Questões de Concurso Público UERN 2016 para Analista de Sistemas
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“O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 teve 8,647 milhões de inscrições confirmadas, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). ‘Muito provavelmente, chegaremos a 8,8 milhões de inscrições confirmadas’, diz a presidente do Inep. Segundo ela, houve um atraso nos repasses do Banco do Brasil em função do feriado de Corpus Christi.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/enem/2016/noticia/enem-2016-tem-8647-milhoes-de-inscricoes-confirmadas-diz-mec.ghtml.)
Pela legislação, pode se inscrever para o Enem e utilizá-lo para acesso ao ensino superior:
“A situação geográfica do estado do Rio Grande do Norte é privilegiada: o ponto da América Latina mais próximo da Europa e da África. Um litoral de 400 km com locais de grande beleza natural, praias, dunas lagos e falésias. O estado, com a ajuda dos recursos ambientais, dispõe de todas as condições necessárias para um forte desenvolvimento econômico e turístico. 80% do território é inferior a 300 metros de altitude em relação ao nível do mar. Natal é sua capital e uma de suas principais cidades.”
Em 1942, a posição geográfica de Natal foi classificada como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerra dos EUA, com Suez, Gibraltar e Bósforo. A cidade teve, então, seu nome relacionado ao apelido de:
Com a evolução constante da computação e do poder de processamento das máquinas, os Data Centers são cada vez mais utilizados pelas grandes indústrias de tecnologia. A construção de um Data Center não é simples, pois é preciso seguir algumas regras na sua elaboração para funcionamento, de acordo com a norma TIA-942 (Telecommunications Infrastructure for Data Centers), de 2005, que define um padrão de classificação para aspectos básicos do Data Center. Esses aspectos levam em consideração Layout e espaço físico; infraestrutura de cabeamento; condições ambientais; e, classificação por níveis de disponibilidade (de acordo com a definição do Uptime Institute). A norma TIA 942 indica requisitos da construção e até mesmo para a ativação de um Data Center, e sua topologia pode ser descrita de várias formas. Assinale a alternativa que representa corretamente um dos componentes de um Data Center, o ponto de interconexão opcional do cabeamento horizontal que provê flexibilidade para um Data Center.
Sobre os diagramas da UML 2.0 (Unified Modeling Language), analise as afirmativas a seguir.
I. O diagrama de sequências é um diagrama estrutural que mostra uma interação, dando ênfase à ordenação sequencial das mensagens.
II. O diagrama de componentes é um diagrama comportamental que mostra as interfaces externas, incluindo portas e a composição interna de um componente.
III. O diagrama de pacotes é um diagrama estrutural que mostra a organização do modelo em pacotes.
IV. O diagrama de atividades é um diagrama comportamental que mostra um processo computacional, dando ênfase ao fluxo de uma atividade para outra.
V. Os tipos de diagramas híbridos não são permitidos; há a separação estrita entre elementos do modelo.
Estão corretas apenas as afirmativas
A ISO (International Standard Organization – Organização Internacional de Padronização) sugere uma lista de áreas-chave para o Gerenciamento de Rede. Entre essas áreas, encontram-se: gerenciamento de falhas, gerenciamento contábil, configuração e gerenciamento de nomes, gerenciamento de desempenho e gerenciamento de segurança. Segundo Stalings (2016), “um sistema de gerenciamento de rede é uma coleção de ferramentas para monitoramento e controle de rede”. Um dos protocolos mais utilizados no gerenciamento de rede é o SNMP (Simple Network Management Protocol), que já está na sua terceira versão. O SNMPv3 oferece três serviços muito importantes, que compõem o User-Based Security Model (USM) e o View-Based Access Control Model (VACM).
Assinale os serviços oferecidos pelo SNMPv3 que, respectivamente, pertencem ao USM e ao VACM.
Texto para responder a questão a seguir.
O que há de errado com a globalização?
“Não é possível ter hiperglobalização, democracia e soberania nacional ao mesmo tempo”, afirma Dani Rodrik, em The globalization paradox.
O Reino Unido decide sair da União Europeia (UE), depois de uma campanha inflamada contra a imigração. A xenofobia cresce no continente, às voltas com a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Nos Estados Unidos, Donald Trump leva a candidatura presidencial republicana com uma plataforma paranoica, que prevê proibir a entrada de muçulmanos no país, deportar 11 milhões de ilegais e erguer um gigantesco muro na fronteira com o México. Pela primeira vez desde a crise de 2008, a Organização Mundial do Comércio (OMC) registra, em 2015, queda no comércio global de mercadorias. O protecionismo se torna não apenas mais popular, mas também mais difícil de desarmar. Três em cada quatro das mais de 2.500 barreiras comerciais impostas desde 2008 continuam em vigor. O estoque cresce a um ritmo de quase 100 por ano, e as medidas de abertura de mercado mal as compensam. O que deu errado com a globalização? O livre-comércio não era o atalho mais rápido para o crescimento? Não era inevitável que o mundo se tornasse mais aberto, até alcançar o fluxo livre de mercadorias, serviços, dinheiro e até pessoas?
O plebiscito britânico mostra que não. Ele faz tremer a integração europeia, uma ideia que nasceu nos anos 1950 para evitar novas guerras e tragédias no continente. De início apenas econômico, o projeto ganhou forma política com a UE, em 1992. Era uma época em que a queda do Muro de Berlim e a globalização punham em questão as fronteiras e os Estados nacionais. A visão de mundo dominante pregava uma variante do seguinte discurso: “O Estado-nação é passado. As fronteiras desapareceram. A distância morreu. A Terra é plana. Nossas identidades não estão limitadas pelo lugar onde nascemos”. É assim, com certa ironia, que o economista turco Dani Rodrik, da Universidade Princeton, descreve os projetos de governança global, como a UE, em seu livro The globalization paradox: democracy and the future of the world economy (O paradoxo da globalização: democracia e o futuro da economia mundial). No mundo, a UE foi a instituição que levou mais longe, no plano político, o sonho global. Mas o Reino Unido sempre pensou diferente. “O interesse britânico na Europa sempre foi primariamente econômico”, dizia Rodrik já em 2011. “Sua abordagem minimalista diante da construção de instituições europeias contrasta agudamente com as metas federalistas mais ambiciosas, de França e Alemanha.”
(Helio Gurovitz, 26/06/2016. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/helio-gurovitz/noticia/2016/06/o-que-ha-de-errado-comglobalizacao.html. Fragmento.)
Textos para responder a questão a seguir.
Texto I
Aristóteles, o defensor da instrução para a virtude
O primeiro lógico via na escola o caminho para a vida pública e o exercício da ética.
De todos os grandes pensadores da Grécia antiga, Aristóteles (384-322 a.C.) foi o que mais influenciou a civilização ocidental. Até hoje o modo de pensar e produzir conhecimento deve muito ao filósofo. Foi ele o fundador da ciência que ficaria conhecida como lógica e suas conclusões nessa área não tiveram contestação alguma até o século 17. Sua importância no campo da educação também é grande, mas de modo indireto. Poucos de seus textos específicos sobre o assunto chegaram a nossos dias. A contribuição de Aristóteles para o ensino está principalmente em escritos sobre outros temas.
As principais obras de onde se pode tirar informações pedagógicas são as que tratam de política e ética. “Em ambos os casos o objetivo final era obter a virtude”, diz Carlota Boto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “Em suas reflexões sobre ética, Aristóteles afirma que o propósito da vida humana é a obtenção do que ele chama de vida boa. Isso significava ao mesmo tempo vida do bem e vida harmoniosa.” Ou seja, para Aristóteles, ser feliz e ser útil à comunidade eram dois objetivos sobrepostos, e ambos estavam presentes na atividade pública. O melhor governo, dizia ele, seria “aquele em que cada um melhor encontra o que necessita para ser feliz”.
(Márcio Ferrari. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/aristoteles-428110.shtml. Fragmento.)
Texto II
Émile Durkheim, o criador da sociologia da educação
Para o sociólogo francês, a principal função do professor é formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social.
Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Um deles seria o que o sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) chamou de individual. Tal porção do sujeito – o jovem bruto –, segundo ele, é formada pelos estados mentais de cada pessoa. O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o século 19. Principalmente por meio da psicologia, entendida então como a ciência do indivíduo, os professores tentavam construir nos estudantes os valores e a moral. A caracterização do segundo ser foi o que deu projeção a Durkheim. “Ele ampliou o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de ideias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte”, explica Dermeval Saviani, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas.
(Márcio Ferrari. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/criador-sociologia-educacao-423124.shtml. Fragmento.)