Questões de Concurso Público Prefeitura de Inhumas - GO 2024 para Professor Intérprete de Libras
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Aspectos Linguísticos da Tradução
[…] o significado do signo linguístico não é mais que sua tradução por um outro signo que lhe pode ser substituído, especialmente um signo no qual ele se ache desenvolvido de modo mais completo`, como insistentemente afirmou Peirce, o mais profundo investigador da ciência dos signos.
Fonte: JAKOBSON, R. Linguística. Poética. Cinema. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2007, p. 64. [Adaptado].
Sobre os diferentes tipos de tradução, os três tipos definidos pelo autor são
O oralismo tem sido e continua sendo, ainda hoje, em boa parte do mundo, a ideologia dominante dentro da educação dos surdos. A concepção do sujeito surdo ali presente diz respeito exclusivamente a uma dimensão clínica — a surdez como deficiência, os surdos como sujeitos patológicos — numa perspectiva terapêutica — a surdez deve reeducar-se e/ou curar-se, os surdos devem ser reeducados e/ou curados. E a conjunção de ideias clínicas e de ideias terapêuticas conduziu, historicamente, a uma transformação progressiva e sistemática do contexto escolar e de suas discussões e enunciados, em contextos médico-hospitalares.
Fonte: LANE, 1993 apud In: SKLIAR, C.B. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 51-73.
Tal fato pode ser constatado quando, em 1988, os diretores das mais renomadas escolas para surdos da Europa propuseram acabar com
O documento “A Educação que Nós Surdos Queremos” (FENEIS, 1999) foi produzido por lideranças da comunidade surda durante o Pré-Congresso de 1999. Esse evento antecedeu o V Congresso Latino-Americano de Educação Bilíngue para Surdos, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre (RS). Segundo Lopes (2007, p. 33), o documento apresentava a explanação sobre o modo “como os surdos gostariam de ser narrados; diretrizes surdas para educação (desde a educação infantil); discussões acerca da Língua Brasileira de Sinais; o direito a intérpretes e a necessidade do reconhecimento, pelo Estado, da LIBRAS como uma língua oficial.
Fonte: KRAEMER, Graciele Marjana; LOPES, Luciane Bresciani; ZILIO, Virgínia Maria. Formação docente e educação de surdos no Brasil: desafios para uma proposta educacional bilíngue. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 33, p. 1-17, 2020.
Em relação à educação de surdos, há uma construção de planos e políticas educacionais pautada na Lei nº
O intérprete está completamente envolvido na interação comunicativa (social e cultural), com poder completo para influenciar o objeto e o produto da interpretação. Ele processa a informação dada na língua fonte e faz escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na língua alvo que devem se aproximar o mais apropriadamente possível da informação dada na língua fonte. Assim sendo, o intérprete também precisa ter conhecimento técnico para que suas escolhas sejam apropriadas tecnicamente. Portanto, o ato de interpretar envolve processos altamente complexos.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2023.
Qual é o papel do intérprete?
A existência de duas classes diferentes de funções de expressão facial levanta questionamentos acerca do controle neural da linguagem e de funções não-linguísticas. A observação de padrões neurais de expressões faciais para diferentes funções fornece uma perspectiva de determinantes para a especialização dos hemisférios cerebrais.
Disponível em: <https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/lingua BrasileiraDeSinaisI/scos/cap18717/1.html>. Acesso em: 12 dez. 2023.
Para os usuários de línguas de sinais, as expressões faciais têm quais funções?