Questões de Concurso Público Prefeitura de Chapecó - SC 2024 para Professor de Língua Portuguesa
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Pai não entende nada
— Um biquíni novo?
— É, pai.
— Você comprou um no ano passado!
— Não serve mais, pai. Eu cresci.
— Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
— Não serve, pai.
— Está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
— Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
Fonte: VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias da vida privada: 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: L&PM, 1995. p. 255.
Com base no texto e na variedade padrão da língua escrita, assinale a alternativa correta.
Analise a imagem abaixo:
Com base na imagem e na variedade padrão da língua escrita, assinale a alternativa correta.
Analise a imagem abaixo:
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/figuras-de-
linguagem/. Acesso em: Acesso em: 10 out. de 2024.
Assinale a alternativa correta referente à figura de linguagem usada na imagem.
Idoso embriagado e sem habilitação é condenado a 9 anos por morte de jovem em SC
Réu foi denunciado pelo MPSC e condenado por homicídio doloso de jovem de 22 anos, que retornava do trabalho como técnica de enfermagem no Hospital Regional do Oeste
Um idoso de 64 anos, responsável por um acidente de trânsito que ocasionou a morte de uma jovem de 22 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó, no oeste catarinense, nessa quinta-feira (10/10/2024). O réu foi sentenciado a nove anos e seis meses de reclusão por homicídio doloso eventual, quando o autor assume o risco de matar, pelo fato de dirigir embriagado e sem habilitação.
Os jurados que acolheram a tese do MPSC […], sentenciaram o réu a cumprir a pena em regime inicial fechado, além de ter o direito de dirigir suspenso pelo período de dois meses.
O acidente ocorreu no dia 12 de novembro de 2023, na rodovia Balseiros do Rio Uruguai (SC-484), entre os municípios de Guatambu e Chapecó. Conforme a denúncia, na data do acidente, o idoso passou o dia no município de Guatambu, onde ingeriu bebidas alcoólicas até ficar embriagado.
Disponível em: https://ndmais.com.br/justica/idoso-embriagadoe-sem-habilitacao-e-condenado-a-9-anos-por-morte-de-jovemem-sc/. Acesso em: 14 out. 2024. [Adaptado].
A motivação principal noticiada pelo texto é:
( ) Ata é o registro, em texto narrativo, resumido e fiel das ocorrências de uma reunião realizada para um determinado fim, e tem por função fazer valer o que foi acordado pela maioria dos participantes.
( ) Declaração é um texto técnico que consiste em eleger um representante legal (outorgado) para que ele possa agir em nome de outro (outorgante).
( ) Parecer é uma correspondência externa, um meio usual de comunicação por escrito dos órgãos do serviço público.
( ) Requerimento é um documento específico de solicitação de algo a que se tem direito (ou supõe-se tê-lo), concedido por lei, decreto, ato, decisão etc.
( ) Procuração é um documento firmado por uma pessoa em favor de outra, asseverando a verdade a respeito de determinado fato transitório.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
O lado menor, em decâmetros, mede:
Uma quantia foi dividida entre três amigos.
O primeiro amigo recebeu 1/4, o segundo recebeu 1/6 e o terceiro ficou com o restante.
Se 8/10 do total da quantia corresponde a R$ 700,00, quanto recebeu, em reais, o terceiro amigo?
A razão entre as idades, em anos, de duas irmãs é de 3/7.
Sabendo que a soma de suas idades é 50 anos, qual a idade, em anos, da mais velha?
Logo, o maior lado desse triângulo mede, em centímetros:
Se um casal tem uma criança por ano, durante 4 anos, a probabilidade de as 4 crianças nascidas serem do mesmo sexo é:
Vygotsky et al. (1988) acredita que as características individuais e até mesmo suas atitudes individuais estão impregnadas de trocas com o coletivo, ou seja, mesmo o que tomamos por mais individual de um ser humano foi construído a partir de sua relação com o indivíduo.
Suas maiores contribuições estão nas reflexões sobre o desenvolvimento infantil e sua relação com a aprendizagem em meio social, e também:
De acordo com o referido autor, a avaliação:
1. Deve ser feita de maneira independente das demais ações pedagógicas.
2. Precisa ser realizada dentro de um projeto político-pedagógico.
3. Precisa estar vinculada a um projeto social mais amplo.
4. Deve considerar os aspectos quantitativos em detrimento dos qualitativos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. Investigação precoce.
2. Linearidade.
3. Provisoriedade.
4. Complementaridade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
“A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estritamente “pedagógico”, já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, se apresenta como constituída por classes sociais com interesses antagônicos. A prática escolar, assim, tem atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, a aprendizagem, as relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Fica claro que o modo como os professores realizam seu trabalho, selecionam, organizam o conteúdo das matérias e/ ou escolhem técnicas de ensino e avaliação tem a ver com pressupostos teórico-metodológicos, explícita ou implicitamente”. (LIBÂNEO, 1985)
Utilizando como critério a posição que adotam em relação aos condicionantes sociopolíticos da escola, as tendências pedagógicas foram classificadas em:
Texto 1
Componente Curricular de Língua Portuguesa
“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1993, p. 135)
[…]
O pressuposto anunciado na epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI, 1993). Assim, o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem que efetivamente se materializam em sala de aula, pois serão elas que garantirão a apropriação e o domínio da língua, para o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se almeja é que todos consigam utilizar a fala, a escuta, a leitura e a escrita de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola, em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos: (1) desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não se podem prever quais serão as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o professor irá identificar quais são as dificuldades em relação ao uso que precisam. De outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode: (2) dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para elucidar dúvidas que os alunos têm sobre o uso da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível: (3) explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de leitores críticos e criativos, desde a alfabetização (BARTHES, 1988), assim como: (4) promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola. Já na alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas experiências que promovem o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim: (5) dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio aos estudos em sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).
Essas, e muitas outras escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de docentes ocorrem em todas as etapas da educação básica. Desta forma, o quadro do componente curricular de Língua Portuguesa tem como principal função referenciar às escolhas teórico-metodológicas, auxiliando-os no processo de implementação da BNCC, exigência legal do Parágrafo Único do Art. 15 da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, o qual prevê que “A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020” (BRASIL, 2017, p. 11).
Fonte: CHAPECÓ. Secretaria Municipal De Educação. Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, dezembro de 2019, p. 49-50 [Adaptado].
Texto 1
Componente Curricular de Língua Portuguesa
“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1993, p. 135)
[…]
O pressuposto anunciado na epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI, 1993). Assim, o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem que efetivamente se materializam em sala de aula, pois serão elas que garantirão a apropriação e o domínio da língua, para o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se almeja é que todos consigam utilizar a fala, a escuta, a leitura e a escrita de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola, em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos: (1) desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não se podem prever quais serão as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o professor irá identificar quais são as dificuldades em relação ao uso que precisam. De outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode: (2) dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para elucidar dúvidas que os alunos têm sobre o uso da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível: (3) explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de leitores críticos e criativos, desde a alfabetização (BARTHES, 1988), assim como: (4) promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola. Já na alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas experiências que promovem o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim: (5) dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio aos estudos em sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).
Essas, e muitas outras escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de docentes ocorrem em todas as etapas da educação básica. Desta forma, o quadro do componente curricular de Língua Portuguesa tem como principal função referenciar às escolhas teórico-metodológicas, auxiliando-os no processo de implementação da BNCC, exigência legal do Parágrafo Único do Art. 15 da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, o qual prevê que “A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020” (BRASIL, 2017, p. 11).
Fonte: CHAPECÓ. Secretaria Municipal De Educação. Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, dezembro de 2019, p. 49-50 [Adaptado].
Texto 2
Fonte: BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular, 2017, p. 87.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), de acordo com o Texto 2 e com o disposto de forma integral no Componente Curricular: Língua Portuguesa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Componente Curricular de Língua Portuguesa do Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó.
( ) O Componente Curricular de Língua Portuguesa do Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó está consonante ao Componente Curricular: Língua Portuguesa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
( ) A língua é um fenômeno cultural e social homogêneo, por isso a necessidade de se ensinar a padronização dos gêneros textuais aos alunos a fim de que eles não sejam excluídos dos contextos de uso.
( ) Para evitar o preconceito linguístico e social, o professor não deve diferenciar os usos da fala e da escrita em processos de ensino/ aprendizagem.
( ) O trabalho com textos multissemióticos fomenta a compreensão de que a língua se efetiva de diferentes formas, permitindo diversos modos de leitura em que a linguagem verbal e não verbal pode ser vista em um só produto.
( ) O texto é o espaço da realização da língua, portanto sua interpretação é imanente a um único sentido.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Texto 2
Fonte: BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular, 2017, p. 87.
A atividade a seguir foi planejada para o 8º ano do Ensino Fundamental.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com relação à atividade apresentada.
( ) O ponto de partida da atividade é o trabalho com os aspectos que diferenciam a oralidade da escrita.
( ) As questões (1) e (3) focam o trabalho com a gramática de modo tradicional.
( ) A questão (2) consiste no trabalho com variação linguística.
( ) A questão (1) aponta a diferença entre o dialeto de Chico Bento e o da professora.
( ) A questão (2) aponta a fala errada de Chico Bento para mostrar que a professora precisa corrigi-la.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.