Homem idoso 87 anos, portador de neurosequela
de AVC, acamado há 6 meses, chega ao pronto
socorro com história de mudança de
comportamento com agressividade nas últimas
24h, normalmente é dócil e educado, piora da
sonolência nas últimas 6 horas, não quer se
alimentar e xinga tudo e a todos. Nega sintomas
gripais, nega febre, nega diarreia ou vômitos, nega
tabagismo e etilismo. Ao exame; paciente sonolento
desperta com dificuldade ao estímulo álgico,
confuso e rude, temp 37.4°C, déficit motor em
dimidio direito de predomínio crural desde a
isquemia cerebral, sem piora, pupilas
isofotorreagentes, Fc:110 bpm. PA:100/70 mmhg,
pulmões limpos, eupneico em ar ambiente, ausculta
cardíaca normal, abdômen livre e tempo de
enchimento capilar de 3 segundos. Hb 14, HT 43,
Leucócitos: 10.000 sem desvios para esquerda ou
direita, Plaquetas: 220.000, Na: 149, K: 5,3, Ur: 61,
Cr: 1,7, glicemia capilar 80 mg/dl, PCR: 3, lactato
22 mg/dl e tomografia de crânio sem contraste sem lesões agudas. Qual é a hipótese diagnóstica mais
provável e o melhor plano terapêutico inicial?