Questões de Concurso Público EPE 2022 para Analista de Pesquisa Energética - Transmissão de Energia
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Surtos atmosféricos constituem um relevante causador de falhas em sistemas elétricos de potência, agindo principalmente na degradação da capacidade de isolamento dos equipamentos devido a grandes sobretensões induzidas.
Nesse contexto, os surtos atmosféricos
Considere uma linha de transmissão média, que utiliza modelo π nominal, conforme a figura a seguir.
(Extraído de: William D. Stevenson, “Elementos de Análise de Sistemas de Potência”, 2ª Ed, McGraw-Hill, 1986.)
Tal linha é representada pela formulação de quadripolo dada a seguir:
VS = 0,8VR + j200IR
IS = j0,0018VR + 0,8IR
Nessas condições, o valor da admitância shunt Y é, em S,
O disjuntor é um elemento indispensável para a operação de sistemas elétricos de potência, sobretudo na proteção de sistemas elétricos.
Para uma operação confiável, esse equipamento deve ser dimensionado para suportar as solicitações relacionadas a fenômenos eletromagnéticos inerentes à sua operação.
Nesse contexto, a tensão de restabelecimento transitória refere-se
No que tange à proteção contra surtos de manobra, deseja-se dimensionar o nível de suportabilidade nominal do isolamento interno de um transformador (UW), cujos dados necessários a tal dimensionamento são mostrados a seguir:
• Nível de proteção do para-raios (URP): 700 kV
• Fator de coordenação para isolamento interno (KCD): 1,2
• Fator de segurança para tensões requeridas (KS): 1,1
Nessas condições, o valor de UW é, em kV,
Sobretensões são eventos corriqueiros em sistemas elétricos de potência, sejam eles causados por condições operativas, manobras ou surtos atmosféricos.
De forma a contribuir com a operação segura do sistema de potência frente a essas perturbações, a coordenação de isolamento
Os investimentos na expansão da rede de transmissão são notadamente de capital intensivo e, além disso, expostos a riscos de ordem ambiental, regulatória, financeira, entre outros. Tendo isso em vista, qualquer recomendação que dê origem a novos investimentos na expansão da rede deve ser balizada por ferramentas de análise e avaliação da Engenharia Econômica.
Considerando os conceitos fundamentais dessa disciplina, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A consideração do valor do dinheiro em função do tempo é fundamental nas decisões de investimento. Por isso, a metodologia da taxa interna de retorno (TIR) não pode ser utilizada para o processo decisório, por desconsiderar essa premissa.
( ) Os custos afundados são valores já gastos que, mesmo que o projeto não seja realizado, não poderão ser recuperados. Ainda assim, esses custos devem ser considerados no processo decisório de investimento, juntamente com os fluxos de caixa futuros, uma vez que já foram investidos.
( ) O custo de oportunidade do capital representa a taxa esperada de rentabilidade oferecida nos mercados de capitais para projetos de uma mesma classe de risco. Assim, caso a taxa de retorno do investimento seja inferior ao custo de oportunidade, o projeto não deve ser realizado.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
As alternativas de expansão da rede de transmissão são avaliadas com base em critérios técnicos e econômicos. Para duas alternativas tecnicamente equivalentes vence a de menor custo global para o sistema.
Um importante fator na determinação do custo global de uma alternativa é o montante de perdas elétricas que ela apresenta; o montante, composto com o seu valor de investimento, mostra o custo real ao longo de sua vida útil operativa.
Quanto ao comportamento e consideração econômica das perdas elétricas, analise os itens a seguir.
I. As condições previstas de carregamento dos equipamentos planejados têm influência direta no montante de perdas elétricas de uma alternativa.
II. O principal mecanismo de perdas elétricas numa linha de transmissão é o efeito corona.
III. As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam maiores perdas por quilômetro em relação às de corrente alternada.
Está correto o que se afirma em
No planejamento de novas subestações é importante definir a potência de transformação necessária e sua modulação no tempo para atendimento adequado da carga.
A tabela a seguir mostra, para duas diferentes capacidades em MVA, quantos transformadores deveriam entrar em operação a cada ano nessa subestação para atender o crescimento previsto da carga. Considere que o custo unitário dos transformadores e suas conexões, com capacidade de 100 MVA, é de R$ 17 milhões e com capacidade de 200MVA, de R$22,5 milhões.
A uma taxa de 10% ao ano, considerando o ano de 2022 como a
data focal da análise, os valores presentes líquidos das
alternativas 1 e 2 e a capacidade mais econômica para essa nova
subestação, respectivamente, são
Sempre que uma nova linha de transmissão é recomendada nos estudos de expansão da rede é preciso determinar a bitola do condutor que será empregado. O dimensionamento desse condutor se dá no âmbito do detalhamento da alternativa de referência (relatório R2), por aspectos como carregamento esperado e considerações de ordem econômica.
A figura a seguir ilustra um comparativo entre diversas bitolas de cabos de alumínio nu com alma de aço, frequentemente utilizados em linhas de transmissão, para uma linha de 500 kV em fase de planejamento.
A curva tracejada ilustra os custos de instalação e a compra dos cabos e, a curva contínua, o custo de perdas estimado com base nos estudos elétricos que deram origem à recomendação. Os diferentes marcadores nas curvas são referentes à formação dos cabos, ou seja, por quantos fios de alumínio/aço os cabos são compostos. A bitola é dada no eixo das abcissas, em MCM (kcmil), e o custo no eixo das ordenadas, em 1000 $/km.
Com base nas informações dessa figura, a faixa de bitolas de
cabos mais econômica para essa linha de transmissão é a de
O suprimento da carga em sistemas isolados é realizado por meio de contratos com geradores térmicos locais de pequeno porte. O custo dessa geração é geralmente elevado em razão de dificuldades logísticas e da baixa escala do parque gerador. Para não onerar o consumidor dessas localidades, com custos de energia sobremaneira elevados, a diferença entre o custo da energia local e o custo médio da energia no mercado regulado (ACRmédio) é bancada pela Conta de Consumo de Combustíveis – CCC.
Caso esse sistema venha a ser conectado ao sistema interligado, a demanda deixa de ser suprida por geração local e se reduz o dispêndio da CCC com subsídios.
Com base nesse cenário e do ponto de vista econômico, é correto afirmar que a atratividade da conexão de um sistema isolado aumenta quanto