Questões de Concurso Público Prefeitura de Salgueiro - PE 2024 para Professor Quilombola EF - Educação Física
Foram encontradas 100 questões
O aumento do acesso às tecnologias digitais e o uso frequente de dispositivos eletrônicos por parte dos adolescentes têm sido identificados como facilitadores significativos para a prática regular de atividade física como forma de lazer.
Ao traçar um paralelo com outras especialidades, como a nutrição, a medicina, a psicologia e a fisioterapia, o profissional de Educação Física desempenha um papel secundário e pouco relevante nos grupos de convivência de idosos.
Novas perspectivas para a Educação Física incluem uma maior integração do profissional no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na atenção primária e na interprofissionalidade.
A organização de eventos esportivos pode impulsionar a economia local, gerando empregos temporários e promovendo o turismo, além de incentivar investimentos em infraestrutura urbana.
Os primeiros passos científicos da Educação Física no Brasil, no século XIX, envolveram um diálogo entre pedagogos e médicos, que compartilharam o protagonismo na definição dos rumos da área incipiente.
A prática de atividade física de baixa intensidade é extremamente eficaz na proteção contra o surgimento de doenças cardiovascvulares, desde que realizada de forma sistemática e pautada nos princípios do treinamento físico.
A formação universitária de futuros professores de Educação Física visa a preparar os estudantes para a prática profissional na escola, sem considerar a importância do pensamento científico e teórico.
A aplicação rigorosa das regras e penalidades no esporte contribui para a promoção da ética, do fair play e da integridade nas competições, garantindo um ambiente equitativo e respeitoso para todos os participantes.
O desenvolvimento motor das crianças é significativamente influenciado tanto por fatores intrínsecos, como crescimento e características maturacionais, quanto por fatores extrínsecos, como o ambiente familiar e o nível socioeconômico.
A prática regular de esportes individuais e coletivos, com foco no desenvolvimento dos fundamentos técnicos e táticos específicos de cada modalidade, contribui significativamente para o desenvolvimento físico, mental e social dos praticantes, promovendo habilidades como trabalho em equipe, resiliência e tomada de decisão sob pressão.
Ao se referir ao quilombo e às pessoas que o compõem, podemos dizer que a presunção de ancestralidade negra estabelecida pela Instrução Normativa do INCRA auxilia nos processos de reconhecimento e titulação de terras quilombolas.
O processo de certificação e titulação das terras quilombolas no Brasil é marcado por uma série de desafios, incluindo a burocracia estatal, a sobreposição de títulos de propriedade e a resistência de setores políticos contrários aos direitos territoriais das comunidades quilombolas. Esses entraves comprometem a segurança jurídica das terras e dificultam a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável dessas comunidades.
A problemática relacionada à educação quilombola foi abordada de maneira holística, considerando-se não apenas questões educacionais, mas também socioeconômicas e culturais, resultando na implementação de legislação complementar abrangente. Essa legislação, além de regulamentar a educação quilombola, garantiu a inclusão de políticas específicas de reparação e desenvolvimento para essas comunidades, proporcionando-lhes autonomia educacional e preservação cultural, sem a necessidade de intervenção governamental contínua.
As escolas quilombolas frequentemente operam com uma abordagem de governança participativa, na qual os membros das comunidades quilombolas têm voz ativa nas decisões relacionadas à educação. Isso não apenas promove um senso de responsabilidade e pertencimento entre os membros da comunidade, mas também permite que eles moldem a direção e as prioridades da educação local de acordo com suas necessidades e aspirações específicas, fortalecendo assim o tecido social e promovendo o empoderamento comunitário.
A Pedagogia Crioula reconhece que a educação vai além das paredes da sala de aula e envolve toda a comunidade. Ela valoriza as experiências de vida dos alunos, promove a participação ativa das famílias e da comunidade no processo educativo, e reconhece a importância dos saberes tradicionais e da oralidade como fontes de conhecimento válidas.
Quando falamos em pedagogia crioula, nos atemos a uma abordagem segregacionista, que exclui outras culturas e perspectivas do ambiente educacional.
Em relação ás políticas públicas destinadas ao povo quilombola do Brasil, de um modo geral, existe uma dificuldade por parte dos governos em estabelecer metas de cumprimento das mesmas, e, na maioria das vezes, as mesmas são ausentes ou insuficientes para atender todas as comunidades.
A Pedagogia Crioula não é uma abordagem estática, senão dinâmica e sensível às particularidades de cada contexto. Ela reconhece que as comunidades afrodescendentes são diversas e têm necessidades e realidades distintas.
De acordo com a perspectiva atual da educação, podemos afirmar que a nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia ultrapassada que reforça estereótipos e impede o desenvolvimento educacional das comunidades.
A comunidade quilombola de Castainho, em Garanhuns, destaca-se por seu processo de reconhecimento tardio e complexo, evidenciado pelo intervalo de seis anos entre o reconhecimento pela Fundação Cultural Palmares e a demarcação de seu território pelo INCRA, ilustrando os desafios burocráticos e institucionais enfrentados pelas comunidades quilombolas em Pernambuco.