Questões de Concurso Público Prefeitura de Queimadas - PB 2024 para Médico Obstetra e Ginecologista
Foram encontradas 25 questões
Considere as afirmativas abaixo:
1. A administração precoce de ácido acetilsalicílico é recomendada para inibir a agregação plaquetária, sendo crucial para a redução da mortalidade em casos de infarto agudo do miocárdio.
2. A nitroglicerina sublingual é indicada para o alívio da dor torácica, pois promove a vasodilatação coronariana, diminuindo a pré-carga e a demanda de oxigênio pelo miocárdio.
3. O uso de betabloqueadores intravenosos deve ser considerado em pacientes com infarto agudo do miocárdio e hipertensão não controlada, visando reduzir a frequência cardíaca e a demanda de oxigênio.
4. A administração de fibrinolíticos é indicada em pacientes com infarto agudo do miocárdio que não podem ser submetidos à angioplastia primária dentro da janela terapêutica de 12 horas.
5. A administração de oxigênio suplementar é recomendada em todos os casos de infarto agudo do miocárdio, independentemente da saturação de oxigênio inicial do paciente.
Alternativas:
1. A hipertensão arterial maligna é uma emergência hipertensiva caracterizada por uma elevação abrupta da pressão arterial associada a lesões em órgãos-alvo, incluindo insuficiência renal.
2. O tratamento inicial deve incluir infusão intravenosa de nitroprussiato de sódio para controlar rapidamente a pressão arterial, prevenindo a progressão do dano renal.
3. A terapia com inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) é contraindicada em pacientes com hipertensão maligna e insuficiência renal crônica devido ao risco de hiperpotassemia e piora da função renal.
4. A diálise pode ser indicada em casos de insuficiência renal aguda secundária à hipertensão maligna, especialmente quando há sinais de sobrecarga volumétrica e acidose metabólica refratária.
5. O manejo da hipertensão resistente deve incluir a avaliação para causas secundárias, como estenose da artéria renal, feocromocitoma e hiperaldosteronismo primário.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A hipocalemia é uma das principais causas de arritmias ventriculares graves e deve ser corrigida emergencialmente durante a RCP para aumentar as chances de reversão do quadro.
2. A administração de bicarbonato de sódio está indicada durante a RCP em casos de acidose metabólica grave associada a parada cardíaca prolongada.
3. A desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para taquicardia ventricular sem pulso, devendo ser realizada o mais rapidamente possível.
4. A hiponatremia grave associada à parada cardíaca deve ser corrigida rapidamente durante a RCP para evitar a síndrome de desmielinização osmótica.
5. O manejo adequado dos distúrbios hidroeletrolíticos durante a RCP inclui a monitorização contínua dos eletrólitos séricos e a administração de soluções intravenosas específicas.
Alternativas:
1. A ventilação não invasiva (VNI) é o tratamento inicial de escolha para pacientes com DPOC exacerbada e insuficiência respiratória aguda, pois melhora a ventilação alveolar e reduz a necessidade de intubação.
2. A administração de broncodilatadores de curta duração e corticosteroides sistêmicos deve ser iniciada precocemente para reduzir a inflamação brônquica e aliviar a obstrução ao fluxo aéreo.
3. A hipercapnia permissiva é uma estratégia ventilatória que deve ser utilizada em pacientes com DPOC grave para evitar barotrauma, mantendo o volume corrente em níveis baixos.
4. A oxigenoterapia deve ser administrada com cautela em pacientes com DPOC, pois o excesso de oxigênio pode exacerbar a retenção de CO2 e piorar a acidose respiratória.
5. A administração de antibióticos é indicada em todas as exacerbações de DPOC, independentemente da presença de sinais clínicos de infecção bacteriana.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A administração precoce de antibióticos de amplo espectro é essencial para reduzir a mortalidade e as sequelas neurológicas na meningite bacteriana.
2. A dexametasona deve ser administrada antes ou junto com a primeira dose de antibiótico para reduzir a inflamação e melhorar o prognóstico neurológico, especialmente em casos de meningite por Streptococcus pneumoniae.
3. A tomografia de crânio deve ser realizada antes da punção lombar em pacientes com sinais de hipertensão intracraniana, para evitar a herniação cerebral.
4. O isolamento respiratório é indicado nas primeiras 24 horas de antibioticoterapia para prevenir a transmissão de meningite meningocócica a outros pacientes e profissionais de saúde.
5. A vacinação contra Neisseria meningitidis é recomendada para os contactantes próximos e a profilaxia com rifampicina deve ser iniciada o mais rápido possível para reduzir o risco de surto.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A reposição volêmica com cristaloides isotônicos, como solução salina 0,9%, deve ser iniciada imediatamente para restaurar a perfusão tecidual e estabilizar a hemodinâmica.
2. A administração precoce de sangue ou derivados é recomendada em choque hipovolêmico grave.
3. O uso de vasopressores, como a norepinefrina, é indicado somente após a reposição volêmica adequada, para evitar a vasoconstrição periférica e a piora da perfusão tecidual.
4. A monitorização invasiva da pressão arterial e do débito urinário é fundamental para avaliar a resposta à terapia de reposição volêmica e ajustar o tratamento.
5. O uso de coloides, como albumina, é preferido em relação aos cristaloides em todos os casos de choque hipovolêmico.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A embolia pulmonar é uma complicação comum em pacientes imobilizados, e a anticoagulação imediata com heparina é essencial para prevenir a progressão do trombo e a mortalidade.
2. A acidose respiratória observada na gasometria arterial é decorrente da hipoventilação alveolar associada à obstrução das artérias pulmonares.
3. A administração de trombolíticos está indicada em casos de embolia pulmonar maciça com instabilidade hemodinâmica, para promover a dissolução rápida do trombo.
4. A oxigenoterapia de alto fluxo deve ser iniciada para corrigir a hipoxemia e melhorar a perfusão tecidual.
5. A profilaxia com anticoagulantes orais deve ser mantida a longo prazo em pacientes com alto risco de tromboembolismo venoso, para prevenir recorrências.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A intoxicação por antipsicóticos pode levar à bradicardia, hipotensão e arritmias, exigindo intervenção imediata para estabilização cardiovascular.
2. A administração de carvão ativado está indicada se a ingestão dos antipsicóticos ocorreu nas últimas 10 a 12 horas, para reduzir a absorção do fármaco.
3. A monitorização contínua do ritmo cardíaco é essencial para identificar e tratar arritmias ventriculares que podem ser desencadeadas pela toxicidade dos antipsicóticos.
4. A reanimação cardiopulmonar (RCP) deve incluir a administração de atropina para tratar a bradicardia severa induzida por intoxicação medicamentosa.
5. O uso de flumazenil é indicado em intoxicações por antipsicóticos para reverter os efeitos sedativos e melhorar o nível de consciência.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. O tratamento imediato para a picada de jararaca inclui a administração de soro antiofídico específico, preferencialmente iniciado nas primeiras 4 horas após o acidente, para neutralizar o veneno.
2. O manejo psiquiátrico do paciente deve incluir a administração de benzodiazepínicos para controlar a ansiedade extrema e evitar a piora do quadro clínico.
3. A monitorização contínua dos sinais vitais e a avaliação de complicações locais e sistêmicas, como coagulopatia e necrose tecidual, são essenciais para o manejo adequado do paciente.
4. A profilaxia com antibióticos é indicada em todos os casos de picada por serpente para prevenir infecções secundárias na área afetada.
5. A administração de atropina é recomendada para controlar a taquicardia induzida pela ansiedade e pela resposta ao envenenamento.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. A alcalose metabólica em pacientes com insuficiência cardíaca é frequentemente associada ao uso de diuréticos de alça, que causam perda de potássio e hidrogênio, exacerbando a hipocalemia.
2. A correção da hipocalemia deve ser realizada com infusão intravenosa de cloreto de potássio, monitorando de perto o ritmo cardíaco para prevenir arritmias graves.
3. O manejo da insuficiência cardíaca descompensada não deve incluir a interrupção dos diuréticos de alça e a introdução de inibidores da aldosterona, como a espironolactona.
4. A restrição de líquidos e o uso de ventilação não invasiva (VNI) são estratégias recomendadas para aliviar a congestão pulmonar e melhorar a oxigenação em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.
5. A administração de bicarbonato de sódio está indicada para corrigir a alcalose metabólica em pacientes com insuficiência cardíaca nunca deve ser indicado, especialmente quando há acidose respiratória compensatória.
Alternativas:
Qual seria a melhor estratégia a ser implementada para reduzir a incidência e as complicações associadas a Trichomonas vaginalis na comunidade?
1. Implementar uma campanha de conscientização voltada para a educação sexual, em escolas de educação básica, principalmente nos anos iniciais, focando na importância do uso de preservativos como método de barreira contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
2. Introduzir protocolos de diagnóstico rápido e tratamento imediato nas unidades básicas de saúde, com uso de metronidazol em dose única para pacientes e seus parceiros sexuais.
3. Realizar triagens periódicas, pelo menos a cada dois anos, para detecção de Trichomonas vaginalis em populações de risco, como mulheres em idade reprodutiva e profissionais do sexo.
4. Ampliar o acesso a programas de saúde sexual e reprodutiva, incluindo consultas regulares com ginecologistas e fornecimento de tratamentos profiláticos para parceiros sexuais.
5. Desenvolver e distribuir materiais educativos sobre os sintomas de infecções vaginais, incentivando as pacientes a procurarem tratamento precoce.
Alternativas:
Selecione o regime terapêutico mais indicado para esta paciente:
1. Ceftriaxona IM associada à azitromicina por via oral, respeitando a contraindicação à penicilina.
2. Substituir a ceftriaxona por gentamicina, com base em estudos que indicam sua eficácia em casos de alergia à penicilina.
3. Tratar a paciente com doxiciclina e metronidazol para cobrir uma possível coinfecção por Chlamydia trachomatis e anaeróbios.
4. Encaminhar a paciente para teste de sensibilidade bacteriana, para ajuste personalizado da antibioticoterapia.
5. Suspender o uso de antibióticos até que a reação alérgica seja controlada com antihistamínicos e corticoides.
Alternativas:
Considerando a anatomia pélvica, qual a abordagem mais segura e eficaz para evitar lesões ureterais durante a histerectomia?
1. Realizar a dissecção cuidadosa do ligamento cardinal e do útero sacral, onde os ureteres cruzam as artérias uterinas.
2. Utilizar uma abordagem laparoscópica para visualização direta dos ureteres, minimizando o risco de lesão iatrogênica.
3. Inserir um stent ureteral pré-operatório para facilitar a identificação dos ureteres durante o procedimento cirúrgico.
4. Mobilizar a bexiga previamente à dissecção para obter uma melhor visualização do trajeto dos ureteres.
5. Adotar a técnica de colpotomia posterior como método prioritário na sequência cirúrgica para evitar a proximidade dos ureteres durante a histerectomia.
Alternativas:
Quais são as principais perguntas e procedimentos que devem ser realizados para um diagnóstico diferencial eficiente?
1. Investigar a regularidade dos ciclos menstruais anteriores e a intensidade dos sangramentos atuais.
2. Realizar toque vaginal bimanual para avaliar o tamanho, mobilidade e sensibilidade uterina.
3. Perguntar sobre histórico de uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal (TRH).
4. Avaliar a presença de fatores de risco para neoplasias, como idade, obesidade e nuliparidade.
5. Realizar colposcopia e biópsia endometrial para excluir a possibilidade de malignidade.
Alternativas:
Quais exames complementares seriam mais adequados para confirmar o diagnóstico e auxiliar no planejamento terapêutico?
1. Ultrassonografia transvaginal para avaliação detalhada do tamanho, localização e número de miomas.
2. Ressonância magnética pélvica para caracterizar os miomas e avaliar a invasão de estruturas adjacentes.
3. Histeroscopia diagnóstica para visualização direta da cavidade uterina e possível biópsia endometrial.
4. Dosagem sérica de CA-125 para excluir a possibilidade de malignidade associada aos miomas.
5. Biópsia dirigida por imagem para avaliação histopatológica das massas suspeitas.
Alternativas:
Quais são as medidas mais eficazes para o diagnóstico e tratamento precoce desta infecção na população afetada?
1. Implementar triagens em massa com testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT) em clínicas de saúde pública.
2. Fornecer tratamento empírico com azitromicina em dose única a todas as mulheres sexualmente ativas, independentemente da confirmação laboratorial.
3. Realizar campanhas educativas focadas na prevenção e na importância do uso de preservativos para evitar a transmissão de ISTs.
4. Introduzir um sistema de notificação compulsória para monitorar a prevalência e as tendências de clamídia na comunidade.
5. Disponibilizar aconselhamento e testes gratuitos em locais de alta circulação, como escolas e universidades.
Alternativas:
1. Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro, incluindo ceftriaxona, doxiciclina e metronidazol, por via intravenosa.
2. Realizar drenagem cirúrgica do abscesso tubo ovariano, se não houver melhora clínica após 48 horas de tratamento.
3. Encaminhar a paciente para laparoscopia exploratória caso a resposta ao tratamento clínico seja inadequada.
4. Prescrever a adição de rifampicina ao regime antibiótico, caso haja suspeita de tuberculose genital concomitante, mesmo antes de confirmação laboratorial para evitar agravamentos.
5. Acompanhamento ambulatorial com antibioticoterapia oral após estabilização clínica e alta hospitalar.
Alternativas:
Qual é a conduta mais apropriada para manejo e diagnóstico diferencial da dismenorreia nessa paciente?
1. Introdução de contraceptivos hormonais combinados como tratamento de primeira linha para a dismenorreia, com o objetivo de suprimir a menstruação.
2. Solicitação de ultrassonografia pélvica para avaliar anormalidades uterinas, como miomas ou adenomiomas.
3. Considerar a realização de laparoscopia diagnóstica para confirmação de endometriose em caso de falha terapêutica inicial.
4. Encaminhamento para fisioterapia pélvica como adjuvante no tratamento da dor.
5. Aconselhamento sobre mudanças de estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e prática regular de exercícios físicos.
Alternativas
Quais são as opções de manejo que devem ser consideradas nesta paciente?
1. Introdução de terapia hormonal com progestágenos cíclicos para regularizar o ciclo menstrual e reduzir o sangramento.
2. Administração de ácido tranexâmico durante os dias de maior fluxo menstrual para controlar o sangramento agudo.
3. Avaliação do perfil hormonal da paciente, incluindo dosagens de FSH, LH e prolactina, para excluir causas endócrinas de HUD.
4. Realização de curetagem uterina diagnóstica para excluir neoplasia endometrial em pacientes com sangramento persistente.
5. Indicação de histerectomia como tratamento definitivo em casos de falha no tratamento terapêutico inicial, se houver o desejo de esterilização.
Alternativas:
Selecione as estratégias de manejo que seriam indicadas para essa paciente:
1. Realização de avaliação urodinâmica completa para confirmar o diagnóstico de IUE e excluir outras causas de incontinência.
2. Recomendação de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (exercícios de Kegel) como primeira linha de tratamento.
3. Prescrição de terapia com duloxetina como uma opção farmacológica para o manejo da IUE.
4. Indicação de cirurgia de sling uretral para casos de IUE que não respondem ao tratamento conservador.
5. Orientação sobre mudanças no estilo de vida como perda de peso e controle de ingestão de líquidos para melhorar os sintomas, devem ser realizadas apenas após o encaminhamento para profissionais de nutrição.
Alternativas: