Questões de Concurso Público DPE-RR 2015 para Biblioteconomista

Foram encontradas 60 questões

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: FCC - 2015 - DPE-RR - Biblioteconomista |
Q592969 Biblioteconomia
Ao catalogar um livro usando o AACR2, uma bibliotecária observou que a indicação de responsabilidade aparecia apenas na lombada e na capa. A profissional transcreveu a informação, corretamente, da seguinte maneira:
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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: FCC - 2015 - DPE-RR - Biblioteconomista |
Q592970 Biblioteconomia
A RDA (Recursos: Descrição e Acesso) é


I. composta por dez seções, sendo as seções 1-4 relativas a instruções para registrar os atributos de entidades, e as seções 5-10 relativas a instruções para registrar relações entre as entidades.

II. uma norma de catalogação feita tanto para funcionar com os recursos tradicionais de uma biblioteca, como para interagir com bases analógicas e digitais em um ambiente de rede.

III. um modelo conceitual para reestruturar registros bibliográficos.
Verifica-se que
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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: FCC - 2015 - DPE-RR - Biblioteconomista |
Q592971 Biblioteconomia
Utilizando a Classificação Decimal de Dewey, uma bibliotecária classificou uma obra que trata, de maneira equivalente, do direito de família, do direito das coisas e do Estatuto da Criança e do Adolescente em “direito das coisas", assunto que vem primeiro nas tabelas. Essa profissional fez a classificação de forma
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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR Prova: FCC - 2015 - DPE-RR - Biblioteconomista |
Q592972 Biblioteconomia
Empregando a Classificação Decimal Universal para classificar uma obra sobre direito comunitário e educação de adultos, uma bibliotecária construiu, corretamente, a seguinte notação:
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Q840016 Português

                             A morte e a morte do poeta


      Ao ler o seu necrológio no jornal outro dia, o pianista Marcos Resende primeiro tratou de verificar que estava vivo, bem vivo. Em seguida gravou uma mensagem na sua secretária eletrônica: “Hoje é 27 e eu não morri. Não posso atender porque estou na outra linha dando a mesma explicação”. Quando li esta nota, me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais depressa. Em 1862, chegou aqui a notícia da morte de Gonçalves Dias.

      O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue chegou a Marselha com um morto a bordo. À falta de lazareto, o navio estava obrigado à caceteação da quarentena. Gonçalves Dias tinha ido se tratar na Europa e logo se concluiu que era ele o morto. A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II. Suspensa a sessão, começaram as homenagens ao que era tido e havido como o maior poeta do Brasil.

      Suspeitar que podia ser mentira? Impossível. O imperador, em pleno Instituto Histórico, só podia ser verdade. Ofícios fúnebres solenes foram celebrados na Corte e na província. Vinte e cinco nênias saíram publicadas de estalo. Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras. O grande poeta! O grande amigo! Que trágica perda! As comunicações se arrastavam a passo de cágado. Mal se começava a aliviar o luto fechado, dois meses depois chegou o desmentido: morreu, uma vírgula! Vivinho da silva.

      A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: “É mentira! Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!” Entre exclamações, citou Horácio: “Não morrerei de todo.” Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864, trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não morreu.

      [...]

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011, p.107-8) 

No texto, o autor contrapõe fundamentalmente
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Respostas
41: D
42: E
43: D
44: C
45: B