Questões de Concurso Público SEGEP-RO 2023 para Analista de Desenvolvimento Social - Pedagogia
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“Fase em que o educando mostra uma síncrese inicial sobre a realidade social do conteúdo trabalhado que chega agora à síntese; momento em que ele estrutura, em nova forma, seu pensamento sobre as questões que o conduziram à construção do conhecimento. Tal momento pode ser considerado como o ponto culminante do processo educativo, já que é aí que se realiza pela mediação da análise concluída no processo de ensino, a passagem da síncrese à síntese.” As informações se referem à fase:
I. Manter a relação entre escola e a família de forma a promover a aprendizagem significativa. O trabalho do OE junto à família é a abertura de canais de comunicação que auxiliem na promoção de um espaço escolar saudável, tanto físico quanto mental para os alunos.
II. Procurar observar como está organizada e como funciona a comunidade é uma das funções do OE para adquirir condições de estimular melhorias na vida da comunidade, seja através de conquistas, de caráter educacional e cultural, seja de debates sobre o cotidiano. É importante que o OE esteja atento para manter sempre abertos os canais de comunicação entre escola e comunidade.
III. Ter o aluno como o centro da ação pedagógica como função primordial da função do OE e atender somente àqueles ditos “problemas”, atuando como mediador entre aluno problema e o meio social, debatendo os seus problemas atuais, considerando os contextos sociopolítico, econômico e cultural nos quais estamos inseridos.
IV. Compete ao OE promover caminhos de construção coletiva para a criação de condições que facilitem o bom desenvolvimento de um trabalho pedagógico dentro do contexto escolar, ou seja, um importante elo para um planejamento entre todos os integrantes da escola através da sua participação em reuniões de Conselho, auxílio na elaboração de propostas pedagógicas, elaboração de currículos, avaliações, dentre outros elementos que constituem o dia a dia das escolas, promovendo, assim, melhorias na educação.
V. Apontar para os fatos sociais nos quais todos estão envolvidos, as dificuldades, os problemas enfrentados em um nível coletivo mais amplo: o social. A escola, que tem como uma das suas principais funções a transmissão de conteúdos científicos, precisa estar atenta para o que ocorre no mundo e sensibilizar todos os seus membros a construírem novas respostas para os enfrentamentos que se fizerem necessários a cada dia. A escola e a sociedade precisam estar contactadas, pois ambas habitam o mesmo contexto.
Está correto o que se afirma apenas em
I. Participação: deve ser coletivo e democrático. Implica o envolvimento efetivo dos vários segmentos que compõem a escola, bem como a comunidade escolar.
II. Abrangência: deve ser amplo, integral e global, possibilitando a unidade e a organicidade aos demais projetos da escola. Garante a articulação coerente entre o particular e o geral.
III. Duração: o diagnóstico e a programação são revistos a cada dois ou três anos, dependendo da legislação. Caso ocorram mudanças, o marco referencial não deverá ser trocado, pois é permanente.
IV. Concretização: deve ser processual. Não se esgota na elaboração de um texto ou documento, ou na realização de uma atividade. Pauta-se no exercício crítico, na avaliação permanente; está sempre sendo (re)construído.
Estão corretas as características apresentadas em
1. Educacional. 2. Curricular. 3. Escolar. 4. Ensino.
( ) É o de maior abrangência; corresponde ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual ou municipal. Incorpora e reflete as grandes políticas educacionais.
( ) Processo de decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e as situações em constantes interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos.
( ) Envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
( ) Previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno, constituindo um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deverá oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares.
A sequência está correta em
( ) Opor-se a uma visão reducionista da relação educação e trabalho, como mera preparação para o mercado.
( ) Superar a visão dominante que pensa a orientação vocacional e profissional subordinada ao mercado de trabalho e ao fator da empregabilidade.
( ) Processo linear e previsível; portanto, é importante demonstrar o percurso profissional até a aposentadoria possibilitando uma carreira bem-sucedida.
( ) Deve reconhecer as novas competências requeridas para o exercício das tarefas profissionais, associadas àquelas requeridas para a vivência de uma cidadania efetiva, fomentando valores como autonomia, ética, responsabilidade etc.
A sequência está correta em
I. Há uma ênfase na crítica a uma única e absoluta verdade e na busca da pluralidade na interpretação dos fatos e conhecimentos que permeiam o cotidiano atual.
II. Há uma negação da noção de sujeito humanista, livre, autônomo, presente nas vertentes teóricas anteriores, tradicionais e transformadoras.
III. A noção de uma consciência unitária, autoidêntica, autorreflexiva, racional, homogênea, centrada e determinada por certas centrais é rejeitada.
IV. A subjetividade é concebida como fragmentada, descentrada, contraditória entre si e em permanente tensão mútua; não existe um estado de consciência totalmente lúcida.
V. Há o fortalecimento de temáticas de pesquisas como as questões de meninos e meninas de rua, as histórias de vida de mulheres negras, as religiosidades alternativas, bem como o movimento homossexual.
Está correto o que se afirma em
Sobre a escolarização na socioeducação no Brasil, assinale a afirmativa INCORRETA.
I. As explicações para o fracasso escolar baseadas nas teorias do deficit e da diferença cultural precisam ser revistas a partir dos mecanismos escolares produtores de dificuldades de aprendizagem. A orientação trabalhará basicamente com dois eixos de ação: os alunos, discutindo, refletindo sobre o resgate da autoestima, e a escola, colaborando, trazendo para dentro dela a realidade cultural dos alunos e, nesse campo, a discussão com todos os membros da escola de temas que vão desde as condições de trabalho e representações, até questões relacionadas aos processos de ensino e de avaliação de aprendizagem.
II. O fracasso da escola pública é resultado inevitável de um sistema educacional gerador de obstáculos à realização de seus objetivos. Nesse campo, a orientação discutirá questões relativas às relações de poder dentro da escola, ao cotidiano da escola com suas práticas educativas, à organização escolar e às formas como são concebidas e desenvolvidas as atividades do processo de ensino-aprendizagem e se apresentará na escola como um serviço à parte, destinado a resolver problemas de fracasso escola.
III. O fracasso da escola elementar é administrado por um discurso científico que o naturaliza aos olhos de todos os envolvidos no processo. A desmistificação de um discurso científico competente passa a ser, também, tarefa da orientação. Sem o reducionismo da psicologia a explicar o fracasso escolar pelas vias das diferenças individuais, a orientação procura explicitá-lo pela institucionalização em nível institucional.
Está correto o que se afirma apenas em
I. O construto do projeto de vida carrega um paradoxo, já que é tanto um fenômeno pessoal quanto inevitavelmente social.
II. Construído internamente, ainda que se manifeste na relação com os outros, é fruto de reflexão interna, ainda que também o seja de exploração externa.
III. Os projetos de vida se constroem na escola, sob a orientação dos orientadores escolares, ainda que não contemplem interesses individuais e projetos coletivos.
IV. Os projetos de vida se dão na intersecção entre dois campos: o dos interesses individuais e o dos valores presentes na cultura na qual inserirmos, juntamente com a influência de outras pessoas e de projetos coletivos.
Está correto o que se afirma apenas em
No livro, quando coisas ruins acontecem às pessoas boas, o rabino Harold Kushner conta como foi doloroso, quando seu filho estava morrendo, ouvir o que as pessoas lhe diziam com a intenção de fazê-lo sentir-se melhor. Ainda mais doloroso foi ele constatar que durante vinte anos dissera as mesmas coisas a outras pessoas em situações parecidas. A crença de que temos que consertar situações e fazer com que os outros se sintam melhor nos impede de estar presentes. Os conselheiros, os pedagogos, os orientadores educacionais, enfim, são particularmente suscetíveis a essa crença.
A etapa da comunicação não violenta que orienta a este respeito é: