Questões de Concurso Público IF-PI 2016 para Analista de Tecnologia da Informação
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Cem anos de solidão [fragmento]
Gabriel García Marquez
O coronel Gerineldo Márquez foi o primeiro a perceber o vazio da guerra. Na sua condição de chefe civil e militar de Macondo mantinha duas vezes por semana conversas telegráficas com o coronel Aureliano Buendía. No começo, aquelas entrevistas determinavam o curso de uma guerra de carne e osso cujos contornos perfeitamente definidos permitiam estabelecer a qualquer momento o ponto exato em que se encontrava, e a prever seus rumos futuros. Embora nunca se deixasse arrastar para o terreno das confidências, nem mesmo pelos amigos mais próximos, coronel Aureliano Buendía conservava o tom familiar que permitia identificá-lo [1] do outro lado da linha. Muitas vezes prolongou as conversas muito além do tempo previsto e deixou-as [2] derivar rumo a comentários de caráter doméstico.
(MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem anos de solidão. 91.ed.
Rio de Janeiro: Record, 2015. p. 177)
Causou-me sempre uma certa angústia pensar que todas as línguas se limitam a meia dúzia ou uma dúzia talvez de palavras para nomear tudo o que uma pessoa pode sentir por outra, pode pretender de outra. Enquanto que os vocabulários da agricultura, da pecuária, da caça, da guerra, dos jogos são prolixos, minuciosos, inesgotáveis, o da convivência pessoal é incrivelmente tosco. E como a língua fornece a pauta da primeira interpretação da vida, a prisão linguística obstrui a liberdade das relações pessoais. Não sabemos bem o que pretendemos de cada pessoa e de fato não o pretendemos e não o conseguimos porque não temos palavras com que o nomear.
(MARÍAS, Julían. Antropologia metafísica. São Paulo: Duas Cidades, 1971. p. 235-236)
Quanto à regência verbal, estão
corretamente classificados os verbos:
Setembro Amarelo quer conscientizar população e prevenir suicídios.
“Provavelmente, todos nós conhecemos alguém que já pensou, tentou ou chegou a cometer suicídio”, afirma Adriana Rizzo, voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), uma associação que presta serviço voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio. No Brasil, a cada 100 mil pessoas, quase sete tiraram a própria vida em 2012, segundo a pesquisa mais recente da Organização Mundial da Saúde. Além disso, a OMS afirma que, para cada suicídio, podem ter ocorrido mais de 20 outras tentativas que não deram certo (...).
Apesar de o país ter uma taxa baixa comparado a nações como a Índia, que passa de 30 casos em 100 mil habitantes, o suicídio é considerado um problema de saúde pública. A boa notícia é que, segundo a OMS, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos.
Com o objetivo de quebrar o tabu em torno do tema e ajudar na prevenção, diversas associações se uniram e, desde 2014, promovem no Brasil o Setembro Amarelo. A ideia é reunir, durante um mês, eventos que abram espaço para debates e divulgação do tema. “A campanha é para conscientizar, falar sobre o suicídio. É possível prevenir quando falamos sobre o tema, porque é uma questão de atenção, de cuidado com as pessoas”, explica Adriana.
O mês foi escolhido porque 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Monumentos são iluminados com a cor amarela e diversas ações são realizadas, como passeios ciclísticos, caminhadas e abordagens em locais públicos. (...)
(POLLO, Luiza. Setembro Amarelo quer conscientizar
população e prevenir suicídios. O Estado de S. Paulo.
Disponível em: < http://emais.estadao.com.br/noticias/
bem-estar,setembro-amarelo-quer-conscientizar-populacao-e-prevenir-suicidios, 10000074841>. Publicado
em: 09/09/2016. Acessado em: 07/11/2016).
Setembro Amarelo quer conscientizar população e prevenir suicídios.
“Provavelmente, todos nós conhecemos alguém que já pensou, tentou ou chegou a cometer suicídio”, afirma Adriana Rizzo, voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), uma associação que presta serviço voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio. No Brasil, a cada 100 mil pessoas, quase sete tiraram a própria vida em 2012, segundo a pesquisa mais recente da Organização Mundial da Saúde. Além disso, a OMS afirma que, para cada suicídio, podem ter ocorrido mais de 20 outras tentativas que não deram certo (...).
Apesar de o país ter uma taxa baixa comparado a nações como a Índia, que passa de 30 casos em 100 mil habitantes, o suicídio é considerado um problema de saúde pública. A boa notícia é que, segundo a OMS, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos.
Com o objetivo de quebrar o tabu em torno do tema e ajudar na prevenção, diversas associações se uniram e, desde 2014, promovem no Brasil o Setembro Amarelo. A ideia é reunir, durante um mês, eventos que abram espaço para debates e divulgação do tema. “A campanha é para conscientizar, falar sobre o suicídio. É possível prevenir quando falamos sobre o tema, porque é uma questão de atenção, de cuidado com as pessoas”, explica Adriana.
O mês foi escolhido porque 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Monumentos são iluminados com a cor amarela e diversas ações são realizadas, como passeios ciclísticos, caminhadas e abordagens em locais públicos. (...)
(POLLO, Luiza. Setembro Amarelo quer conscientizar
população e prevenir suicídios. O Estado de S. Paulo.
Disponível em: < http://emais.estadao.com.br/noticias/
bem-estar,setembro-amarelo-quer-conscientizar-populacao-e-prevenir-suicidios, 10000074841>. Publicado
em: 09/09/2016. Acessado em: 07/11/2016).