Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Professor de Libras
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Se tratanto de casos legais, fica o intérprete de LIBRAS responsável por informar a corte que a interpretação literal não é possível, sendo feita uma paráfrase do que é dito ao surdo e o que o surdo está dizendo à corte.
A gestão escolar é multissetorial e conta com quatro pilares: gestão pedagógica, gestão administrativa, gestão financeira e gestão de recursos humanos.
A LIBRAS pode ser estudada da mesma forma que a Língua Portuguesa, pois suas bases gramaticais são as mesmas, independente da língua oral.
A inclusão de estudantes surdos em salas regulares tem se mantido estável, mesmo com o avanço na tecnologia, tanto na identificação quanto na intervenção precoce, o uso de implantes e softwares e professores intérpretes de LIBRAS.
Na visão de Paulo Freire, cabe ao educador segregar os historicamente excluídos, não se omitindo diante da opressão e legitimando o discurso do opressor.
A questão da arbitrariedade nas Línguas de Sinais é analisada considerando-se a iconicidade que integra tais línguas. Por um lado, ser arbitrário está associado à independência entre forma e significado e, por outro lado, a iconicidade é um princípio que manifesta uma transparência entre o sentido e a forma.
O intérprete de LIBRAS, mesmo já tendo conhecimento da língua, pode abster-se de cursos complementares ou superiores que complementem seu conhecimento, uma vez que não existem novos métodos de ensino para essa modalidade.
Julgue o item que se segue.
Pensar o Atendimento Educacional Especializado na perspectiva freiriana é aproximar-se de pensamentos assitencialistas e capacitistas, focando nas possibilidades e potencialidades inerentes aos indivíduos.
O professor intérprete não deve apenas fazer a transmissão dos conteúdos ao aluno surdo em sala de aula, ele também precisa estimulá-lo a participar das atividades diárias da turma e ajudá-lo a desenvolver um posicionamento crítico, seja com palavras ou ações, para que o aluno se torne um cidadão ativo.
Segundo Piaget, há cinco estágios básicos do desenvolvimento cognitivo para as crianças ouvintes, os quais se assemelham aos estágios de aquisição da linguagem dos sinais para as crianças surdas.
O professor intérprete, principalmente na Educação Infantil, precisa proporcionar a melhor prática de ensino ao seu aluno, tornando a prática individualizada, e sempre subestimando o melhor desse aluno.
A construção da identidade da pessoa surda é influenciada por vários fatores. De acordo com pesquisas, existem três tipos de identidade manifestos por pessoas surdas: identidade surda; identidade híbrida e identidade de transição.
No processo de aquisição da LIBRAS pela criança surda, a mesma passa por vários estágios, sendo que no estágio das primeiras combinações, que se inicia por volta dos dois anos de idade, ela já começa a utilizar palavras nas ordens gramaticais: sujeito-verbo, verbo-objeto e sujeito-verbo-objeto.
Para que seja estruturada gramaticalmente, a Libras é organizada em cinco grandes parâmetros, sendo o principal deles a configuração das mãos.
A concepção de currículo pode ser agrupada em duas grandes vertentes: a primeira delas, centrada no conhecimento; e a segunda, centrada no aluno. Sendo a primeira, a mais antiga, remonta aos tempos em que o conhecimento não se separava da crença religiosa. Já a segunda, entende que o currículo deve ser construído com base no conhecimento vindo das referências culturais do aluno.
Eventos como a Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em 1990, e a Declaração de Salamanca, em 1994, são grandes marcos para a criação de leis importantes para a comunidade surda brasileira.
A avaliação da aprendizagem é um instrumento utilizado para medir o desempenho dos alunos mediante a aplicação de testes com notas.
As normas estabelecidas visam à inclusão do aluno surdo, dispondo sobre a inclusão da LIBRAS como disciplina curricular, a formação e certificação de professores, instrutores e intérpretes de LIBRAS. Além disso, preveem o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular.
No ano de 2000, a legislação tornou oficial a Língua Brasileira de Sinais como segunda língua do país.
As crianças surdas não adquirem a língua de sinais com mais facilidade com que as crianças ouvintes adquirem a língua oral, mesmo sendo de modos diferentes.