Caio e Tício são sócios e únicos diretores responsáveis por uma
empresa de construção. Desejosos de participar de uma licitação
para a construção de uma escola pública e movidos pelo
interesse de executar uma obra impecável, apresentam uma
proposta 15% mais barata do que os valores normalmente
contratados com o setor público para obras semelhantes.
Contudo, considerando que o edital exigia que a empresa
contratada não tivesse sido declarada inidônea – requisito que a
empresa de Caio e Tício não possuía – os sócios decidem forjar
um documento simulando que a declaração de inidoneidade de
sua empresa fora anulada judicialmente. Ao final do processo
licitatório, a empresa de Caio e Tício é selecionada e a obra é
executada pelo valor previsto. Seis meses depois de entregue a
obra, contudo, a falsificação é descoberta.
Nesse caso, a responsabilidade penal de Caio e Tício corresponde a: