Questões de Concurso Público Prefeitura de São José de Piranhas - PB 2016 para Agente Municipal de Trânsito

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Q2042830 Português
É O DE SEMPRE

Os traficantes que atuam na região carioca do Porto Maravilha, cartão-postal olímpico, agora achacam empresários da área para não incomodá-los. LESLIE LEITÃO

          DEPOIS DE DÉCADAS de abandono, a região portuária carioca ressurgiu como um belo cartão-postal debruçado sobre as águas da Baía de Guanabara. Ganhou inclusive nome novo, Porto Maravilha, uma área concebida para ombrear com outras do gênero, como o revitalizado Puerto Madero, em Bueno Aires. A urbanização daquele pedaço do Centro do Rio faz parte do projeto olímpico. Ali permanecerá fincada, de 5 a 21 de agosto, a pira dos Jogos de 2016. O que não estava previsto nas pranchetas era o recrudescimento do crime a poucos meses do evento que iluminará a cidade em escala global.
       Emoldurado por duas favelas nas quais os traficantes vinham atuando de forma mais discreta, em razão da presença de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Porto Maravilha passou a ser cenário de quadrilhas que voltaram a agir como donas do lugar, literalmente. O clima entre os empresários que trabalham na região é de pavor. VEJA apurou que as gangues que dominam o Complexo do Caju e o Morro da Providência, vizinhos ao porto, estão exigindo das empresas uma “semanada” para que seus funcionários possam continuar a ir e vir sem ser incômodos. O achaque da bandidagem sai para cada uma delas até 5000 reais por semana. Ninguém registrou o caso em delegacia pelo motivo de sempre: medo. “Costumamos mandar para essas favelas cestas básicas, chocolate na Páscoa, presente no Dia das Crianças, mas nunca os traficantes tinham cobrado dinheiro para que pudéssemos trabalhar em paz”, disse a VEJA, na condição de anonimato, o diretor de uma das construtoras que operam nos arredores do Porto Maravilha.
[...]
A respeito das relações semânticas expressas no texto podemos afirmar que:
I - O sentido inferido da relação entre o enunciado que faz menção ao pagamento de uma SEMANADAe o outro, iniciado pela locução conjuntiva PARAQUE, relativo à permissão de trânsito livre por parte de funcionários nos morros é de CAUSA. II - A estrutura “Ninguém registrou o caso em delegacia porque tem medo” substitui “Ninguém registrou o caso em delegacia pelo motivo de sempre: medo”, (linhas 25 e 26) embora provoque alteração no efeito de sentido. III - Há uma relação de coerência entre a expressão que intitula o texto e o tema desenvolvido, porém não é uma escolha adequada para um texto da modalidade escrita formal.
Está(ão) CORRETA(S) apenas: 
Alternativas
Respostas
1: D