Após receberem notícia de crime inqualificada, versando sobre
tráfico de drogas atribuído a Afrodite, delegado de polícia e
policiais civis se deslocaram ao aeroporto Santos Dumont, no
Centro do Rio de Janeiro, aguardando, em vigilância dissimulada,
o desembarque dos passageiros. A notícia recebida era
extremamente detalhada, indicando a origem da droga, pasta
base de cocaína, manufaturada no interior da Bahia, e
transportada no interior de bonecas de pano, na bagagem de
mão, sem ultrapassar o volume de 10kg. Informou, ainda, as
características de quem realizava o transporte, bem como sua
inserção na facção criminosa, comunicando, por derradeiro, as
características de quem ficou encarregado de buscar Afrodite no
aeroporto. Quando o voo oriundo de Salvador iniciou seu
desembarque, Afrodite percebeu a movimentação atípica,
ficando extremamente nervosa. Ato contínuo, tentou se livrar da
mala de bordo, sem sucesso. Sendo capturada pelos agentes
policiais, que procederam à “advertência de Miranda”, em
abordagem gravada por meio audiovisual. Durante a revista, seu
telefone celular passou a tocar, sendo certo que Afrodite foi
autorizada a atendê-lo, oportunidade em que iniciou conversa,
por meio do sistema viva-voz, com Arquimedes, membro da
facção criminosa responsável pelo seu transporte. Sem que fosse
solicitada, Afrodite conduziu os agentes policiais à presença de
Arquimedes, que foi capturado em flagrante, quando constatada
sua similitude com a descrição constante da notícia inqualificada.
Diante dessa ocorrência, é correto afirmar que a captura de
Arquimedes é: