Questões de Concurso Público TRE-SP 2006 para Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

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Q2250544 Português
       É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil esquecer – e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim: parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta dela, ninguém a quer.
    Tristeza é um sentimento que responde a estímulos internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos, como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a situações de perda ou de frustrações, em que são liberados hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou coração apertado.
        “A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre pólos de alegria e infelicidade”, afirma o médico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época em que a felicidade constante é praticamente um dever de todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação a ponto de causar angústia.
         Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é mais do que natural, é necessário à condição humana. A tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão, uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E somente com essa clareza de dados é que podemos buscar atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes. Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante, p. 18-20) 
Identifica-se a idéia principal do texto em:
Alternativas
Q2250545 Português
       É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil esquecer – e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim: parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta dela, ninguém a quer.
    Tristeza é um sentimento que responde a estímulos internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos, como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a situações de perda ou de frustrações, em que são liberados hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou coração apertado.
        “A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre pólos de alegria e infelicidade”, afirma o médico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época em que a felicidade constante é praticamente um dever de todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação a ponto de causar angústia.
         Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é mais do que natural, é necessário à condição humana. A tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão, uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E somente com essa clareza de dados é que podemos buscar atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes. Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante, p. 18-20) 
A afirmativa correta, de acordo com o texto, é:
Alternativas
Q2250547 Português
       É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil esquecer – e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim: parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta dela, ninguém a quer.
    Tristeza é um sentimento que responde a estímulos internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos, como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a situações de perda ou de frustrações, em que são liberados hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou coração apertado.
        “A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre pólos de alegria e infelicidade”, afirma o médico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época em que a felicidade constante é praticamente um dever de todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação a ponto de causar angústia.
         Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é mais do que natural, é necessário à condição humana. A tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão, uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E somente com essa clareza de dados é que podemos buscar atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes. Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante, p. 18-20) 
Considerando-se o contexto, a substituição dos segmentos grifados pelo pronome correspondente está INCORRETA somente em: 
Alternativas
Q2250551 Português
       É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil esquecer – e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim: parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta dela, ninguém a quer.
    Tristeza é um sentimento que responde a estímulos internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos, como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a situações de perda ou de frustrações, em que são liberados hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou coração apertado.
        “A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre pólos de alegria e infelicidade”, afirma o médico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época em que a felicidade constante é praticamente um dever de todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação a ponto de causar angústia.
         Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é mais do que natural, é necessário à condição humana. A tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão, uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E somente com essa clareza de dados é que podemos buscar atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes. Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver. Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante, p. 18-20) 
Ninguém recebe só boas notícias o dia todo. Não há como fugir do sentimento de tristeza. Entender as causas do sentimento de tristeza é importante.
As frases acima articulam-se em um único período, com lógica, clareza e correção, em: 
Alternativas
Q2250552 Português
    Apesar da queda relativa, a Região Sudeste ainda responde por mais da metade do PIB nacional. O Estado de São Paulo apresentou a maior queda relativa nos últimos anos, mas responde por cerca de um terço da riqueza produzida no País. Historicamente baseado na agricultura e na indústria, o Sudeste está rapidamente descortinando sua vocação para os serviços.
    O chamado setor terciário – que engloba o comércio, a área financeira e todos os tipos de serviços – já é majoritário nos quatro Estados da Região. Segundo o professor de economia da Universidade de São Paulo, Carlos Azzoni, a região está se sofisticando e se especializando na prestação de serviços. O Sudeste está se transformando numa referência na América Latina nas áreas de saúde, educação, tecnologia e informática. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer concentrado na região por longos anos.
    Para o mercado de trabalho, a mudança da vocação regional significa a perda de vagas fixas e a abertura de muitas oportunidades de trabalho menos rígidas. A agricultura deverá manter sua força na Região, mas precisa investir em culturas extensivas para garantir a competitividade. A tendência será concentrar a produção em culturas com maior produtividade que se encaixam nesse perfil, como a cana-de-açúcar, a laranja e as flores.
    Embora as facilidades logísticas desobriguem as empresas de produzir junto ao mercado, a força de consumo do Sudeste ainda cria muitas oportunidades. Alguns centros no interior de São Paulo e Minas Gerais têm força equivalente à de capitais de Estados menores. Essas cidades médias possuem, além do mercado, mão-de-obra qualificada e custos reduzidos em relação aos grandes centros. Por isso, a interiorização do desenvolvimento é uma tendência irreversível, segundo os especialistas. Outra aposta recorrente está na área de logística e distribuição, da qual as empresas dependem cada vez mais, por ser um setor que se desenvolve necessariamente junto aos grandes mercados.

(Adaptado de Karla Terra, Novo mapa do Brasil, O Estado de S. Paulo, H2, 11 de dezembro de 2005)
O texto está corretamente resumido da seguinte maneira:
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: D
4: D
5: E