Questões de Concurso Público SEGER-ES 2023 para Analista do Executivo - Direito
Foram encontradas 70 questões
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Artes Plásticas ou Visuais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Biblioteconomia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Contábeis |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Econômicas |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Sociais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Comunicação Social |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Educação Física |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Agronômica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Ambiental |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Tecnologia da Informação |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Nutrição |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Letras ou Literatura |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Elétrica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - História |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Pedagogia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Psicologia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Estatística |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Mecânica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078581
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
A principal contradição que sustenta a reflexão proposta
no texto diz respeito à(ao)
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Artes Plásticas ou Visuais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Biblioteconomia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Contábeis |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Econômicas |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Sociais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Comunicação Social |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Educação Física |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Agronômica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Ambiental |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Tecnologia da Informação |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Nutrição |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Letras ou Literatura |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Elétrica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - História |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Pedagogia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Psicologia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Estatística |
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Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078582
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Acerca das informações obtidas por meio da pesquisa apresentada no texto, é INCORRETO afirmar que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Artes Plásticas ou Visuais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Biblioteconomia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Contábeis |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Econômicas |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Sociais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Comunicação Social |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Educação Física |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Agronômica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Ambiental |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Tecnologia da Informação |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Nutrição |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Letras ou Literatura |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Elétrica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - História |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Pedagogia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Psicologia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Estatística |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Mecânica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078583
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Observe o emprego do acento indicativo de crase nas seguintes passagens do texto:
1. “além de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.” (10º§)
2. “manter a calma e não reagir exageradamente às emoções da criança.” (12º§)
3. “quando estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.” (13º§)
Analise as seguintes justificativas para o emprego da crase em relação aos fragmentos anteriores:
I. Em 1, 2 e 3, o emprego da crase se justifica por um princípio de regência verbal.
II. Em 3, o acento grave foi adequadamente empregado em “à medida que” por se tratar de uma locução conjuntiva com palavra feminina.
III. Em 1, se a expressão “a criança” estivesse no plural – “as crianças” –, o “as” não poderia receber o acento grave porque o enunciado ficaria gramaticalmente incorreto.
IV. Em 2, se o “as” que antecede “emoções” estivesse no singular (“a”), não poderia haver o emprego da crase. Portanto, o adequado seria: “a emoções da criança”.
Está correto o que se afirma apenas em
1. “além de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.” (10º§)
2. “manter a calma e não reagir exageradamente às emoções da criança.” (12º§)
3. “quando estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.” (13º§)
Analise as seguintes justificativas para o emprego da crase em relação aos fragmentos anteriores:
I. Em 1, 2 e 3, o emprego da crase se justifica por um princípio de regência verbal.
II. Em 3, o acento grave foi adequadamente empregado em “à medida que” por se tratar de uma locução conjuntiva com palavra feminina.
III. Em 1, se a expressão “a criança” estivesse no plural – “as crianças” –, o “as” não poderia receber o acento grave porque o enunciado ficaria gramaticalmente incorreto.
IV. Em 2, se o “as” que antecede “emoções” estivesse no singular (“a”), não poderia haver o emprego da crase. Portanto, o adequado seria: “a emoções da criança”.
Está correto o que se afirma apenas em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
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Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Biblioteconomia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Contábeis |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Econômicas |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Sociais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Comunicação Social |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Educação Física |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Agronômica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Ambiental |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Tecnologia da Informação |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Nutrição |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Letras ou Literatura |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Elétrica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - História |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Pedagogia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Psicologia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Estatística |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Mecânica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078584
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
A mudança de posição do advérbio no enunciado pode provocar significativas alterações semânticas. Assinale a alternativa
em que há mudança de sentido quando o fragmento original
em I é reescrito em II.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
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|
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Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Biblioteconomia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Contábeis |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Econômicas |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Sociais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Comunicação Social |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Educação Física |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Agronômica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Ambiental |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Tecnologia da Informação |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Nutrição |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Civil |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Letras ou Literatura |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Elétrica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - História |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Pedagogia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Psicologia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Estatística |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Engenharia Mecânica |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078585
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
A principal informação do texto se encontra em qual passagem
a seguir?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Artes Plásticas ou Visuais |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Biblioteconomia |
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Ciências Contábeis |
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Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Psicologia |
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Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078586
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Selecione o fragmento que, discursiva e pragmaticamente,
mais se aproxima da tipologia textual injuntiva.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
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Q2078587
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta marca(s) de modalização do discurso, ou seja, presença de subjetividade por parte
do enunciador.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Administração
|
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Arquitetura e Urbanismo |
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Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Serviço Social |
Q2078588
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Na passagem “Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e
temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver
consequências a longo prazo se for uma estratégia regular,
[...]” (5º§), se o verbo “haver” fosse substituído pelo verbo
“existir”, a reescrita adequada da locução verbal destacada seria
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084149
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Em que fragmento há um desvio de concordância verbal,
considerando as prescrições da norma culta escrita?
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084150
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Por que você não deve acalmar seu filho com o celular?
Quando uma criança está inquieta ou fazendo muita
bagunça, colocá-la na frente de um celular com joguinhos ou
vídeos pode parecer a solução ideal. Mas, se usada constantemente, essa técnica pode ter seus reveses.
Pesquisadores analisaram o uso de dispositivos digitais
como ferramentas para acalmar crianças com idade entre 3
e 5 anos. O estudo envolveu 422 pais e 422 crianças. Ele foi
realizado entre agosto de 2018 e janeiro de 2020, antes da
pandemia de Covid-19.
Os cientistas descobriram que o aumento do uso de
aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças
estava ligado a uma maior reatividade emocional ao longo
dos meses.
As crianças do estudo mudavam de humor rapidamente e
ficaram mais impulsivas – relação particularmente forte em
meninos e em crianças que já tinham sinais de hiperatividade,
impulsividade e temperamento forte, o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos como raiva, frustração e tristeza.
“Usar dispositivos móveis para acalmar uma criança
pequena pode parecer uma ferramenta inofensiva e temporária para reduzir o estresse em casa, mas pode haver consequências a longo prazo se for uma estratégia regular”, afirma Jenny Radesky, principal autora do estudo e mãe de dois
filhos. “Esses dispositivos podem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de métodos independentes e
alternativos de autorregulação – particularmente durante os
seis primeiros anos de vida”.
Crianças nessa faixa etária costumam apresentar comportamentos difíceis com maior frequência. Acessos de raiva, ataques de birra ou emoções muito intensas podem ser facilmente
controlados com um tablet ou um smartphone. A solução funciona, mas o alívio de curto prazo pode comprometer o desenvolvimento emocional da criança.
O estudo chama a atenção para o uso exagerado e
constante desse método simples. Se aplicado com moderação, pode ser útil – mas não deve ser a principal forma de
lidar com situações difíceis.
Para não desamparar pais que abusavam desse método,
os pesquisadores também apresentaram algumas outras opções
para acalmar as crianças.
Fornecer experiências sensoriais ou estimular exercícios, por exemplo, pode ajudar. Isso pode incluir balançar,
abraçar, pular em um trampolim, ouvir música ou olhar para
figuras de um livro.
Ao tentar nomear o que seu filho está sentindo, os pais
ajudam a conectar a linguagem aos estados emocionais; além
de mostrar à criança que ela é compreendida pelos adultos.
Os pesquisadores também promovem alternativas para os
comportamentos particularmente negativos de quando estão
chateadas. Ao tentar comunicar suas emoções, as crianças podem
recorrer a impulsos violentos ou exagerados. Os pais podem
ensiná-las comportamentos substitutos mais seguros – como
descontar a raiva em um travesseiro ao invés de um colega, ou
comunicar-se claramente quando gostaria de atenção ao invés
de abrir um berreiro.
“Todas essas soluções ajudam as crianças a se entenderem melhor e a se sentirem mais competentes para administrar seus sentimentos”, afirma Radesky. “O cuidador também
precisa tentar manter a calma e não reagir exageradamente às
emoções da criança. Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.”
“Por outro lado, usar um dispositivo móvel não ensina
uma habilidade – apenas distrai a criança de como ela está
se sentindo. Crianças que não desenvolvem essas habilidades na primeira infância são mais propensas a ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida
que envelhecem.”
(CAPARROZ, Leo. Por que você não deve acalmar seu filho com o
celular? Revista Superinteressante, 2022. Disponível em: https://super.
abril.com.br/ciencia/por-que-voce-nao-deve-acalmar-seu-filho-com-ocelular-segundo-este-estudo/ Acesso em: 22/12/22. Adaptado.)
Sobre o emprego dos elementos coesivos destacados nas
passagens a seguir, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Em “Se aplicado com moderação, pode ser útil” (7º§), se estabelece relação semântica de concessão e pode ser substituído por desde que.
( ) Em “uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças” (3º§), para introduz ideia de finalidade e pode ser substituído por a fim de.
( ) Em “o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos” (4º§), o os é um pronome anafórico e retoma os termos meninos e crianças.
( ) Em “Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.” (12º§), que é um pronome relativo anafórico e retoma esses cuidados.
( ) Em “ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.” (13º§), à medida que é uma locução conjuntiva proporcional e pode ser substituída por de modo que.
A sequência está correta em
( ) Em “Se aplicado com moderação, pode ser útil” (7º§), se estabelece relação semântica de concessão e pode ser substituído por desde que.
( ) Em “uso de aparelhos eletrônicos como método para acalmar crianças” (3º§), para introduz ideia de finalidade e pode ser substituído por a fim de.
( ) Em “o que os torna mais propensos a reagir intensamente a sentimentos” (4º§), o os é um pronome anafórico e retoma os termos meninos e crianças.
( ) Em “Esses cuidados ajudam a desenvolver habilidades de regulação emocional que duram a vida toda.” (12º§), que é um pronome relativo anafórico e retoma esses cuidados.
( ) Em “ter dificuldades quando estressadas na escola ou com colegas à medida que envelhecem.” (13º§), à medida que é uma locução conjuntiva proporcional e pode ser substituída por de modo que.
A sequência está correta em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084151
Redação Oficial
Em relação à finalidade dos expedientes oficiais, assinale a
afirmativa INCORRETA.
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084152
Redação Oficial
Um dos atrativos da comunicação por correio eletrônico é sua
flexibilidade. Assim, não há necessidade de padronização da
mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura. Considerando a utilização do correio eletrônico na correspondência oficial, nele
somente será facultada a presença de:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084153
Redação Oficial
São atributos indispensáveis à redação oficial, EXCETO:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084154
Redação Oficial
Segundo o Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2018), digitação sem erros, o uso de papéis uniformes
para o texto definitivo (quando se fizer necessária a impressão) e a correta diagramação do texto são imprescindíveis à:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084155
Redação Oficial
Considerando as correspondências oficiais, seu caráter público
e sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais
requerem o uso do padrão culto do idioma. Com base nessas
informações, analise as afirmativas a seguir.
I. Os textos oficiais devem seguir a normatização prescrita pelos dicionários e pelas gramáticas tradicionais.
II. A linguagem utilizada nos gêneros oficiais deve ser rebuscada, repleta de termos formais, técnicos, com vocabulário amplo e refinado.
III. O padrão de linguagem utilizado nas correspondências oficiais deve se pautar na linguagem do cânone literário, com uso de figuras, ambiguidades e polissemia.
IV. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora, por isso, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
Está correto o que se afirma apenas em
I. Os textos oficiais devem seguir a normatização prescrita pelos dicionários e pelas gramáticas tradicionais.
II. A linguagem utilizada nos gêneros oficiais deve ser rebuscada, repleta de termos formais, técnicos, com vocabulário amplo e refinado.
III. O padrão de linguagem utilizado nas correspondências oficiais deve se pautar na linguagem do cânone literário, com uso de figuras, ambiguidades e polissemia.
IV. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora, por isso, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
Está correto o que se afirma apenas em
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084156
Raciocínio Lógico
Patrícia é servidora da SEGER/ES e atua como analista de
programas, projetos e ações. Na primeira semana do mês
de março, recebeu uma demanda para analisar os relatórios de um projeto a ser executado pelo poder público com
prazo para entrega de seu parecer de 5 dias úteis. De posse
dessa situação, ela decidiu dividir o serviço de análise no
prazo de 4 dias para revisar tudo no último dia. Portanto,
ela planejou executar a análise dos relatórios da seguinte
forma:
• 1º dia: analisar 1/4 dos relatórios; • 2º dia: analisar metade dos relatórios que restaram do primeiro dia; • 3º dia: analisar o equivalente à metade da soma dos relatórios analisados nos dois primeiros dias; • 4º dia: analisar os 6 relatórios restantes; e, • 5º dia: realizar a revisão de todos os relatórios analisados nos quatro dias anteriores e elaborar o parecer final.
De acordo com essa relação de trabalho, pode-se concluir que Patrícia possui um total de relatórios a serem analisados que está compreendido entre:
• 1º dia: analisar 1/4 dos relatórios; • 2º dia: analisar metade dos relatórios que restaram do primeiro dia; • 3º dia: analisar o equivalente à metade da soma dos relatórios analisados nos dois primeiros dias; • 4º dia: analisar os 6 relatórios restantes; e, • 5º dia: realizar a revisão de todos os relatórios analisados nos quatro dias anteriores e elaborar o parecer final.
De acordo com essa relação de trabalho, pode-se concluir que Patrícia possui um total de relatórios a serem analisados que está compreendido entre:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084157
Raciocínio Lógico
No setor de Recursos Humanos de uma determinada empresa trabalham 18 funcionários, sendo 8 solteiros e 10 casados. Se metade dos solteiros têm filhos e apenas dois casados não têm filhos, pode-se afirmar que, dentre os funcionários deste setor, não possuem filhos:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084158
Raciocínio Lógico
Os amigos Ana, Beto, Carla e Daniel foram a um restaurante
jantar e se ajustaram em uma mesa de formato quadrado. Ana
sentou-se primeiro e estabeleceu a seguinte regra para a organização dos amigos à mesa: “o mais velho entre vocês sentar-se á a minha direita, de frente para o amigo mais novo e Carla irá
sentar-se à esquerda de Bruno”. Com base nessas informações, a
respeito dos três amigos de Ana, é necessariamente verdade que:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084159
Raciocínio Lógico
Os amigos Eli, Fanuel e Gabriela são oriundos de uma mesma
cidade e foram aprovados em concurso público. Cada um dos
amigos conta que utilizou uma estratégia diferente para se
preparar para o certame: curso presencial; PDF; e, vídeo-aulas.
Em uma entrevista realizada no jornal local, eles fizeram a
seguintes declarações:
• Gabriela: não fiz curso presencial, mas fiquei melhor colocada que Eli.
• Fanuel: utilizei o curso presencial, mas não fui o primeiro colocado.
• Eli: eu não utilizei PDF.
De posse dessas informações, é necessariamente correto que, entre os amigos:
• Gabriela: não fiz curso presencial, mas fiquei melhor colocada que Eli.
• Fanuel: utilizei o curso presencial, mas não fui o primeiro colocado.
• Eli: eu não utilizei PDF.
De posse dessas informações, é necessariamente correto que, entre os amigos:
Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
SEGER-ES
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - SEGER-ES - Analista do Executivo - Direito |
Q2084160
Raciocínio Lógico
Considere a seguinte sequência lógica:
15, 46, 139, 418, X, 3.766, 11.299
Se X é um elemento dessa sequência, qual é o valor do produto de seus algarismos?
15, 46, 139, 418, X, 3.766, 11.299
Se X é um elemento dessa sequência, qual é o valor do produto de seus algarismos?