Questões de Concurso Público Prefeitura de São José dos Campos - SP 2023 para Professor II - História
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As opções abaixo contêm razões apontadas pelo autor para justificar a “ruptura” que ele projeta, à exceção de uma. Assinale-a.
As alternativas a seguir destacam aspectos previstos na Resolução, à exceção de uma. Assinale-a.
(Adaptado de: DELGADO, Lucília de Almeida Neves. Jango: cinema, história, memória e reconhecimento. In: DELGADO, Lucília de Almeida Neves; FERREIRA, Marieta de Moraes (orgs). História do tempo Presente. Rio de Janeiro: FGV, 2014)
Ao ler o trecho acima, o/a professor/a de História de ensino fundamental se interessou em usar o filme Jango em sala de aula. Para justificar o uso do filme perante a coordenação pedagógica, argumentou que o filme é adequado aos objetivos do ensino de História, pois
(SEFFNER, Fernando. Três territórios a compreender, um bem precioso a defender: estratégias escolares e Ensino de História em tempos turbulentos. In: MONTEIRO, Ana Maria; RALEJO, Adriana. Cartografias da Pesquisa em ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. p. 23)
Tendo como referência a reflexão do autor sobre o lugar da escola na educação dos jovens, é correto dizer que a melhor maneira do ensino de o História contribuir para a construção de uma escola que leve à “ampliação de horizonte” dos estudantes é promovendo
(LE GOFF, Jacques. A História deve ser dividida em pedaços? São Paulo: UNESP, 2015. p. 97)
O(A) professor(a) de História propõe um plano de aula sobre o período entre os séculos XVI e XVIII, com ênfase nas continuidades das sociedades medievais existentes, tendo como referência a concepção de Le Goff sobre a longa Idade Média.
Nesse sentido, o tema mais adequado para tratar o período entre os séculos XVI e XVIII como uma longa continuidade é
(GOMES, Angela de Castro. Escrita da História, usos políticos do passado e republicanismo no Brasil da Primeira República. In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES; Marcelo (orgs). Em defesa do ensino de História: a democracia como valor. Rio de Janeiro: FGV, 2022. p. 180)
“O que faz portanto com que a história seja, no fim do século XIX, uma matéria ensinável de pleno direito é inseparavelmente um método científico, uma concepção da evolução e ainda a eleição de um campo de estudos ao mesmo tempo cronológico e especial. As regras elementares da ars antiquaria codificadas pelos positivistas, entram no ensino secundário por intermédio de um consenso provisório quanto ao seu sentido de história. Para chegar a esse consenso, Lavisse e Seignobos retomam os dois temas da história filosófica desde o século XVIII: a história é a nação; a história é a civilização.”
(FURET, François. A oficina de História. Lisboa: Gradiva. n/d. p. 133)
Ao analisar os dois textos, podemos concluir que a História ensinável foi marcada por uma função social e política de
(MASSENA, João. Kanimambo: autobiografia de João Massena. Rio de Janeiro: Letra capital, 2017).
O ensino sobre as ditaduras no Brasil tem se fundamentado nos aspectos relativos às torturas contra opositores políticos ou à economia brasileira durante a ditadura civil militar. Com o fito de propor uma abordagem diferente, um professor de História do ensino fundamental planeja uma aula que tem como fonte histórica o depoimento de João Massena. Tendo como referência a biografia do personagem, a abordagem a ser elaborada e proposta pelo professor pode tratar
(SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 79)
Ao elaborar um plano de aula sobre as relações entre as sociedades islâmicas e as sociedades europeias, tendo como referência o conceito de orientalismo de Edward Said, o/a professor/a de História dos Anos Finais do ensino Fundamental II cumpre a seguinte proposta da Base Comum Curricular:
(MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018. p. 37)
As ideias presentes no texto propõem uma abordagem inovadora para a compreensão dos processos históricos da independência das colônias ibéricas na América Latina. Essas ideias podem ser explicitadas quando o professor
(HORN, Geraldo Balduíno; GERMINARI, Geyso Dongley. O ensino de História e seu currículo: teoria e método. Petrópolis, RJ: Vozes. 2013. p. 131-132)
Para a analisar as mudanças no uso do documento histórico nas aulas de história na educação básica, devemos considerar o fato de que
(MENEZES, Paula Mendonça. Outros tesouros das Minas Gerais. In: PIMENTA, Angelise Nadal e MENEZES, Paula Mendonça. Firmando o pé no território.: temática indígena em escolas. Rio de Janeiro: Pachamam, 2020. p. 46)
A narrativa histórica oficial possui marcadores históricos, o que o texto explicita. O tipo de narrativa descrito no fragmento foi comumente usada nos livros didáticos e sua consolidação pode ser explicada, em grande parte, pelo seguinte aspecto:
(MIRANDA, Sonia Regina. Aprender e ensinar o tempo histórico em tempos de incertezas. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 243)
A partir da análise do texto, é correto concluir que

Extraído de: CAIMI, Flávia Eloiza. Cultura, memória e identidade: o ensino de história e a construção de discursos identitários. In: SILVA, Cristiane Bereta da; ZAMBONI, Ernesta. Ensino de História, memórias e culturas. Curitiba, PR: CRV, 2013, p.23
A professora de História elabora um plano de aula sobre a relação entre sociedade civil e Estado durante a ditadura civil-militar brasileira. Para desenvolver a proposta pedagógica a ser aplicada em uma turma do nono ano de ensino fundamental, a professora propõe utilizar a imagem acima como recurso didático.
Nesse caso, é correto afirmar que a professora propõe como objetivo tratar de questões referentes
(AMARAL, Maria Nazaré de Camargo Pacheco. Ciências do espírito: relações entre história e educação. In: GONÇALVES. Marcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MONTEIRO, Ana Maria. Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 61).
“A abertura a uma história mais plural foi reclamada pelos países que vivenciaram, no século XX, transformações estruturantes. No Brasil, por exemplo, o final do século XX impôs transformações profundas à sociedade. A área de ensino de História surgiu no final dos anos 1970 e início dos anos 1980 no período de abertura política e do processo de redemocratização do país. Foi diante desse contexto de vivência democrática que cresceu o sentimento de insatisfação com o modelo escolar-acadêmico, que pregava a ideia de um ensino submisso e subserviente ao poder de estado. A democracia exigia indivíduos ativos e críticos para que seu projeto inclusivo pudesse existir.”
(RIBEIRO, Renilson Rosa; SANTOS, Amauri, Júnior da. Historiografia escolar e Historiografia acadêmica: relações possíveis na produção do conhecimento sobre ensinar e aprender História. In: ANDRADE, Juliana Alves de; PEREIRA, Nilton Mullet. Ensino de História e suas práticas de pesquisa. São Leopoldo: Oikos, 2021. p. 24)
O diálogo entre a História acadêmica e o ensino de História tem contribuído para a reflexão teórica sobre a pesquisa em história e seu ensino.
A partir da leitura dos textos sobre pedagogia e o ensino de História, é correto afirmar que a aproximação entre eles está relacionada à
(GRUZINSKY, Serge. As quatro partes do mundo: História de uma mundialização. Belo Horizonte: UFMG; São Paulo: EDUSP. 2014. p. 91).
Ao propor uma aula sobre o Renascimento europeu, o professor seleciona e distribui o trecho acima entre os alunos para iniciar o debate. Tendo como referência o texto, o objetivo traçado pelo professor é