Questões de Concurso Público Prefeitura de Chapecó - SC 2024 para Professor de Língua Portuguesa
Foram encontradas 12 questões
Vygotsky et al. (1988) acredita que as características individuais e até mesmo suas atitudes individuais estão impregnadas de trocas com o coletivo, ou seja, mesmo o que tomamos por mais individual de um ser humano foi construído a partir de sua relação com o indivíduo.
Suas maiores contribuições estão nas reflexões sobre o desenvolvimento infantil e sua relação com a aprendizagem em meio social, e também:
De acordo com o referido autor, a avaliação:
1. Deve ser feita de maneira independente das demais ações pedagógicas.
2. Precisa ser realizada dentro de um projeto político-pedagógico.
3. Precisa estar vinculada a um projeto social mais amplo.
4. Deve considerar os aspectos quantitativos em detrimento dos qualitativos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. Investigação precoce.
2. Linearidade.
3. Provisoriedade.
4. Complementaridade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
“A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estritamente “pedagógico”, já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, se apresenta como constituída por classes sociais com interesses antagônicos. A prática escolar, assim, tem atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, a aprendizagem, as relações professor-aluno, técnicas pedagógicas etc. Fica claro que o modo como os professores realizam seu trabalho, selecionam, organizam o conteúdo das matérias e/ ou escolhem técnicas de ensino e avaliação tem a ver com pressupostos teórico-metodológicos, explícita ou implicitamente”. (LIBÂNEO, 1985)
Utilizando como critério a posição que adotam em relação aos condicionantes sociopolíticos da escola, as tendências pedagógicas foram classificadas em:
Texto 1
Componente Curricular de Língua Portuguesa
“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1993, p. 135)
[…]
O pressuposto anunciado na epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI, 1993). Assim, o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem que efetivamente se materializam em sala de aula, pois serão elas que garantirão a apropriação e o domínio da língua, para o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se almeja é que todos consigam utilizar a fala, a escuta, a leitura e a escrita de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola, em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos: (1) desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não se podem prever quais serão as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o professor irá identificar quais são as dificuldades em relação ao uso que precisam. De outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode: (2) dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para elucidar dúvidas que os alunos têm sobre o uso da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível: (3) explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de leitores críticos e criativos, desde a alfabetização (BARTHES, 1988), assim como: (4) promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola. Já na alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas experiências que promovem o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim: (5) dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio aos estudos em sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).
Essas, e muitas outras escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de docentes ocorrem em todas as etapas da educação básica. Desta forma, o quadro do componente curricular de Língua Portuguesa tem como principal função referenciar às escolhas teórico-metodológicas, auxiliando-os no processo de implementação da BNCC, exigência legal do Parágrafo Único do Art. 15 da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, o qual prevê que “A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020” (BRASIL, 2017, p. 11).
Fonte: CHAPECÓ. Secretaria Municipal De Educação. Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, dezembro de 2019, p. 49-50 [Adaptado].
Texto 1
Componente Curricular de Língua Portuguesa
“Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo de ensino/aprendizagem da língua” (GERALDI, 1993, p. 135)
[…]
O pressuposto anunciado na epígrafe se estabelece e a aula de língua portuguesa se constitui em um lugar onde a língua acontece (GERALDI, 1993). Assim, o texto torna-se o fio condutor de todo esse processo.
Portanto, se assumimos em nossa prática pedagógica que o texto é ponto de partida e o ponto de chegada, assumimos também o compromisso de criarmos condições para as práticas de linguagem que efetivamente se materializam em sala de aula, pois serão elas que garantirão a apropriação e o domínio da língua, para o seu uso nas mais diferentes instâncias sociais, tanto públicas quanto privadas (GERALDI, 1999). O que se almeja é que todos consigam utilizar a fala, a escuta, a leitura e a escrita de maneira produtiva, e esta é uma das tarefas da escola, em especial, das aulas de língua portuguesa.
Para que isso ocorra, algumas escolhas se tornam necessárias, entre elas destacamos: (1) desapegar-se das listas de conteúdos pré-estabelecidos, uma vez que não se podem prever quais serão as dificuldades e dúvidas em relação ao uso da língua, pois é da produção oral e escrita do aluno que o professor irá identificar quais são as dificuldades em relação ao uso que precisam. De outro modo: são as produções concretas e reais que indicarão parte dos conteúdos gramaticais necessários em cada turma (ANTUNES, 2003); com isso se pode: (2) dar à gramática somente o espaço que ela precisa ter em aula, ou seja, quando ela está servindo para elucidar dúvidas que os alunos têm sobre o uso da língua, desta maneira o ensino-aprendizagem torna-se mais produtivo, já que não se perde tempo ensinando o que aluno já sabe ou o que ainda não lhe é necessário (POSSENTI, 1996); assim será possível: (3) explorar o texto literário como lugar de experimentação estética e de fruição, não o usando como pretexto para exploração gramatical, ao contrário disso, explorando-o para fomentar a formação de leitores críticos e criativos, desde a alfabetização (BARTHES, 1988), assim como: (4) promover o exercício da escrita real e autoral, não apenas simulações artificiais de redação, criando as condições de produção adequadas para a manifestação de cada sujeito, considerando a escola como apenas mais um lugar onde se escreve, ou seja, se escreve na escola e não para a escola. Já na alfabetização, mesmo que o aluno ainda não tenha o pleno domínio do registro da língua. São essas experiências que promovem o letramento, para além da alfabetização. (GERALDI, 1984). Por fim: (5) dar ao livro didático lugar de coadjuvante e não papel principal – que determina e sequencia arbitrariamente conteúdos – passando a atuar como material complementar e de apoio aos estudos em sala de aula, tanto para o professor quanto para os estudantes (CORACINI, 1999).
Essas, e muitas outras escolhas fazem parte das decisões político-pedagógicas que, na condição de docentes ocorrem em todas as etapas da educação básica. Desta forma, o quadro do componente curricular de Língua Portuguesa tem como principal função referenciar às escolhas teórico-metodológicas, auxiliando-os no processo de implementação da BNCC, exigência legal do Parágrafo Único do Art. 15 da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, o qual prevê que “A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020” (BRASIL, 2017, p. 11).
Fonte: CHAPECÓ. Secretaria Municipal De Educação. Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, dezembro de 2019, p. 49-50 [Adaptado].
Texto 2
Fonte: BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular, 2017, p. 87.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), de acordo com o Texto 2 e com o disposto de forma integral no Componente Curricular: Língua Portuguesa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Componente Curricular de Língua Portuguesa do Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó.
( ) O Componente Curricular de Língua Portuguesa do Currículo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Chapecó está consonante ao Componente Curricular: Língua Portuguesa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
( ) A língua é um fenômeno cultural e social homogêneo, por isso a necessidade de se ensinar a padronização dos gêneros textuais aos alunos a fim de que eles não sejam excluídos dos contextos de uso.
( ) Para evitar o preconceito linguístico e social, o professor não deve diferenciar os usos da fala e da escrita em processos de ensino/ aprendizagem.
( ) O trabalho com textos multissemióticos fomenta a compreensão de que a língua se efetiva de diferentes formas, permitindo diversos modos de leitura em que a linguagem verbal e não verbal pode ser vista em um só produto.
( ) O texto é o espaço da realização da língua, portanto sua interpretação é imanente a um único sentido.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Texto 2
Fonte: BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular, 2017, p. 87.
A atividade a seguir foi planejada para o 8º ano do Ensino Fundamental.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com relação à atividade apresentada.
( ) O ponto de partida da atividade é o trabalho com os aspectos que diferenciam a oralidade da escrita.
( ) As questões (1) e (3) focam o trabalho com a gramática de modo tradicional.
( ) A questão (2) consiste no trabalho com variação linguística.
( ) A questão (1) aponta a diferença entre o dialeto de Chico Bento e o da professora.
( ) A questão (2) aponta a fala errada de Chico Bento para mostrar que a professora precisa corrigi-la.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
A atividade abaixo encontra-se em um livro didático do 7º ano do Ensino Fundamental.
Fonte: FIGUEIREDO, Laura de; BALTHASAR, Marisa; GOULART, Shirley. Singular e Plural: Leitura, produção e estudos da linguagem [7º ano], São Paulo: Moderna, 2012, p. 256.
Dentre os objetivos dessa proposta de atividade, está:
De acordo com a variedade padrão da língua escrita, assinale a alternativa correta em relação à sintaxe e ao encadeamento entre as sentenças.