Questões de Concurso Público IF-ES 2022 para Assistente de Aluno
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Considere o trecho abaixo.
“Eu sofro bullying desde mais ou menos os seis anos de idade. Quando tinha oito anos criei coragem e contei aos meus pais sobre o problema que enfrentava na escola. Me disseram para ignorar, que os colegas paravam. Inconformada, resolvi não contar mais nada sobre o problema, ao perceber que fazer o que eles recomendaram não resolvia. Atualmente, estou no ensino médio e nada mudou, ao contrário. Percebi que muitos colegas vivem o mesmo inferno na escola e é comum o baixo rendimento escolar, depressão – nunca fui encaminhada a tratamentos – e outros problemas mais graves. Minhas notas sempre foram baixas desde o ensino fundamental, mas tudo piorou na 5ª série. Meus pais o tempo todo reclamam comigo por causa das notas, mas nunca procuraram (nem procuram) saber o porquê. Às vezes tenho vontade de falar, se tivessem levado a sério quando os procurei aos oito anos, para contar o que acontecia comigo na escola, tudo teria sido diferente, mas não tenho coragem. Já pensei em fazer coisas que há alguns anos eu achava que não seria capaz de fazer. Acabar com a vida é minha intenção: o que eu faço?”
(In.: VENTURA, Alexandre; FANTE, Cléo. Bullying: intimidação no ambiente escolar
e virtual. Belo Horizonte, MG. Editora: Conexa, 2013, p. 19)
Diante de experiências como essa, o assistente de alunos tem papel estratégico para o cessamento do fenômeno do bullying, considerando que, por estar sempre em contato com os alunos, sua percepção pode auxiliar na identificação dessa forma de violência. Muitas vezes, são violências praticadas em silêncio que podem passar despercebidas, sendo importante conseguir identificá-las.
Abaixo, identifique as ações de bullying e as violências correspondentes:
1. Moral ( ) Perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar,
manipular, chantagear e infernizar;
2. Virtual ( ) difamar, caluniar e disseminar rumores;
3. Psicológica ( ) ignorar, isolar e excluir;
4. Social ( ) insultar, xingar, e apelidar pejorativamente;
5. Verbal ( ) depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade,
enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem
em sofrimento ou com o intuito de criar meios de
constrangimento psicológico e social.
A sequência CORRETA é:
Teóricos atuais, como Belloni (2009), defendem a educação e a comunicação como instrumentos de luta para emancipação dos indivíduos e das classes, e não apenas como meras estruturas de dominação e reprodução das desigualdades sociais. Nessa luta, a escola tem papel fundamental.
Com base nessa constatação, pode-se afirmar, EXCETO:
Considere a seguinte situação.
Na escola “O Coelhinho Feliz”, a diretora Dona Keké raramente realiza reuniões com os funcionários. O assistente de alunos, Lucas, ouviu de outro funcionário que a diretora vai mudá-lo de setor. Chateado, Lucas começou a 'espalhar' que a diretora planeja desviar de função todos os funcionários da escola. Isso gerou rumores e tensões entre a direção e os funcionários. Ao final, descobriu-se que a diretora queria apenas que Lucas substituísse, por uma semana, uma colega que havia se acidentado, exercendo a mesma função que ela.
Considerando o texto acima e a partir do que Weil (2013) trata em sua obra, ‘Relações Humanas na Família e no Trabalho’, esse tipo de tensão é gerada por uma comunicação precária na escola, mas também, e principalmente:
Leia a assertiva abaixo e marque a resposta que NÃO guarda coerência com as reflexões feitas por Caprini e Faria (2016).
Caprini e Faria defendem que a Educação, além de espaço de formação e socialização do indivíduo, seja por seus significados e/ou pela cultura, abre espaço a uma educação que é capaz de promover a luta e a resistência na estrutura social por meio dos elementos culturais trabalhados. Significa dizer que a relação ‘cultura-educação’ é capaz de conduzir à/ao:
Ao abordar o tema da ‘comunicação’ nas relações humanas, Weil (2013) aponta que a comunicação é falha quando a mensagem emitida encontra barreiras.
Observe a imagem abaixo e, em seguida, marque a opção que melhor representa uma das barreiras na comunicação sugeridas pelo autor.
(In: Roland Tompakow in: WEIL, Pierre. Relações Humanas na Família e no Trabalho; 57ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.)