Questões de Concurso Público TRE-PB 2008 para Operador de Computador
Foram encontradas 60 questões
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
I. O travessão que inicia o segmento - e hoje mais do que nunca (2o parágrafo) - assinala uma pausa maior no período, como ênfase para a afirmativa introduzida por ele.
II. As aspas, que abrem e fecham o segmento "As duas representam tentativas ... para sua explicação da realidade." (3o parágrafo), indicam reprodução exata das palavras de um escritor.
III. Os dois-pontos em - ... andam juntas: o laboratório e o estúdio ... (4o parágrafo) - introduzem um segmento enumerativo.
Está correto o que se afirma em
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)
As frases acima articulam-se em um único período, com clareza, correção e lógica, da seguinte maneira:
João Pessoa deixou de ser a singela capital política da Paraíba, aureolada com alguns lavores de cultura que a segurança e o ócio bem dosado do serviço público propiciavam. Já não é apenas a sede das funções centrais de governo e arcádia de um bacharelismo letrado que dividia os tédios da burocracia com os jogos amenos do espírito. Os poetas − e quase todos eram poetas – lhe deram o apelido de A Cidade das Acácias – tentativa ingênua de fixar-lhe uma cor e um bucólico destino. Para desgosto dos poetas, João Pessoa e seu aglomerado de cidades simbiônticas romperam com o desígnio poético para se transformarem no centro da economia paraibana. Com achegas populacionais que Espírito Santo, Mamanguape e Rio Tinto lhe emprestaram, mesmo à distância, João Pessoa e seu agregado urbano galgaram a marca do milhão de habitantes, para assim merecerem o estatuto legal de região metropolitana. A Cidade das Acácias está agora sepultada entre chaminés e arranha-céus; ficou reduzida a alguns recantos de saudade que uns poucos poetas insubmissos ainda cantam. [...] Ora, a Paraíba se distinguia na geografia econômica da região por ocupação bastante equilibrada do território. Campina Grande, mercantil e industriosa, exerceu papel muito importante nessa conformação relativamente homogênea da economia e da população no espaço – entreposto interno dos intercâmbios entre o vasto interior agropecuário e as fontes distantes dos bens industriais de que este precisava, Campina operou como uma espécie de barreira ao tropismo litorâneo que subjaz ao processo de interiorização da atividade econômica. A ação interiorizante de Campina Grande foi muito forte; todavia, por si só não bastaria para manter o balanço territorial da economia paraibana. Enquanto durou, esse balanço se deveu, basicamente, à natureza do sistema de produção que se organizou no Estado, desde o início da ocupação do território. Determinado de início pelas entradas do criatório, com a função de suprir os engenhos do litoral com carnes e animais de tiro, o sistema pecuário original, muito rarefeito, adensa-se e consolida-se pela incorporação da cultura comercial do algodão. O algodão foi mesmo o fio que construiu o grande tecido econômico dos sertões – por sua amplitude geográfica, por sua versatilidade produtiva, por sua capacidade de gerar renda, mesmo em circunstâncias climáticas adversas − e, por sua associação feliz com a pecuária e com as lavouras de subsistência, o algodão foi de fato o grande colchão do sistema de economia que permitiu ao Semi-Árido elevadas taxas de crescimento demográfico e notável uniformidade na ocupação do território. [...] (Adaptado de Adalberto Barreto. http://jornal paraíba.globo. com/especial/jp2004ani/espec. − 6. html)
João Pessoa deixou de ser a singela capital política da Paraíba, aureolada com alguns lavores de cultura que a segurança e o ócio bem dosado do serviço público propiciavam. Já não é apenas a sede das funções centrais de governo e arcádia de um bacharelismo letrado que dividia os tédios da burocracia com os jogos amenos do espírito. Os poetas − e quase todos eram poetas – lhe deram o apelido de A Cidade das Acácias – tentativa ingênua de fixar-lhe uma cor e um bucólico destino. Para desgosto dos poetas, João Pessoa e seu aglomerado de cidades simbiônticas romperam com o desígnio poético para se transformarem no centro da economia paraibana. Com achegas populacionais que Espírito Santo, Mamanguape e Rio Tinto lhe emprestaram, mesmo à distância, João Pessoa e seu agregado urbano galgaram a marca do milhão de habitantes, para assim merecerem o estatuto legal de região metropolitana. A Cidade das Acácias está agora sepultada entre chaminés e arranha-céus; ficou reduzida a alguns recantos de saudade que uns poucos poetas insubmissos ainda cantam. [...] Ora, a Paraíba se distinguia na geografia econômica da região por ocupação bastante equilibrada do território. Campina Grande, mercantil e industriosa, exerceu papel muito importante nessa conformação relativamente homogênea da economia e da população no espaço – entreposto interno dos intercâmbios entre o vasto interior agropecuário e as fontes distantes dos bens industriais de que este precisava, Campina operou como uma espécie de barreira ao tropismo litorâneo que subjaz ao processo de interiorização da atividade econômica. A ação interiorizante de Campina Grande foi muito forte; todavia, por si só não bastaria para manter o balanço territorial da economia paraibana. Enquanto durou, esse balanço se deveu, basicamente, à natureza do sistema de produção que se organizou no Estado, desde o início da ocupação do território. Determinado de início pelas entradas do criatório, com a função de suprir os engenhos do litoral com carnes e animais de tiro, o sistema pecuário original, muito rarefeito, adensa-se e consolida-se pela incorporação da cultura comercial do algodão. O algodão foi mesmo o fio que construiu o grande tecido econômico dos sertões – por sua amplitude geográfica, por sua versatilidade produtiva, por sua capacidade de gerar renda, mesmo em circunstâncias climáticas adversas − e, por sua associação feliz com a pecuária e com as lavouras de subsistência, o algodão foi de fato o grande colchão do sistema de economia que permitiu ao Semi-Árido elevadas taxas de crescimento demográfico e notável uniformidade na ocupação do território. [...] (Adaptado de Adalberto Barreto. http://jornal paraíba.globo. com/especial/jp2004ani/espec. − 6. html)
João Pessoa deixou de ser a singela capital política da Paraíba, aureolada com alguns lavores de cultura que a segurança e o ócio bem dosado do serviço público propiciavam. Já não é apenas a sede das funções centrais de governo e arcádia de um bacharelismo letrado que dividia os tédios da burocracia com os jogos amenos do espírito. Os poetas − e quase todos eram poetas – lhe deram o apelido de A Cidade das Acácias – tentativa ingênua de fixar-lhe uma cor e um bucólico destino. Para desgosto dos poetas, João Pessoa e seu aglomerado de cidades simbiônticas romperam com o desígnio poético para se transformarem no centro da economia paraibana. Com achegas populacionais que Espírito Santo, Mamanguape e Rio Tinto lhe emprestaram, mesmo à distância, João Pessoa e seu agregado urbano galgaram a marca do milhão de habitantes, para assim merecerem o estatuto legal de região metropolitana. A Cidade das Acácias está agora sepultada entre chaminés e arranha-céus; ficou reduzida a alguns recantos de saudade que uns poucos poetas insubmissos ainda cantam. [...] Ora, a Paraíba se distinguia na geografia econômica da região por ocupação bastante equilibrada do território. Campina Grande, mercantil e industriosa, exerceu papel muito importante nessa conformação relativamente homogênea da economia e da população no espaço – entreposto interno dos intercâmbios entre o vasto interior agropecuário e as fontes distantes dos bens industriais de que este precisava, Campina operou como uma espécie de barreira ao tropismo litorâneo que subjaz ao processo de interiorização da atividade econômica. A ação interiorizante de Campina Grande foi muito forte; todavia, por si só não bastaria para manter o balanço territorial da economia paraibana. Enquanto durou, esse balanço se deveu, basicamente, à natureza do sistema de produção que se organizou no Estado, desde o início da ocupação do território. Determinado de início pelas entradas do criatório, com a função de suprir os engenhos do litoral com carnes e animais de tiro, o sistema pecuário original, muito rarefeito, adensa-se e consolida-se pela incorporação da cultura comercial do algodão. O algodão foi mesmo o fio que construiu o grande tecido econômico dos sertões – por sua amplitude geográfica, por sua versatilidade produtiva, por sua capacidade de gerar renda, mesmo em circunstâncias climáticas adversas − e, por sua associação feliz com a pecuária e com as lavouras de subsistência, o algodão foi de fato o grande colchão do sistema de economia que permitiu ao Semi-Árido elevadas taxas de crescimento demográfico e notável uniformidade na ocupação do território. [...] (Adaptado de Adalberto Barreto. http://jornal paraíba.globo. com/especial/jp2004ani/espec. − 6. html)
João Pessoa deixou de ser a singela capital política da Paraíba, aureolada com alguns lavores de cultura que a segurança e o ócio bem dosado do serviço público propiciavam. Já não é apenas a sede das funções centrais de governo e arcádia de um bacharelismo letrado que dividia os tédios da burocracia com os jogos amenos do espírito. Os poetas − e quase todos eram poetas – lhe deram o apelido de A Cidade das Acácias – tentativa ingênua de fixar-lhe uma cor e um bucólico destino. Para desgosto dos poetas, João Pessoa e seu aglomerado de cidades simbiônticas romperam com o desígnio poético para se transformarem no centro da economia paraibana. Com achegas populacionais que Espírito Santo, Mamanguape e Rio Tinto lhe emprestaram, mesmo à distância, João Pessoa e seu agregado urbano galgaram a marca do milhão de habitantes, para assim merecerem o estatuto legal de região metropolitana. A Cidade das Acácias está agora sepultada entre chaminés e arranha-céus; ficou reduzida a alguns recantos de saudade que uns poucos poetas insubmissos ainda cantam. [...] Ora, a Paraíba se distinguia na geografia econômica da região por ocupação bastante equilibrada do território. Campina Grande, mercantil e industriosa, exerceu papel muito importante nessa conformação relativamente homogênea da economia e da população no espaço – entreposto interno dos intercâmbios entre o vasto interior agropecuário e as fontes distantes dos bens industriais de que este precisava, Campina operou como uma espécie de barreira ao tropismo litorâneo que subjaz ao processo de interiorização da atividade econômica. A ação interiorizante de Campina Grande foi muito forte; todavia, por si só não bastaria para manter o balanço territorial da economia paraibana. Enquanto durou, esse balanço se deveu, basicamente, à natureza do sistema de produção que se organizou no Estado, desde o início da ocupação do território. Determinado de início pelas entradas do criatório, com a função de suprir os engenhos do litoral com carnes e animais de tiro, o sistema pecuário original, muito rarefeito, adensa-se e consolida-se pela incorporação da cultura comercial do algodão. O algodão foi mesmo o fio que construiu o grande tecido econômico dos sertões – por sua amplitude geográfica, por sua versatilidade produtiva, por sua capacidade de gerar renda, mesmo em circunstâncias climáticas adversas − e, por sua associação feliz com a pecuária e com as lavouras de subsistência, o algodão foi de fato o grande colchão do sistema de economia que permitiu ao Semi-Árido elevadas taxas de crescimento demográfico e notável uniformidade na ocupação do território. [...] (Adaptado de Adalberto Barreto. http://jornal paraíba.globo. com/especial/jp2004ani/espec. − 6. html)
Atenciosamente,
José do Campo Limpo
Presidente da Associação Agropecuária
A .........
Senhor Luís Chaves
Prefeitura do Município
Nesta
As lacunas do documento acima estarão corretamente preenchidas por
I. O servidor público civil removido para outra localidade, só poderá requerer a transferência do título eleitoral após três meses de residência no novo domicílio.
II. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
III. A prova de quitação com a Justiça Eleitoral não é requisito necessário para transferência de eleitor.
A respeito do alistamento eleitoral e da transferência do eleitor, é correto o que consta APENAS em: