Questões de Concurso Público Faceli 2024 para Auxiliar de Secretaria

Foram encontradas 50 questões

Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516778 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


De acordo com as informações apresentados no artigo:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516779 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


No trecho “Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.” (7º parágrafo), entende-se que os bárbaros:
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Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516780 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


De acordo com seu emprego no texto, a palavra “tecnoidolatria” pode ser classificada como:
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Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516781 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


Qual é a função da vírgula empregada no trecho “Não, meu amigo.” (6º parágrafo)? 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516782 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


Assinale a alternativa que apresenta uma análise correta a respeito da sintaxe do período abaixo.

“É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente.” (9º parágrafo)
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516783 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


Entre o primeiro e o quarto parágrafo do texto, foram destacadas cinco ocorrências da vogal A. Devido ao contexto, quais delas necessitam de vir acompanhadas do acento grave? 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516784 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


Em meio ao texto, foram inseridos quatro pares de vocábulos em letras maiúsculas. Analise-os e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a escrita das palavras em questão segundo a ortografia oficial da língua portuguesa.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516785 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


Qual é o sentido veiculado pela palavra destacada no trecho abaixo?

“Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.” (8º parágrafo)
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516786 Redação Oficial
“Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos.”

Manual de Redação da Presidência da República, 3ª edição, revista, atualizada e ampliada. p. 16.


Sob o ponto de vista da administração pública federal, são atributos da redação oficial, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516787 Redação Oficial
“Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos: no endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário no início do documento. No corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso. O endereçamento é o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial.”


Manual de Redação da Presidência da República, 3ª edição, revista, atualizada e ampliada. p. 23-24.


Em nível federal, para quais cargos NÃO é utilizada a abreviatura do pronome de tratamento no corpo do texto das redações oficiais?
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516788 Matemática
João possui uma urna com 30 bolas: 2 vermelhas, 18 azuis e 20 pretas. Sendo assim, qual das opções a seguir pode ser classificada como um evento impossível? 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516789 Matemática
Os tempos, em segundos, registrados pelos atletas em suas respectivas raias durante a seletiva para a final dos 100 metros livres de natação nas Olimpíadas foram os seguintes:5,3; 10,3; 12,2; 15,00; 20,4; 20,8; 21. Dessa forma, é possível afirmar que a média aritmética simples dos tempos apresentados, em segundos, equivale a: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516790 Raciocínio Lógico
A proposição lógica “Se estou cansado, então durmo a noite toda” é logicamente equivalente à: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516791 Matemática
Jorge é professor de matemática e contou a seus alunos que tem sobrinhos com 3, 5, 7, 9, 11 e 13 anos. A partir dessa informação, considerando que as idades dos sobrinhos de Jorge formam uma sequência numérica, é possível afirmar que a expressão algébrica que descreve essa sequência é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516792 Raciocínio Lógico
Qual das sentenças a seguir pode ser classificada como proposição? 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516793 Direito Constitucional
Leia as afirmativas abaixo a respeito do princípio da legalidade.

I – É um dos pilares do Estado Democrático de Direito e estabelece que o poder estatal só pode ser exercido dentro dos limites da lei.

II – O princípio da legalidade se confunde com o princípio da reserva legal.

III – Por conta deste princípio, o Estado só pode exigir o cumprimento de uma obrigação ou impor uma sanção se houver previsão legal para isso.

IV – Estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.


Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516794 Direito Constitucional

Leia o excerto abaixo.


“É o princípio que imputa a exigência, portanto, de ser alcançada a solução que seja ótima ao atendimento da finalidade pública, seja no espaço de decisão vinculada expressamente à lei, seja no espaço de decisão discricionária.”


O trecho acima diz respeito ao princípio da:

Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516795 Direito Constitucional
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516796 Direito Constitucional
Assinale a alternativa correta acerca dos direitos e garantias fundamentais.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516797 Direito Penal
Leia as afirmativas abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso.


( ) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
( ) A lei penal retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
( ) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
( ) São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.


Assinale a alternativa que contém a sequência correta.
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: B
5: D
6: B
7: C
8: E
9: B
10: D
11: D
12: A
13: B
14: C
15: E
16: D
17: A
18: C
19: E
20: E