Questões de Concurso Público Prefeitura de Niterói - RJ 2018 para Auditor Municipal de Controle Interno - Auditoria Governamental

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Q920694 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

As opções a seguir mostram informações do texto que indicam imprecisão, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q920695 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam ‘umas cem praças’.” O segmento “o máximo que conseguiram” mostra
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Q920696 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“...precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro.” A forma verbal havia pode ser adequadamente substituída por
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Q920697 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a opção em que as duas preposições destacadas não possuem o mesmo valor semântico.
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Q920698 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Considerando o texto lido, podemos afirmar que sua finalidade principal é
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Q920699 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Para a defesa de sua tese, o autor do texto apela para
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Q920700 Português

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Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.” Esse fragmento do texto indica
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Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados pelos três projetos indicam de forma inequívoca: [...]” Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
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Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas [...]”. A frase sublinhada poderia ser corretamente substituída por
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Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a opção que apresenta o valor semântico do conector destacado de forma adequada.
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Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Leia o trecho a seguir. • “O Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados; • A área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos; • Houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;” Assinale a opção em que o significado do termo sublinhado está apresentado de forma correta.
Alternativas
Q920705 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Assinale a frase a seguir em que a preposição de é uma exigência de um termo anterior.
Alternativas
Q920706 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

“Estas só não podem ir de encontro aos fatos.” Sobre os componentes desse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q920707 Português

Texto 1 – Dados Primários


Há cerca de 15 anos, um grupo de pesquisadores do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) preparava um estudo sobre indicadores de sustentabilidade da cidade de Belém e precisava saber quantos metros quadrados de praças e áreas verdes havia em cada bairro da região metropolitana. Durante três meses, os pesquisadores buscaram o dado junto a órgãos públicos. Protocolo para cá, ofício para lá, o máximo que conseguiram foi uma estimativa de que existiam “umas cem praças”. Beto Veríssimo, líder de estudo, reuniu a equipe e propôs; vamos medir nós mesmos. Armados de GPS, trena e suor, em dois meses mapearam quase duas mil praças e áreas verdes na capital paraense.

Lembrei-me desse episódio ao participar do debate recente sobre os dados de cobertura e uso da terra no Brasil.

Em artigo recente no “Valor Econômico”, o autor conclui, após, segundo ele, cruzar várias fontes de dados, que entre 1990 e 2016 a área ocupada pela atividade agropecuária no Brasil teria sido reduzida em 4,2 milhões de hectares, a despeito de 38 milhões de hectares terem sido desmatados no mesmo período. Afirma que a regeneração da mata nativa teria alcançado 50 milhões de hectares no período e que, portanto, para cada hectare desmatado, 1,3 hectare era recuperado. A expansão da produção agropecuária teria se dado, então, exclusivamente pelos extraordinários ganhos de produtividade.

O incauto, ao ler tal informação, poderia concluir que a área das matas brasileiras teria aumentado nas últimas décadas, e a agropecuária reduzido a área ocupada. Portanto, a expansão da agropecuária não teria causado desmatamento e degradação. Ou seja, tudo ótimo, nada a mudar, basta seguirmos no rumo em que estamos.

Nestas horas, é importante voltar às fontes de dados primários sólidas e abrangentes no tempo e no espaço.

Existem atualmente três iniciativas de mapeamento de cobertura e uso da terra no Brasil. [...] Ainda que todos possam ser melhorados e, embora tenham diferenças de abordagem metodológica, legenda e resolução, os dados gerados por esses três projetos indicam de forma inequívoca:

• o Brasil perdeu cobertura florestal e vegetação nativa durante todos os períodos analisados;

• a área ocupada pela atividade agropecuária cresceu em todos os períodos;

• houve regeneração em larga escala no Brasil, mas ela ainda representa menos de um terço das áreas desmatadas;

• mais de 90% das áreas desmatadas se convertem em agropecuária.

Esta é a realidade nua e crua dos dados primários. Eles, decerto, estão sujeitos a muitas análises e interpretações. Estas só não podem ir de encontro aos fatos.

Tasso Azevedo, O GLOBO, 28/02/2018.

Analise a charge a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


A charge tem em comum com o texto 1:
Alternativas
Q920708 Inglês

READ TEXT I AND ANSWER TO THE QUESTION.


TEXT I




(Source: http://cpa-scribo.com/assess-control-risk/. Retrieved on January 27th, 2018)

The Challenges Facing Government Auditors
Posted on July 26, 2013

When it comes to the pressure of successfully identifying, anticipating and dealing with risks, few auditors shoulder as much burden as those who work with the government. As the Institute of Internal Auditors’ Richard Chambers wrote, these professionals deal with career-threatening political risks on a daily basis that many private sector auditors could never comprehend.
Internal auditors play a pivotal role in the relationship between the government and citizens. It’s up to auditors to set the appropriate controls to manage federal programs and also to provide insight into the effectiveness and the soundness of the government’s inner workings. Put simply, auditors are key to ensuring the public’s trust in their government is well-founded and not abused.
That being said, there are a number of challenges associated with governmental-level internal auditing. Citing a MicKinsey paper from 2011, Chambers points to a few key issues:
1. Turnover and Outsiders: Turnover in the political sector is high, with appointed executives seldom lasting for more than two years. On top of that, newly appointed officials often come from outside departments or agencies. This means officials frequently don’t have a firm grasp on all the risks and challenges associated with their position, which can lead to poor decision making.
2. Metrics for Success: In the private sector, business objectives are clear and are conducive to metrics: more sales, more customers, more revenue, return on investment, etc. This means it’s extremely easy to determine the efficiency of audit programs and controls. In the public sphere, metrics aren’t as obvious because financial and mission objectives are more complex. This complicates the job immensely.
3. ‘Mission Over Risk’ Mindset: Most companies undervalue the importance of risk culture. Departments want to achieve their objectives, and risk management takes a back seat to that. In the public sector, officials are often even more dedicated to and passionate about the mission at hand. Additionally, people tend to assume that government budgets are big enough to bail departments out of bad decisions, which can lead to risky behaviors. […]
Internal controls are pivotal to maintaining the public trust in government operations, so despite the challenges that lay in front of auditors, it’s crucial they work with managers to develop effective campaigns and programs.
(Adapted from: https://www.resolver.com/blog/the-challenges-facinggovernment-auditors/. Retrieved on January 25th, 2018)
Mark the statements below as true (T) or false (F) according to Text I.
( ) Private sector auditors have more responsibility than government auditors on risk-taking decisions. ( ) The weight government auditors take upon themselves is quite heavy. ( ) Part of the auditor’s job is one of mediation between the public and the government.
The correct sequence is:
Alternativas
Q920709 Inglês

READ TEXT I AND ANSWER TO THE QUESTION.


TEXT I




(Source: http://cpa-scribo.com/assess-control-risk/. Retrieved on January 27th, 2018)

The Challenges Facing Government Auditors
Posted on July 26, 2013

When it comes to the pressure of successfully identifying, anticipating and dealing with risks, few auditors shoulder as much burden as those who work with the government. As the Institute of Internal Auditors’ Richard Chambers wrote, these professionals deal with career-threatening political risks on a daily basis that many private sector auditors could never comprehend.
Internal auditors play a pivotal role in the relationship between the government and citizens. It’s up to auditors to set the appropriate controls to manage federal programs and also to provide insight into the effectiveness and the soundness of the government’s inner workings. Put simply, auditors are key to ensuring the public’s trust in their government is well-founded and not abused.
That being said, there are a number of challenges associated with governmental-level internal auditing. Citing a MicKinsey paper from 2011, Chambers points to a few key issues:
1. Turnover and Outsiders: Turnover in the political sector is high, with appointed executives seldom lasting for more than two years. On top of that, newly appointed officials often come from outside departments or agencies. This means officials frequently don’t have a firm grasp on all the risks and challenges associated with their position, which can lead to poor decision making.
2. Metrics for Success: In the private sector, business objectives are clear and are conducive to metrics: more sales, more customers, more revenue, return on investment, etc. This means it’s extremely easy to determine the efficiency of audit programs and controls. In the public sphere, metrics aren’t as obvious because financial and mission objectives are more complex. This complicates the job immensely.
3. ‘Mission Over Risk’ Mindset: Most companies undervalue the importance of risk culture. Departments want to achieve their objectives, and risk management takes a back seat to that. In the public sector, officials are often even more dedicated to and passionate about the mission at hand. Additionally, people tend to assume that government budgets are big enough to bail departments out of bad decisions, which can lead to risky behaviors. […]
Internal controls are pivotal to maintaining the public trust in government operations, so despite the challenges that lay in front of auditors, it’s crucial they work with managers to develop effective campaigns and programs.
(Adapted from: https://www.resolver.com/blog/the-challenges-facinggovernment-auditors/. Retrieved on January 25th, 2018)
The sentence that informs that one of the challenges associated with governmental-level internal auditing is the problem of continuity is:
Alternativas
Q920710 Inglês

READ TEXT I AND ANSWER TO THE QUESTION.


TEXT I




(Source: http://cpa-scribo.com/assess-control-risk/. Retrieved on January 27th, 2018)

The Challenges Facing Government Auditors
Posted on July 26, 2013

When it comes to the pressure of successfully identifying, anticipating and dealing with risks, few auditors shoulder as much burden as those who work with the government. As the Institute of Internal Auditors’ Richard Chambers wrote, these professionals deal with career-threatening political risks on a daily basis that many private sector auditors could never comprehend.
Internal auditors play a pivotal role in the relationship between the government and citizens. It’s up to auditors to set the appropriate controls to manage federal programs and also to provide insight into the effectiveness and the soundness of the government’s inner workings. Put simply, auditors are key to ensuring the public’s trust in their government is well-founded and not abused.
That being said, there are a number of challenges associated with governmental-level internal auditing. Citing a MicKinsey paper from 2011, Chambers points to a few key issues:
1. Turnover and Outsiders: Turnover in the political sector is high, with appointed executives seldom lasting for more than two years. On top of that, newly appointed officials often come from outside departments or agencies. This means officials frequently don’t have a firm grasp on all the risks and challenges associated with their position, which can lead to poor decision making.
2. Metrics for Success: In the private sector, business objectives are clear and are conducive to metrics: more sales, more customers, more revenue, return on investment, etc. This means it’s extremely easy to determine the efficiency of audit programs and controls. In the public sphere, metrics aren’t as obvious because financial and mission objectives are more complex. This complicates the job immensely.
3. ‘Mission Over Risk’ Mindset: Most companies undervalue the importance of risk culture. Departments want to achieve their objectives, and risk management takes a back seat to that. In the public sector, officials are often even more dedicated to and passionate about the mission at hand. Additionally, people tend to assume that government budgets are big enough to bail departments out of bad decisions, which can lead to risky behaviors. […]
Internal controls are pivotal to maintaining the public trust in government operations, so despite the challenges that lay in front of auditors, it’s crucial they work with managers to develop effective campaigns and programs.
(Adapted from: https://www.resolver.com/blog/the-challenges-facinggovernment-auditors/. Retrieved on January 25th, 2018)
The word “shoulder” in “few auditors shoulder as much burden as those who work with the government” means
Alternativas
Q920711 Inglês

READ TEXT I AND ANSWER TO THE QUESTION.


TEXT I




(Source: http://cpa-scribo.com/assess-control-risk/. Retrieved on January 27th, 2018)

The Challenges Facing Government Auditors
Posted on July 26, 2013

When it comes to the pressure of successfully identifying, anticipating and dealing with risks, few auditors shoulder as much burden as those who work with the government. As the Institute of Internal Auditors’ Richard Chambers wrote, these professionals deal with career-threatening political risks on a daily basis that many private sector auditors could never comprehend.
Internal auditors play a pivotal role in the relationship between the government and citizens. It’s up to auditors to set the appropriate controls to manage federal programs and also to provide insight into the effectiveness and the soundness of the government’s inner workings. Put simply, auditors are key to ensuring the public’s trust in their government is well-founded and not abused.
That being said, there are a number of challenges associated with governmental-level internal auditing. Citing a MicKinsey paper from 2011, Chambers points to a few key issues:
1. Turnover and Outsiders: Turnover in the political sector is high, with appointed executives seldom lasting for more than two years. On top of that, newly appointed officials often come from outside departments or agencies. This means officials frequently don’t have a firm grasp on all the risks and challenges associated with their position, which can lead to poor decision making.
2. Metrics for Success: In the private sector, business objectives are clear and are conducive to metrics: more sales, more customers, more revenue, return on investment, etc. This means it’s extremely easy to determine the efficiency of audit programs and controls. In the public sphere, metrics aren’t as obvious because financial and mission objectives are more complex. This complicates the job immensely.
3. ‘Mission Over Risk’ Mindset: Most companies undervalue the importance of risk culture. Departments want to achieve their objectives, and risk management takes a back seat to that. In the public sector, officials are often even more dedicated to and passionate about the mission at hand. Additionally, people tend to assume that government budgets are big enough to bail departments out of bad decisions, which can lead to risky behaviors. […]
Internal controls are pivotal to maintaining the public trust in government operations, so despite the challenges that lay in front of auditors, it’s crucial they work with managers to develop effective campaigns and programs.
(Adapted from: https://www.resolver.com/blog/the-challenges-facinggovernment-auditors/. Retrieved on January 25th, 2018)
The last paragraph states that, when developing campaigns and programs, auditors should not work
Alternativas
Q920712 Inglês

READ TEXT II AND ANSWER TO THE QUESTION.


TEXT II


Blockchain: An opportunity for accountants? Or a threat?




(Source: https://www.multirede.com.br/wpcontent/uploads/2017/09/blcokchain2.png. Retrieved on January 25th 2018)
By Ken Tysiac
November 17, 2017

The emergence of blockchain technology has led to a concern in the CPA profession that is perfectly understandable.
Technological advances can threaten people’s livelihoods in any number of professions. The development of the Internet had a devastating effect on newspaper journalists, and some experts say self-driving vehicles may cause huge job losses among truck drivers.
Blockchain, meanwhile, has implications for the accounting profession. Blockchain is a digital ledger on which transactions are recorded chronologically and can be viewed by all who have access. The technology is expected to affect auditing, cybersecurity, and financial planning and analysis.
Erik Asgeirsson, president and CEO of CPA.com, the technology arm of the AICPA, said that some CPAs have anxiety that blockchain might put audit professionals out of business. But while blockchain is likely to change the way CPAs work, he said, he is telling accounting firm leaders that the accounting profession can continue to thrive through the use of blockchain technology.
“It’s going to be a fantastic, secure database that will have uses,” he said during a panel presentation Tuesday at the Wall Street Blockchain Alliance’s Blockchain for Wall Street education day in New York City. “But it’s not going to put them out of work.”
Large and medium-size CPA firms already are seeing the implications of blockchain for their clients, Amy Pawlicki, CPA, vice president–Assurance & Advisory Innovation for the Association of International Certified Professional Accountants, said during the panel session. Companies are implementing blockchain into their enterprise resource planning (ERP) systems, particularly for tasks such as procurement and supplier management.
Blockchain’s ledger-based technology can simplify the procurement process because it enables secure recording of transactions in a way that can lead to unprecedented transparency and increased operational efficiency.
“Our auditors are already auditing transactions in the blockchain,” Pawlicki said.
Blockchain’s transparency gives visibility to all transactions for approved users, and this may decrease auditors’ work with sampling and validating transactions. But this allows auditors more time to focus on controls and investigating anomalies. Meanwhile, opportunities are emerging for CPAs to use blockchain technology as they expand their assurance services to areas such as cybersecurity and sustainability.
“We’ve got a lot of work to do … it’s a great opportunity in an area where CPAs can add a lot of value,” Pawlicki said.
An important next step for the profession in the use of blockchain is accommodations for the technology from standard setters and regulators. SEC Chief Accountant Wesley Bricker, CPA, J.D, said Tuesday that the commission’s Office of the Chief Accountant is investing time in understanding blockchain technologies, and suggested that accounting professionals do the same.
“It is important that those in the accounting profession invest the time to understand new trends and developments in technology and commerce to identify their potential effects on financial reporting to investors,” Bricker said during a speech at a Financial Executives International conference in New York City.
Past developments such as the emergence of computers, ERP systems, and cloud computing have merely changed CPAs’ work instead of making them irrelevant. The same can be true with blockchain, Asgeirsson said.
“Through every phase,” Asgeirsson said, “what’s really happened is that the accountant’s and the auditor’s role has just evolved.”

(Source:https://www.journalofaccountancy.com/news/2017/nov/blockch ain-opportunity-for-accountants-201717900.html. Retrieved on January 22nd, 2018)

Glossary:
CEO: Chief Executive Officer
CPA: Certified Public Accountant
ERP: Enterprise Resource Planning
AICPA: American Institute of Certified Public Accountants
Text II discusses the implications of blockchain for the accounting profession. Based on the arguments presented, analyse the following statements:
I. New technologies have affected CPA’s work but not its relevance. II. Blockchain technology will allow CPAs to shift their attention to other areas. III. Accounting professionals should not waste time trying to understand new technologies.
Choose the correct answer:
Alternativas
Q920713 Inglês

READ TEXT II AND ANSWER TO THE QUESTION.


TEXT II


Blockchain: An opportunity for accountants? Or a threat?




(Source: https://www.multirede.com.br/wpcontent/uploads/2017/09/blcokchain2.png. Retrieved on January 25th 2018)
By Ken Tysiac
November 17, 2017

The emergence of blockchain technology has led to a concern in the CPA profession that is perfectly understandable.
Technological advances can threaten people’s livelihoods in any number of professions. The development of the Internet had a devastating effect on newspaper journalists, and some experts say self-driving vehicles may cause huge job losses among truck drivers.
Blockchain, meanwhile, has implications for the accounting profession. Blockchain is a digital ledger on which transactions are recorded chronologically and can be viewed by all who have access. The technology is expected to affect auditing, cybersecurity, and financial planning and analysis.
Erik Asgeirsson, president and CEO of CPA.com, the technology arm of the AICPA, said that some CPAs have anxiety that blockchain might put audit professionals out of business. But while blockchain is likely to change the way CPAs work, he said, he is telling accounting firm leaders that the accounting profession can continue to thrive through the use of blockchain technology.
“It’s going to be a fantastic, secure database that will have uses,” he said during a panel presentation Tuesday at the Wall Street Blockchain Alliance’s Blockchain for Wall Street education day in New York City. “But it’s not going to put them out of work.”
Large and medium-size CPA firms already are seeing the implications of blockchain for their clients, Amy Pawlicki, CPA, vice president–Assurance & Advisory Innovation for the Association of International Certified Professional Accountants, said during the panel session. Companies are implementing blockchain into their enterprise resource planning (ERP) systems, particularly for tasks such as procurement and supplier management.
Blockchain’s ledger-based technology can simplify the procurement process because it enables secure recording of transactions in a way that can lead to unprecedented transparency and increased operational efficiency.
“Our auditors are already auditing transactions in the blockchain,” Pawlicki said.
Blockchain’s transparency gives visibility to all transactions for approved users, and this may decrease auditors’ work with sampling and validating transactions. But this allows auditors more time to focus on controls and investigating anomalies. Meanwhile, opportunities are emerging for CPAs to use blockchain technology as they expand their assurance services to areas such as cybersecurity and sustainability.
“We’ve got a lot of work to do … it’s a great opportunity in an area where CPAs can add a lot of value,” Pawlicki said.
An important next step for the profession in the use of blockchain is accommodations for the technology from standard setters and regulators. SEC Chief Accountant Wesley Bricker, CPA, J.D, said Tuesday that the commission’s Office of the Chief Accountant is investing time in understanding blockchain technologies, and suggested that accounting professionals do the same.
“It is important that those in the accounting profession invest the time to understand new trends and developments in technology and commerce to identify their potential effects on financial reporting to investors,” Bricker said during a speech at a Financial Executives International conference in New York City.
Past developments such as the emergence of computers, ERP systems, and cloud computing have merely changed CPAs’ work instead of making them irrelevant. The same can be true with blockchain, Asgeirsson said.
“Through every phase,” Asgeirsson said, “what’s really happened is that the accountant’s and the auditor’s role has just evolved.”

(Source:https://www.journalofaccountancy.com/news/2017/nov/blockch ain-opportunity-for-accountants-201717900.html. Retrieved on January 22nd, 2018)

Glossary:
CEO: Chief Executive Officer
CPA: Certified Public Accountant
ERP: Enterprise Resource Planning
AICPA: American Institute of Certified Public Accountants
The title of Text II introduces a
Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: D
4: E
5: C
6: D
7: B
8: B
9: A
10: E
11: C
12: B
13: E
14: D
15: C
16: A
17: B
18: C
19: D
20: A