No seu estudo, realizado com telefonistas das centrais
telefônicas parisienses, em 1956, Le Guillant (2006)
descreveu, juntamente com Jean Bégoin, um quadro que
ficou conhecido como neurose das telefonistas. Foi
identificada uma alta prevalência de um tipo de transtorno
mental entre essas profissionais, caracterizado por
alterações de humor e do caráter (como o surgimento de
forte irritação, nervosismo e agressividade), entre outras
manifestações somáticas, relacionadas, principalmente, à
pressão sofrida pelas telefonistas durante sua jornada de
trabalho. Em decorrência disso, a maioria relatou uma
grande discrepância acerca de como se percebia antes e
depois de sua inserção naquela profissão.” (Rabelo, Silva e
Lima, 2018, p.117
-118). O estudo descrito pelos autores
apresenta casos típicos de: