Questões de Concurso Público Prefeitura de Junco do Seridó - PB 2023 para Auxiliar Infraestrutura, Manutenção e Conservação – Cnh B e D

Foram encontradas 30 questões

Q2195589 Português
Leia o Texto 01 para responder a questão:

TEXTO 01 

A Uberização do trabalho no Brasil: desafios e perspectivas 

Por Leandro Ferreira da Mata,
bacharel em Direito.
A uberização é um termo muito atual e pode ser, dentre outros contextos, atribuído ao mundo das relações de trabalho. No contexto trabalhista, ele está relacionado à venda de um serviço para alguém ou alguma empresa de forma independente e sem o intermédio de outra empresa ou agente (empregador). Esse modelo de prestação de serviços é tão contemporâneo quanto a própria revolução digital no mundo.
O termo uberização nasceu de um aplicativo, mais especificamente da empresa Uber, fundada em 2009 e instaurada no Brasil em 2014. Essa empresa buscou oferecer uma plataforma digital onde um motorista autônomo, chamado de parceiro, era capaz de se conectar a um usuário do aplicativo – cliente – para prestar-lhe serviços de locomoção.
No entanto, foi o conceito da prestação do serviço dessa empresa que serviu de pioneirismo para designar um novo tipo de relação de trabalho. Sob a alegação de ser uma “economia de compartilhamento”, a empresa Uber deixa claro que não emprega nenhum motorista e não é dona de nenhum carro, resumindose a uma plataforma tecnológica para que profissionais autônomos possam ganhar dinheiro, localizando pessoas que queiram se deslocar pela cidade. 
Com o tempo, novas empresas, chamadas de startups digitais, foram criadas ou migradas para o Brasil em busca de mercados não explorados, vindo a substituir empregos existentes que possuíssem o mesmo nicho de mercado. Exemplos disso foram a Uber em detrimento de taxistas e o Ifood em detrimento de motociclistas motofretistas.
O baixo custo oferecido para os clientes, a facilidade na exposição do negócio para a população e a redução considerável dos custos do serviço foram alguns dos fatores cruciais para que o mercado passasse a substituir velhas prestações de serviços pelos serviços de aplicativos intermediadores. Dessa forma, motoristas e entregadores foram perdendo seus empregos celetistas, pois os empresários consideravam mais lucrativas as relações de trabalho sem vínculos empregatícios. Isso trouxe problemas à classe trabalhadora.
Um dos principais problemas que permeia essa nova estrutura de trabalho é a absoluta ausência de obrigações e direitos trabalhistas entre as partes. Um profissional “uberizado” chega a trabalhar 14 horas por dia e, no final de anos de parceria com a plataforma, não terá direito às férias, 13º salário, descanso semanal remunerado, licença maternidade ou qualquer outro direito trabalhista. Também não possuirá a característica de contribuinte previdenciário, salvo se optar por ser contribuinte previdenciário individual, gerando o risco material de perder sua renda em caso de incapacidade laboral.
O marketing de empresas sobre a nova atividade do setor de serviços batizou de empreendedorismo essa profissão mediada por aplicativo, deixando nas entrelinhas detalhes dessa relação de trabalho. A plataforma cria uma forma de punição dos motoristas que, porventura, gerem um descontentamento moral na sociedade: sai a figura do chefe que demite funcionário, aparecem os clientes para ocupar esse papel. Entre uma e cinco estrelas, essa é uma jogada de mestre das startups para se isentarem, já que, na prática, tudo cairá na conta do motorista empreendedor. A propaganda é construída sobre uma suposta autonomia, isto é, esse prestador de serviços parceiro contrata a tecnologia de intermediação digital oferecida pela plataforma, por meio de seu aplicativo, escolhendo de forma livre os dias, horários e a conveniência de cada oferta de serviço, sem a necessidade de formalização de metas, quantidades mínimas de viagens ou obediência a qualquer tipo de hierarquia.
Apesar de essas empresas reforçarem que os “parceiros” de negócio possuem o poder de escolha da quantidade e do tempo de prestação desses serviços, essa liberdade acaba sendo controlada e condicionada ao cumprimento de objetivos programados por algoritmos do serviço. Nesse contexto, o prestador de serviços passa a ser uma mera força de trabalho, sem qualquer garantia ou direito, dentro de uma clara relação de emprego na qual não há valores mínimos salariais, folgas, horas extras. Além disso, todo e qualquer prejuízo ocorrido fica sob a inteira responsabilidade do trabalhador, gerando um modelo injusto de transferência de riscos, custos e responsabilidades sem qualquer regulamentação legal.
A uberização no Brasil não deve ser tida como mais uma relação de trabalho entre partes sem qualquer relação patronal. Ela deve marcar o pioneirismo de uma nova legislação trabalhista, mais moderna e de igual proteção ao trabalhador brasileiro. O Direito do Trabalho deve, então, evoluir com a tecnologia e não somente aceitar ser subjugado por tais inovações de relações que sempre existiram no Brasil.
Texto adaptado de https://jus.com.br/artigos/91548/a-uberizacao-do-trabalho-no-brasil-desafios-e-perspectivas Acesso em: 01 de abr. 2023.



É possível inferir, a partir do Texto 01, que 
Alternativas
Q2195590 Português
Leia o Texto 01 para responder a questão:

TEXTO 01 

A Uberização do trabalho no Brasil: desafios e perspectivas 

Por Leandro Ferreira da Mata,
bacharel em Direito.
A uberização é um termo muito atual e pode ser, dentre outros contextos, atribuído ao mundo das relações de trabalho. No contexto trabalhista, ele está relacionado à venda de um serviço para alguém ou alguma empresa de forma independente e sem o intermédio de outra empresa ou agente (empregador). Esse modelo de prestação de serviços é tão contemporâneo quanto a própria revolução digital no mundo.
O termo uberização nasceu de um aplicativo, mais especificamente da empresa Uber, fundada em 2009 e instaurada no Brasil em 2014. Essa empresa buscou oferecer uma plataforma digital onde um motorista autônomo, chamado de parceiro, era capaz de se conectar a um usuário do aplicativo – cliente – para prestar-lhe serviços de locomoção.
No entanto, foi o conceito da prestação do serviço dessa empresa que serviu de pioneirismo para designar um novo tipo de relação de trabalho. Sob a alegação de ser uma “economia de compartilhamento”, a empresa Uber deixa claro que não emprega nenhum motorista e não é dona de nenhum carro, resumindose a uma plataforma tecnológica para que profissionais autônomos possam ganhar dinheiro, localizando pessoas que queiram se deslocar pela cidade. 
Com o tempo, novas empresas, chamadas de startups digitais, foram criadas ou migradas para o Brasil em busca de mercados não explorados, vindo a substituir empregos existentes que possuíssem o mesmo nicho de mercado. Exemplos disso foram a Uber em detrimento de taxistas e o Ifood em detrimento de motociclistas motofretistas.
O baixo custo oferecido para os clientes, a facilidade na exposição do negócio para a população e a redução considerável dos custos do serviço foram alguns dos fatores cruciais para que o mercado passasse a substituir velhas prestações de serviços pelos serviços de aplicativos intermediadores. Dessa forma, motoristas e entregadores foram perdendo seus empregos celetistas, pois os empresários consideravam mais lucrativas as relações de trabalho sem vínculos empregatícios. Isso trouxe problemas à classe trabalhadora.
Um dos principais problemas que permeia essa nova estrutura de trabalho é a absoluta ausência de obrigações e direitos trabalhistas entre as partes. Um profissional “uberizado” chega a trabalhar 14 horas por dia e, no final de anos de parceria com a plataforma, não terá direito às férias, 13º salário, descanso semanal remunerado, licença maternidade ou qualquer outro direito trabalhista. Também não possuirá a característica de contribuinte previdenciário, salvo se optar por ser contribuinte previdenciário individual, gerando o risco material de perder sua renda em caso de incapacidade laboral.
O marketing de empresas sobre a nova atividade do setor de serviços batizou de empreendedorismo essa profissão mediada por aplicativo, deixando nas entrelinhas detalhes dessa relação de trabalho. A plataforma cria uma forma de punição dos motoristas que, porventura, gerem um descontentamento moral na sociedade: sai a figura do chefe que demite funcionário, aparecem os clientes para ocupar esse papel. Entre uma e cinco estrelas, essa é uma jogada de mestre das startups para se isentarem, já que, na prática, tudo cairá na conta do motorista empreendedor. A propaganda é construída sobre uma suposta autonomia, isto é, esse prestador de serviços parceiro contrata a tecnologia de intermediação digital oferecida pela plataforma, por meio de seu aplicativo, escolhendo de forma livre os dias, horários e a conveniência de cada oferta de serviço, sem a necessidade de formalização de metas, quantidades mínimas de viagens ou obediência a qualquer tipo de hierarquia.
Apesar de essas empresas reforçarem que os “parceiros” de negócio possuem o poder de escolha da quantidade e do tempo de prestação desses serviços, essa liberdade acaba sendo controlada e condicionada ao cumprimento de objetivos programados por algoritmos do serviço. Nesse contexto, o prestador de serviços passa a ser uma mera força de trabalho, sem qualquer garantia ou direito, dentro de uma clara relação de emprego na qual não há valores mínimos salariais, folgas, horas extras. Além disso, todo e qualquer prejuízo ocorrido fica sob a inteira responsabilidade do trabalhador, gerando um modelo injusto de transferência de riscos, custos e responsabilidades sem qualquer regulamentação legal.
A uberização no Brasil não deve ser tida como mais uma relação de trabalho entre partes sem qualquer relação patronal. Ela deve marcar o pioneirismo de uma nova legislação trabalhista, mais moderna e de igual proteção ao trabalhador brasileiro. O Direito do Trabalho deve, então, evoluir com a tecnologia e não somente aceitar ser subjugado por tais inovações de relações que sempre existiram no Brasil.
Texto adaptado de https://jus.com.br/artigos/91548/a-uberizacao-do-trabalho-no-brasil-desafios-e-perspectivas Acesso em: 01 de abr. 2023.



Quanto à intenção comunicativa, o Texto 01 visa 
Alternativas
Q2195591 Português
Leia o Texto 01 para responder a questão:

TEXTO 01 

A Uberização do trabalho no Brasil: desafios e perspectivas 

Por Leandro Ferreira da Mata,
bacharel em Direito.
A uberização é um termo muito atual e pode ser, dentre outros contextos, atribuído ao mundo das relações de trabalho. No contexto trabalhista, ele está relacionado à venda de um serviço para alguém ou alguma empresa de forma independente e sem o intermédio de outra empresa ou agente (empregador). Esse modelo de prestação de serviços é tão contemporâneo quanto a própria revolução digital no mundo.
O termo uberização nasceu de um aplicativo, mais especificamente da empresa Uber, fundada em 2009 e instaurada no Brasil em 2014. Essa empresa buscou oferecer uma plataforma digital onde um motorista autônomo, chamado de parceiro, era capaz de se conectar a um usuário do aplicativo – cliente – para prestar-lhe serviços de locomoção.
No entanto, foi o conceito da prestação do serviço dessa empresa que serviu de pioneirismo para designar um novo tipo de relação de trabalho. Sob a alegação de ser uma “economia de compartilhamento”, a empresa Uber deixa claro que não emprega nenhum motorista e não é dona de nenhum carro, resumindose a uma plataforma tecnológica para que profissionais autônomos possam ganhar dinheiro, localizando pessoas que queiram se deslocar pela cidade. 
Com o tempo, novas empresas, chamadas de startups digitais, foram criadas ou migradas para o Brasil em busca de mercados não explorados, vindo a substituir empregos existentes que possuíssem o mesmo nicho de mercado. Exemplos disso foram a Uber em detrimento de taxistas e o Ifood em detrimento de motociclistas motofretistas.
O baixo custo oferecido para os clientes, a facilidade na exposição do negócio para a população e a redução considerável dos custos do serviço foram alguns dos fatores cruciais para que o mercado passasse a substituir velhas prestações de serviços pelos serviços de aplicativos intermediadores. Dessa forma, motoristas e entregadores foram perdendo seus empregos celetistas, pois os empresários consideravam mais lucrativas as relações de trabalho sem vínculos empregatícios. Isso trouxe problemas à classe trabalhadora.
Um dos principais problemas que permeia essa nova estrutura de trabalho é a absoluta ausência de obrigações e direitos trabalhistas entre as partes. Um profissional “uberizado” chega a trabalhar 14 horas por dia e, no final de anos de parceria com a plataforma, não terá direito às férias, 13º salário, descanso semanal remunerado, licença maternidade ou qualquer outro direito trabalhista. Também não possuirá a característica de contribuinte previdenciário, salvo se optar por ser contribuinte previdenciário individual, gerando o risco material de perder sua renda em caso de incapacidade laboral.
O marketing de empresas sobre a nova atividade do setor de serviços batizou de empreendedorismo essa profissão mediada por aplicativo, deixando nas entrelinhas detalhes dessa relação de trabalho. A plataforma cria uma forma de punição dos motoristas que, porventura, gerem um descontentamento moral na sociedade: sai a figura do chefe que demite funcionário, aparecem os clientes para ocupar esse papel. Entre uma e cinco estrelas, essa é uma jogada de mestre das startups para se isentarem, já que, na prática, tudo cairá na conta do motorista empreendedor. A propaganda é construída sobre uma suposta autonomia, isto é, esse prestador de serviços parceiro contrata a tecnologia de intermediação digital oferecida pela plataforma, por meio de seu aplicativo, escolhendo de forma livre os dias, horários e a conveniência de cada oferta de serviço, sem a necessidade de formalização de metas, quantidades mínimas de viagens ou obediência a qualquer tipo de hierarquia.
Apesar de essas empresas reforçarem que os “parceiros” de negócio possuem o poder de escolha da quantidade e do tempo de prestação desses serviços, essa liberdade acaba sendo controlada e condicionada ao cumprimento de objetivos programados por algoritmos do serviço. Nesse contexto, o prestador de serviços passa a ser uma mera força de trabalho, sem qualquer garantia ou direito, dentro de uma clara relação de emprego na qual não há valores mínimos salariais, folgas, horas extras. Além disso, todo e qualquer prejuízo ocorrido fica sob a inteira responsabilidade do trabalhador, gerando um modelo injusto de transferência de riscos, custos e responsabilidades sem qualquer regulamentação legal.
A uberização no Brasil não deve ser tida como mais uma relação de trabalho entre partes sem qualquer relação patronal. Ela deve marcar o pioneirismo de uma nova legislação trabalhista, mais moderna e de igual proteção ao trabalhador brasileiro. O Direito do Trabalho deve, então, evoluir com a tecnologia e não somente aceitar ser subjugado por tais inovações de relações que sempre existiram no Brasil.
Texto adaptado de https://jus.com.br/artigos/91548/a-uberizacao-do-trabalho-no-brasil-desafios-e-perspectivas Acesso em: 01 de abr. 2023.



Entre as alternativas a seguir, o gênero do Texto 1 está especificado em:
Alternativas
Q2195592 Português
Leia o Texto 01 para responder a questão:

TEXTO 01 

A Uberização do trabalho no Brasil: desafios e perspectivas 

Por Leandro Ferreira da Mata,
bacharel em Direito.
A uberização é um termo muito atual e pode ser, dentre outros contextos, atribuído ao mundo das relações de trabalho. No contexto trabalhista, ele está relacionado à venda de um serviço para alguém ou alguma empresa de forma independente e sem o intermédio de outra empresa ou agente (empregador). Esse modelo de prestação de serviços é tão contemporâneo quanto a própria revolução digital no mundo.
O termo uberização nasceu de um aplicativo, mais especificamente da empresa Uber, fundada em 2009 e instaurada no Brasil em 2014. Essa empresa buscou oferecer uma plataforma digital onde um motorista autônomo, chamado de parceiro, era capaz de se conectar a um usuário do aplicativo – cliente – para prestar-lhe serviços de locomoção.
No entanto, foi o conceito da prestação do serviço dessa empresa que serviu de pioneirismo para designar um novo tipo de relação de trabalho. Sob a alegação de ser uma “economia de compartilhamento”, a empresa Uber deixa claro que não emprega nenhum motorista e não é dona de nenhum carro, resumindose a uma plataforma tecnológica para que profissionais autônomos possam ganhar dinheiro, localizando pessoas que queiram se deslocar pela cidade. 
Com o tempo, novas empresas, chamadas de startups digitais, foram criadas ou migradas para o Brasil em busca de mercados não explorados, vindo a substituir empregos existentes que possuíssem o mesmo nicho de mercado. Exemplos disso foram a Uber em detrimento de taxistas e o Ifood em detrimento de motociclistas motofretistas.
O baixo custo oferecido para os clientes, a facilidade na exposição do negócio para a população e a redução considerável dos custos do serviço foram alguns dos fatores cruciais para que o mercado passasse a substituir velhas prestações de serviços pelos serviços de aplicativos intermediadores. Dessa forma, motoristas e entregadores foram perdendo seus empregos celetistas, pois os empresários consideravam mais lucrativas as relações de trabalho sem vínculos empregatícios. Isso trouxe problemas à classe trabalhadora.
Um dos principais problemas que permeia essa nova estrutura de trabalho é a absoluta ausência de obrigações e direitos trabalhistas entre as partes. Um profissional “uberizado” chega a trabalhar 14 horas por dia e, no final de anos de parceria com a plataforma, não terá direito às férias, 13º salário, descanso semanal remunerado, licença maternidade ou qualquer outro direito trabalhista. Também não possuirá a característica de contribuinte previdenciário, salvo se optar por ser contribuinte previdenciário individual, gerando o risco material de perder sua renda em caso de incapacidade laboral.
O marketing de empresas sobre a nova atividade do setor de serviços batizou de empreendedorismo essa profissão mediada por aplicativo, deixando nas entrelinhas detalhes dessa relação de trabalho. A plataforma cria uma forma de punição dos motoristas que, porventura, gerem um descontentamento moral na sociedade: sai a figura do chefe que demite funcionário, aparecem os clientes para ocupar esse papel. Entre uma e cinco estrelas, essa é uma jogada de mestre das startups para se isentarem, já que, na prática, tudo cairá na conta do motorista empreendedor. A propaganda é construída sobre uma suposta autonomia, isto é, esse prestador de serviços parceiro contrata a tecnologia de intermediação digital oferecida pela plataforma, por meio de seu aplicativo, escolhendo de forma livre os dias, horários e a conveniência de cada oferta de serviço, sem a necessidade de formalização de metas, quantidades mínimas de viagens ou obediência a qualquer tipo de hierarquia.
Apesar de essas empresas reforçarem que os “parceiros” de negócio possuem o poder de escolha da quantidade e do tempo de prestação desses serviços, essa liberdade acaba sendo controlada e condicionada ao cumprimento de objetivos programados por algoritmos do serviço. Nesse contexto, o prestador de serviços passa a ser uma mera força de trabalho, sem qualquer garantia ou direito, dentro de uma clara relação de emprego na qual não há valores mínimos salariais, folgas, horas extras. Além disso, todo e qualquer prejuízo ocorrido fica sob a inteira responsabilidade do trabalhador, gerando um modelo injusto de transferência de riscos, custos e responsabilidades sem qualquer regulamentação legal.
A uberização no Brasil não deve ser tida como mais uma relação de trabalho entre partes sem qualquer relação patronal. Ela deve marcar o pioneirismo de uma nova legislação trabalhista, mais moderna e de igual proteção ao trabalhador brasileiro. O Direito do Trabalho deve, então, evoluir com a tecnologia e não somente aceitar ser subjugado por tais inovações de relações que sempre existiram no Brasil.
Texto adaptado de https://jus.com.br/artigos/91548/a-uberizacao-do-trabalho-no-brasil-desafios-e-perspectivas Acesso em: 01 de abr. 2023.



O Texto 1 apresenta uma estrutura com introdução, desenvolvimento e conclusão, contudo falta nele uma informação que daria mais consistência às ideias discutidas. A alternativa que esclarece o que precisa ser feito para melhor fundamentação do texto encontra-se:
Alternativas
Q2195593 Português
O Texto 02, tirinha de Armandinho, servirá de base para a questão desta prova.

TEXTO 02

Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/ Acesso em: 01 abr. 2023.
As tirinhas são gêneros textuais que carregam mensagens implícitas, responsáveis pela construção do humor, podendo revelar ainda uma crítica social. Na tirinha em questão, a mensagem implícita consiste em denunciar
Alternativas
Q2195594 Português
O Texto 02, tirinha de Armandinho, servirá de base para a questão desta prova.

TEXTO 02

Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/ Acesso em: 01 abr. 2023.
A expressão “Dia do Trabalho”, presente na tirinha do Armandinho, apresenta um recurso gráfico, as aspas, usado pelo seguinte motivo:
Alternativas
Q2195595 Português
O Texto 02, tirinha de Armandinho, servirá de base para a questão desta prova.

TEXTO 02

Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/ Acesso em: 01 abr. 2023.
No último quadro, há uma frase interrogativa: “Mas assim não perde o sentido?” A conjunção sublinhada pode ser substituída, sem maiores prejuízos de sentido, pelo conectivo:
Alternativas
Q2195596 Português
O Texto 03, poema-canção, servirá de base para a questão. Leia-o com atenção.

TEXTO 03

NEGROS

O sol desbota as cores
O sol dá cor aos negros
O sol bate nos cheiros
O sol faz se deslocarem as sombras
A chuva cai sobre os telhados
Sobre as telhas
E dá sentido às goteiras
A chuva faz viverem as poças
E os negros recolhem as roupas

A música dos brancos é negra
A pele dos brancos é negra
Os dentes dos negros são brancos
Os brancos são só brancos
Os negros são retintos
Os brancos têm culpa e castigo
E os negros têm os santos
Os negros na cozinha
Os brancos na sala
A valsa na camarinha
A salsa na senzala

A música dos brancos é negra
A pele dos brancos é negra
Os dentes dos negros são brancos

Os brancos são só brancos
Os negros são azuis
Os brancos ficam vermelhos
E os negros não
Os negros ficam brancos de medo
Os negros são só negros
Os brancos são troianos
Os negros não são gregos
Os negros não são brancos
Os olhos dos negros são negros
Os olhos dos brancos podem ser negros
Os olhos, os zíperes, os pêlos
Os brancos, os negros e o desejo

A música dos brancos
A música dos pretos
A música da fala
A dança das ancas
O andar das mulatas
“Ô essa dona caminhando”
A música dos brancos é negra
A pele dos brancos é negra
Os dentes dos negros são brancos

Lanço o meu olhar sobre o Brasil
e não entendo nada

In: CALCANHOTO, Adriana. Senhas. Rio de Janeiro: Columbia Records/Sony Music, 1992. Disponível em: https://www.letras.mus.br/adriana-calcanhotto/87091/. Acesso em 1 abr. 2023.

Os elementos comprovadores de que o poema-canção Negros é um texto poético estão especificados em:
Alternativas
Q2195597 Português
O Texto 03, poema-canção, servirá de base para a questão. Leia-o com atenção.

TEXTO 03

NEGROS

O sol desbota as cores
O sol dá cor aos negros
O sol bate nos cheiros
O sol faz se deslocarem as sombras
A chuva cai sobre os telhados
Sobre as telhas
E dá sentido às goteiras
A chuva faz viverem as poças
E os negros recolhem as roupas

A música dos brancos é negra
A pele dos brancos é negra
Os dentes dos negros são brancos
Os brancos são só brancos
Os negros são retintos
Os brancos têm culpa e castigo
E os negros têm os santos
Os negros na cozinha
Os brancos na sala
A valsa na camarinha
A salsa na senzala

A música dos brancos é negra
A pele dos brancos é negra
Os dentes dos negros são brancos

Os brancos são só brancos
Os negros são azuis
Os brancos ficam vermelhos
E os negros não
Os negros ficam brancos de medo
Os negros são só negros
Os brancos são troianos
Os negros não são gregos
Os negros não são brancos
Os olhos dos negros são negros
Os olhos dos brancos podem ser negros
Os olhos, os zíperes, os pêlos
Os brancos, os negros e o desejo

A música dos brancos
A música dos pretos
A música da fala
A dança das ancas
O andar das mulatas
“Ô essa dona caminhando”
A música dos brancos é negra
A pele dos brancos é negra
Os dentes dos negros são brancos

Lanço o meu olhar sobre o Brasil
e não entendo nada

In: CALCANHOTO, Adriana. Senhas. Rio de Janeiro: Columbia Records/Sony Music, 1992. Disponível em: https://www.letras.mus.br/adriana-calcanhotto/87091/. Acesso em 1 abr. 2023.

O poema-canção Negros pretende revelar algo de forma poética. De acordo com essa afirmação, uma possibilidade de interpretação que pode ser abstraída desse texto é:
Alternativas
Q2195598 Português
O texto 4, uma campanha publicitária do Detran e do CTTU, servirá de referência para a questão.

TEXTO 04

A minha vida sem mim – Campanha do Detran e do CTTU, lançada no Dia do Motociclista. Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/ Acesso em: 01 abr. 2023.
A respeito do texto da campanha A Minha Vida sem Mim, pode-se afirmar que a sequência textual predominante é:
Alternativas
Q2195599 Português
O texto 4, uma campanha publicitária do Detran e do CTTU, servirá de referência para a questão.

TEXTO 04

A minha vida sem mim – Campanha do Detran e do CTTU, lançada no Dia do Motociclista. Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/ Acesso em: 01 abr. 2023.
Na segunda oração “E a vida seguiu sem você.”, a conjunção utilizada possui sentido:
Alternativas
Q2195600 Português
O texto 4, uma campanha publicitária do Detran e do CTTU, servirá de referência para a questão.

TEXTO 04

A minha vida sem mim – Campanha do Detran e do CTTU, lançada no Dia do Motociclista. Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/ Acesso em: 01 abr. 2023.
A primeira oração da campanha, “Aqui, você morreu por excesso de velocidade.”, está separada da segunda por um ponto-final. A alternativa que justifica sintática e semanticamente o uso do primeiro ponto é:
Alternativas
Q2195601 Português
A alternativa que possui todas as palavras escritas segundo a Nova Ortografia é: 
Alternativas
Q2195602 Português
Leia o conjunto de provérbios.
I. Morre o homem, (...) fica a fama. II. Amigos, amigos! (...) negócios à parte. III. Reino com novo rei (...) povo com nova Lei. IV. Por fora bela viola, (…) por dentro pão bolorento.
A ÚNICA alternativa que sugere o uso correto dos conectivos, ligando as orações, encontra-se em: 
Alternativas
Q2195603 Português
A alternativa que justifica o uso da vírgula nas duas partes destacadas do Texto 5 é: 
TEXTO 05 
A palavra “forró” surgiu mesmo de “for all”? Conheça a origem desta lenda urbana da língua portuguesa. 
Por Alexandre Carvalho 
Não. Essa é uma lenda linguística, de origem desconhecida, que, de tão repetida, acabou ganhando um verniz histórico. Segundo ela, militares americanos estabelecidos no Rio Grande do Norte, à época da Segunda Guerra Mundial, teriam organizado uma festa dançante. Então, para que todo mundo se sentisse convidado, fixaram uma placa na entrada com a inscrição “For All” (“para todos”) – que os brasileiros logo acabariam adaptando, por semelhança fonética, para “forró”. Só que não. E o mito é fácil de desconstruir: o termo “forró”, baile popular em que casais dançam ao som de ritmos nordestinos, já constava em dicionário por aqui desde 1913 – três décadas antes de o Brasil receber soldados dos Estados Unidos na Base Aérea de Natal. A origem mais plausível da palavra seria uma redução de “forrobodó”, que também significa “baile popular”, ainda que sem a mesma restrição à região Nordeste. O termo foi dicionarizado em 1899. Em uma coluna de 2020 na Veja, o escritor e especialista em língua portuguesa Sérgio Rodrigues explica que “forrobodó” já era título de uma opereta de Chiquinha Gonzaga que estreou em 1911, no Rio de Janeiro. E vai além, lembrando que, de acordo com o gramático Evanildo Bechara, a palavra vem do galego forbodó (também “baile popular”).
Fonte: https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/a-palavra-forro-surgiu-mesmo-de-for-all/ Acesso em: 01 abr. 2023.

Alternativas
Q2195604 Matemática
Densidade Demográfica é a medida expressa pela razão entre a população e a superfície do território, sendo assim, se a população estimada de Junco do Seridó/PB é igual a 7 mil habitantes, e sua área territorial tem cerca de 170 km², a Densidade Demográfica da cidade de Junco do Seridó/PB corresponde a, aproximadamente,
Alternativas
Q2195605 Matemática
Supondo que, dentre os 7 mil habitantes de Junco do Seridó/PB, 12% são do distrito de Bom Jesus, a quantidade de habitantes que compõem a população do distrito de Bom Jesus é igual a
Alternativas
Q2195606 Matemática
Um determinado número natural é formado por três dígitos: a centena é 7; a dezena, 5; e a unidade, U, ou seja, o número 75U. Sabendo que esse número é divisível por 3, a soma dos possíveis valores que podem ocupar o lugar de U é
Alternativas
Q2195607 Matemática
Uma loja de material de construção, em Junco do Seridó/PB, vende parafusos em embalagens com 15 unidades e buchas para parafusos em embalagens com 6 unidades. A menor quantidade de embalagens que uma pessoa deve comprar, considerando buchas e parafusos, para que se tenha a mesma quantidade de cada um deles, é
Alternativas
Q2195608 Matemática
Partindo do município de Junco do Seridó-PB com uma velocidade média de 60 km/h, uma viagem para São José do Sabugi dura 28 minutos. O tempo gasto para realizar esse mesmo percurso com velocidade de 75 km/h equivale a
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: A
4: A
5: D
6: A
7: A
8: A
9: C
10: D
11: B
12: A
13: C
14: A
15: A
16: D
17: A
18: C
19: B
20: C