Questões de Concurso Público EBSERH 2015 para Analista Administrativo - Relações Públicas (HE-UFPEL)

Fatores externos também interferem na formação da opinião pública, mas devem ser desconsiderados pelo profissional de relações públicas ao elaborar estratégias comunicacionais de relacionamento.

Avaliar opinião pública e planejar atividades de melhorias de atitudes do público de uma organização são atividades desvinculadas ao profissional de relações públicas.

As relações públicas não desenvolvem uma função administrativa.

Prever e gerenciar conflitos e crises não são atribuições do profissional de relações públicas.

Nas relações públicas são desenvolvidas estratégias de comunicação visando a mutualidade de entendimento entre uma organização e seus diversos públicos.

Analisar o clima de atitudes de qualquer público em relação à organização só é relevante nos momentos de crise.

A análise e a interpretação dos resultados de pesquisa contribuem para o ajuste do programa de relações públicas.

O profissional de relações públicas auxilia no planejamento de pesquisas sobre a opinião do público, mas não tem a responsabilidade de assessorar a administração sobre a definição de políticas.

É sempre possível antecipar problemas potenciais e oportunidades mediante análises e pesquisas.

De forma descontínua, conduzir e avaliar programas de ação e comunicação a fim de promover melhorias no relacionamento entre os diversos públicos e a organização.

Por intermédio de pesquisas e análises, o profissional deve coletar o máximo possível de informações para elaborar estratégias comunicacionais apropriadas na tentativa de prever e enfrentar problemas potenciais.

A função mediadora trata exclusivamente de informar à organização sobre a opinião do público.

Propiciar o diálogo entre organização e público não é função do profissional de relações públicas.

O profissional de relações públicas precisa lidar com possíveis crises e conflitos sociais no ambiente em que fazem parte, mas não deve se envolver com as relações de poder no interior da organização.

Promover articulação entre os diversos setores e grupos da organização é importante apenas quando há situações de problemas de relacionamento com o público interno.

Concorrentes, poder público e revendedores são classificados como público externo.

Funcionários e seus familiares são classificados como público interno.

Distribuidores e acionistas são classificados como público externo.

Imprensa é classificada como público misto.

Comunidade é classificada como público interno.

A comunicação ascendente são as pessoas situadas na posição inferior da estrutura organizacional que enviam suas informações para a equipe diretiva por intermédio de pesquisas de clima organizacional e caixas de sugestão, por exemplo.

A comunicação ascendente caracteriza-se sobretudo como comunicação administrativa oficial.

A comunicação descendente é a comunicação de baixo pra cima, isto é, o processo de informação dos subalternos para a cúpula diretiva.

O fluxo transversal é possível em organizações mais flexíveis, que incentivam uma gestão mais participativa e integrada, pois não cria condições das pessoas interagirem e intervirem em diferentes áreas da organização.

Fluxo horizontal é a comunicação entre pessoas situadas em posições hierárquicas diferentes.

A definição dos públicos na organização precisa ser inflexível para facilitar as atividades do profissional de relações públicas.

Públicos que não ocupam o espaço físico da organização podem ser classificados como público interno desvinculado.

Tendo em vista as transformações contemporâneas, as organizações precisam ficar atentas quanto às redefinições e às características de seus públicos, por exemplo, a ampliação dos processos de terceirização pode ocasionar mudanças significativas no quadro de funcionários.

Em razão das diversas mudanças que ocorrem atualmente nas organizações, o vínculo jurídico-físico não é relevante para a classificação de públicos.

Os acionistas fazem parte do público misto desvinculado.

o modelo aristotélico de comunicação [locutor > discurso > ouvinte] é considerado um modelo comunicativo moderno.

a comunicação digital, por meio da internet, permite mais facilmente uma comunicação vertical.

a internet não pode ser considerada um meio de comunicação.

a comunicação ignora a decodificação do ouvinte/ receptor para transmitir a mensagem precisamente como intentou o emissor.

a comunicação de massa é aquela que se apropria dos meios de grande escala, como rádio e televisão, para sua divulgação.

A somatória de ferramentas digitais (blogs, microblogs, mídias sociais, intranet, etc) que informam, treinam e motivam os públicos ligados à organização pode ser denominados comunicação organizacional digital.

A expansão das ferramentas de comunicação digital não proporciona um panorama de mídia mais interativo e instantâneo.

A web é uma ferramenta que dificulta a maximização de relacionamentos, pois o custo de implementação de ações é alto quando comparado aos meios tradicionais.

O projeto de comunicação digital está ligado apenas à transposição de informações dos meios tradicionais para os meios digitais.

Na comunicação, a utilização dos meios digitais é sempre mais eficiente comparativamente aos meios tradicionais.

O evento é um instrumento de relações públicas, embora não seja considerado um veículo significativamente importante para o mix de comunicação.

Proporcionar um clima de interação no evento é importante para que o público-alvo não se sinta um simples espectador.

O evento sempre traz resultados de relacionamento mais satisfatórios quando direcionado aos consumidores.

Eventos, como ferramentas estratégicas, não precisam estar alinhados ao planejamento de comunicação da organização.

O planejamento de um evento na organização deve ser inflexível, pois independente do público-alvo, o conteúdo da mensagem a ser transmitido deve ser o mesmo.

o planejamento sucede outras funções administrativas tais como: organização, direção e controle.

a ação de planejar encaixa-se de maneira periférica nas prioridades de estratégias da empresa, visando o médio e longo prazo.

o planejamento estratégico está a parte da pirâmide organizacional.

geralmente o planejamento não está ligado à comunicação na empresa, ficando a cargo de setores técnicos.

o planejamento é um processo complexo que exige conhecimento e análise da conjuntura e do ambiente organizacional.

O planejamento estratégico proporciona organização às atividades de relações públicas, pois contém informações atuais sobre o ambiente organizacional e a definição de onde se pretende chegar.

O desenvolvimento de planos táticos, cuja finalidade é lidar com decisões a longo prazo, é fundamental para a concretização do planejamento estratégico.

Para atingir as metas, é fundamental identificar possíveis ameaças e oportunidades por meio de uma investigação superficial do ambiente.

No planejamento estratégico, é desnecessário descrever os públicos-alvo selecionados e o desenvolvimento de estratégias.

Somente após o início da implementação do planejamento é preciso criar técnicas de avaliação do plano.

a formação de imagem corporativa não é uma atividade complexa, pois seu processo envolve apenas aspectos subjetivos (opiniões e percepções, por exemplo).

os termos “imagem corporativa” e “identidade corporativa” não podem ser usados como sinônimos.

a imagem corporativa é o que a organização é e como ela deseja ser percebida pelo público externo.

a identidade corporativa é como a organização é percebida pelos seus diversos públicos.

não é interessante para o setor de comunicação saber como a organização é percebida pelos públicos.

A comunicação integrada é uma filosofia que não conduz a convergência de diversas áreas, formando o composto da comunicação organizacional.

O composto da comunicação organizacional é formado apenas pela junção da comunicação institucional e comunicação administrativa.

Relações públicas, jornalismo empresarial, assessoria de imprensa e promoção de vendas são subáreas da comunicação institucional.

A comunicação institucional, a comunicação mercadológica, a comunicação interna e a comunicação administrativa constituem as grandes áreas da comunicação organizacional integrada.

As áreas que formam o composto da comunicação organizacional não podem atuar de forma sinérgica, pois precisam reforçar suas peculiaridades.

a força e o impacto da televisão alteraram de maneira concisa a relação das instituições e seu público.

a difícil penetração do rádio é o seu maior limitador, quando utilizado para levar mensagens às audiências mais remotas.

o cinema teve um grande impacto nas sociedades ocidentais, sendo utilizado na primeira metade do século passado como divulgador de ideias e ideologias.

o papel do jornal impresso na divulgação de fatos e informações só se tornou relevante a partir da segunda metade do século XX.

é impossível afirmar que exista uma real relação entre o advento dos meios de comunicação de massa e modificações nas estruturas sociais e culturais da humanidade.

A ética e a transparência são condições dispensáveis na relação com a imprensa.

Apurar a informação a ser divulgada para a mídia não é uma atividade referente à assessoria de imprensa.

É fundamental zelar pela coerência das informações e dados divulgados.

Media training visa capacitar profissionais da mídia para o relacionamento com a fonte.

Além de divulgar informações, o assessor precisa acompanhar a publicação da notícia, mas não deve avaliá-la qualitativamente e criticamente.

press kit é um instrumento menos completo de dados quando comparado ao press release, porém não pode ser descartado pelo assessor em determinados casos.

a assessoria de imprensa não pode contribuir no processo de transformação de imagens negativas da organização.

criar contradições entre notícias divulgadas é uma das finalidades da assessoria de imprensa.

press release é uma peça informativa produzida por assessorias ou departamentos que desenvolvem relações públicas, com chaves explicativas sobre um fato noticiável, podendo auxiliar o trabalho do jornalista.

a entrevista é sempre a melhor estratégia para gerar boa divulgação da organização e espaços na mídia.

a crise empresarial é sempre resultado de uma circunstância inesperada que escapa ao controle dos administradores e cujo desdobramento vai lesar a atuação habitual da empresa, a qual a comunicação pouca participação pode ter.

a comunicação deve trabalhar de maneira isolada, como forma de melhor restringir o acesso aos dados e aos detalhes da crise.

evitar, ignorar ou mentir a respeito pode piorar muito a imagem da organização.

o departamento de comunicação deve contribuir para uma comunicação desorganizada e que possa ser mal compreendida pelos colaboradores, público externo, mídia e acionistas.

uma gestão inteligente, integrada e coerente não traz contribuição significativa para uma solução que não cause maiores malefícios à empresa.

administrar o problema em tempo real, tendo conhecimento da velocidade em que a informação se espalha pode ser vital para tomada correta de decisões e assumir rápida e corretamente o controle.

redes sociais, blogs e websites são ferramentas de pouco alcance e secundárias no processo de interação com o público.

anúncios pagos em mídias mais tradicionais tem o mesmo efeito do que a comunicação digital.

um canal digital emergencial, tal como uma conta em rede social, deve ser criado após a crise como forma efetiva de contornar uma situação.

uma solução cabível é desviar a atenção do fato e ignorá-lo frente ao público, apresentando outros conteúdos em canais de comunicação digitais.

A comunicação massiva se aproxima da comunicação dirigida porque ambas visam atingir vários públicos.

Os veículos de comunicação dirigida são instrumentos que visam atingir todos os públicos da organização com apenas uma mensagem emitida.

Veículos escritos, orais, aproximativos (congressos e feiras, por exemplo) e auxiliares (recursos visuais, auditivos e audiovisuais, por exemplo) são instrumentos da comunicação dirigida.

A comunicação dirigida não pode contribuir para o estabelecimento ou a manutenção de uma compreensão mútua entre público e organização.

Na comunicação dirigida, a unidade administrativa de relações públicas não pode ser a fonte produtora da mensagem emitida.

Cooperar no pré-teste de mensagens e canais de comunicação após a implementação do plano integral.

Ignorar líderes de opinião que podem influenciar determinado(s) público(s).

Conhecer a opinião dos públicos apenas quando a organização está em situação de crise.

Obter informações sobre a organização e sua comunicação a fim de elaborar planos, programas e projetos.

Desprezar a análise do ambiente interno, pois a prioridade é sempre compreender o ambiente externo.