Na ausência de uma língua comum com seus
familiares, indivíduos surdos acabam por
desenvolver um sistema linguístico restrito, que serve
para comunicação familiar. Como o indivíduo não
adquiriu plenamente o Português nem a Libras, utiliza
essa “língua” para se comunicar. No entanto, essa
língua não é compartilhada em seu contexto social e
restringe o indivíduo à interação com um sujeito
determinado, na maior parte das vezes, somente com
membros de sua família. Com a limitação linguística,
sua vivência também diminui, assim como sua
compreensão de mundo. Estudos de autores como
Fernandes mostram que surdos que tem convivência
tardia com a Libras apresentam problemas: