Questões de Concurso Público AL-RN 2013 para Técnico Legislativo - Taquigrafia

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Q854205 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Trata-se de um fragmento da apresentação da antologia Quando fui outro, que reúne textos do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Como se sabe, esse poeta, na composição de suas obras, assumiu complexas personalidades fictícias, conhecidas como heterônimos. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis são alguns deles.  



Considerado o contexto, é INCORRETA a seguinte afirmação sobre um segmento do primeiro parágrafo:
Alternativas
Q854206 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Trata-se de um fragmento da apresentação da antologia Quando fui outro, que reúne textos do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Como se sabe, esse poeta, na composição de suas obras, assumiu complexas personalidades fictícias, conhecidas como heterônimos. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis são alguns deles.  



Considere as seguintes afirmações:


I. O fragmento Recostado num sofá de napa amarela, a tarde mergulhada no para-sempre de Cataguases, suas palavras grudaram, chiclete no cabelo esclarece que o autor conheceu Pessoa por meio da leitura.

II. Em todas as nossas inquietudes (linha 7), a primeira pessoa do plural tem o valor de primeira pessoa do singular e é usada para diminuir a subjetividade do trecho.

III. A posição em que são empregados alguns pronomes pessoais (quando apresentei-me, que autopsiaram-no, que recortaram-no) é pouco comum na fala coloquial brasileira.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Q854207 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Trata-se de um fragmento da apresentação da antologia Quando fui outro, que reúne textos do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Como se sabe, esse poeta, na composição de suas obras, assumiu complexas personalidades fictícias, conhecidas como heterônimos. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis são alguns deles.  



...e cresceu em mim a convicção de que, mais que poeta, convivia com um grande ficcionista.


O fragmento acima, em seu contexto, autoriza inferir que

Alternativas
Q854208 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Trata-se de um fragmento da apresentação da antologia Quando fui outro, que reúne textos do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Como se sabe, esse poeta, na composição de suas obras, assumiu complexas personalidades fictícias, conhecidas como heterônimos. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis são alguns deles.  



Tão original que, a criar personagens em romances, preferiu dotá-los de nome, biografia, autonomia, personalidade...


Considerado o contexto e a norma escrita padrão da língua portuguesa, o trecho acima está corretamente reescrito como:

Alternativas
Q854209 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Trata-se de um fragmento da apresentação da antologia Quando fui outro, que reúne textos do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935). Como se sabe, esse poeta, na composição de suas obras, assumiu complexas personalidades fictícias, conhecidas como heterônimos. Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis são alguns deles.  



Assinale a alternativa que, correspondente a reescrita de trecho do texto, mantém o sentido e está correta em relação à pontuação.
Alternativas
Q854210 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, atribuído a um dos heterônimos de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. 


 DATILOGRAFIA


Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,

Firmo o projeto, aqui isolado,

Remoto até de quem eu sou.


Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.

Que náusea da vida!

Que abjeção esta regularidade!

Que sono este ser assim!


Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros

(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),

Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,

Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve,

Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes.


Outrora.

Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.


Temos todos duas vidas:

A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,

E que continuamos sonhando, adultos, num substrato

                                                                          [de névoa;

A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,

Que é a prática, a útil,

Aquela em que acabam por nos meter num caixão.


Na outra não há caixões, nem mortes,

Há só ilustrações de infância:

Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;

Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.

Na outra somos nós,

Na outra vivemos;

Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;

Neste momento, pela náusea, vivo na outra...


Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de

                                                                        [escrever. 

 Para responder à questão, considere também o texto de Ruffato. 

Imagem associada para resolução da questão


Acerca da incorporação feita por Ruffato de alguns versos desse poema, afirma-se corretamente: 
Alternativas
Q854211 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, atribuído a um dos heterônimos de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. 


 DATILOGRAFIA


Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,

Firmo o projeto, aqui isolado,

Remoto até de quem eu sou.


Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.

Que náusea da vida!

Que abjeção esta regularidade!

Que sono este ser assim!


Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros

(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),

Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,

Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve,

Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes.


Outrora.

Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.


Temos todos duas vidas:

A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,

E que continuamos sonhando, adultos, num substrato

                                                                          [de névoa;

A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,

Que é a prática, a útil,

Aquela em que acabam por nos meter num caixão.


Na outra não há caixões, nem mortes,

Há só ilustrações de infância:

Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;

Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.

Na outra somos nós,

Na outra vivemos;

Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;

Neste momento, pela náusea, vivo na outra...


Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de

                                                                        [escrever. 

Considerado o poema, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q854212 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, atribuído a um dos heterônimos de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. 


 DATILOGRAFIA


Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,

Firmo o projeto, aqui isolado,

Remoto até de quem eu sou.


Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.

Que náusea da vida!

Que abjeção esta regularidade!

Que sono este ser assim!


Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros

(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),

Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,

Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve,

Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes.


Outrora.

Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.


Temos todos duas vidas:

A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,

E que continuamos sonhando, adultos, num substrato

                                                                          [de névoa;

A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,

Que é a prática, a útil,

Aquela em que acabam por nos meter num caixão.


Na outra não há caixões, nem mortes,

Há só ilustrações de infância:

Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;

Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.

Na outra somos nós,

Na outra vivemos;

Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;

Neste momento, pela náusea, vivo na outra...


Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de

                                                                        [escrever. 

É correto dizer que o título do texto
Alternativas
Q854213 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, atribuído a um dos heterônimos de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. 


 DATILOGRAFIA


Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,

Firmo o projeto, aqui isolado,

Remoto até de quem eu sou.


Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.

Que náusea da vida!

Que abjeção esta regularidade!

Que sono este ser assim!


Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros

(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),

Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,

Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve,

Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes.


Outrora.

Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.


Temos todos duas vidas:

A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,

E que continuamos sonhando, adultos, num substrato

                                                                          [de névoa;

A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,

Que é a prática, a útil,

Aquela em que acabam por nos meter num caixão.


Na outra não há caixões, nem mortes,

Há só ilustrações de infância:

Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;

Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.

Na outra somos nós,

Na outra vivemos;

Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;

Neste momento, pela náusea, vivo na outra...


Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de

                                                                        [escrever. 

O poema explora a repetição (de palavras, estruturas, versos). Sobre ela, é lícito dizer:
Alternativas
Q854214 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, atribuído a um dos heterônimos de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos. 


 DATILOGRAFIA


Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano,

Firmo o projeto, aqui isolado,

Remoto até de quem eu sou.


Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.

Que náusea da vida!

Que abjeção esta regularidade!

Que sono este ser assim!


Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros

(Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância),

Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho,

Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve,

Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes.


Outrora.

Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

O tique-taque estalado das máquinas de escrever.


Temos todos duas vidas:

A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,

E que continuamos sonhando, adultos, num substrato

                                                                          [de névoa;

A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,

Que é a prática, a útil,

Aquela em que acabam por nos meter num caixão.


Na outra não há caixões, nem mortes,

Há só ilustrações de infância:

Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;

Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.

Na outra somos nós,

Na outra vivemos;

Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;

Neste momento, pela náusea, vivo na outra...


Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro,

Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de

                                                                        [escrever. 

Acerca da pontuação do poema, encontra respaldo no texto o seguinte comentário:
Alternativas
Respostas
11: E
12: A
13: D
14: B
15: A
16: E
17: B
18: D
19: B
20: B