Questões de Concurso Público Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes - PE 2024 para Assistente em Suporte à Gestão

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Q3147033 Português
Poema arcaico II

Não faço versos porque quero
mas porque o tempo dos relógios me confunde
é à insânia dos ventos me atormenta
Não sei de onde vêm
os versos que faço
chegados na chuva
trazidos no vento
Eles me caçam
me acham
versos vadios
versos gastos
passados de mão em mão
nos tempos de todos 05 tempos
nas cores de canções
nas rodas de verões
versos já ditos escritos repisados
por multidão de tresloucados
postas em suas horas incautas
versos antigos, arcaicos
perdidos na contramão das estradas
versos mortos que renascem
nas minhas mãos.

(CÉSAR, Ana Maria. Disponível em:http: domingocompoesia.com.br) Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
Alternativas
Q3147034 Português
Poema arcaico II

Não faço versos porque quero
mas porque o tempo dos relógios me confunde
é à insânia dos ventos me atormenta
Não sei de onde vêm
os versos que faço
chegados na chuva
trazidos no vento
Eles me caçam
me acham
versos vadios
versos gastos
passados de mão em mão
nos tempos de todos 05 tempos
nas cores de canções
nas rodas de verões
versos já ditos escritos repisados
por multidão de tresloucados
postas em suas horas incautas
versos antigos, arcaicos
perdidos na contramão das estradas
versos mortos que renascem
nas minhas mãos.

(CÉSAR, Ana Maria. Disponível em:http: domingocompoesia.com.br) Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
De acordo com o poema, os versos descritos pelo eu lírico são
Alternativas
Q3147035 Português
Poema arcaico II

Não faço versos porque quero
mas porque o tempo dos relógios me confunde
é à insânia dos ventos me atormenta
Não sei de onde vêm
os versos que faço
chegados na chuva
trazidos no vento
Eles me caçam
me acham
versos vadios
versos gastos
passados de mão em mão
nos tempos de todos 05 tempos
nas cores de canções
nas rodas de verões
versos já ditos escritos repisados
por multidão de tresloucados
postas em suas horas incautas
versos antigos, arcaicos
perdidos na contramão das estradas
versos mortos que renascem
nas minhas mãos.

(CÉSAR, Ana Maria. Disponível em:http: domingocompoesia.com.br) Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
No contexto do poema, o termo tresloucados pode ser entendido como:
Alternativas
Q3147036 Português
Poema arcaico II

Não faço versos porque quero
mas porque o tempo dos relógios me confunde
é à insânia dos ventos me atormenta
Não sei de onde vêm
os versos que faço
chegados na chuva
trazidos no vento
Eles me caçam
me acham
versos vadios
versos gastos
passados de mão em mão
nos tempos de todos 05 tempos
nas cores de canções
nas rodas de verões
versos já ditos escritos repisados
por multidão de tresloucados
postas em suas horas incautas
versos antigos, arcaicos
perdidos na contramão das estradas
versos mortos que renascem
nas minhas mãos.

(CÉSAR, Ana Maria. Disponível em:http: domingocompoesia.com.br) Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
No trecho versos antigos, arcaicos / perdidos na contramão das estradas, a figura de linguagem predominante é:
Alternativas
Q3147037 Português
Poema arcaico II

Não faço versos porque quero
mas porque o tempo dos relógios me confunde
é à insânia dos ventos me atormenta
Não sei de onde vêm
os versos que faço
chegados na chuva
trazidos no vento
Eles me caçam
me acham
versos vadios
versos gastos
passados de mão em mão
nos tempos de todos 05 tempos
nas cores de canções
nas rodas de verões
versos já ditos escritos repisados
por multidão de tresloucados
postas em suas horas incautas
versos antigos, arcaicos
perdidos na contramão das estradas
versos mortos que renascem
nas minhas mãos.

(CÉSAR, Ana Maria. Disponível em:http: domingocompoesia.com.br) Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
No trecho versos mortos que renascem, o termo renascem é usado em sentido conotativo. Apresenta recurso similar:
Alternativas
Q3147038 Português
Poema arcaico II

Não faço versos porque quero
mas porque o tempo dos relógios me confunde
é à insânia dos ventos me atormenta
Não sei de onde vêm
os versos que faço
chegados na chuva
trazidos no vento
Eles me caçam
me acham
versos vadios
versos gastos
passados de mão em mão
nos tempos de todos 05 tempos
nas cores de canções
nas rodas de verões
versos já ditos escritos repisados
por multidão de tresloucados
postas em suas horas incautas
versos antigos, arcaicos
perdidos na contramão das estradas
versos mortos que renascem
nas minhas mãos.

(CÉSAR, Ana Maria. Disponível em:http: domingocompoesia.com.br) Considerando o poema, a razão pela qual o eu lírico escreve versos é:
Considerando o sentido do prefixo “re-", apresenta a mesma estrutura de repisados a seguinte palavra: 
Alternativas
Q3147039 Português
   A primeira lembrança que tenho da cidade, do Recife, é de um Carnaval. Eu, muito menino, preso em um carro que corria pela praça Maciel Pinheiro desviando dos foliões, ia para o Hospital Português onde meu avó convalescia. Certamente que não foi nessa hora que compreendi, mas nesse momento passei a conviver com uma urbe de contradições, alegrias e tristezas, sonhos e desilusões.

   Vivendo no interior, a cidade me chegava pelo relato dos cronistas, dos escritores. Um deles falava da Estrada dos Remédios cercada por mangueiras. E fui descobrindo os segredos vividos sob os telhados seculares dos sobrados, a miséria oculta pelas folhas dos mangues, pelas paredes precárias dos mocambos, a glória da piedade resvalando nas grossas paredes das Igrejas. Mecanismo vivo e contraditório, Recife tinha, e ainda tem, poesia.

   Sempre que ali desembarcava -e até hoje isso acontece — batia-me a sensação de pertencimento. “Sou do Recife com orgulho e com saudade”, solfejava Antônio Maria em meus ouvidos. Quando, enfim, cheguei para viver na cidade, na Boa Vista, já conhecia a intimidade dos mistérios de suas ruas. Tudo me chegara pela literatura, pelos relatos históricos e ficcionais, mas caminhando por suas vielas e avenidas, atravessando os rios, as pontes, descobri que um mistério nunca se revela plenamente.

   Foi tentando desvendar a esfinge que a cidade do Recife foi transformada em cenário por mim para o romance “Não me empurre para os perdidos". Um escritor estrangeiro, em junho de 1924, percorre as ruas da cidade procurando os sentidos da modernidade que os intelectuais tanto discutem no Café Continental, na esquina da Lafayete. Mesmo depois de todo trabalho, à Recife continua em mim como algo onírico. Sim, ele é coisa de se pegar, é concreto, mas para ser pleno é preciso vivê-lo.



(Adaptado de: MELO JÚNIOR, Maurício. Nexo Jornal. Disponível em: https:/wwnanexojornal.com.br)
De acordo com o texto, a sensação ao desembarcar em Recife está melhor descrita em:
Alternativas
Q3147040 Português
   A primeira lembrança que tenho da cidade, do Recife, é de um Carnaval. Eu, muito menino, preso em um carro que corria pela praça Maciel Pinheiro desviando dos foliões, ia para o Hospital Português onde meu avó convalescia. Certamente que não foi nessa hora que compreendi, mas nesse momento passei a conviver com uma urbe de contradições, alegrias e tristezas, sonhos e desilusões.

   Vivendo no interior, a cidade me chegava pelo relato dos cronistas, dos escritores. Um deles falava da Estrada dos Remédios cercada por mangueiras. E fui descobrindo os segredos vividos sob os telhados seculares dos sobrados, a miséria oculta pelas folhas dos mangues, pelas paredes precárias dos mocambos, a glória da piedade resvalando nas grossas paredes das Igrejas. Mecanismo vivo e contraditório, Recife tinha, e ainda tem, poesia.

   Sempre que ali desembarcava -e até hoje isso acontece — batia-me a sensação de pertencimento. “Sou do Recife com orgulho e com saudade”, solfejava Antônio Maria em meus ouvidos. Quando, enfim, cheguei para viver na cidade, na Boa Vista, já conhecia a intimidade dos mistérios de suas ruas. Tudo me chegara pela literatura, pelos relatos históricos e ficcionais, mas caminhando por suas vielas e avenidas, atravessando os rios, as pontes, descobri que um mistério nunca se revela plenamente.

   Foi tentando desvendar a esfinge que a cidade do Recife foi transformada em cenário por mim para o romance “Não me empurre para os perdidos". Um escritor estrangeiro, em junho de 1924, percorre as ruas da cidade procurando os sentidos da modernidade que os intelectuais tanto discutem no Café Continental, na esquina da Lafayete. Mesmo depois de todo trabalho, à Recife continua em mim como algo onírico. Sim, ele é coisa de se pegar, é concreto, mas para ser pleno é preciso vivê-lo.



(Adaptado de: MELO JÚNIOR, Maurício. Nexo Jornal. Disponível em: https:/wwnanexojornal.com.br)
Com base no texto, a relação do autor com Recife ao longo do tempo é a de quem
Alternativas
Q3147041 Português
   A primeira lembrança que tenho da cidade, do Recife, é de um Carnaval. Eu, muito menino, preso em um carro que corria pela praça Maciel Pinheiro desviando dos foliões, ia para o Hospital Português onde meu avó convalescia. Certamente que não foi nessa hora que compreendi, mas nesse momento passei a conviver com uma urbe de contradições, alegrias e tristezas, sonhos e desilusões.

   Vivendo no interior, a cidade me chegava pelo relato dos cronistas, dos escritores. Um deles falava da Estrada dos Remédios cercada por mangueiras. E fui descobrindo os segredos vividos sob os telhados seculares dos sobrados, a miséria oculta pelas folhas dos mangues, pelas paredes precárias dos mocambos, a glória da piedade resvalando nas grossas paredes das Igrejas. Mecanismo vivo e contraditório, Recife tinha, e ainda tem, poesia.

   Sempre que ali desembarcava -e até hoje isso acontece — batia-me a sensação de pertencimento. “Sou do Recife com orgulho e com saudade”, solfejava Antônio Maria em meus ouvidos. Quando, enfim, cheguei para viver na cidade, na Boa Vista, já conhecia a intimidade dos mistérios de suas ruas. Tudo me chegara pela literatura, pelos relatos históricos e ficcionais, mas caminhando por suas vielas e avenidas, atravessando os rios, as pontes, descobri que um mistério nunca se revela plenamente.

   Foi tentando desvendar a esfinge que a cidade do Recife foi transformada em cenário por mim para o romance “Não me empurre para os perdidos". Um escritor estrangeiro, em junho de 1924, percorre as ruas da cidade procurando os sentidos da modernidade que os intelectuais tanto discutem no Café Continental, na esquina da Lafayete. Mesmo depois de todo trabalho, à Recife continua em mim como algo onírico. Sim, ele é coisa de se pegar, é concreto, mas para ser pleno é preciso vivê-lo.



(Adaptado de: MELO JÚNIOR, Maurício. Nexo Jornal. Disponível em: https:/wwnanexojornal.com.br)
Observa-se o emprego de voz passiva em:
Alternativas
Q3147042 Português
   A primeira lembrança que tenho da cidade, do Recife, é de um Carnaval. Eu, muito menino, preso em um carro que corria pela praça Maciel Pinheiro desviando dos foliões, ia para o Hospital Português onde meu avó convalescia. Certamente que não foi nessa hora que compreendi, mas nesse momento passei a conviver com uma urbe de contradições, alegrias e tristezas, sonhos e desilusões.

   Vivendo no interior, a cidade me chegava pelo relato dos cronistas, dos escritores. Um deles falava da Estrada dos Remédios cercada por mangueiras. E fui descobrindo os segredos vividos sob os telhados seculares dos sobrados, a miséria oculta pelas folhas dos mangues, pelas paredes precárias dos mocambos, a glória da piedade resvalando nas grossas paredes das Igrejas. Mecanismo vivo e contraditório, Recife tinha, e ainda tem, poesia.

   Sempre que ali desembarcava -e até hoje isso acontece — batia-me a sensação de pertencimento. “Sou do Recife com orgulho e com saudade”, solfejava Antônio Maria em meus ouvidos. Quando, enfim, cheguei para viver na cidade, na Boa Vista, já conhecia a intimidade dos mistérios de suas ruas. Tudo me chegara pela literatura, pelos relatos históricos e ficcionais, mas caminhando por suas vielas e avenidas, atravessando os rios, as pontes, descobri que um mistério nunca se revela plenamente.

   Foi tentando desvendar a esfinge que a cidade do Recife foi transformada em cenário por mim para o romance “Não me empurre para os perdidos". Um escritor estrangeiro, em junho de 1924, percorre as ruas da cidade procurando os sentidos da modernidade que os intelectuais tanto discutem no Café Continental, na esquina da Lafayete. Mesmo depois de todo trabalho, à Recife continua em mim como algo onírico. Sim, ele é coisa de se pegar, é concreto, mas para ser pleno é preciso vivê-lo.



(Adaptado de: MELO JÚNIOR, Maurício. Nexo Jornal. Disponível em: https:/wwnanexojornal.com.br)
Tudo me chegara pela literatura, pelos relatos históricos e ficcionais, mas caminhando por suas vielas e avenidas, atravessando os rios, as pontes, descobri que um mistério nunca se revela plenamente.

Alteradas para o presente, as formas verbais sublinhadas na frase acima se apresentam, respectivamente, como:
Alternativas
Q3147043 Português
   A primeira lembrança que tenho da cidade, do Recife, é de um Carnaval. Eu, muito menino, preso em um carro que corria pela praça Maciel Pinheiro desviando dos foliões, ia para o Hospital Português onde meu avó convalescia. Certamente que não foi nessa hora que compreendi, mas nesse momento passei a conviver com uma urbe de contradições, alegrias e tristezas, sonhos e desilusões.

   Vivendo no interior, a cidade me chegava pelo relato dos cronistas, dos escritores. Um deles falava da Estrada dos Remédios cercada por mangueiras. E fui descobrindo os segredos vividos sob os telhados seculares dos sobrados, a miséria oculta pelas folhas dos mangues, pelas paredes precárias dos mocambos, a glória da piedade resvalando nas grossas paredes das Igrejas. Mecanismo vivo e contraditório, Recife tinha, e ainda tem, poesia.

   Sempre que ali desembarcava -e até hoje isso acontece — batia-me a sensação de pertencimento. “Sou do Recife com orgulho e com saudade”, solfejava Antônio Maria em meus ouvidos. Quando, enfim, cheguei para viver na cidade, na Boa Vista, já conhecia a intimidade dos mistérios de suas ruas. Tudo me chegara pela literatura, pelos relatos históricos e ficcionais, mas caminhando por suas vielas e avenidas, atravessando os rios, as pontes, descobri que um mistério nunca se revela plenamente.

   Foi tentando desvendar a esfinge que a cidade do Recife foi transformada em cenário por mim para o romance “Não me empurre para os perdidos". Um escritor estrangeiro, em junho de 1924, percorre as ruas da cidade procurando os sentidos da modernidade que os intelectuais tanto discutem no Café Continental, na esquina da Lafayete. Mesmo depois de todo trabalho, à Recife continua em mim como algo onírico. Sim, ele é coisa de se pegar, é concreto, mas para ser pleno é preciso vivê-lo.



(Adaptado de: MELO JÚNIOR, Maurício. Nexo Jornal. Disponível em: https:/wwnanexojornal.com.br)

Mesmo depois de todo trabalho, o Recife continua em mim como algo onírico. 



Expressa sentido semelhante ao trecho sublinhado acima:

Alternativas
Q3147044 Português
   Eu sei, muito pouca gente lê nos dias de hoje. Eu sei; dentro dos poucos que leem, pouquíssimos dão valor a textos de humor. Sim, eu sei, o autor sofrer de incontinência verbal e ficar lançando livros como quem cospe sementes de melancia na terra não é nada positivo para sua carreira.

    Eu sei disso tudo e mais: sou um sujeito que produz material “perigoso”. Ou seja, não concorro a prêmios, não sou congregado de nenhuma academia ou igrejinha, e tenho uma enorme preguiça de dar entrevistas. Pior: não tenho TikTok e nem faço ideia de como usar o celular para gravar vídeos promocionais.

    Em outras palavras, eu sei que meu 78º livro, se vender alguma coisa, não vai dar para pagar nem o revisor, quanto mais meu aluguel. Então, por que ficar insistindo no erro desde 1996, quando estreei no mundão das letras com “Aqui jaz — o livro dos epitáfios"? Masoquismo é a primeira palavra que vem à cabeça. Obsessão é a segunda. Vaidade, a terceira. Não creio, entretanto, que elas expliquem claramente o que acontece comigo — o buraco na camada de teimosia é mais embaixo.


(Adaptado de: CASTELO, Carlos. Disponível em: In: https:/www estadao.com.br)
Considerando a razão principal para continuar escrevendo, de acordo com o texto, o autor
Alternativas
Q3147045 Português
   Eu sei, muito pouca gente lê nos dias de hoje. Eu sei; dentro dos poucos que leem, pouquíssimos dão valor a textos de humor. Sim, eu sei, o autor sofrer de incontinência verbal e ficar lançando livros como quem cospe sementes de melancia na terra não é nada positivo para sua carreira.

    Eu sei disso tudo e mais: sou um sujeito que produz material “perigoso”. Ou seja, não concorro a prêmios, não sou congregado de nenhuma academia ou igrejinha, e tenho uma enorme preguiça de dar entrevistas. Pior: não tenho TikTok e nem faço ideia de como usar o celular para gravar vídeos promocionais.

    Em outras palavras, eu sei que meu 78º livro, se vender alguma coisa, não vai dar para pagar nem o revisor, quanto mais meu aluguel. Então, por que ficar insistindo no erro desde 1996, quando estreei no mundão das letras com “Aqui jaz — o livro dos epitáfios"? Masoquismo é a primeira palavra que vem à cabeça. Obsessão é a segunda. Vaidade, a terceira. Não creio, entretanto, que elas expliquem claramente o que acontece comigo — o buraco na camada de teimosia é mais embaixo.


(Adaptado de: CASTELO, Carlos. Disponível em: In: https:/www estadao.com.br)
Com base no texto, em relação ao mercado literário e à sua própria carreira, o autor
Alternativas
Q3147046 Português
   Eu sei, muito pouca gente lê nos dias de hoje. Eu sei; dentro dos poucos que leem, pouquíssimos dão valor a textos de humor. Sim, eu sei, o autor sofrer de incontinência verbal e ficar lançando livros como quem cospe sementes de melancia na terra não é nada positivo para sua carreira.

    Eu sei disso tudo e mais: sou um sujeito que produz material “perigoso”. Ou seja, não concorro a prêmios, não sou congregado de nenhuma academia ou igrejinha, e tenho uma enorme preguiça de dar entrevistas. Pior: não tenho TikTok e nem faço ideia de como usar o celular para gravar vídeos promocionais.

    Em outras palavras, eu sei que meu 78º livro, se vender alguma coisa, não vai dar para pagar nem o revisor, quanto mais meu aluguel. Então, por que ficar insistindo no erro desde 1996, quando estreei no mundão das letras com “Aqui jaz — o livro dos epitáfios"? Masoquismo é a primeira palavra que vem à cabeça. Obsessão é a segunda. Vaidade, a terceira. Não creio, entretanto, que elas expliquem claramente o que acontece comigo — o buraco na camada de teimosia é mais embaixo.


(Adaptado de: CASTELO, Carlos. Disponível em: In: https:/www estadao.com.br)
De acordo com o texto, o sentido da expressão cospe sementes de melancia na terra está explicitado em:
Alternativas
Q3147047 Português
   Eu sei, muito pouca gente lê nos dias de hoje. Eu sei; dentro dos poucos que leem, pouquíssimos dão valor a textos de humor. Sim, eu sei, o autor sofrer de incontinência verbal e ficar lançando livros como quem cospe sementes de melancia na terra não é nada positivo para sua carreira.

    Eu sei disso tudo e mais: sou um sujeito que produz material “perigoso”. Ou seja, não concorro a prêmios, não sou congregado de nenhuma academia ou igrejinha, e tenho uma enorme preguiça de dar entrevistas. Pior: não tenho TikTok e nem faço ideia de como usar o celular para gravar vídeos promocionais.

    Em outras palavras, eu sei que meu 78º livro, se vender alguma coisa, não vai dar para pagar nem o revisor, quanto mais meu aluguel. Então, por que ficar insistindo no erro desde 1996, quando estreei no mundão das letras com “Aqui jaz — o livro dos epitáfios"? Masoquismo é a primeira palavra que vem à cabeça. Obsessão é a segunda. Vaidade, a terceira. Não creio, entretanto, que elas expliquem claramente o que acontece comigo — o buraco na camada de teimosia é mais embaixo.


(Adaptado de: CASTELO, Carlos. Disponível em: In: https:/www estadao.com.br)

Masoquismo é a primeira palavra que vem à cabeça. Obsessão é a segunda. Vaidade, a terceira.


Observa-se uma elipse verbal similar à utilizada no trecho acima:

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Q3147048 Matemática
Em 1980 a diretoria de uma fábrica de transistores decidiu que em 20 anos deveria aumentar a sua produção anual em 60%. A produção anual da fábrica após 20 anos foi de 4000 transistores, exatamente 60% maior do que em 1980. A produção de transistores dessa fábrica em 1980 era de
Alternativas
Q3147049 Matemática

Efetuando as contas da expressão numérica: 


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Q3147050 Matemática
Em uma joalheria hã anéis de ouro amarelo e ouro branco. Ao todo há 350 anéis, sendo que há 48 anéis de ouro amarelo a mais do que de ouro branco. À quantidade de anéis de ouro amarelo é
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Q3147051 Matemática
Na cantina de um colégio, o preço de um sanduiche e um copo de suco é R$ 12,00, o preço de um sanduiche e dois chocolates é R$ 18,00 e o preço de dois copos de suco e um sanduiche é R$ 16,00. O preço de um chocolate, em reais, é
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Q3147052 Matemática
Um pipoqueiro começa seu dia de trabalho com algum dinheiro em caixa para ter troco para os clientes. Após a venda de 7 sacos de pipocas e pagar R$ 14,00 em troco, o caixa ficou com R$ 97,00. Até o final do dia, ele vendeu mais 12 sacos de pipoca, pagou R$ 8,00 em troco, o seu caixa ficou com R$ 245,00. A quantia que havia no caixa do pipoqueiro no início do dia era, em R$,
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Respostas
1: D
2: A
3: B
4: E
5: C
6: D
7: B
8: E
9: A
10: C
11: A
12: E
13: B
14: D
15: B
16: C
17: E
18: B
19: C
20: D