSP: CRFSP, 2019. 2.ª edição. 56 p. Disponível em: https://www.crfsp.org.br/images/190919_cartilha_fc_GM_s04.pdf. Acesso em: 26 set. 2024. Imagem disponível em: http://gg.gg/1c8ze4. Acesso em: 26 set. 2024. Adaptado por ALVARENGA, Felipe Queiroz.


Para o desenvolvimento da farmácia clínica, o farmacêutico deve possuir conhecimento amplo e integrado em diversas áreas, tais como:

I- prevenção de erros de medicação resultantes de discrepâncias da prescrição, como duplicidades ou omissões de medicamentos, principalmente quando o paciente transita pelos diferentes níveis de atenção ou por distintos serviços de saúde, evitando danos desnecessários.

II- gerenciamento da farmacoterapia, identificando possíveis fatores de risco e eventuais problemas relacionados ao uso dos medicamentos, assim como avalia o alcance das metas terapêuticas

III- disponibilização de medicamentos para o paciente, em atendimento a uma prescrição emitida por um profissional da saúde devidamente habilitado, centrada nas necessidades do paciente, incluindo a orientação necessária para o uso racional dos medicamentos.


Os conhecimentos necessários ao farmacêutico descritos em I, II e III referem-se, respectivamente, ao(à):
Alternativas
Q3098841 Português
Texto 01 


Você lembra quando não existia internet?



Rossandro Klinjey


       Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

      E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

   Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

     E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

      Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

     Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós. 



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.” 

A ironia a que essa passagem se refere é o fato de a internet
Alternativas
Q3098842 Português
Texto 01 


Você lembra quando não existia internet?



Rossandro Klinjey


       Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

      E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

   Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

     E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

      Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

     Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós. 



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento.”
O termo “dopamina” está associado ao/à
Alternativas
Q3098843 Português
Texto 01 


Você lembra quando não existia internet?



Rossandro Klinjey


       Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

      E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

   Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

     E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

      Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

     Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós. 



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Analise as afirmativas tendo em vista as ideias que se podem inferir sobre o texto.

I- As pessoas que não conviveram com o smartphone na infância, hoje, não se acostumam a conviver com ele.
II- As facilidades trazidas pela internet são inegáveis, todavia ela não consegue substituir a interação face a face.
III- A internet trouxe mais malefícios que benefícios à sociedade, por esse motivo ela deve ser, a todo custo, evitada.
IV- A internet trouxe muitos benefícios à vida das pessoas, mas prejudicou sobremaneira as relações interpessoais.
V- As pessoas estão buscando se reconectarem com o mundo real, para dirimirem a superficialidade do mundo virtual.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3098844 Português
Texto 01 


Você lembra quando não existia internet?



Rossandro Klinjey


       Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

      E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

   Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

     E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

      Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

     Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós. 



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos de linguagem usados no texto.

I- Conotação. II- Denotação. III- Coloquialidade. IV- Estrangeirismo. V- Subjetividade.

Estão CORRETOS os itens
Alternativas
Q3098845 Português
Texto 01 


Você lembra quando não existia internet?



Rossandro Klinjey


       Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

      E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

   Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

     E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

      Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

     Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós. 



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfológica e sintática dessa passagem.

I- A vírgula depois de “externas” foi usada, de acordo com a norma, para separar a expressão adverbial “Na busca por experiências externas”, que se encontra deslocada.

II- O uso do sinal indicativo de crase em “à nossa vida”, de acordo com a norma, é facultativo, tendo em vista a presença do pronome possessivo feminino “nossa”.

III- Os pronomes “aquela” e “que” são anafóricos uma vez que constroem coesão, pois retomam o termo “a convivência íntima”.

IV- O uso da próclise em “aquela que nos permite” de acordo com a norma, é obrigatório, pois a palavra “que” é atrativa.

V- Os termos “que” e “e” foram usados como conjunções subordinativas, uma vez que ligam orações e constroem a coesão.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3098846 Português
Texto 01 


Você lembra quando não existia internet?



Rossandro Klinjey


       Para aqueles que se lembram dos dias em que conversas espontâneas em lojas e sorrisos não solicitados eram a norma, a era pré-smartphone, quando a internet ainda era apenas um sonho, foi mágica. Se o auge da sua infância envolvia ouvir sua mãe gritando na rua: “tá na hora do jantar”, ou inventar aventuras apenas com sua imaginação, você provavelmente nutre uma relação de amor e ódio com seu “telefone inteligente”, esse dispositivo maravilhoso com conexão à internet que nos permite andar em cidades que não conhecemos, pedir comida ou comprar roupa com um clique. Enfim, como sobrevivíamos sem Waze e o delivery?

      E, sim, eles podem encontrar quase tudo para nós, de um novo amor a uma refeição saborosa. Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso. Muito menos uma conversa olho no olho, ou entender as sutilezas do coração humano. Um brinde à ironia de um mundo onde podemos estar a um clique de tudo, exceto da genuína conexão entre gente de verdade.

   Com a ascensão dos smartphones e das redes sociais, ultrapassamos as barreiras de tempo e espaço, inclusive na internet, reconectando-nos com amigos de infância, colegas de escola e parentes em outros países em tempo real. É uma viagem incrível quebrar as limitações do relógio e da geografia com apenas um toque. Quem poderia resistir a tal fascínio? Em seguida, veio o feed infinito das redes sociais pronto para entregar elevadas doses de dopamina e satisfazer a cada um de nós, fornecendo exatamente o que desejávamos naquele momento. [...]

     E assim ficamos presos, quase acreditando que havíamos perdido a capacidade de retornar à nossa humanidade. Agora, começamos a compreender esse dilema. Na busca por experiências externas, desvalorizamos a convivência íntima, aquela que nos permite crescer e dar sentido à nossa vida.

      Não por acaso, atualmente, observa-se uma busca por reconexão com o mundo real, uma tentativa de compensar o empobrecimento dos nossos relacionamentos, que se tornaram superficiais.

     Que venham esses novos/velhos tempos, e que venham logo, pois é estando presente que a gente vive o melhor de nós. 



Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/voce-lembra-quando-nao-existia-internet/. Acesso em: 30 set. 2024. Adaptado.
Em “Mas, por mais que tentem, ainda não conseguem substituir um abraço caloroso.”, a expressão “por mais que” insere uma ideia de
Alternativas
Q3098847 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 02.

I- Os sonhos são mais encantadores que a realidade. II- Os sonhos são necessários, pois criam a realidade. III- A realidade é melhor, tendo em vista a sua concretude. IV- A possibilidade de se viver um amor de romance é nula. V- Os sonhos fazem bem, por isso é importante cultivá-los.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3098848 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura linguística de composição do texto 02.

I- Os termos “talvez” “quase” e “pelo menos” funcionam como operadores argumentativos.
II- A expressão “muito melhor” foi usada para reforçar uma ideia expressa anteriormente.
III- Os tempos presente e futuro do presente do modo indicativo foram usados na construção do texto.
IV- A locução conjuntiva “se” poderia substituir a conjunção “já que”, sem alteração de sentido.
V- O verbo “contentar-se” é pronominal, o pronome “se”, portanto, é parte integrante do verbo.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3098849 Português
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 03.

I- Tendo em vista a fala da personagem Anésia no terceiro quadro, percebe-se que, no quarto quadro, sua fala “É, eu sei.” é irônica.
II- Anésia sensibiliza-se com a frustração sentida pela personagem Dolores por não ter conseguido realizar o sonho de ser professora.
III- Anésia considera que falta a Dolores um nível de conhecimento que a permitisse realizar seu sonho de ser professora.
IV- Com sua fala no último quadro, Anésia quer dizer que já esperava que Dolores, pelo seu nível intelectual, não entendesse a sua fala do terceiro quadro.
V- Tendo em vista o que Anésia quis dizer com sua fala no terceiro quadro, deduz-se que o termo “exasperação” é um sentimento negativo.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3098850 Português
Considerando o significado de “almejar” e de “aspirações”, o uso de “almejar aspirações”, na fala de Anésia, no terceiro quadro, constitui um(a)  
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: D
4: E
5: D
6: E
7: B
8: A
9: C
10: C
11: C
12: D
13: D
14: A
15: C
16: E
17: B
18: A
19: B
20: E