Questões de Concurso Público Prefeitura de Vitória - ES 2019 para Professor de Educação Básica III – PEB III – Língua Portuguesa
Foram encontradas 30 questões
Ano: 2019
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Vitória - ES
Prova:
IBADE - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Professor de Educação Básica III – PEB III – Língua Portuguesa |
Q1650344
Português
De acordo com o texto, estudar a sintaxe consiste não só
em analisar as relações entre os termos da oração ou do
período, como também no ter um bom conhecimento das
classes de palavras, e, ainda, em observar as implicações
semânticas e estilísticas do texto. Nesse sentido, das
afirmativas abaixo, aquela que NÃO se pode depreender
das orientações e informações contidas no texto é:
Ano: 2019
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Vitória - ES
Prova:
IBADE - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Professor de Educação Básica III – PEB III – Língua Portuguesa |
Q1650345
Português
Texto associado
Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
Estrutura da oração
O estudo da análise sintática é um dos pontos
fundamentais na formação de quem se pretende um
usuário competente de sua língua. Duas das habilidades
principais de pessoa culta repousam nas atividades de ler e
de escrever, ações que podem caracterizar não só nossas
carreiras profissionais, mas também nossa vida como
cidadãos.
Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas
compreender ou organizar palavras em frases e
parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a
partir do qual o pensamento e as pretensões
comunicativas do autor se apresentam para reflexão e
avaliação do leitor. Como se constroem esses textos? Com
palavras, sintagmas, termos e orações — elementos que
mantêm entre si um relacionamento interno de
concordância, de regência, de atribuição.
A análise sintática é a análise das relações. Na estrutura da
oração, estudamos as relações que as palavras mantêm
entre si na frase. Essas relações são binárias: sujeito &
verbo; verbo & complemento; núcleo & adjunto... A
tradicional prática de exercícios voltados para o
reconhecimento da função sintática de um termo nem
sempre garante o real objetivo de sua aplicação. Não se
pode dizer qual é a função sintática de um termo se não se
encontrar o outro termo com o qual ele se relaciona. Ou
seja, não se pode reconhecer que existe um objeto direto
sem apresentar a "prova" (o verbo transitivo direto); não
se pode afirmar que determinado termo é o agente da
passiva sem que seu "parceiro" sintático seja revelado (o
verbo na voz passiva). E assim sucessivamente com todos
os termos da oração, pois cada um deles só tem a
classificação que tem porque possui uma relação com
outro termo — e cada uma dessas relações é única, e por
isso são dez os termos da oração (onze se contarmos com
o vocativo).
A sintaxe tem duas parceiras especiais. Uma é a semântica,
a ciência do significado. Afinal o entendimento de uma
frase depende da sua estrutura e das sutilezas que
envolvem a construção do sentido. Outra é a estilística (a
ciência da expressividade), pois compete ao autor da frase
fazer as escolhas sobre como será sua organização, a partir
do repertório que a língua oferece.
Entretanto, para o estudo da sintaxe do português, há um
pré-requisito. Sintaxe e morfologia são assuntos
interligados. Ter um bom conhecimento acerca das classes
de palavras é fundamental para entender a estrutura de
uma oração e de um período. Lembremo-nos, por
exemplo, que estudamos verbos, substantivos, adjetivos e
advérbios nos livros e aulas de morfologia — suas flexões,
significações, desempenhos — e que, agora, estudaremos
o verbo como elemento central da oração; o substantivo
como núcleo de um termo; o adjetivo como um elemento
periférico ou atributivo de outro; o advérbio como um
determinante sobretudo dos verbos.
Com isso, queremos enfatizar que o conteúdo aprendido
nos estudos de morfologia precisa estar sedimentado para
o que se coloca diante do estudante de sintaxe.
Reiteramos, enfim, a convicção de que é a competência
discursiva ou textual que caracteriza o saber expressivo de
que fala Eugenio Coseriu.
Um texto deve ter uma adequação gramatical compatível
com as pretensões e intuitos de seu autor, que — se assim
julgar pertinente — procurará atingir o nível de exigência
da linguagem padrão praticada por escrito pela
comunidade culta em que se insere.
(HENRIQUES, C. Cezar. Sintaxe: estudos descritivos da frase para
o texto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, 2ª reimpressão, p. 15-16.)
Considerando-se a relação binária entre o sujeito e o verbo
de uma oração e analisando-se essa relação na estrutura
do período composto, é possível depreender que, entre os
períodos abaixo, está mal estruturado porque só está
expresso o sujeito sem o predicado correspondente o
seguinte:
Ano: 2019
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Vitória - ES
Prova:
IBADE - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Professor de Educação Básica III – PEB III – Língua Portuguesa |
Q1650346
Português
Texto associado
Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
Estrutura da oração
O estudo da análise sintática é um dos pontos
fundamentais na formação de quem se pretende um
usuário competente de sua língua. Duas das habilidades
principais de pessoa culta repousam nas atividades de ler e
de escrever, ações que podem caracterizar não só nossas
carreiras profissionais, mas também nossa vida como
cidadãos.
Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas
compreender ou organizar palavras em frases e
parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a
partir do qual o pensamento e as pretensões
comunicativas do autor se apresentam para reflexão e
avaliação do leitor. Como se constroem esses textos? Com
palavras, sintagmas, termos e orações — elementos que
mantêm entre si um relacionamento interno de
concordância, de regência, de atribuição.
A análise sintática é a análise das relações. Na estrutura da
oração, estudamos as relações que as palavras mantêm
entre si na frase. Essas relações são binárias: sujeito &
verbo; verbo & complemento; núcleo & adjunto... A
tradicional prática de exercícios voltados para o
reconhecimento da função sintática de um termo nem
sempre garante o real objetivo de sua aplicação. Não se
pode dizer qual é a função sintática de um termo se não se
encontrar o outro termo com o qual ele se relaciona. Ou
seja, não se pode reconhecer que existe um objeto direto
sem apresentar a "prova" (o verbo transitivo direto); não
se pode afirmar que determinado termo é o agente da
passiva sem que seu "parceiro" sintático seja revelado (o
verbo na voz passiva). E assim sucessivamente com todos
os termos da oração, pois cada um deles só tem a
classificação que tem porque possui uma relação com
outro termo — e cada uma dessas relações é única, e por
isso são dez os termos da oração (onze se contarmos com
o vocativo).
A sintaxe tem duas parceiras especiais. Uma é a semântica,
a ciência do significado. Afinal o entendimento de uma
frase depende da sua estrutura e das sutilezas que
envolvem a construção do sentido. Outra é a estilística (a
ciência da expressividade), pois compete ao autor da frase
fazer as escolhas sobre como será sua organização, a partir
do repertório que a língua oferece.
Entretanto, para o estudo da sintaxe do português, há um
pré-requisito. Sintaxe e morfologia são assuntos
interligados. Ter um bom conhecimento acerca das classes
de palavras é fundamental para entender a estrutura de
uma oração e de um período. Lembremo-nos, por
exemplo, que estudamos verbos, substantivos, adjetivos e
advérbios nos livros e aulas de morfologia — suas flexões,
significações, desempenhos — e que, agora, estudaremos
o verbo como elemento central da oração; o substantivo
como núcleo de um termo; o adjetivo como um elemento
periférico ou atributivo de outro; o advérbio como um
determinante sobretudo dos verbos.
Com isso, queremos enfatizar que o conteúdo aprendido
nos estudos de morfologia precisa estar sedimentado para
o que se coloca diante do estudante de sintaxe.
Reiteramos, enfim, a convicção de que é a competência
discursiva ou textual que caracteriza o saber expressivo de
que fala Eugenio Coseriu.
Um texto deve ter uma adequação gramatical compatível
com as pretensões e intuitos de seu autor, que — se assim
julgar pertinente — procurará atingir o nível de exigência
da linguagem padrão praticada por escrito pela
comunidade culta em que se insere.
(HENRIQUES, C. Cezar. Sintaxe: estudos descritivos da frase para
o texto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, 2ª reimpressão, p. 15-16.)
“A sintaxe tem duas parceiras especiais. Uma é a
semântica, a ciência do significado. (4º §)
As relações semânticas entre os constituintes da oração e
as orações do período exprimem variados sentidos e se
expressam por mecanismos que formam grande repertório
na língua. Uma das relações mais comuns, principalmente
em textos narrativos, é a relação entre causa e
consequência. Outra relação importante, principalmente
em textos argumentativos, é entre tese e argumento, ou
ainda, entre a conclusão e a explicação. Essas duas
relações se exprimem por mecanismos semelhantes, o que
pode levar a certa dificuldade de interpretação.
Dos períodos abaixo, aquele em que a 2ª oração tem valor
semântico de explicação, e não de causa, é:
Ano: 2019
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Vitória - ES
Prova:
IBADE - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Professor de Educação Básica III – PEB III – Língua Portuguesa |
Q1650347
Português
Texto associado
Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
Estrutura da oração
O estudo da análise sintática é um dos pontos
fundamentais na formação de quem se pretende um
usuário competente de sua língua. Duas das habilidades
principais de pessoa culta repousam nas atividades de ler e
de escrever, ações que podem caracterizar não só nossas
carreiras profissionais, mas também nossa vida como
cidadãos.
Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas
compreender ou organizar palavras em frases e
parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a
partir do qual o pensamento e as pretensões
comunicativas do autor se apresentam para reflexão e
avaliação do leitor. Como se constroem esses textos? Com
palavras, sintagmas, termos e orações — elementos que
mantêm entre si um relacionamento interno de
concordância, de regência, de atribuição.
A análise sintática é a análise das relações. Na estrutura da
oração, estudamos as relações que as palavras mantêm
entre si na frase. Essas relações são binárias: sujeito &
verbo; verbo & complemento; núcleo & adjunto... A
tradicional prática de exercícios voltados para o
reconhecimento da função sintática de um termo nem
sempre garante o real objetivo de sua aplicação. Não se
pode dizer qual é a função sintática de um termo se não se
encontrar o outro termo com o qual ele se relaciona. Ou
seja, não se pode reconhecer que existe um objeto direto
sem apresentar a "prova" (o verbo transitivo direto); não
se pode afirmar que determinado termo é o agente da
passiva sem que seu "parceiro" sintático seja revelado (o
verbo na voz passiva). E assim sucessivamente com todos
os termos da oração, pois cada um deles só tem a
classificação que tem porque possui uma relação com
outro termo — e cada uma dessas relações é única, e por
isso são dez os termos da oração (onze se contarmos com
o vocativo).
A sintaxe tem duas parceiras especiais. Uma é a semântica,
a ciência do significado. Afinal o entendimento de uma
frase depende da sua estrutura e das sutilezas que
envolvem a construção do sentido. Outra é a estilística (a
ciência da expressividade), pois compete ao autor da frase
fazer as escolhas sobre como será sua organização, a partir
do repertório que a língua oferece.
Entretanto, para o estudo da sintaxe do português, há um
pré-requisito. Sintaxe e morfologia são assuntos
interligados. Ter um bom conhecimento acerca das classes
de palavras é fundamental para entender a estrutura de
uma oração e de um período. Lembremo-nos, por
exemplo, que estudamos verbos, substantivos, adjetivos e
advérbios nos livros e aulas de morfologia — suas flexões,
significações, desempenhos — e que, agora, estudaremos
o verbo como elemento central da oração; o substantivo
como núcleo de um termo; o adjetivo como um elemento
periférico ou atributivo de outro; o advérbio como um
determinante sobretudo dos verbos.
Com isso, queremos enfatizar que o conteúdo aprendido
nos estudos de morfologia precisa estar sedimentado para
o que se coloca diante do estudante de sintaxe.
Reiteramos, enfim, a convicção de que é a competência
discursiva ou textual que caracteriza o saber expressivo de
que fala Eugenio Coseriu.
Um texto deve ter uma adequação gramatical compatível
com as pretensões e intuitos de seu autor, que — se assim
julgar pertinente — procurará atingir o nível de exigência
da linguagem padrão praticada por escrito pela
comunidade culta em que se insere.
(HENRIQUES, C. Cezar. Sintaxe: estudos descritivos da frase para
o texto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, 2ª reimpressão, p. 15-16.)
“Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas
compreender ou organizar palavras em frases e
parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a
partir do qual o pensamento e as pretensões
comunicativas do autor se apresentam para reflexão e
avaliação do leitor.” (2º §)
Nesse sentido, é importante que as aulas de sintaxe
abordem não só as relações sintáticas entre os
constituintes da oração, bem como os mecanismos por
meio dos quais o pensamento seja expresso com clareza e
coerência.
Considerando-se nos períodos abaixo as relações de
sentido empregadas para expressão do pensamento,
aquele em que a estruturação sintática apresenta coesão,
mas está mal construído por falta de coerência, é:
Ano: 2019
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Vitória - ES
Prova:
IBADE - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Professor de Educação Básica III – PEB III – Língua Portuguesa |
Q1650348
Português
Texto associado
Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
Estrutura da oração
O estudo da análise sintática é um dos pontos
fundamentais na formação de quem se pretende um
usuário competente de sua língua. Duas das habilidades
principais de pessoa culta repousam nas atividades de ler e
de escrever, ações que podem caracterizar não só nossas
carreiras profissionais, mas também nossa vida como
cidadãos.
Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas
compreender ou organizar palavras em frases e
parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a
partir do qual o pensamento e as pretensões
comunicativas do autor se apresentam para reflexão e
avaliação do leitor. Como se constroem esses textos? Com
palavras, sintagmas, termos e orações — elementos que
mantêm entre si um relacionamento interno de
concordância, de regência, de atribuição.
A análise sintática é a análise das relações. Na estrutura da
oração, estudamos as relações que as palavras mantêm
entre si na frase. Essas relações são binárias: sujeito &
verbo; verbo & complemento; núcleo & adjunto... A
tradicional prática de exercícios voltados para o
reconhecimento da função sintática de um termo nem
sempre garante o real objetivo de sua aplicação. Não se
pode dizer qual é a função sintática de um termo se não se
encontrar o outro termo com o qual ele se relaciona. Ou
seja, não se pode reconhecer que existe um objeto direto
sem apresentar a "prova" (o verbo transitivo direto); não
se pode afirmar que determinado termo é o agente da
passiva sem que seu "parceiro" sintático seja revelado (o
verbo na voz passiva). E assim sucessivamente com todos
os termos da oração, pois cada um deles só tem a
classificação que tem porque possui uma relação com
outro termo — e cada uma dessas relações é única, e por
isso são dez os termos da oração (onze se contarmos com
o vocativo).
A sintaxe tem duas parceiras especiais. Uma é a semântica,
a ciência do significado. Afinal o entendimento de uma
frase depende da sua estrutura e das sutilezas que
envolvem a construção do sentido. Outra é a estilística (a
ciência da expressividade), pois compete ao autor da frase
fazer as escolhas sobre como será sua organização, a partir
do repertório que a língua oferece.
Entretanto, para o estudo da sintaxe do português, há um
pré-requisito. Sintaxe e morfologia são assuntos
interligados. Ter um bom conhecimento acerca das classes
de palavras é fundamental para entender a estrutura de
uma oração e de um período. Lembremo-nos, por
exemplo, que estudamos verbos, substantivos, adjetivos e
advérbios nos livros e aulas de morfologia — suas flexões,
significações, desempenhos — e que, agora, estudaremos
o verbo como elemento central da oração; o substantivo
como núcleo de um termo; o adjetivo como um elemento
periférico ou atributivo de outro; o advérbio como um
determinante sobretudo dos verbos.
Com isso, queremos enfatizar que o conteúdo aprendido
nos estudos de morfologia precisa estar sedimentado para
o que se coloca diante do estudante de sintaxe.
Reiteramos, enfim, a convicção de que é a competência
discursiva ou textual que caracteriza o saber expressivo de
que fala Eugenio Coseriu.
Um texto deve ter uma adequação gramatical compatível
com as pretensões e intuitos de seu autor, que — se assim
julgar pertinente — procurará atingir o nível de exigência
da linguagem padrão praticada por escrito pela
comunidade culta em que se insere.
(HENRIQUES, C. Cezar. Sintaxe: estudos descritivos da frase para
o texto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, 2ª reimpressão, p. 15-16.)
No mesmo sentido da questão anterior - a expressão do
pensamento com os mecanismos adequados para que o
período seja estruturado com coesão e coerência -, é
preciso que seja observado o princípio do paralelismo
gramatical, o qual, além de guardar a coesão e a coerência,
atende à feição estilística do texto.
Entre os períodos abaixo, o único em que se guardou
adequadamente o paralelismo gramatical é: