Questões de Concurso Público SMS de São Paulo - SP 2022 para Residente Multidisciplinar - Terapia Ocupacional

As ações de cuidados paliativos ainda não foram inseridas na atenção primária, mas encontram-se presentes na atenção secundária e na terciária.

É princípio norteador a aceitação e a evolução natural da doença, cabendo ao paciente, acelerar ou não, o processo de morte.

O terapeuta ocupacional com sua visão abrangente e integradora, pode ser o facilitador na adaptação do paciente e de seus cuidadores, as perdas decorrentes da evolução da doença e ao processo de terminalidade.

O terapeuta ocupacional intervém junto aos pacientes e aos cuidadores, minimizando sofrimentos e desconfortos, por meio do controle de sintomas e na manutenção da “vida ativa”, com o máximo de autonomia e de dependência.

Os componentes essenciais dos cuidados paliativos são o alívio e o controle de sintomas, o apoio psicossocial e espiritual e o atendimento individual, tendo como características específicas, a atuação centrada no paciente e não na doença.

A experiência do adoecimento deve ser compreendida de uma maneira global, contudo os aspectos espirituais não são incorporados na promoção do cuidado.

A intervenção terapêutica ocupacional em oncologia requer uma análise cuidadosa em relação às habilidades requeridas, ao consumo energético, ao tempo, à organização do cotidiano e à forma de realização, para a melhor execução das atividades do dia a dia.

A assistência encerra-se com a morte do paciente, não estendendo-se à família em luto.

A música é a atividade que pouco possibilita estímulo à memória afetiva do sujeito, tornando o ambiente menos acolhedor.

A atenção domiciliar deverá ser estruturada para atender às demandas em cuidados paliativos provenientes de outros pontos de atenção da rede.

A integralidade dos cuidados compreende a articulação entre os profissionais dos diversos serviços da rede de atendimento, reconhecendo a dependência dos atores e a organização para o desenvolvimento de ações.

O terapeuta ocupacional tem sua intervenção voltada para o paciente, sendo responsabilidade da equipe psicológica acompanhar a família o cuidador.

A atuação da terapia ocupacional hospitalar deve ser prescrita pela equipe médica, em função da complexidade dos quadros clínicos dos pacientes.

A Resolução no 429/2013 define as áreas de atuação e de competência do terapeuta ocupacional especialista em contexto hospitalar.

As ações da terapia ocupacional partem de uma escuta mais ampla das necessidades do sujeito, tendo como abordagem a teórico-metodológica.

O terapeuta ocupacional deve considerar os fatores ambientais (físicos, sociais e culturais) e temporais, como a idade cronológica, o estágio de desenvolvimento no ciclo de vida e as limitações ou incapacidades que podem ter se instalado.

O posicionamento no leito, para maior conforto corporal, bem como a mobilização articular, para maior segurança e fadiga durante a realização das atividades de autocuidado e conservação de energia, minimizam sintomas e dificuldades na execução de atividades durante a internação.

O contexto hospitalar limita qualquer intervenção que busca promover a escuta, o acolhimento e a criação de vínculo.

O ambiente hospitalar impossibilita a utilização de atividades artísticas e corporais.

A terapia ocupacional em contextos hospitalares, segundo a Resolução no 429/ 2013, apresenta duas áreas de atuação: atenção intra-hospitalar e atenção em cuidados paliativos.

PNST tem como princípios e diretrizes a universalidade, a integralidade, a centralização e a equidade.

A atuação do terapeuta ocupacional não se dá apenas com o indivíduo em relação ao próprio sofrimento, mas abrange também o ambiente e a organização de trabalho.

A saúde do trabalhador deve ser concebida como uma ação vertical, devendo a relação saúde-trabalho ser identificada em todos os pontos.

O ambiente de trabalho e sua organização não são determinantes no processo saúde-doença dos indivíduos e da coletividade.

Os terapeutas ocupacionais vêm desenvolvendo diversos trabalhos na área da Saúde do Trabalhador, mas ainda não atuam na Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT).

O terapeuta ocupacional vem exercendo diferentes papéis na saúde do trabalhador e atuando na prevenção de doenças, na reabilitação, na promoção da saúde e social e em atividades laborais.

As doenças relacionadas ao trabalho, assim como as doenças não ocupacionais, quando identificadas, devem ser notificadas compulsoriamente.

A intensificação do trabalho, a diminuição real das jornadas, a competitividade, a alta demanda de movimentos repetitivos, o mobiliário e os equipamentos que não propiciam conforto são fatores que levam à alta prevalência de LER/DORT.

As ações em grupo não são indicadas aos pacientes com LER/DORT em virtude do processo psicossocial presente.

O terapeuta ocupacional busca o melhor desempenho global do paciente, seja com órtese dinâmica, orientação funcional para as atividades cotidianas, facilitando postura adequada e orientando conservação de energia.

Somente os instrumentos de avaliação padronizados possibilitam o rastreio de diversas alterações no decorrer do envelhecimento e servem para constatar, acompanhar e nortear as intervenções terapêuticas ocupacionais.

CICAc e ACCORDEM são escalas de avaliação disponíveis para o público idoso.

EOITO e IQCODE são escalas de avaliação disponíveis para o público idoso.

Essa paciente encontra-se na fase moderada da doença de Alzheimer, necessitando de assistência integral, podendo apresentar dificuldades de deglutição, incontinência urinária e fecal.

O tratamento terapêutico ocupacional consiste em minimizar as limitações nas atividades básicas da vida diária, estimular as habilidades cognitivas remanescentes, controlar as alterações comportamentais e psicológicas da demência, estratégias de adaptação do ambiente, orientação e treino da cuidadora.

Os sintomas produzidos pelos processos de adoecimento não são compartilhados por gerações familiares.

O terapeuta ocupacional atua oferecendo ações de apoio, escuta e acolhimento; reorganizando o cotidiano dos cuidadores; resgatando a realização de atividades que foram abdicadas e estimulando uma rede de suporte no cuidado compartilhado.

O grupo familiar, no processo de adoecimento, não é incluído na intervenção terapêutica, apenas o indivíduo em sofrimento.

O familiar sempre é o cuidador principal do indivíduo que necessita de cuidados.

O terapeuta ocupacional oferece o treinamento e a orientação aos cuidadores, de modo a auxiliá-los na realização das atividades de cuidado, maximizando, assim, a sobrecarga vivenciada por eles e contribuindo para um cuidar melhor.

A percepção da deficiência apresenta um caráter multidimensional, resultando da interação entre a pessoa com deficiência e as barreiras ou os elementos facilitadores da sua plena participação social, não se limitando a atributos biológicos, condição pessoal ou individual.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), concedido ao portador de deficiência, impossibilitado de trabalhar e em extrema pobreza, é passível de cancelamento diante do eventual ingresso no mercado de trabalho.

A Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência estabelece mecanismos que arrefecem e favorecem a inclusão social da pessoa portadora de deficiência.

A Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência vai garantir o efetivo atendimento das necessidades da pessoa portadora de deficiência com cunho assistencialista.

Todo profissional de saúde está apto a prescrever órteses, próteses e adaptações, de acordo com a demanda do paciente.

Biopuntura

Agulhamento seco

Terapia BEMER

Constelação familiar

Eletroneuroestimulação

realiza a consulta e a avaliação terapêutica ocupacional com paciente, cliente, usuário, família, cuidadores e grupos, deixando a interconsulta para a equipe psicológica.

pode emitir laudos, atestados, pareceres e relatórios terapêuticos ocupacionais, com autorização médica.

estabelece o diagnóstico terapêutico ocupacional, podendo solicitar interconsulta, exames complementares e pareceres para definir a conduta e o prognóstico terapêutico-ocupacional.

determina, segundo autorização médica, as condições de alta terapêutica ocupacional e possíveis encaminhamentos.

realiza o planejamento do tratamento e a intervenção adequados ao paciente, monitorando seu desempenho ocupacional apenas nas ABVDS e AIVDS.

Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI)

Avaliação da Coordenação e Destreza Manual (ACCORDEM)

Entrevista da História do Desempenho Ocupacional (EHDO)

Autoavaliação do Funcionamento Ocupacional (SAOF)

Loewenstein Occupational Therapy Cognitive Assessment (LOTCA)

A ruptura brusca do cotidiano, no processo de hospitalização, não tem impacto no desenvolvimento físico, mental e social na população infantil.

Os processos invasivos, afastamentos familiar, social e escolar interferem indiretamente na qualidade de vida do paciente.

As atividades grupais às mães de crianças hospitalizadas buscam a melhora de sua autoestima, a diminuição do impacto hospitalar, a troca de experiências, a maximização de angústias, além de fortalecer o vínculo mãe-filho.

O brincar pode servir como elo entre a criança e os profissionais de saúde, mas pode interferir na dinâmica dos cuidados hospitalares.

O terapeuta ocupacional, por meio de atividades, busca prevenir atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo da criança por causa dos longos períodos de internação, a fim diminuir o stress causado pelos procedimentos médicos e pela ociosidade.