Questões de Concurso Público HRTN - MG 2024 para Médico Plantonista / Ecocardiografista

F V F V

V F F F

F F V V

V V V F

Tempo de aceleração menos que 100 ms, tempo de aceleração/tempo de ejeção menor que 0,37 e razão de velocidades maior ou igual a 0,30 configuram uma prótese normal.

Para configurar “mismatch” de prótese, o paciente deve apresentar tempo de aceleração menor que 100 ms, tempo de aceleração/tempo de ejeção menor que 0,37, razão de velocidades maior ou igual a 0,30 e ter área do orifício efetivo indexado maior que 0,85 cm² /m² .

Nos pacientes com diagnóstico ecocardiográfico de possível estenose de prótese, deve-se observar adequadamente se o diâmetro da via de saída do ventrículo esquerdo foi medido corretamente, bem como se o Doppler pulsado na via de saída do ventrículo esquerdo foi colocado em uma posição adequada com o objetivo de não subestimar a velocidade do jato.

Parâmetros que sugerem estenose significativa de prótese aórtica são: gradiente médio maior que 35 mmHg, razão de velocidades da via de saída do ventrículo esquerdo e fluxo aórtico menor que 0,25 e razão do tempo de aceleração/tempo de ejeção maior que 0,37.

O tamponamento cardíaco é caracterizado pela diminuição das pressões diastólicas e pericárdicas e reduzido débito cardíaco.

Ocorre no tamponamento cardíaco uma diminuição inspiratória exagerada do fluxo diastólico mitral acima de 25% da velocidade da onda E.

À medida que ocorre aumento do líquido pericárdico, a pressão pericárdica aumenta e as pressões venosas sistêmica e pulmonar devem diminuir para que ocorra o enchimento cardíaco.

Variações respiratórias são marcantes no tamponamento cardíaco com alteração no tamanho das câmaras cardíacas, diminuição do ventrículo direito e aumento do ventrículo esquerdo durante a inspiração.

As medidas do ventrículo esquerdo podem ser obtidas também pelo ecocardiograma transesofágico bidimensional no corte do esôfago médio ao nível dos músculos papilares.

Na hipovolemia, os diâmetros diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo estão diminuídos, enquanto em situações de queda na resistência vascular sistêmica o diâmetro diastólico está normal e o diâmetro sistólico está diminuído.

Ambos os diâmetros internos do ventrículo direito e esquerdo podem ser medidos de maneira seriada para monitorar a resposta volêmica. Medidas devem ser feitas sempre no mesmo corte ecocardiográfico para a melhor comparação.

Um diâmetro diastólico final pequeno do ventrículo esquerdo pode ser indicativo de hipovolemia, e deve-se tomar cuidado para não o confundir com um diâmetro sistólico final pequeno e hipovolemia.

A presença de gradiente de pico na via de saída do ventrículo esquerdo em repouso maior que 20 mmHg está associada a risco elevado de morte súbita e progressão da classe funcional de NYHA.

O gradiente dinâmico na via de saída do ventrículo esquerdo pode ser determinado usando a equação modificada de Bernoulli: gradiente de via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE) = 4 X (diâmetro da via de saída) X (velocidade da VSVE)² .

O laudo ecocardiográfico, além de conter dados sobre a pressão arterial, quantificação do gradiente da via de saída do ventrículo esquerdo, gravidade da regurgitação mitral, deve ser claro com relação à anatomia valvar mitral, presença ou não de movimentação sistólica anterior da mitral, efeito de manobras provocativas sobre o gradiente da via de saída e anormalidades dos músculos papilares se presentes.

A obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo pode ser dinâmica e não ser demonstrada em repouso. Nessa situação, deve-se submeter o paciente ao teste de Valsalva com eficácia semelhante ao teste de esforço para identificação do gradiente máximo do fluxo sistólico.