Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2023 para Terceiro-Secretário da Carreira Diplomata - Manhã
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Texto para responder à questão.
SOUZA, Otávio Tarquínio de. História dos fundadores do Império do Brasil.
Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2015. 5 v., com adaptações.
Considerando a estrutura linguística do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.
As formas verbais “deixara” (linha 3), “subira” (linha 3),
“feriam” (linha 5), “acompanhara” (linha 8), “melhorara”
(linha 10) e “foram surgindo” (linha 11), poderiam ser
substituídas, mantendo-se a coerência e a correção do
texto, por havia deixado, havia subido, haviam ferido,
havia acompanhado, havia melhorado e haviam
surgido, respectivamente.
Texto para responder à questão.
SOUZA, Otávio Tarquínio de. História dos fundadores do Império do Brasil.
Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2015. 5 v., com adaptações.
Considerando a estrutura linguística do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.
No trecho “dava-lhe ensejo a um esboço de
mundanismo” (linhas 13 e 14), o complemento verbal
direto é expresso pelo nome “ensejo”, enquanto o
indireto é representado pelo pronome “lhe” e pela
expressão “a um esboço de mundanismo”.
Texto para responder à questão.
SOUZA, Otávio Tarquínio de. História dos fundadores do Império do Brasil.
Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2015. 5 v., com adaptações.
Considerando a estrutura linguística do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.
No trecho “Cuidava-se [...] trabalho.” (linhas de 19 a 27),
as formas verbais que se ligam à partícula “se” ora
apresentam sujeito simples, ora apresentam sujeito
indeterminado.
Texto para responder à questão.
SOUZA, Otávio Tarquínio de. História dos fundadores do Império do Brasil.
Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2015. 5 v., com adaptações.
Considerando a estrutura linguística do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.
O nome “nudez” (linha 32), empregado no texto em
sentido denotativo, alude ao fato de José Bonifácio tratar
abertamente acerca de aspectos mais profundos dos
problemas brasileiros em documentos públicos,
expondo-os sem qualquer tentativa de encobri-los ou
disfarçá-los.
A incorporação do Paraguai e do Uruguai ao MERCOSUL levou à reformulação do objetivo originalmente pactuado bilateralmente pelo Brasil e pela Argentina de estabelecer um mercado comum em favor da instauração de uma área de livre comércio sob a égide de uma união aduaneira como forma de acomodar as discrepâncias econômicas entre os quatro países.
Acompanhando a agenda econômica e comercial do MERCOSUL, houve avanços na agenda não econômica, entre outros, nos campos educacional, da seguridade social e da livre circulação de pessoas no interior do bloco.
As negociações do Acordo de Associação MERCOSUL – União Europeia, a despeito de seu escopo comercial, têm sido marcadas por dificuldades políticas resultantes de diferentes abordagens e impasses entre as partes acerca de questões extrapauta como defesa, cibersegurança, combate ao terrorismo, proteção dos direitos humanos e desenvolvimento sustentável.
O exercício da Presidência pro tempore do MERCOSUL alternadamente pelos países-membros, por período de seis meses, lhes faculta aproximar as respectivas agendas e prioridades domésticas à agenda de bloco. No exercício da Presidência pro tempore do bloco em 2023, o governo brasileiro elegeu, entre suas prioridades, o apoio ao financiamento de infraestrutura física e digital, o revigoramento das instituições do bloco, como Parlamento, o Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos e o Instituto Social.
As relações comerciais entre o Brasil e vários países africanos teve um aumento vertiginoso no início deste século (o comércio cresceu mais de quatro vezes entre 2000 e 2013). Atualmente, entre os produtos mais exportados pelo Brasil para a África, encontram-se açúcar, melaço, soja, milho, carne de aves e máquinas agrícolas. No fluxo inverso, entre os produtos de exportações africanas para o Brasil, predominam fertilizantes, petróleo e óleos brutos.
As relações diplomáticas entre o Brasil e alguns países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), tais como Angola e Moçambique, passaram por um período de ressentimentos por parte dos países africanos em razão do reconhecimento bastante tardio das respectivas independências, ocorridas em meados da década de 1970. Tal comportamento do governo brasileiro explica-se em função de pressões norte-americanas, no contexto da Guerra Fria, tendo em vista que esses processos foram liderados por governos socialistas.
A construção do corredor logístico de Nacala, em Moçambique, com a finalidade de facilitar as exportações de produtos agrícolas desse país, contou com a participação majoritária de empresas públicas brasileiras. Trata-se de um exemplo de cooperação triangular, que envolve dois governos (do Brasil e de Moçambique) e uma organização internacional governamental, a União Africana (UA).
A cooperação entre o Brasil e os países africanos não se limita ao intercâmbio comercial. Vários acordos de cooperação estão vigentes, sobretudo com países de língua portuguesa, e no seio da CPLP, criada oficialmente no governo de Fernando Henrique Cardoso, em áreas de intercâmbio universitário, cooperação educacional, científica e tecnológica, programas de capacitação profissional, entre outros.
As tratativas acerca da reforma do sistema financeiro internacional têm sido marcadas, de um lado, pelas recorrentes reivindicações dos países em desenvolvimento e emergentes por reformas estruturais das instituições que integram o Sistema de Bretton Woods e, de outro, por demandas e propostas de impacto mais imediato, como o aumento da oferta de recursos para o financiamento de projetos de desenvolvimento em favor, sobretudo, de países menos desenvolvidos para fazer frente às contingências da pandemia da Covid-19, do fraco desempenho da economia global e da mudança climática.
As propostas de reforma do Fundo Monetário Internacional envolvem, entre outros aspectos, atualizar e ajustar o sistema de quotas e os direitos especiais de saque às realidades da economia global contemporânea; realizar a reforma dos direitos de voto e das regras de tomada de decisão e facilitar e ampliar o acesso dos países a recursos do Fundo, desvinculando tal acesso do sistema de quotas.
Na órbita do Sistema Banco Mundial, as reformas em consideração envolvem, como aspectos de fundo, a revisão e ampliação de sua visão e missão (a promoção conjunta da prosperidade e o combate à pobreza extrema), vinculando-as ao desenvolvimento sustentável, resiliente e inclusivo, implicando, em decorrência, mudanças, ora em discussão, de seu modelo operacional e financeiro.
O G-20 é a instância oficialmente designada pelo Fórum Econômico Mundial para elaborar e submeter proposições relativas (i) ao financiamento do desenvolvimento, (ii) às vulnerabilidades associadas ao endividamento externo, (iii) ao monitoramento dos fluxos internacionais de capitais e (iv) à reforma dos bancos de desenvolvimento.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) é a espinha dorsal do Sistema Interamericano, com importante atuação em temas de grande relevância na agenda internacional e cujo alcance transcende o plano hemisférico, como a proteção internacional dos direitos humanos, a proteção da democracia, o combate à corrupção e a outras ameaças à segurança. Temas que, ao mesmo tempo, suscitam divergências com os EUA, o que a torna um fórum de inquestionável relevância para o Brasil.
As relações entre o Brasil e os EUA são tradicionalmente pautadas por fortes convergências quanto a valores e princípios no que tange à governança democrática; por conflitos, notadamente no campo comercial; e por diferentes abordagens a temas da agenda global, como mudança climática, enfrentamento ao terrorismo e, mais recentemente, à guerra na Ucrânia.
Apesar da importância política e econômica de ambos os países no contexto latino-americano, e mesmo no plano continental, as relações entre o Brasil e o México são condicionadas, historicamente, por diferentes opções e prioridades de política externa e de inserção internacional e regional, e por dificuldades de complementariedade econômica e comercial.
As relações do Brasil com os países do istmo centro-americano foram historicamente marcadas pelo baixo adensamento diplomático, por incipientes laços econômicos e comerciais e pelo esforço brasileiro de distanciamento em relação aos conflitos observados em Honduras, na Nicarágua e em El Salvador, tendo ganhado impulso, recentemente, com a criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.