Questões de Concurso Público Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG 2019 para Assistente Social - Departamento de Assistente Social

Foram encontradas 40 questões

Q1168234 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

A leitura do texto oferece ao interlocutor, sobretudo,
Alternativas
Q1168235 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

“80 anos são uma tremenda esquina da vida”


Esse trecho apresenta um recurso linguístico típico de textos do tipo

Alternativas
Q1168236 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

A função da linguagem predominante no texto é a
Alternativas
Q1168237 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

“Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados [...]”


Nesse fragmento, todos os conectivos poderiam ser colocados após o ponto e vírgula, EXCETO

Alternativas
Q1168238 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

“No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque [...]”


Esse trecho contém uma metáfora porque há

Alternativas
Q1168239 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

“E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.”
O termo em destaque tem valor de sentido de
Alternativas
Q1168240 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

“Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência.”


O trecho em destaque indica que os canalhas foram importantes para que a escritora

Alternativas
Q1168241 Português

Fazer 80


      E assim, aconteceu que esta semana eu fizesse 80 anos!

      Nunca imaginei chegar tão longe. Filha de uma mãe que morreu aos 40, considerava-me destinada a curto percurso. E a vida não parecia ter por mim grande apreço; tentou me matar de pneumonia aos seis anos, dardejou-me uma meningite aos oito, castigou-me com inúmeras pneumonias ao longo de todo o percurso e, já no terceiro ato, coroou o conjunto com uma tuberculose. Mas, como se disputasse uma maratona, cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.

      80 anos são uma tremenda esquina da vida.

      Com certeza chegamos a ela mais frágeis, porque a possibilidade de morte, que sempre foi a mesma, mas que antes parecia eventual, ganha uma certa concretude.

      E, ao mesmo tempo, chegamos mais fortes porque a maior parte do caminho foi percorrida, as inseguranças da juventude ficaram para trás, alguma tantas perguntas já foram respondidas, e o que havia a fazer já foi feito.

      Certas coisas mudam, porém, aos 80.

      Não terei mais cão, porque um cão correria o risco de viver mais do que eu, e não quero prometer proteção e amor a alguém para de repente descumprir a promessa. Não faço mais projetos a longo prazo; vou até alguns meses à frente, aos compromissos já marcados, embora sabendo que para o ano que vem marcarei outros. Não vou mais imaginar-me mergulhada em estudos de alemão, como sempre fiz, e muito menos de mandarim, como minha curiosidade me ordenaria. No capítulo viagens, dou uma fechadinha no leque; não conhecerei o Himalaia, não enfrentarei falta de hotel ou de banheiro, não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística. E até nos museus, minha sempre paixão, terei que ser menos gulosa.

      Fecho o leque da realidade, mas tenho outro para abrir. As minhas viagens, tantas, estão anotadas em cadernos e cadernetas. Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir. Agora, me basta abrir qualquer um deles para retomar a estrada.

      Isso, quanto às viagens facultativas e aventurosas. As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia, levando-me a arrastar minha malinha de rodas pelos aeroportos da vida.

      Aos 80, considero todo dia como um presente dos deuses, embora até hoje não saiba quem são eles. E toda noite agradeço com gratidão, mesmo com a indecisão do endereço.

      Até essa esquina olha-se para a frente. Chegando a ela, o retrovisor se impõe. 

      Olho para trás e o que vejo me agrada. Vivi com abundância, a palavra melhor é essa. Abundância biográfica de países, de línguas e culturas. Abundância de situações, as favoráveis e as adversas. Abundância de encontros com pessoas preciosas, com criaturas admiráveis, e alguns poucos canalhas, úteis como referência. Trabalhei em muitas coisas diferentes e de todas gostei, porque de cada uma fiz um degrau de aprendizado que me permitiu desempenhar a próxima. Li quase todos os dias da minha vida, fosse pouco ou muito, enchendo a mochila de dados que eu embaralharia, de nomes que se iriam no vento, mas conservando as emoções que os livros me davam. Não escrevi tanto quanto li, nem teria sido possível. Mas o que escrevi está de acordo comigo e me representa mais generosamente que uma selfie

      Considero estar pronta para o embarque. Mas enquanto meu voo não é anunciado, vou estruturando — como faço com frequência em aeroportos — ideias e frases de um próximo livro.

COLASANTI, Marina. Disponível em: <https://www.marinacolasanti.com/2017/09/cronica-de-quinta-fazer-80.html?fb_action_ids=1437566189697967&fb_action_types=og.comments>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

Relacione as palavras em destaque à sua classe gramatical.


1. “[...]considerava-me destinada a curto percurso.”

2. “[...] cheguei aos 80 esbaforida somente pelo trabalho.”

3. “[...] alguma tantas perguntas já foram respondidas [...]”

4. “[...] não caminharei tardes inteiras atendendo minha ânsia turística.”

5. “Ali estão datas, descrições e até desenhos ou rabiscos retendo aquilo que ameaçava diluir.”

6. “As outras, de trabalho, continuam na ordem do dia [...]”


( ) Adjetivo

( ) Advérbio de lugar

( ) Pronome indefinido

( ) Pronome pessoal

( ) Pronome possessivo

( ) Substantivo


A sequência correta dessa associação é:

Alternativas
Q1168242 Português

Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/442900944593761280/?autologin=true>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

O principal objetivo desse texto é
Alternativas
Q1168243 Português

Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/442900944593761280/?autologin=true>. Acesso em: 25 fev. 2018. 

Avalie as afirmações sobre acentuação e pontuação.


I. A palavra “açúcares” recebe acento porque é uma paroxítona terminada em “r”.

II. Os vocábulos “raízes” e “proteínas” são acentuados, pois em ambos a segunda vogal tônica do hiato está sozinha na sílaba.

III. As palavras “óleos” e “diárias” são paroxítonas terminadas em ditongo oral, por isso, têm acento.

IV. O vocábulo “tubérculos” recebe acento, bem como todos os proparoxítonos.

V. Na oração presente no último tópico da direita, “Gorduras, óleos e açúcares”, a vírgula é facultativa, pois separa uma oração coordenada adversativa.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1168244 Direito Constitucional

Analise as afirmativas abaixo sobre o art. 5º da Constituição da República de 1988, que dispõe sobre os direitos e garantias fundamentais:


I. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição.

II. Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

III. Os condenados poderão ser submetidos a tortura e a tratamento desumano ou degradante apenas nas situações previstas em lei específica.

IV. É livre a manifestação do pensamento, admitindo-se o anonimato.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1168245 Direito Constitucional
De acordo com o art. 39, §3º, da Constituição da República de 1988, é um direito social previsto aos servidores ocupantes de cargo público
Alternativas
Q1168246 Direito Administrativo

Sobre a Lei de Improbidade Administrativa, n.º 8.429- 1992, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:


I. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo


PORQUE


II. constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública negar publicidade aos atos oficiais.


A respeito das asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Q1168247 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
De acordo com as disposições da Lei Orgânica do Município de Bela Vista de Minas sobre o patrimônio público municipal, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q1168248 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais

Considerando a Lei Orgânica do Município de Bela Vista de Minas, associe corretamente os poderes municipais às suas respectivas atribuições privativas:


Poderes Municipais

1. Legislativo (Câmara dos Vereadores)

2. Executivo (Prefeito)


Atribuições Privativas

( ) Autorizar a realização de empréstimo, operação ou acordo externo de qualquer natureza, de interesse do Município.

( ) Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas e expedir o regulamento para sua fiel execução.

( ) Criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante requerimento de um terço de seus membros.

( ) Decretar, nos termos da Lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social


A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Q1168249 Raciocínio Lógico

Os 1000 alunos do curso de Administração noturno de determinada universidade foram convidados a participar de pelo menos uma das três oficinas que seriam realizadas na última semana de aula. Os temas das três oficinas eram: Estratégias, Marketing Digital e Gestão de Pessoas.


Foi realizado o levantamento dos dados, após os eventos, e observou-se que:

• 50 alunos participaram das 3 oficinas;

• 80 alunos participaram das oficinas de Gestão de Pessoas e Marketing Digital;

• 100 alunos participaram das oficinas de Estratégias e Marketing Digital;

• 70 alunos participaram das oficinas de Estratégias e Gestão de Pessoas;

• 150 alunos participaram da oficina de Estratégias;

• 200 alunos participaram da oficina de Marketing Digital;

• 120 alunos participaram da oficina de Gestão de Pessoas;


Considerando as informações dadas, avalie as afirmativas a seguir:

I. Do total de alunos, 230 deles não participaram de nenhuma das três oficinas ofertadas.

II. Setenta (70) alunos fizeram apenas a oficina de Marketing Digital.

III. Do total de alunos, apenas 270 participaram de uma ou mais das oficinas ofertadas.

IV. Vinte (20) alunos fizeram apenas a oficina de Gestão de Pessoas.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1168250 Raciocínio Lógico

Considere as proposições a seguir:


p: 9 > (3+1) x 4

q: (16 / 4) = (12 / 3)


Utilizando seu conhecimento básico em Matemática, classifique as proposições como verdadeiras ou falsas e, a seguir, avalie as afirmativas:

I. p ^ q é verdadeiro.

II. p v q é falso.

III. p → q é verdadeiro.

IV. (~ p) → (~ q) é verdadeiro.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q1168251 Raciocínio Lógico

Uma mãe, cansada de ter tantas discussões com seu filho, fez duas afirmações à sua melhor amiga: "Todo filho é ingrato" e "Alguns ingratos são rebeldes".


Considerando que essas afirmativas sejam verdadeiras, é possível concluir que certamente

Alternativas
Q1168252 Raciocínio Lógico

Camila estava conversando com suas amigas sobre um possível namoro com um amigo da escola e disse o seguinte: "Se Reginaldo me pedir em namoro, então mudarei de sala."


Sabendo que a afirmação anterior é verdadeira, é possível afirmar que uma proposição equivalente seria:

Alternativas
Q1168253 Raciocínio Lógico

Camila, Stephane e Aline estavam se preparando para o baile de formatura e, como as três são muito amigas e gostariam de tirar muitas fotos juntas, elas decidiram ir de cores de vestidos diferentes e também de cores de batom diferentes.

Sabe-se que o vestido de Camila era dourado e que Aline iria usar batom rosa. Também sabe-se que Stephane não iria usar vestido preto nem batom azul.


Considerando-se que as cores dos vestidos eram preto, verde e dourado e que as cores dos batons eram vermelho, rosa e azul, avalie as afirmativas a seguir:

I. Aline irá à festa de vestido preto e batom azul.

II. Stephane irá à festa de vestido verde e batom rosa.

III. Camila irá à festa de vestido dourado e batom vermelho.

IV. Stephane irá à festa de vestido verde e batom vermelho.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Respostas
21: D
22: A
23: B
24: C
25: D
26: C
27: D
28: C
29: D
30: C
31: A
32: C
33: D
34: C
35: D
36: D
37: A
38: C
39: D
40: B