Questões de Concurso Público IF-PE 2019 para Pedagogo
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I. Em “reveste-se cada vez mais de importância como elemento estratégico para a construção da cidadania”, no primeiro parágrafo, temos o pronome “se” retomando o termo “educação profissional e tecnológica”. II. No trecho “Suas dimensões, quer em termos conceituais, quer em suas práticas, são amplas e complexas”, no segundo parágrafo, o pronome possessivo em destaque se refere à palavra “dimensões”. III. Em “Estamos diante de processos que encerram no seu âmago as tensas relações entre o trabalho, o emprego, a escola e a profissão”, no quarto parágrafo, temos o pronome possessivo “seu” fazendo referência à palavra “processos”. IV. Ainda no trecho “Estamos diante de processos que encerram no seu âmago as tensas relações entre o trabalho, o emprego, a escola e a profissão”, podemos afirmar: o “que” é um pronome relativo que retoma a palavra “processos” e tem a função de sujeito do verbo encerrar. V. Em “Tais relações resultam de intrincada rede de determinações, mediações e conflitos entre diferentes esferas da sociedade”, no quarto parágrafo, temos um pronome demonstrativo que retoma um termo anterior e poderia ser substituído por “essas”.
Estão CORRETAS apenas:
Observe o uso de tais aspectos no TEXTO 1 e analise as afirmações a seguir, assinalando a que estiver CORRETA.
I. Há uma visível incompatibilidade entre as ideias suscitadas no título e o conteúdo desenvolvido no texto, já que aquele fala sobre “uma verdade” e este, sobre “opiniões diferentes”. II. No que diz respeito à tipologia textual, trata-se de um texto predominantemente argumentativo, porque a autora expõe os pontos de vista de uma antropóloga e de um psicólogo quanto à temática abordada. III. O conteúdo pode ser sintetizado, sem prejuízo semântico, neste segmento linguístico: ‘Respeitar é não tentar fazer com que o outro assuma a mesma opinião que a sua’. IV. Segundo a autora, um país que se deseja democrático deve valorizar as diferenças, embora tais diferenças promovam problemas sociais, políticos e econômicos. V. Mesmo estando no primeiro parágrafo, o período “Portanto, é natural que pessoas tenham opiniões diferentes entre si.” expressa uma conclusão que se obtém a partir das ideias expressas no texto.
É VERDADEIRO apenas o que se afirma em:
I. Sem modificações de sentido, em vez de manter o uso do ponto-final, o autor poderia ter optado pelo uso da vírgula entre os três períodos, mas se obrigaria a uma conjunção adversativa entre o segundo e o terceiro. II. Buscando-se manter o mesmo sentido proposto pelo autor, uma possível redação seria: “Aprendi a não tentar convencer ninguém, pois o trabalho de convencer é uma falta de respeito, por ser uma tentativa de colonização do outro.”. III. Pode-se, sem desrespeitar a intencionalidade comunicativa do autor, estabelecer uma relação de causa entre os dois primeiros períodos e uma relação de soma entre o segundo e o terceiro, mantendo-se apenas uma vírgula antes da conjunção causal. IV. Outra possibilidade de redação para esse texto que não prejudica a intenção do autor é esta: “Aprendi a não tentar convencer ninguém, visto que o trabalho de convencer é uma falta de respeito e uma tentativa de colonização do outro.”. V. Embora se pense em fazer modificações na construção textual de Saramago, qualquer alteração sugerida produzirá mudança total na intencionalidade comunicativa do autor, uma vez que a pontuação de um texto não é um recurso meramente sintático, mas, sobretudo, semântico.
São VERDADEIRAS apenas as assertivas
I. Em decorrência de uma circunstância de temporalidade, no trecho “Quando pronunciadas sem a medida correta podem atrair consequências danosas.”, após o termo “medida correta”, o uso da vírgula é obrigatório. II. Devido a uma relação de causa-consequência, no segmento “As palavras têm poder de trazer consequências boas ou ruins dependendo da forma com que são mencionadas.”, após o termo “boas ou ruins”, o uso da vírgula é obrigatório. III. Nos trechos que seguem: “ E, por isso, essa onda de violência...” e “Por isso, importante é que se busque...”, para evitar a repetição do termo, o autor poderia ter optado por usar o termo “portanto”, sem mudar o sentido, em uma ou na outra situação do TEXTO 4. IV. Em nome da correção gramatical, no último parágrafo do TEXTO 4, o quarto período seria melhor redigido desta forma: “Por isso, importante é que se busquem usar as palavras corretas para que não se criem barreiras que possam gerar dúvidas atrozes e consequências ainda mais danosas.”. V. No segmento textual “Nunca se deve pronunciar as palavras que a raiva põe em nossa boca (...).”, o autor deixou as duas formas verbais no singular porque elas têm o mesmo referencial: o termo “a raiva”.
É VERDADEIRO apenas o conteúdo de
Leia o TEXTO 5 para responder a questão.
TEXTO 5
O lema “aprender a aprender”, tão difundido na atualidade, [...] deslocando o eixo do processo educativo do aspecto lógico para o psicológico; dos conteúdos para os métodos; do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade, configurou-se uma teoria pedagógica em que o mais importante não é ensinar e nem mesmo aprender algo, isto é, assimilar determinados conhecimentos. O importante é aprender a aprender, isto é, aprender a estudar, a buscar conhecimentos, a lidar com situações novas. E o papel do professor deixa de ser daquele que ensina para ser o de auxiliar o aluno em seu próprio processo de aprendizagem.
[...] Diferentemente, na situação atual, o “aprender a aprender” liga-se à necessidade de constante atualização exigida pela necessidade de ampliar a esfera da empregabilidade. Isso fica claro, por exemplo, no texto de um autor português, Vitor da Fonseca, significativamente intitulado “Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva”, publicado em 1998. Para ele a mundialização da economia exige a gestão do imprevisível. Não se trata mais de contar com um emprego seguro; tanto os empresários como os trabalhadores “devem cada vez mais investir no desenvolvimento do seu potencial de adaptabilidade e de empregabilidade” (FOSENCA, 1998, p. 307) [...]. Segundo o mesmo autor, o segredo do sucesso estaria na “capacidade de adaptação e de aprender a aprender e a reaprender”, pois os postos de trabalho se vêm reduzindo tanto na agricultura como na indústria, o que faz com que “os postos de emprego que restam vão ser mais disputados”, devendo ser ocupados pelos trabalhadores mais bem preparados (idem, ibidem). Segundo esse autor, a adaptação à sociedade atual exige novos tipos de raciocínio, o desenvolvimento da capacidade de comunicação e a recuperação de funções cognitivas deterioradas pelo trabalho de tipo puramente mecânico, buscando atingir níveis flexíveis de operação simbólica. Portanto, a adaptação à sociedade cognitiva “exige abandonar a segurança do conhecido, do familiar e do habitual e voltar-se para uma aventura do inédito e do imprevisível” (idem, p.320). E, para atingir esse objetivo, o papel central da educação e da escola é definido como “consubstanciando uma maior capacidade de aprender a aprender” (idem, p. 90).
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2011. Adaptado.
Leia o TEXTO 5 para responder a questão.
TEXTO 5
O lema “aprender a aprender”, tão difundido na atualidade, [...] deslocando o eixo do processo educativo do aspecto lógico para o psicológico; dos conteúdos para os métodos; do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade, configurou-se uma teoria pedagógica em que o mais importante não é ensinar e nem mesmo aprender algo, isto é, assimilar determinados conhecimentos. O importante é aprender a aprender, isto é, aprender a estudar, a buscar conhecimentos, a lidar com situações novas. E o papel do professor deixa de ser daquele que ensina para ser o de auxiliar o aluno em seu próprio processo de aprendizagem.
[...] Diferentemente, na situação atual, o “aprender a aprender” liga-se à necessidade de constante atualização exigida pela necessidade de ampliar a esfera da empregabilidade. Isso fica claro, por exemplo, no texto de um autor português, Vitor da Fonseca, significativamente intitulado “Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva”, publicado em 1998. Para ele a mundialização da economia exige a gestão do imprevisível. Não se trata mais de contar com um emprego seguro; tanto os empresários como os trabalhadores “devem cada vez mais investir no desenvolvimento do seu potencial de adaptabilidade e de empregabilidade” (FOSENCA, 1998, p. 307) [...]. Segundo o mesmo autor, o segredo do sucesso estaria na “capacidade de adaptação e de aprender a aprender e a reaprender”, pois os postos de trabalho se vêm reduzindo tanto na agricultura como na indústria, o que faz com que “os postos de emprego que restam vão ser mais disputados”, devendo ser ocupados pelos trabalhadores mais bem preparados (idem, ibidem). Segundo esse autor, a adaptação à sociedade atual exige novos tipos de raciocínio, o desenvolvimento da capacidade de comunicação e a recuperação de funções cognitivas deterioradas pelo trabalho de tipo puramente mecânico, buscando atingir níveis flexíveis de operação simbólica. Portanto, a adaptação à sociedade cognitiva “exige abandonar a segurança do conhecido, do familiar e do habitual e voltar-se para uma aventura do inédito e do imprevisível” (idem, p.320). E, para atingir esse objetivo, o papel central da educação e da escola é definido como “consubstanciando uma maior capacidade de aprender a aprender” (idem, p. 90).
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2011. Adaptado.
Com base no seu conhecimento acerca das Tendências Pedagógicas elencadas na primeira coluna e de suas vertentes particulares explicitadas na segunda, analise e relacione as duas colunas.
1. Tendência Pedagógica Liberal
2. Tendência Pedagógica Progressista
( ) Crítico-social dos conteúdos
( ) Tecnicista
( ) Tradicional
( ) Libertária
( ) Libertadora
( ) Renovadora progressista
( ) Renovadora não diretiva
A alternativa que corresponde à sequência CORRETA dos números na segunda coluna, de cima para
baixo, é:
Leia o TEXTO 5 para responder a questão.
TEXTO 5
O lema “aprender a aprender”, tão difundido na atualidade, [...] deslocando o eixo do processo educativo do aspecto lógico para o psicológico; dos conteúdos para os métodos; do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade, configurou-se uma teoria pedagógica em que o mais importante não é ensinar e nem mesmo aprender algo, isto é, assimilar determinados conhecimentos. O importante é aprender a aprender, isto é, aprender a estudar, a buscar conhecimentos, a lidar com situações novas. E o papel do professor deixa de ser daquele que ensina para ser o de auxiliar o aluno em seu próprio processo de aprendizagem.
[...] Diferentemente, na situação atual, o “aprender a aprender” liga-se à necessidade de constante atualização exigida pela necessidade de ampliar a esfera da empregabilidade. Isso fica claro, por exemplo, no texto de um autor português, Vitor da Fonseca, significativamente intitulado “Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva”, publicado em 1998. Para ele a mundialização da economia exige a gestão do imprevisível. Não se trata mais de contar com um emprego seguro; tanto os empresários como os trabalhadores “devem cada vez mais investir no desenvolvimento do seu potencial de adaptabilidade e de empregabilidade” (FOSENCA, 1998, p. 307) [...]. Segundo o mesmo autor, o segredo do sucesso estaria na “capacidade de adaptação e de aprender a aprender e a reaprender”, pois os postos de trabalho se vêm reduzindo tanto na agricultura como na indústria, o que faz com que “os postos de emprego que restam vão ser mais disputados”, devendo ser ocupados pelos trabalhadores mais bem preparados (idem, ibidem). Segundo esse autor, a adaptação à sociedade atual exige novos tipos de raciocínio, o desenvolvimento da capacidade de comunicação e a recuperação de funções cognitivas deterioradas pelo trabalho de tipo puramente mecânico, buscando atingir níveis flexíveis de operação simbólica. Portanto, a adaptação à sociedade cognitiva “exige abandonar a segurança do conhecido, do familiar e do habitual e voltar-se para uma aventura do inédito e do imprevisível” (idem, p.320). E, para atingir esse objetivo, o papel central da educação e da escola é definido como “consubstanciando uma maior capacidade de aprender a aprender” (idem, p. 90).
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2011. Adaptado.
No âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio deverão ser organizados “respeitando os valores estéticos, políticos e éticos, visando ao desenvolvimento para a vida social e profissional; articulando as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como referenciais fundamentais para a formação do estudante; garantindo a indissociabilidade entre teoria e prática”.
O documento institucional que trata sobre o currículo dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio é:
Levando em consideração a avaliação do processo ensino-aprendizagem enquanto paradigma dominante e paradigma emergente, associe os paradigmas às afirmações e, em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.
1. Paradigma Dominante da Avaliação
2. Paradigma Emergente da Avaliação
( ) A avalição qualitativa se configura como um modelo de transição por ter como centralidade a compreensão dos processos, dos sujeitos e da aprendizagem.
( ) A avaliação vem marcando, expondo, classificando e excluindo os alunos e alunas que não aprendem, os professores e professoras que não ensinam, as famílias que não colaboram, os funcionários que não têm competência.
( ) Como tarefa a ser cumprida para prever e manipular, a avalição quantitativa expressa, no âmbito escolar, a epistemologia positivista que conduz uma metodologia em que a manipulação dos dados tem prioridade sobre a compreensão dos dados.
( ) Algumas vezes, as provas e os boletins desaparecem, e a observação cotidiana das atividades realizadas e o registro sistêmico da professora se tornam procedimentos de avaliação.
( ) A avaliação classificatória se configura com ideias de mérito, julgamento, punição e recompensa, exigindo o distanciamento entre os sujeitos que se entrelaçam nas práticas escolares cotidianas.
TEXTO 6
A questão do saber pedagógico ou pedagogia
[...]
Hoje afirmo que não parece, mas de fato o pensamento de Paulo Freire é gerador de uma outra tradição pedagógica no interior das diversas Pedagogias produzidas nos diferentes países. E, de uma forma ou de outra, o pensamento pedagógico pode ser distinguido por um antes e um depois da produção de Paulo Freire. Uma pedagogia se caracteriza como uma teoria da formação humana do ser humano. Isso supõe uma teoria da transformação da sociedade (reinvenção da emancipação humana), portanto, uma teoria da ação coletiva que se especifica ao interagir com os fenômenos educativos, transformando-os e sendo reelaborada. Para esse processo de construção de uma teoria da transformação da sociedade, é importante a contribuição da Pedagogia.
SOUZA, João Francisco de. E a educação popular: Quê: uma pedagogia para fundamentar a educação, inclusive escolar, necessária ao povo brasileiro. UFPE: Bagaço, 2007.
Observando o TEXTO 6, podemos afirmar que a Pedagogia é importante para a teoria da formação humana que visa à transformação da sociedade. A partir dessa afirmação, marque V para verdadeiro e F para falso sobre o papel do pedagogo na ação educativa e, em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.
( ) Guiar, auxiliar e refletir sobre o sistema de educação, visando a uma formação crítica e humanística.
( ) Contribuir para esclarecer e determinar uma linha de reflexão sobre a educação sem intervir na formação.
( ) Refletir sobre os problemas educacionais e rumos a dar aos processos educativos.
( ) Impedir que os seres humanos se submetam a ideias e formas de conduta impostas pelas relações sociais predominantes.
( ) Agir em todos os espaços de contradição para a transformação da prática escolar.