Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Terezinha - PB 2022 para Professor da Educação Básica II - Português

Foram encontradas 2 questões

Q2670066 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

Em: “Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis”, as vírgulas empregadas:

Alternativas
Q2678934 Português

Leia o texto 1 e responda às questões de 31 a 34.


São Paulo inicia comemorações da Semana de Arte Moderna de 22


A cidade de São Paulo completa 468 anos nesta terça-feira (25) e inicia as celebrações em torno do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, comemorado em 13 de fevereiro. A programação traz como proposta mostrar a periferia como realizadora do “novo modernismo”.

“Em 1922, quem apresentou o modernismo foi a classe intelectual. Hoje, 100 anos depois de os modernistas reivindicarem arte verdadeiramente nossa, quem apresenta o modernismo é a periferia pujante. Não precisa ser da academia para desenvolver cultura. A cultura da periferia exala nos poros, e não só nos livros”, destaca a secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres.

Palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o tradicional Theatro Municipal de São Paulo estará presente nas festividades do centenário, mas, desta vez, vai dividir as atenções com outros palcos espalhados pela periferia da cidade. Segundo a secretária, a intenção é fazer o público do centro conhecer os artistas das regiões mais afastadas e vice-versa.

“A ideia é trazer artistas da periferia para tocar nos palcos centrais e levar os artistas que costumam tocar nesses palcos para os da periferia. É fazer essa troca e, assim, promover, de verdade, a formação de público, o fomento cultural, esse intercâmbio de cultura. A gente vai ter muita programação incrível no Theatro, mas, ao mesmo tempo, atividades mostrando o modernismo da Brasilândia”, acrescenta Aline

Ela destaca que a intenção de aproximação não vai ser somente geográfica, mas também de linguagem. “Quando você pergunta a um adolescente de ensino médio, principalmente na escola pública, ‘você sabe o que é a semana do modernismo? ’, ele vai falar não, isso não é para mim, não sei o que é isso. E o que a gente quer é aproximar o modernismo falando a linguagem da juventude, a linguagem da periferia, mostrando que ele também faz parte desse novo modernismo”.


https://aloalobahia.com/notas

Sobre o uso das aspas simples em: ‘você sabe o que é a semana do modernismo?’, assinale a alternativa ADEQUADA.

Alternativas
Respostas
1: E
2: A