Questões de Concurso Público Câmara de Jaguapitã - PR 2015 para Advogado
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Comer pão torrado é perigoso
Quando alimentos ricos em amido, como pão e batata, são expostos a temperaturas altas, acima de 120 graus, produzem acrilamida: um composto que está relacionado à incidência de câncer. Os estudos com a substância foram realizados em ratos, e não há provas conclusivas de que ela provoque tumores em humanos. Mas a acrilamida é considerada uma questão séria pela OMS e pelas autoridades de saúde da Europa e dos EUA, onde até já surgiu uma solução tecnológica para o problema: uma enzima artificial, desenvolvida pela empresa de biotecnologia Novozyme, que poderá ser adicionada às batatas durante a fritura e reduz em 50% a formação de acrilamida. Enquanto ela não chega ao mercado, a recomendação é evitar que a comida seja exposta a altas temperaturas. Regule a torradeira para a potência mínima, e não deixe a batata fritar até ficar amarronzada. “Os alimentos que adquirem um tom escuro ou que queimam durante o preparo têm mais chance de conter acrilamida”, diz o médico nutrólogo Maximo Asinelli.
(Superinteressante, Editora Abril, set. 2012. Disponível em:<http://super.abril.com.br/
comportamento/25-coisas-que-estao-escondendode-voce> . Acesso em: 16 set. 2015).
De acordo com o texto, é possível afirmar:
I. Acrilamida é um composto químico extremamente perigoso encontrado nos pães e na batata.
II. A empresa de biotecnologia Novozyme inventou um composto químico, já testado em ratos, que combate o câncer.
III. A acrilamida é um composto que se forma em alimentos ricos em amido, quando expostos a altas temperaturas. Essa substância pode ser responsável pela incidência de câncer, no entanto, isso ainda não está cientificamente comprovado.
IV. A OMS e as autoridades de saúde da Europa e dos EUA têm se preocupado com a provável relação que a acrilamida tem com a incidência de câncer, por isso mesmo tem sido proibida a venda de alguns produtos, como, por exemplo, a torrada, em alguns desses países.
Estão corretas, respectivamente, as assertivas:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
História da Bicicleta
Você já andou de bicicleta? Certamente sim. Quase todo mundo já deu, pelo menos, uma “voltinha” num desses veículos. As estatísticas dizem que eles somam 100 milhões no mundo, nos dias de hoje. Há muitas razões para essa popularidade da bicicleta.
É de preço relativamente baixo, não consome combustível, ocupa espaço reduzido e quase não pede manutenção. Numa rua congestionada pode seguir seu caminho através do tráfego, margeando a longa fila de carros; fora da cidade, pode passar por sendas estreitas e, quando o caminho está intransitável, o condutor pode carregá-la sem maior sacrifício - pois é muito leve: pesa cerca de 10 quilos. No entanto, pode suportar cargas até de 100 quilos.
Uma pessoa, de bicicleta, pode locomover-se normalmente à velocidade de 16 a 20 quilômetros por hora, o que nunca conseguiria andando a pé. É veículo que serve para prática esportiva, para divertimento e para transporte rural e urbano. Neste último caso, no entanto, depende, em grande medida, da topografia das cidades. Além disso, o ciclismo exige grande disciplina de tráfego: quando este é desorganizado, o perigo de acidentes é muito grande.
A mais antiga notícia que se tem de um veículo semelhante à bicicleta data de 1580. Na janela de uma igreja de Buckinghamshire, Inglaterra, construída naquele ano; há o desenho de uma pessoa sentada num instrumento de rodas e que usava os pés para impulsioná-lo. Não se sabe, porém, se trata de mera imaginação do artista ou da reprodução de um veículo de fato existente na época.
No fim do século XVII, um certo Stephan Farfler imaginou um sistema de engrenagens movido por uma manivela que, segundo ele, poderia andar um triciclo. Pelo projeto, o condutor acionaria a engrenagem com as mãos e o veículo se movimentaria. Mas a ideia não chegou ser posta em prática; ficou no papel, como aquela outra de um monociclo, de autor desconhecido, projeto complicado do qual restam apenas desenhos.
As primeiras experiências vieram em 1770 e são devidas a Magurier e Blanchard, com uma velocípede. O fato é descrito num jornal parisiense da época.
(História da bicicleta. Adaptado. Extraído do site:< http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?>. Acesso em 17 set. 2015.
Leia o texto a seguir para responder a questão.
História da Bicicleta
Você já andou de bicicleta? Certamente sim. Quase todo mundo já deu, pelo menos, uma “voltinha” num desses veículos. As estatísticas dizem que eles somam 100 milhões no mundo, nos dias de hoje. Há muitas razões para essa popularidade da bicicleta.
É de preço relativamente baixo, não consome combustível, ocupa espaço reduzido e quase não pede manutenção. Numa rua congestionada pode seguir seu caminho através do tráfego, margeando a longa fila de carros; fora da cidade, pode passar por sendas estreitas e, quando o caminho está intransitável, o condutor pode carregá-la sem maior sacrifício - pois é muito leve: pesa cerca de 10 quilos. No entanto, pode suportar cargas até de 100 quilos.
Uma pessoa, de bicicleta, pode locomover-se normalmente à velocidade de 16 a 20 quilômetros por hora, o que nunca conseguiria andando a pé. É veículo que serve para prática esportiva, para divertimento e para transporte rural e urbano. Neste último caso, no entanto, depende, em grande medida, da topografia das cidades. Além disso, o ciclismo exige grande disciplina de tráfego: quando este é desorganizado, o perigo de acidentes é muito grande.
A mais antiga notícia que se tem de um veículo semelhante à bicicleta data de 1580. Na janela de uma igreja de Buckinghamshire, Inglaterra, construída naquele ano; há o desenho de uma pessoa sentada num instrumento de rodas e que usava os pés para impulsioná-lo. Não se sabe, porém, se trata de mera imaginação do artista ou da reprodução de um veículo de fato existente na época.
No fim do século XVII, um certo Stephan Farfler imaginou um sistema de engrenagens movido por uma manivela que, segundo ele, poderia andar um triciclo. Pelo projeto, o condutor acionaria a engrenagem com as mãos e o veículo se movimentaria. Mas a ideia não chegou ser posta em prática; ficou no papel, como aquela outra de um monociclo, de autor desconhecido, projeto complicado do qual restam apenas desenhos.
As primeiras experiências vieram em 1770 e são devidas a Magurier e Blanchard, com uma velocípede. O fato é descrito num jornal parisiense da época.
(História da bicicleta. Adaptado. Extraído do site:< http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?>. Acesso em 17 set. 2015.
I. É o meio de transporte mais seguro, eficiente e econômico em qualquer circunstância, além de acessível a praticamente todas as pessoas. II. Uma pessoa, usando uma bicicleta, com muito esforço pode locomover-se a uma velocidade de 20 quilômetros por hora. III. A bicicleta pode suportar cerca de 10 vezes o seu próprio peso. IV. Há diversos pontos positivos em utilizar uma bicicleta como meio de transporte, devendo seu uso estar restringido a áreas rurais.
Julgando as assertivas, se falsas ou verdadeiras, pode-se classificá-las, respectivamente, como:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
História da Bicicleta
Você já andou de bicicleta? Certamente sim. Quase todo mundo já deu, pelo menos, uma “voltinha” num desses veículos. As estatísticas dizem que eles somam 100 milhões no mundo, nos dias de hoje. Há muitas razões para essa popularidade da bicicleta.
É de preço relativamente baixo, não consome combustível, ocupa espaço reduzido e quase não pede manutenção. Numa rua congestionada pode seguir seu caminho através do tráfego, margeando a longa fila de carros; fora da cidade, pode passar por sendas estreitas e, quando o caminho está intransitável, o condutor pode carregá-la sem maior sacrifício - pois é muito leve: pesa cerca de 10 quilos. No entanto, pode suportar cargas até de 100 quilos.
Uma pessoa, de bicicleta, pode locomover-se normalmente à velocidade de 16 a 20 quilômetros por hora, o que nunca conseguiria andando a pé. É veículo que serve para prática esportiva, para divertimento e para transporte rural e urbano. Neste último caso, no entanto, depende, em grande medida, da topografia das cidades. Além disso, o ciclismo exige grande disciplina de tráfego: quando este é desorganizado, o perigo de acidentes é muito grande.
A mais antiga notícia que se tem de um veículo semelhante à bicicleta data de 1580. Na janela de uma igreja de Buckinghamshire, Inglaterra, construída naquele ano; há o desenho de uma pessoa sentada num instrumento de rodas e que usava os pés para impulsioná-lo. Não se sabe, porém, se trata de mera imaginação do artista ou da reprodução de um veículo de fato existente na época.
No fim do século XVII, um certo Stephan Farfler imaginou um sistema de engrenagens movido por uma manivela que, segundo ele, poderia andar um triciclo. Pelo projeto, o condutor acionaria a engrenagem com as mãos e o veículo se movimentaria. Mas a ideia não chegou ser posta em prática; ficou no papel, como aquela outra de um monociclo, de autor desconhecido, projeto complicado do qual restam apenas desenhos.
As primeiras experiências vieram em 1770 e são devidas a Magurier e Blanchard, com uma velocípede. O fato é descrito num jornal parisiense da época.
(História da bicicleta. Adaptado. Extraído do site:< http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?>. Acesso em 17 set. 2015.
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: - “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”
(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora, 1971, volume I, p. 513)
É possível afirmar que o texto acima pode ser mais adequadamente classificado como:
Os atos processuais devem ser realizados no prazo prescrito em lei, uma vez que, caso seja um prazo próprio, sua inobservância acarretará prejuízo à parte descumpridora. Deste modo, torna-se imprescindível ao jurista conhecer as disposições do Código de Processo Civil (Lei 5.869/73) a respeito do tema. Julgue abaixo a Verdade (V) ou Falsidade (F) das afirmações e, após, assinale a alternativa correta:
I. Caso a parte comprove que deixou de praticar o ato processual por justa causa, o juiz, reconhecendo o justo motivo, permitirá a prática do ato posteriormente.
II. No procedimento sumário, por disposição expressa da lei, o prazo para a resposta, quando o réu for a Fazenda Pública, será contado em dobro, e não em quádruplo.
III. No procedimento ordinário, o prazo para a Fazenda Pública recorrer e apresentar contrarrazões computar-se-á em quádruplo.
O direito individual de propriedade não é intangível, por ser possível e constitucional a intervenção do Estado na propriedade privada com o objetivo de priorizar o interesse social, frente aos interesses do particular. À luz da doutrina administrativista majoritária e das disposições legais sobre o tema, correlacione o instituto com sua descrição e, após, assinale a alternativa correta:
1-Servidão administrativa
2- Requisição
3- Tombamento
4- Desapropriação
a. Instrumento mediante o qual, em situação
de perigo público iminente, o Poder Público
se utiliza de serviços,
bens móveis ou imóveis de particulares,
com indenização posterior, se houver dano.
b. Instituto utilizado para proteção do patrimônio cultural brasileiro, podendo recair sobre bem móvel ou imóvel, impondo ao proprietário o dever de mantê-lo conforme suas características culturais.
c. Direito real público que autoriza o Poder Público a usar da propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo. Não há perda da propriedade. É exemplo deste instituto a instalação de redes elétricas, redes telefônicas e gasodutos necessários a execução de serviços públicos.
d. Instituto pelo qual o Poder Público transfere para si a propriedade de terceiro, por razões de utilidade pública, necessidade pública ou de interesse social, normalmente mediante pagamento prévio de indenização.