Leia o texto:
“Portugal define sua estratégia política antidrogas como
“uma abordagem humanista que não julga e se baseia
na confiança e no relacionamento com as pessoas. A lei
estabeleceu as bases, mas de pouco teria servido se não
tivesse sido acompanhada de medidas sociais e
recursos destinados a serviços do que se conhece como
redução de danos, isto, é mitigar na medida do possível
as consequências negativas das drogas de uma
perspectiva que não se baseia tanto na perseguição,
mas na informação, no atendimento médico e nos
serviços aos dependentes. Os mais frequentes são
oferecer material esterilizado para aqueles que injetam,
metadona para aqueles que procuram abandonar o vício
em heroína, espaços de consumo supervisionados
(também conhecidos como narco-salas) ou, de acordo
com tendências mais recentes e progressistas, centros
onde examinar as substâncias para que os usuários
saibam exatamente o que colocam no corpo. Cada vez
mais países [...] oferecem esse serviço em lugares de
lazer, como festivais de música, e pouco a pouco estão
abrindo sedes fixas, como no próprio Portugal, na
Holanda ou na Suíça.
Existe uma ampla literatura científica que mostra como
esse tipo de política reduz a morte por overdose e
melhora a saúde dos consumidores. Especialmente as
taxas de HIV, que caem automaticamente onde tais
políticas são implementadas: o vírus da Aids, que está
há anos caindo em todo o mundo, continua aumentando
entre essa população, particularmente nos países do
Leste da Europa, onde a maioria das soluções de
redução de danos é proibida. Uma em cada oito pessoas
que injeta drogas no mundo é soropositiva e apenas 1%
vive em um país em que essas políticas são aplicadas.
(Adaptado de https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/02/internacional/
1556794358_113193.html. Acesso 9 de maio de 2019)
Assinale a alternativa que NÃO se aplica, de acordo com
o texto: