Questões de Concurso Público Prefeitura de Jequié - BA 2023 para Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES
Foram encontradas 20 questões
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
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Q2264238
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Após a leitura do texto, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Dança |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Orientador Social - SEDES |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Motorista A/B - SEDES |
Q2264239
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Considerem-se as orações que dão início ao texto: “João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora
goste de ficar perto da gente, [...]” (1º§). Uma opção de reescrita que se mantém fiel ao contexto original e não promove alteração de sentido ao trecho se dá em:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Manicure - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Motorista A/B - SEDES |
Q2264240
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Considere o início do 8º§: Teve uma ideia, foi ao armazém
de “seu” Perrota: “tem gaiola para vender?”. No trecho, os
usos de aspas se dão por razões distintas. É correto afirmar
que elas são empregadas, respectivamente, para demarcar:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Dança |
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Q2264241
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Os dois últimos parágrafos deixam implícito o destino que
teve o tuim enquanto o garoto saiu para “[...] fazer uma
coisa que estava precisando fazer, [...]” (13º§). Após a leitura do trecho, é possível inferir que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Música - SEDES
|
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
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Q2264242
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “A casa estava num galho alto, mas um menino
subiu até perto, [...]” (2º§), é correto afirmar que há a ideia
de:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Teatro - SEDES |
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Q2264243
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “[...] um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim...”
(1º§), a repetição do termo “tuim” demonstra o uso da figura de linguagem conhecida como:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Cabeleireiro - SEDES |
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Q2264244
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Dentre as opções a seguir, é correto afirmar que a única
que contém um conjunto de palavras com mesma classificação em relação à disposição da sílaba tônica é:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Q2264245
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “[...] assim o bichinho poderia andar solto no quintal, e nunca mais fugiria.” (12º§), os verbos “poderia” e “fugiria” referem-se a ações que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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Q2264246
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
No trecho “Ou você prende o tuim ou ele vai embora com os
outros, [...]” (6º§), o uso da conjunção ou denota a ideia de:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Provas:
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|
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Q2264247
Português
Texto associado
Tuim criado no dedo
João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela
casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim…
A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até
perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa
sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar.
Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do
corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três
filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que
tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo
e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas
azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro,
ainda sem penas, os três chorando.
O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para
eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria
em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz
na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em
volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba.
Mas o pai disse: “menino, você está criando muito amor
a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em
bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou
ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, está arriscado ele morrer de tristeza”.
Aquilo encheu de medo o coração do menino. Soltar um
pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse
perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
Teve uma ideia, foi ao armazém de “seu” Perrota: “tem
gaiola para vender?” Disseram que tinha. “Venderam alguma
gaiola hoje?” Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: “se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola
hoje?”
O homem acabou confessando que tinha aparecido um
periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava
tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o
bichinho. “Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim.”
Voltou para casa com o tuim no dedo.
Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era
preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar
solto no quintal, e nunca mais fugiria.
Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no
cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e
ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
Acabou-se a triste história do tuim.
(BRAGA, Rubem. Livro “Ai de ti, Copacabana”. Rio de Janeiro: Record,
2010. Adaptado.)
Nota-se, em diversos trechos do texto, a predileção do narrador pelo uso de sujeitos desinenciais na disposição de suas
orações. Sabe-se que o sujeito é desinencial quando é possível identificá-lo por conta, além do contexto, da desinência
do verbo da frase. Nos trechos “Tem bico redondo e rabo
curto e é todo verde, [...]” (3º§) e “Voltou para casa com o
tuim no dedo.” (11º§), é possível identificar que os sujeitos
são, respectivamente:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264278
Meio Ambiente
Os 4 R's da sustentabilidade surgiram durante a RIO 92 (Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 1992,
no Rio de Janeiro). São, na verdade, propostas que visam
combinar proteção ambiental e eficiência econômica presentes nos hábitos de consumo. Além da palavra “reciclar”
estão entre as outras escolhidas para representar esta proposta, EXCETO:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264279
Engenharia Ambiental e Sanitária
São considerados metais que NÃO podem ser reciclados:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264280
Engenharia Ambiental e Sanitária
A respeito das principais técnicas de reciclagem de materiais variados, assinale a afirmativa INCORRETA.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264281
Engenharia Ambiental e Sanitária
“Embora seja aproveitado pelas plantas, quando em excesso
no solo, este composto proveniente de dejetos tende a se
infiltrar no solo, podendo, ao longo do tempo, atingir o lençol freático e contaminar as águas subterrâneas e, posteriormente, as águas de lagos e de rios.” As informações se referem a:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264282
Engenharia Ambiental e Sanitária
“Processo que transforma os detritos orgânicos em um
adubo rico em nutrientes (húmus). Tal fertilizante natural
ajuda a aumentar a absorção de nutrientes pelas plantas,
deixa a terra mais fofa e, ainda, reduz a erosão do solo. É um
tipo de reciclagem de lixo orgânico, que dá um novo destino
aos resíduos que iriam para o lixo comum.” As informações
se referem a:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264283
Segurança e Saúde no Trabalho
As luvas de proteção devem ser utilizadas pelos profissionais que manipulam resíduos sólidos; elas devem oferecer
resistência contra cortes e perfurações. O material mais
adequado para este tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI) é
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264284
Engenharia Ambiental e Sanitária
A coleta seletiva deve ser realizada de forma planejada e inteligente. Para facilitar a compreensão da maior parte das
pessoas são utilizados recipientes receptores com cores diversas. As quatro cores mais comumente usadas são: amarelo; azul; verde; e, vermelho. Quais são os tipos de materiais
reciclados que devem ser depositados nestas lixeiras, respectivamente?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264285
Engenharia Ambiental e Sanitária
A maioria das embalagens plásticas recicláveis utilizadas para
armazenar líquidos são conhecidas como garrafas PET. O
termo PET significa:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264286
Direito Ambiental
Considerando a Lei nº 12.305/2010, legislação federal sobre
gerenciamento de resíduos sólidos, assinale a afirmativa
correta.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Jequié - BA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - Prefeitura de Jequié - BA - Facilitador de Oficinas de Reciclagem - SEDES |
Q2264287
Engenharia Ambiental e Sanitária
São considerados vidros passíveis de reciclagem: