Questões de Concurso Público CPTrans de Petrópolis - RJ 2024 para Motorista

Foram encontradas 10 questões

Q2368956 Português
Texto 1

Prefeitura lança a Central de Atendimento ao Cidadão
e Cidadã, o Alô CPTrans
Aplicativo Cittamobi também foi apresentado


Sexta, 24 novembro 2023 13:35


Como forma de garantir uma comunicação mais direta com a população, a Prefeitura, por meio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), lançou nesta quarta-feira (22), a Central de Atendimento ao Cidadão e Cidadã - o Alô CPTrans. O lançamento aconteceu na sede da Companhia e contou com a presença de servidores, rodoviários e líderes comunitários.


Além do Alô CPTrans, também foi apresentado o aplicativo Cittamobi, onde é possível ver as previsões em tempo real ou estimado das linhas de ônibus do sistema de transporte público da cidade.


“Nós estamos iniciando uma nova fase da CPTrans, que tem como principal missão cuidar da população e do trânsito da nossa cidade. Lançamos o concurso público, vamos iniciar a implantação de 300 abrigos de ônibus por toda a cidade e agora essa Central de Atendimento que garante transparência na relação com a população”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.


O Alô CPTrans conta com cinco canais de comunicação com a população – telefone fixo, WhatsApp, e-mail, Instagram e site. “Estreitar a relação com o passageiro e passageira, informar de forma mais direta e principalmente apresentar resolutividade são os principais objetivos dessa Central de Atendimento, que será ainda aprimorada ainda mais”, comentou o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno.


O número de WhatsApp é a grande novidade do Alô CPTrans, por ele a população poderá enviar denúncias sobre o transporte público e o trânsito, como o estacionamento irregular, por exemplo. O atendimento será feito pela Bibi, a coordenadora de Atendimento Virtual e pela Equipe CPTrans, que encaminhará as denúncias aos setores responsáveis.


Aliado ao Alô CPTrans, o aplicativo Cittamobi tem como objetivo estreitar a comunicação e a relação com a população, garantindo a transparência e melhoria da qualidade do serviço. “O Cittamobi está presente em mais de 330 cidades brasileiras, monitorando via GPS mais de 70 mil ônibus. Ele foi desenvolvido para ajudar o passageiro do transporte público durante as viagens, proporcionando um amplo diálogo. Atualmente, é considerado um dos mais precisos com relação às questões de tempo, localização e distância. Por isso, vamos proporcionar aos passageiros informações com mais qualidade”, disse Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.


Para acessar a nova plataforma, basta pesquisar Cittamobi no Google Play ou App Store e baixar o aplicativo pelo celular. Para ter acesso a todas as funções disponíveis, é importante que o cadastro seja preenchido por completo. Além disso, em toda a frota de ônibus em Petrópolis estão disponibilizados cartazes e adesivos com QR Code que, automaticamente, vão direcionar o passageiro e passageira ao aplicativo.


https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/noticias/item/20999-
prefeitura-lanca-a-central-de-atendimento-ao-cidadao-e-cidada-o-alocptrans

O texto 1 é uma notícia que tem como assunto principal: 
Alternativas
Q2368957 Português
Texto 1

Prefeitura lança a Central de Atendimento ao Cidadão
e Cidadã, o Alô CPTrans
Aplicativo Cittamobi também foi apresentado


Sexta, 24 novembro 2023 13:35


Como forma de garantir uma comunicação mais direta com a população, a Prefeitura, por meio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), lançou nesta quarta-feira (22), a Central de Atendimento ao Cidadão e Cidadã - o Alô CPTrans. O lançamento aconteceu na sede da Companhia e contou com a presença de servidores, rodoviários e líderes comunitários.


Além do Alô CPTrans, também foi apresentado o aplicativo Cittamobi, onde é possível ver as previsões em tempo real ou estimado das linhas de ônibus do sistema de transporte público da cidade.


“Nós estamos iniciando uma nova fase da CPTrans, que tem como principal missão cuidar da população e do trânsito da nossa cidade. Lançamos o concurso público, vamos iniciar a implantação de 300 abrigos de ônibus por toda a cidade e agora essa Central de Atendimento que garante transparência na relação com a população”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.


O Alô CPTrans conta com cinco canais de comunicação com a população – telefone fixo, WhatsApp, e-mail, Instagram e site. “Estreitar a relação com o passageiro e passageira, informar de forma mais direta e principalmente apresentar resolutividade são os principais objetivos dessa Central de Atendimento, que será ainda aprimorada ainda mais”, comentou o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno.


O número de WhatsApp é a grande novidade do Alô CPTrans, por ele a população poderá enviar denúncias sobre o transporte público e o trânsito, como o estacionamento irregular, por exemplo. O atendimento será feito pela Bibi, a coordenadora de Atendimento Virtual e pela Equipe CPTrans, que encaminhará as denúncias aos setores responsáveis.


Aliado ao Alô CPTrans, o aplicativo Cittamobi tem como objetivo estreitar a comunicação e a relação com a população, garantindo a transparência e melhoria da qualidade do serviço. “O Cittamobi está presente em mais de 330 cidades brasileiras, monitorando via GPS mais de 70 mil ônibus. Ele foi desenvolvido para ajudar o passageiro do transporte público durante as viagens, proporcionando um amplo diálogo. Atualmente, é considerado um dos mais precisos com relação às questões de tempo, localização e distância. Por isso, vamos proporcionar aos passageiros informações com mais qualidade”, disse Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.


Para acessar a nova plataforma, basta pesquisar Cittamobi no Google Play ou App Store e baixar o aplicativo pelo celular. Para ter acesso a todas as funções disponíveis, é importante que o cadastro seja preenchido por completo. Além disso, em toda a frota de ônibus em Petrópolis estão disponibilizados cartazes e adesivos com QR Code que, automaticamente, vão direcionar o passageiro e passageira ao aplicativo.


https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/noticias/item/20999-
prefeitura-lanca-a-central-de-atendimento-ao-cidadao-e-cidada-o-alocptrans

O objetivo principal da notícia é:
Alternativas
Q2368958 Português
Texto 1

Prefeitura lança a Central de Atendimento ao Cidadão
e Cidadã, o Alô CPTrans
Aplicativo Cittamobi também foi apresentado


Sexta, 24 novembro 2023 13:35


Como forma de garantir uma comunicação mais direta com a população, a Prefeitura, por meio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), lançou nesta quarta-feira (22), a Central de Atendimento ao Cidadão e Cidadã - o Alô CPTrans. O lançamento aconteceu na sede da Companhia e contou com a presença de servidores, rodoviários e líderes comunitários.


Além do Alô CPTrans, também foi apresentado o aplicativo Cittamobi, onde é possível ver as previsões em tempo real ou estimado das linhas de ônibus do sistema de transporte público da cidade.


“Nós estamos iniciando uma nova fase da CPTrans, que tem como principal missão cuidar da população e do trânsito da nossa cidade. Lançamos o concurso público, vamos iniciar a implantação de 300 abrigos de ônibus por toda a cidade e agora essa Central de Atendimento que garante transparência na relação com a população”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.


O Alô CPTrans conta com cinco canais de comunicação com a população – telefone fixo, WhatsApp, e-mail, Instagram e site. “Estreitar a relação com o passageiro e passageira, informar de forma mais direta e principalmente apresentar resolutividade são os principais objetivos dessa Central de Atendimento, que será ainda aprimorada ainda mais”, comentou o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno.


O número de WhatsApp é a grande novidade do Alô CPTrans, por ele a população poderá enviar denúncias sobre o transporte público e o trânsito, como o estacionamento irregular, por exemplo. O atendimento será feito pela Bibi, a coordenadora de Atendimento Virtual e pela Equipe CPTrans, que encaminhará as denúncias aos setores responsáveis.


Aliado ao Alô CPTrans, o aplicativo Cittamobi tem como objetivo estreitar a comunicação e a relação com a população, garantindo a transparência e melhoria da qualidade do serviço. “O Cittamobi está presente em mais de 330 cidades brasileiras, monitorando via GPS mais de 70 mil ônibus. Ele foi desenvolvido para ajudar o passageiro do transporte público durante as viagens, proporcionando um amplo diálogo. Atualmente, é considerado um dos mais precisos com relação às questões de tempo, localização e distância. Por isso, vamos proporcionar aos passageiros informações com mais qualidade”, disse Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.


Para acessar a nova plataforma, basta pesquisar Cittamobi no Google Play ou App Store e baixar o aplicativo pelo celular. Para ter acesso a todas as funções disponíveis, é importante que o cadastro seja preenchido por completo. Além disso, em toda a frota de ônibus em Petrópolis estão disponibilizados cartazes e adesivos com QR Code que, automaticamente, vão direcionar o passageiro e passageira ao aplicativo.


https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/noticias/item/20999-
prefeitura-lanca-a-central-de-atendimento-ao-cidadao-e-cidada-o-alocptrans

Nesse texto, no trecho “Lançamos o concurso público, vamos iniciar a implantação de 300 abrigos de ônibus por toda a cidade...” (3º parágrafo), a palavra em destaque foi usada para dizer que o concurso foi:
Alternativas
Q2368959 Português
Texto 1

Prefeitura lança a Central de Atendimento ao Cidadão
e Cidadã, o Alô CPTrans
Aplicativo Cittamobi também foi apresentado


Sexta, 24 novembro 2023 13:35


Como forma de garantir uma comunicação mais direta com a população, a Prefeitura, por meio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), lançou nesta quarta-feira (22), a Central de Atendimento ao Cidadão e Cidadã - o Alô CPTrans. O lançamento aconteceu na sede da Companhia e contou com a presença de servidores, rodoviários e líderes comunitários.


Além do Alô CPTrans, também foi apresentado o aplicativo Cittamobi, onde é possível ver as previsões em tempo real ou estimado das linhas de ônibus do sistema de transporte público da cidade.


“Nós estamos iniciando uma nova fase da CPTrans, que tem como principal missão cuidar da população e do trânsito da nossa cidade. Lançamos o concurso público, vamos iniciar a implantação de 300 abrigos de ônibus por toda a cidade e agora essa Central de Atendimento que garante transparência na relação com a população”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.


O Alô CPTrans conta com cinco canais de comunicação com a população – telefone fixo, WhatsApp, e-mail, Instagram e site. “Estreitar a relação com o passageiro e passageira, informar de forma mais direta e principalmente apresentar resolutividade são os principais objetivos dessa Central de Atendimento, que será ainda aprimorada ainda mais”, comentou o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno.


O número de WhatsApp é a grande novidade do Alô CPTrans, por ele a população poderá enviar denúncias sobre o transporte público e o trânsito, como o estacionamento irregular, por exemplo. O atendimento será feito pela Bibi, a coordenadora de Atendimento Virtual e pela Equipe CPTrans, que encaminhará as denúncias aos setores responsáveis.


Aliado ao Alô CPTrans, o aplicativo Cittamobi tem como objetivo estreitar a comunicação e a relação com a população, garantindo a transparência e melhoria da qualidade do serviço. “O Cittamobi está presente em mais de 330 cidades brasileiras, monitorando via GPS mais de 70 mil ônibus. Ele foi desenvolvido para ajudar o passageiro do transporte público durante as viagens, proporcionando um amplo diálogo. Atualmente, é considerado um dos mais precisos com relação às questões de tempo, localização e distância. Por isso, vamos proporcionar aos passageiros informações com mais qualidade”, disse Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.


Para acessar a nova plataforma, basta pesquisar Cittamobi no Google Play ou App Store e baixar o aplicativo pelo celular. Para ter acesso a todas as funções disponíveis, é importante que o cadastro seja preenchido por completo. Além disso, em toda a frota de ônibus em Petrópolis estão disponibilizados cartazes e adesivos com QR Code que, automaticamente, vão direcionar o passageiro e passageira ao aplicativo.


https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/noticias/item/20999-
prefeitura-lanca-a-central-de-atendimento-ao-cidadao-e-cidada-o-alocptrans

No texto, os verbos, em sua maioria, apresentam-se no tempo: 
Alternativas
Q2368960 Português
Texto 1

Prefeitura lança a Central de Atendimento ao Cidadão
e Cidadã, o Alô CPTrans
Aplicativo Cittamobi também foi apresentado


Sexta, 24 novembro 2023 13:35


Como forma de garantir uma comunicação mais direta com a população, a Prefeitura, por meio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), lançou nesta quarta-feira (22), a Central de Atendimento ao Cidadão e Cidadã - o Alô CPTrans. O lançamento aconteceu na sede da Companhia e contou com a presença de servidores, rodoviários e líderes comunitários.


Além do Alô CPTrans, também foi apresentado o aplicativo Cittamobi, onde é possível ver as previsões em tempo real ou estimado das linhas de ônibus do sistema de transporte público da cidade.


“Nós estamos iniciando uma nova fase da CPTrans, que tem como principal missão cuidar da população e do trânsito da nossa cidade. Lançamos o concurso público, vamos iniciar a implantação de 300 abrigos de ônibus por toda a cidade e agora essa Central de Atendimento que garante transparência na relação com a população”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.


O Alô CPTrans conta com cinco canais de comunicação com a população – telefone fixo, WhatsApp, e-mail, Instagram e site. “Estreitar a relação com o passageiro e passageira, informar de forma mais direta e principalmente apresentar resolutividade são os principais objetivos dessa Central de Atendimento, que será ainda aprimorada ainda mais”, comentou o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno.


O número de WhatsApp é a grande novidade do Alô CPTrans, por ele a população poderá enviar denúncias sobre o transporte público e o trânsito, como o estacionamento irregular, por exemplo. O atendimento será feito pela Bibi, a coordenadora de Atendimento Virtual e pela Equipe CPTrans, que encaminhará as denúncias aos setores responsáveis.


Aliado ao Alô CPTrans, o aplicativo Cittamobi tem como objetivo estreitar a comunicação e a relação com a população, garantindo a transparência e melhoria da qualidade do serviço. “O Cittamobi está presente em mais de 330 cidades brasileiras, monitorando via GPS mais de 70 mil ônibus. Ele foi desenvolvido para ajudar o passageiro do transporte público durante as viagens, proporcionando um amplo diálogo. Atualmente, é considerado um dos mais precisos com relação às questões de tempo, localização e distância. Por isso, vamos proporcionar aos passageiros informações com mais qualidade”, disse Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.


Para acessar a nova plataforma, basta pesquisar Cittamobi no Google Play ou App Store e baixar o aplicativo pelo celular. Para ter acesso a todas as funções disponíveis, é importante que o cadastro seja preenchido por completo. Além disso, em toda a frota de ônibus em Petrópolis estão disponibilizados cartazes e adesivos com QR Code que, automaticamente, vão direcionar o passageiro e passageira ao aplicativo.


https://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/noticias/item/20999-
prefeitura-lanca-a-central-de-atendimento-ao-cidadao-e-cidada-o-alocptrans

De acordo com o contexto, a palavra em destaque no trecho “Estreitar a relação com o passageiro e passageira, informar de forma mais direta e principalmente apresentar resolutividade são os principais objetivos dessa Central de Atendimento...” foi substituída corretamente em: 
Alternativas
Q2368961 Português
A charge presente no texto 2 apresenta uma crítica:
Alternativas
Q2368962 Português
O verbo TOMAR está sendo usado com o mesmo sentido do que foi apresentado no texto em:
Alternativas
Q2368963 Português
Texto 3


OS BONDES


Pode ser fantasia, papel leva tudo, diz o povo, mas das gentis novidades que os jornais prometem por obra do novo prefeito do Rio, a que mais me entusiasma será a volta dos bondes, imagina, os bondes. Nem acredito, a tanto não chegam as minhas veleidades. Bonde circulando pela rua, a gente esperando no poste de listra branca, escalando o alto estribo, instalando-se no velho banco de madeira, abrindo o jornal e deixando o motorneiro correr, o vento nos banhando o rosto… E o dito motorneiro badalando na sua campa delém-delém! e o condutor tilintando os níqueis no nosso nariz distraído, faz favor! – e marcando as passagens na caixa sonora do teto, e a gente puxando a sineta para descer e os pingentes circunavegando os carros – não, não ouso acreditar. Bonde, o mais civilizado veículo concebido pela técnica, bonde não esquenta, não queima óleo, não vomita fumaça, não buzina, não sai do caminho, não ultrapassa os outros, não abalroa, não agride, não vira em canal, não despenca de viaduto, não caça pedestre, não fura pneu, não quebra barra de direção, não dá tranco para acomodar a carga humana, não depende de um motorista sofrendo de psicotécnica, mas de um motorneiro pachorrento, bonde, ah, bonde, não sei o que diga em teu louvor, já que, plagiando Manuel Bandeira, por mais que te louvemos nunca te louvaremos bem!
Sim, sei que são sonhos. Mas como para Deus nada é impossível, por que não um milagre? Um anjo inspirar o prefeito e ele começar, tentativamente, pondo bondinhos a correr pela periferia da cidade, subúrbios, ilhas, esses lugares cariocas mais pacíficos. Na ilha do Governador, por exemplo, de onde tiraram os bondes foi crime, com aquelas ruas estreitíssimas à beira-mar, onde só o bonde, preso ao trilho, circulava por elas sem risco. Depois dos ônibus, é só verem as estatísticas, morre lá mais gente atropelada do que de assalto.
E a experiência dando certo em Campo Grande, Santa Cruz – os felizardos! porque não ousar uma tentativa pelo Leblon, talvez um circular pela Lagoa, seria muito turístico. Ou, ainda melhor, uma linha Leblon-Arpoador, ao longo da praia, de onde seriam expulsos os automóveis; nos bondes os banhistas poderiam circular até de calção molhado – devolvendo-se ao uso a venerável instituição do taioba.
Falei em taioba. Alguém já pensou que, depois extintos os bondes de segunda classe, não existe mais maneira alguma de pobre carregar seus fardos – lavadeira a sua trouxa, mascate a sua mala, vassoureiro as suas vassouras, verdureiro a sua cesta? Que foi que botaram em substituição ao bonde taioba? Nada, claro. Quem pôde, comprou a sua bicicleta ou triciclo para atravancar ainda mais o tráfego. Pobre cada dia tem menos vez. Nos tempos de eu mocinha, em Fortaleza, era de bonde que se namorava. O primeiro sinal de interesse que o rapaz dava à moça era pagar a passagem dela. Se ela aceitava, estava começado o namoro e o galã tinha direito de vir sentar-se ao seu lado, ou pendurar-se no balaústre, junto, se ela ia na ponta do banco. Menina namoradeira escolhia sempre a ponta do banco, para facilitar.
Em Belo Horizonte, no bonde que, do Bar do Ponto, subia a Rua da Bahia, quando o condutor ficava quieto lá atrás, já se sabia: era o Senador Melo Viana que vinha naquele bonde e pagava a lotação inteira. Todos se viravam em procura do perfil severo do senador que lia o seu jornal; de um lado e de outro pipocavam discretos agradecimentos mineiros e o senador se mantinha impassível, embora, naturalmente, gratificadíssimo
As moças da Tijuca aqui no Rio, que vinham trabalhar na cidade, bordavam no trajeto de bonde grande parte do seu enxoval; muita velha senhora tijucana, hoje em dia, há de lembrar-se disso. As de Ipanema não sei, nunca me contaram. Mas todas essas galanterias se acabaram. Hoje, em transporte coletivo, só se escuta palavrão, resmungos e ranger de dentes.
Então, ante a dura realidade, ante os dinossauros assassinos disparados pelo asfalto, deixem-me sonhar com os bondes. Nesta cidade feroz, seria cada bonde uma ilha de segurança, de amável fraternidade, sempre cabia mais um! ai, saudades. Nosso reino por um bonde!


(Rio, 07/04/1975)
Coletânea de crônicas reunidas no livro Melhores Crônicas, de
Rachel de Queiroz, com seleção e prefácio de Heloisa Buarque de
Hollanda.

Segundo a crônica de Rachel de Queiroz, o retorno dos bondes significaria:
Alternativas
Q2368964 Português
Texto 3


OS BONDES


Pode ser fantasia, papel leva tudo, diz o povo, mas das gentis novidades que os jornais prometem por obra do novo prefeito do Rio, a que mais me entusiasma será a volta dos bondes, imagina, os bondes. Nem acredito, a tanto não chegam as minhas veleidades. Bonde circulando pela rua, a gente esperando no poste de listra branca, escalando o alto estribo, instalando-se no velho banco de madeira, abrindo o jornal e deixando o motorneiro correr, o vento nos banhando o rosto… E o dito motorneiro badalando na sua campa delém-delém! e o condutor tilintando os níqueis no nosso nariz distraído, faz favor! – e marcando as passagens na caixa sonora do teto, e a gente puxando a sineta para descer e os pingentes circunavegando os carros – não, não ouso acreditar. Bonde, o mais civilizado veículo concebido pela técnica, bonde não esquenta, não queima óleo, não vomita fumaça, não buzina, não sai do caminho, não ultrapassa os outros, não abalroa, não agride, não vira em canal, não despenca de viaduto, não caça pedestre, não fura pneu, não quebra barra de direção, não dá tranco para acomodar a carga humana, não depende de um motorista sofrendo de psicotécnica, mas de um motorneiro pachorrento, bonde, ah, bonde, não sei o que diga em teu louvor, já que, plagiando Manuel Bandeira, por mais que te louvemos nunca te louvaremos bem!
Sim, sei que são sonhos. Mas como para Deus nada é impossível, por que não um milagre? Um anjo inspirar o prefeito e ele começar, tentativamente, pondo bondinhos a correr pela periferia da cidade, subúrbios, ilhas, esses lugares cariocas mais pacíficos. Na ilha do Governador, por exemplo, de onde tiraram os bondes foi crime, com aquelas ruas estreitíssimas à beira-mar, onde só o bonde, preso ao trilho, circulava por elas sem risco. Depois dos ônibus, é só verem as estatísticas, morre lá mais gente atropelada do que de assalto.
E a experiência dando certo em Campo Grande, Santa Cruz – os felizardos! porque não ousar uma tentativa pelo Leblon, talvez um circular pela Lagoa, seria muito turístico. Ou, ainda melhor, uma linha Leblon-Arpoador, ao longo da praia, de onde seriam expulsos os automóveis; nos bondes os banhistas poderiam circular até de calção molhado – devolvendo-se ao uso a venerável instituição do taioba.
Falei em taioba. Alguém já pensou que, depois extintos os bondes de segunda classe, não existe mais maneira alguma de pobre carregar seus fardos – lavadeira a sua trouxa, mascate a sua mala, vassoureiro as suas vassouras, verdureiro a sua cesta? Que foi que botaram em substituição ao bonde taioba? Nada, claro. Quem pôde, comprou a sua bicicleta ou triciclo para atravancar ainda mais o tráfego. Pobre cada dia tem menos vez. Nos tempos de eu mocinha, em Fortaleza, era de bonde que se namorava. O primeiro sinal de interesse que o rapaz dava à moça era pagar a passagem dela. Se ela aceitava, estava começado o namoro e o galã tinha direito de vir sentar-se ao seu lado, ou pendurar-se no balaústre, junto, se ela ia na ponta do banco. Menina namoradeira escolhia sempre a ponta do banco, para facilitar.
Em Belo Horizonte, no bonde que, do Bar do Ponto, subia a Rua da Bahia, quando o condutor ficava quieto lá atrás, já se sabia: era o Senador Melo Viana que vinha naquele bonde e pagava a lotação inteira. Todos se viravam em procura do perfil severo do senador que lia o seu jornal; de um lado e de outro pipocavam discretos agradecimentos mineiros e o senador se mantinha impassível, embora, naturalmente, gratificadíssimo
As moças da Tijuca aqui no Rio, que vinham trabalhar na cidade, bordavam no trajeto de bonde grande parte do seu enxoval; muita velha senhora tijucana, hoje em dia, há de lembrar-se disso. As de Ipanema não sei, nunca me contaram. Mas todas essas galanterias se acabaram. Hoje, em transporte coletivo, só se escuta palavrão, resmungos e ranger de dentes.
Então, ante a dura realidade, ante os dinossauros assassinos disparados pelo asfalto, deixem-me sonhar com os bondes. Nesta cidade feroz, seria cada bonde uma ilha de segurança, de amável fraternidade, sempre cabia mais um! ai, saudades. Nosso reino por um bonde!


(Rio, 07/04/1975)
Coletânea de crônicas reunidas no livro Melhores Crônicas, de
Rachel de Queiroz, com seleção e prefácio de Heloisa Buarque de
Hollanda.

“...Mas como para Deus nada é impossível, por que não um milagre?” trata-se de uma frase: 
Alternativas
Q2368965 Português
Texto 3


OS BONDES


Pode ser fantasia, papel leva tudo, diz o povo, mas das gentis novidades que os jornais prometem por obra do novo prefeito do Rio, a que mais me entusiasma será a volta dos bondes, imagina, os bondes. Nem acredito, a tanto não chegam as minhas veleidades. Bonde circulando pela rua, a gente esperando no poste de listra branca, escalando o alto estribo, instalando-se no velho banco de madeira, abrindo o jornal e deixando o motorneiro correr, o vento nos banhando o rosto… E o dito motorneiro badalando na sua campa delém-delém! e o condutor tilintando os níqueis no nosso nariz distraído, faz favor! – e marcando as passagens na caixa sonora do teto, e a gente puxando a sineta para descer e os pingentes circunavegando os carros – não, não ouso acreditar. Bonde, o mais civilizado veículo concebido pela técnica, bonde não esquenta, não queima óleo, não vomita fumaça, não buzina, não sai do caminho, não ultrapassa os outros, não abalroa, não agride, não vira em canal, não despenca de viaduto, não caça pedestre, não fura pneu, não quebra barra de direção, não dá tranco para acomodar a carga humana, não depende de um motorista sofrendo de psicotécnica, mas de um motorneiro pachorrento, bonde, ah, bonde, não sei o que diga em teu louvor, já que, plagiando Manuel Bandeira, por mais que te louvemos nunca te louvaremos bem!
Sim, sei que são sonhos. Mas como para Deus nada é impossível, por que não um milagre? Um anjo inspirar o prefeito e ele começar, tentativamente, pondo bondinhos a correr pela periferia da cidade, subúrbios, ilhas, esses lugares cariocas mais pacíficos. Na ilha do Governador, por exemplo, de onde tiraram os bondes foi crime, com aquelas ruas estreitíssimas à beira-mar, onde só o bonde, preso ao trilho, circulava por elas sem risco. Depois dos ônibus, é só verem as estatísticas, morre lá mais gente atropelada do que de assalto.
E a experiência dando certo em Campo Grande, Santa Cruz – os felizardos! porque não ousar uma tentativa pelo Leblon, talvez um circular pela Lagoa, seria muito turístico. Ou, ainda melhor, uma linha Leblon-Arpoador, ao longo da praia, de onde seriam expulsos os automóveis; nos bondes os banhistas poderiam circular até de calção molhado – devolvendo-se ao uso a venerável instituição do taioba.
Falei em taioba. Alguém já pensou que, depois extintos os bondes de segunda classe, não existe mais maneira alguma de pobre carregar seus fardos – lavadeira a sua trouxa, mascate a sua mala, vassoureiro as suas vassouras, verdureiro a sua cesta? Que foi que botaram em substituição ao bonde taioba? Nada, claro. Quem pôde, comprou a sua bicicleta ou triciclo para atravancar ainda mais o tráfego. Pobre cada dia tem menos vez. Nos tempos de eu mocinha, em Fortaleza, era de bonde que se namorava. O primeiro sinal de interesse que o rapaz dava à moça era pagar a passagem dela. Se ela aceitava, estava começado o namoro e o galã tinha direito de vir sentar-se ao seu lado, ou pendurar-se no balaústre, junto, se ela ia na ponta do banco. Menina namoradeira escolhia sempre a ponta do banco, para facilitar.
Em Belo Horizonte, no bonde que, do Bar do Ponto, subia a Rua da Bahia, quando o condutor ficava quieto lá atrás, já se sabia: era o Senador Melo Viana que vinha naquele bonde e pagava a lotação inteira. Todos se viravam em procura do perfil severo do senador que lia o seu jornal; de um lado e de outro pipocavam discretos agradecimentos mineiros e o senador se mantinha impassível, embora, naturalmente, gratificadíssimo
As moças da Tijuca aqui no Rio, que vinham trabalhar na cidade, bordavam no trajeto de bonde grande parte do seu enxoval; muita velha senhora tijucana, hoje em dia, há de lembrar-se disso. As de Ipanema não sei, nunca me contaram. Mas todas essas galanterias se acabaram. Hoje, em transporte coletivo, só se escuta palavrão, resmungos e ranger de dentes.
Então, ante a dura realidade, ante os dinossauros assassinos disparados pelo asfalto, deixem-me sonhar com os bondes. Nesta cidade feroz, seria cada bonde uma ilha de segurança, de amável fraternidade, sempre cabia mais um! ai, saudades. Nosso reino por um bonde!


(Rio, 07/04/1975)
Coletânea de crônicas reunidas no livro Melhores Crônicas, de
Rachel de Queiroz, com seleção e prefácio de Heloisa Buarque de
Hollanda.

Observe o trecho a seguir:
“... Bonde, o mais civilizado veículo concebido pela técnica, bonde não esquenta, não queima óleo, não vomita fumaça, não buzina, não sai do caminho, não ultrapassa os outros, não abalroa, não agride, não vira em canal, não despenca de viaduto, não caça pedestre, não fura pneu, não quebra barra de direção, não dá tranco para acomodar a carga humana, não depende de um motorista sofrendo de psicotécnica, mas de um motorneiro pachorrento, bonde, ah, bonde, ...”

Ao fazer uso de uma sequência de orações negativas a autora quis:
Alternativas
Respostas
1: A
2: D
3: C
4: B
5: A
6: B
7: B
8: B
9: A
10: D