Questões de Concurso Público SES-DF 2018 para Médico - Endoscopia

Em pacientes com suspeita de diverticulite aguda, sobretudo se existem sinais de espessamento parietal colônico à tomografia computadorizada sem contraste, a realização de colonoscopia sem preparo deve ser indicada para avaliação de perfuração.

Na fase inicial do tratamento da diverticulite aguda, além da prescrição de antibióticos, o paciente deve ser orientado a aumentar a ingesta de fibras no sentido de facilitar as evacuações e reduzir os riscos de complicações, como a translocação bacteriana.

A hemorragia digestiva baixa como complicação da doença diverticular dos cólons é rara em pacientes idosos, ocorrendo com mais frequência nas formas hipertônicas de pacientes jovens.

A presença de sinais de diverticulite e de microperfurações detectados à tomografia computadorizada é indicação restrita para o tratamento cirúrgico, sobretudo em pacientes idosos.

Apesar de estudos recentemente publicados mostrarem a eficácia do uso da mesalazina na prevenção de novos surtos de diverticulite, nenhuma recomendação de qualquer terapia superou a indicação cirúrgica para casos selecionados.

O glutaraldeído é um desinfetante de alto nível utilizado em materiais semicríticos e críticos, podendo ser utilizado para esterilizar pinças e outros materiais perfurantes.

O ácido peracético a 0,2% e 0,35% é um desinfetante de alto nível com largo espectro de ação em bactérias, esporos e vírus. Pode ser usado em concentrações com pH < 5,0, sendo, nessa apresentação, não corrosivo ao cobre, ao ferro e ao aço.

O álcool absoluto pode ser utilizado para a limpeza externa e interna dos equipamentos endoscópicos sem os riscos de corrosão do hipoclorito de sódio.

O ortoftalaldeído a 0,55% é indicado para a desinfecção de alto nível de artigos odonto-médico-hospitalares. Essa concentração confere a ele mínimo odor na utilização e (ou) inalação. O produto não precisa de ativação para ser utilizado e o descarte deve ser feito após inativação com glicina.

Com o surgimento de novos saneantes cada vez mais ativos, a limpeza prévia exaustiva pré-imersão e o enxague posterior vigoroso estão tendo um papel cada vez menor no processo de limpeza e desinfecção do material endoscópico.