Questões de Concurso Público Prefeitura de Nova Serrana - MG 2019 para Professor de Inglês

Foram encontradas 40 questões

Q1731528 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.
O texto realiza uma crítica ao modo como o qual a psiquiatria contemporânea trata certas doenças.
Tal crítica está corretamente sintetizada em:
Alternativas
Q1731529 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.
Segundo o entrevistado, pessoas que não possuem transtornos psiquiátricos podem apresentar melhora na forma como se sentem após serem tratadas com medicamentos.
São causas dessa melhora, exceto:
Alternativas
Q1731530 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.
Releia o trecho a seguir.
“Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais.”
A palavra destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
Alternativas
Q1731531 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.
Releia o trecho a seguir.
“O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles.”
A ideia sintetizada nesse trecho também está presente em:
Alternativas
Q1731532 Português
Analise a letra de música a seguir.
“Desfazer é árduo Esperar é sábio Refazer é ótimo Amar é profundo E nele sempre cabem de vez Todos os verbos do mundo”
(Todos os verbos – Zélia Ducan).Disponível em: <https://www. letras.mus.br/zelia-duncan/1499012/>. Acesso em: 1º ago. 2019
Sobre os aspectos morfossintáticos desse texto, analise as afirmativas a seguir.
I. “Ser” funciona como um verbo de ligação que atribui uma característica ao sujeito. II. “Desfazer”; “esperar”; “refazer” e “amar” são verbos substantivados na letra de Zélia Duncan. III. “Árduo”; “sábio”; “ótimo” e “profundo” são adjetivos que caracterizam o sujeito.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1731533 Português
Analise a sentença a seguir.
O grupo de pessoas _________ em dois para a viagem. Mariana com sua mãe ______ de carro pela manhã. Já Ciro, com seus amigos, _____ no turno da tarde, de ônibus.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas anteriores
Alternativas
Q1731534 Português
Assinale a alternativa na qual a concordância dos verbos está de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q1731535 Português
Analise a imagem a seguir.
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <https://tinyurl.com/y38dzgvw>. Acesso em: 1º ago. 2019.
A respeito do uso da crase abordado nessa imagem, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1731536 Português
Identifique a sentença que está em desacordo com a norma-padrão quanto ao uso das conjunções.
Alternativas
Q1731537 Português
Leia o trecho a seguir.
Apesar de você Amanhã há de ser outro dia Eu pergunto a você onde vai se esconder Da enorme euforia?”
(“Apesar de você” – Chico Buarque)

A conjunção destacada na letra dessa música tem valor
Alternativas
Q1731538 Português
Assinale a alternativa em que foi realizada coesão por elipse.
Alternativas
Q1731539 Português
Leia o texto a seguir.
“João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.”
(“Poema tirado de uma notícia de jornal” – Manuel Bandeira) Disponível em: < https://www.escritas.org/pt/t/1634/poema- tirado-de-uma-noticia-de-jornal>. Acesso em: 29 jul. 2019.

A respeito do texto de Manuel Bandeira, analise as afirmativas a seguir.
I. Trata-se de um poema que aborda aspectos da subjetividade de um personagem. II. Trata-se de uma reportagem que narra um fato real acontecido com uma pessoa. III. O texto mescla elementos narrativos da notíciacom elementos formais que caracterizam o poema.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1731540 Português
Entre as sentenças a seguir, assinale aquela em que os dois-pontos anunciam um aposto.
Alternativas
Q1731542 Português
Leia o trecho a seguir.
“Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. Iniciou sua educação artística na Escola de Desenho Municipal. Em 1916, durante férias de verão em Cadaquès, descobriu a pintura impressionista. Suas primeiras obras, como “Moça à janela”, enquadradas numa linha naturalista e minuciosa, já produziam uma ambígua sensação de irrealidade, que se acentuaria posteriormente. Em 1921, entra para a Escola de Belas Artes de São Fernando, em Madri, mas acaba por ser expulso da instituição em 1926, pois afirmava que ninguém ali era suficientemente competente para o avaliar.” Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/ salvador-dali>. Acesso em: 29 jul. 2019.

Assinale a alternativa em que os pares de palavras destacadas acentuam-se devido à mesma regra de acentuação.
Alternativas
Q1731543 Atualidades
Leia o gráfico a seguir

Imagem associada para resolução da questão
GUIA DO ESTUDANTE ATUALIDADES VESTIBULAR + ENEM. Ed. 28. São Paulo: Editora Abril, 2º Semestre 2018 (Adaptação).

Com base na tabela anterior, analise as seguintes afirmativas sobre o comércio exterior brasileiro, entre os anos de 2007 e 2017, e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Em 2011, embora o Brasil tenha batido recorde de exportações, o grande volume de importações impediu a ocorrência de superávit. ( ) Em 2013, houve um recorde de importação, o que gerou um saldo negativo de quase 4 bilhões de dólares, pior resultado de todo o período retratado. ( ) Em 2017, ocorreu um superávit recorde, alcançado, principalmente, com a exportação de commodities, como soja e petróleo bruto. ( ) Em 2014, ocorreu o único déficit do período, consequência, entre outras razões, do grande volume importado de produtos industrializados de alto valor agregado.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q1731544 Geografia
Analise a charge a seguir. 
Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: <https://goo.gl/FGTpTJ>. Acesso em: 2 nov. 2018.


O meteorito Bendengó foi um dos poucos artefatos resgatados no incêndio que atingiu a sede do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, na noite de 2 de setembro de 2018.
De acordo com a charge, é possível afirmar que o desejo do meteorito de ser enviado a outro planeta revela o(a) 
Alternativas
Q1731545 Atualidades
Leia os trechos de entrevistas de sobreviventes do rompimento da barragem do Fundão.
“Eu cheguei a um quadro alguns meses atrás que parecia que viver ou morrer era a mesma coisa. Perdi a vontade, a perspectiva foi a zero. Mas quando tenho esses pensamentos, eu lembro do meu pai que está com 88 anos e vai precisar muito de mim ainda. Nós morávamos a 10 metros de distância. Hoje ele está em outra casa, e eu estou a dois quilômetros dele. Ele chora por causa dessa situação e aquilo corta o coração da gente.” “O ócio é muito triste. As pessoas estão em um processo de adoecimento porque, na cidade, o modo de vida é completamente alterado. E além de terem perdido suas atividades cotidianas, os vizinhos não se encontram mais. Algumas situações, como o alcoolismo, já existiam na comunidade, mas foram aguçadas após o rompimento da barragem.” “Ela já morava na parte alta de Gesteira, que não foi afetada, mas tinha uma relação muito forte com a casa onde eu morava, que tinha sido dos meus avós. Ela ia lá todos os dias, ajudava a cuidar da casa e do meu tio, que morava comigo e tem problemas mentais. Ela acabou tendo um problema de depressão muito forte. E até hoje não foi reconhecida como atingida.” Disponível em: <https://goo.gl/YTCrEC>. Acesso em: 3 nov. 2018 (Adaptação).

Os relatos acerca das consequências do rompimento da barragem de Fundão no município de Mariana, Minas Gerais, ocorrido em novembro de 2015, revelam que, além dos prejuízos materiais, parte das vítimas do acidente
Alternativas
Q1731546 História e Geografia de Estados e Municípios
Analise a seguir o gráfico que apresenta o número de matrículas escolares realizadas no município de Nova Serrana entre 2005 e 2017.
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/nova-serrana/panorama>. Acesso em: 5 nov. 2018.


Com relação à situação da educação no município de Nova Serrana entre os anos de 2005 e 2017, retratada na tabela anterior, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1731547 História e Geografia de Estados e Municípios
As principais empresas produtoras de calçado do país tiveram cerca de 49% da sua força de trabalho parada nos últimos dias de maio [de 2018] devido ao desabastecimento gerado pela paralisação dos caminhoneiros. Em Nova Serrana, empresas tiveram que parar o serviço pelo mesmo motivo. Cerca de 32% dos embarques de calçados já prontos para o comércio estavam parados no depósito das fábricas, aguardando condições favoráveis para serem transportados. Algumas empresas tiveram que parar o serviço de produção e programar férias coletivas devido ao grande número de produtos parados nas fábricas e à falta de matéria-prima. O Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova) estima que existam cerca de 20 mil trabalhadores diretos e outros 22 mil profissionais indiretos, que produzem todo ano cerca de 105 milhões de pares. Destes, 90% são destinados ao mercado interno, com produtos sendo vendidos nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste do país. Disponível em: <https://goo.gl/Exr1uE>. Acesso em: 22 out. 2018 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir, relativas à paralisação dos caminhoneiros, ocorrida em maio de 2018, e seus reflexos no setor calçadista de Nova Serrana.
I. A paralisação impediu que os calçados produzidos em Nova Serrana chegassem aos portos brasileiros, o que gerou uma queda de 10% no PIB nacional. II. Os produtores de calçados de Nova Serrana decidiram programar férias coletivas para os seus funcionários, com o objetivo de amenizar os prejuízos gerados pela paralização. III. Em Minas Gerais, o setor calçadista foi o mais atingido pela paralisação, levando o antigo governador do estado, Fernando Pimentel, a decretar moratória por 90 dias.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: C
4: D
5: D
6: B
7: A
8: B
9: C
10: D
11: A
12: C
13: A
14: D
15: B
16: A
17: A
18: A
19: D
20: B