Questões de Concurso Público Prefeitura de Jandaia do Sul - PR 2019 para Auxiliar de Enfermagem

Foram encontradas 10 questões

Q1104410 Português
Analise o trecho a seguir, extraído do romance A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado, para responder à próxima questão.

“E memória de morto, como se sabe, é coisa sagrada, não é para estar na boca pouco limpa de cachaceiros, jogadores e contrabandistas de maconha. Nem para servir de rima pobre a cantadores populares. Quando um homem morre, ele se reintegra em sua respeitabilidade a mais autêntica, mesmo tendo cometido loucuras em sua vida. A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”.
(Trecho com adaptações)
O texto se conclui com a afirmação de que “a memória do morto fulge como diamante”. Assinale a alternativa que apresenta um significado possível do verbo “fulgir”.
Alternativas
Q1104412 Português
Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.
(Com adaptações)
No trecho “Eu, em pequena, roubava pitangas”, a expressão “em pequena” diz respeito:
Alternativas
Q1104413 Português
Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.
(Com adaptações)
Segundo a autora do texto, a igreja a que ela se refere estava “rodeada por uma sebe”. Examine as opções a seguir e marque a que contém uma explicação CORRETA sobre o significado da palavra “sebe”.
Alternativas
Q1104414 Português
Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.
(Com adaptações)
Na parte final do texto, a autora afirma que “Nunca ninguém soube. Não me arrependo”. Em relação a essas duas orações, respectivamente, marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1104415 Português
Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.
(Com adaptações)
O texto se conclui com a afirmação de que “ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”. Marque a opção que indica o recurso linguístico utilizado pela autora nesse trecho.
Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: A
9: A
10: A